Política

Senador Styvenson Valentim fala que existem policiais que usam drogas como crack e cocaína e defende exame toxicológico, destaca UOL

O capitão Styvenson Valentim (Podemos-RN) é o senador mais votado do Rio Grande do Norte nas eleições de 2018. Imagem: Diego Bressani/UOL

“Defendo que todos os policiais façam exame toxicológico”, afirma o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) em entrevista ao UOL. “Sabe por quê? Você sabe quantos policiais hoje estão segurando um fuzil 5.56, uma calibre 12, que usam crack? Que cheiram cocaína? Sabe por que não sabemos qual é esse número? Porque não é feito o exame toxicológico obrigatório. Pode acreditar que não são poucos.”

Para provar que não fala da boca para fora, Styvenson, que é capitão da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, publicou recentemente seu exame toxicológico em suas redes sociais (os resultados foram negativos), e defende que seus colegas façam o mesmo. “Falo por mim, mas qual o motivo de quem não quer fazer isso? Qual o problema? O que tem para esconder? “, questiona.

“Fiz para mostrar que não sou usuário de drogas e tenho capacidade de trabalho. Eu defendo que a população exija retidão e capacidade e moralidade de todos os seus representantes. Agora, ninguém me exigiu isso não”.

“Como que você vai atuar na rua, no policiamento, muito doido? Primeiro que o policial que está na rua lidando com o público não pode estar alterado, drogado, para não colocar a população em risco. Segundo, é que um cara desse pode ser também corrupto. vai prender um traficante e tomar a droga dele”, afirma o capitão da PM, que atuou na força por 15 anos. Na opinião dele, um antidoping por amostragem, como é feito entre os atletas em competições oficiais, poderia ser estabelecido entre os policiais.

Exame toxicológico na escola

Ele conta que quando codirigiu uma escola militarizada (gerenciada em parceria entre estado e militares) na periferia de Natal, implantou o exame toxicológico por amostragem entre os alunos. “Se você sabe que vai ser testado, isso já tem um efeito de dissuasão né”, acredita. Ele diz que na época a ideia causou polêmica — a medida não tem amparo legal e nenhum estudante pode ser obrigado a fazer um exame do tipo em escolas públicas — mas no final a comunidade aprovou o estilo dos PMs na cogestão da escola. O resultado é incerto. “Nunca pegamos ninguém no teste.”

“Robocop” apreendeu carteira do próprio chefe

Famoso no Rio Grande do Norte como o “Robocop da Lei Seca”, apelido que ganhou pelo porte físico aliado ao rigor na aplicação de multas e apreensão de carteiras de habilitação quando comandava as blitz da Lei Seca em Natal, o capitão Styvenson é um fenômeno da chamada “nova política” — parlamentares e governantes eleitos no ano passado, notoriamente pregressos da área de segurança pública, que nunca tinham disputado uma eleição e nem tinham experiência na administração pública.

O capitão chegou a apreender a carteira de motorista do ex-ministro Henrique Eduardo Alves (MDB-RN) e do próprio comandante dele na PM.

O mais votado do estado

Styyvenson abandonou a PM e elegeu-se o senador mais votado do Rio Grande do Norte, com 745.827 votos pela Rede (já trocou a legenda pelo Podemos, após conversar com o senador Álvaro Dias). Na disputa, desbancou nomes tradicionais e fortes da política no estado, como o ex-ministro e ex-governador Garibaldi Alves Filho.

“Quando eu ganhei fiquei apavorado. Pode parecer arrogância e presunção, mas eu sabia que era o que a população queria. Eu praticamente fui obrigado a concorrer, na rua, nas redes sociais, todo mundo me pedia, foi algo natural”.

Projetos de lei

Montado no discurso da moralidade, o capitão elegeu como suas bandeiras no Senado a segurança pública e a educação — apresentou 18 Projetos de Lei em pouco mais de quatro meses, um volume expressivo.

A maioria relacionada a esses temas, mas não somente: melhora no rastreamento de projéteis de munição vendidos; uso do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para pagar faculdade, tratamentos médios e cirurgias; criação de critérios objetivos para penalizar empresas por crime ambiental; cotas para estudantes carentes no ensino técnico federal; condicionar a devolução da carteira de habilitação a motoristas que a perderam a avaliação médico-psicológica; entre outros medidas.

Por hora, o exame toxicológico para os policiais ainda não está entre os projetos do capitão. Mas o combate às drogas é feito em outras frentes.

Nova legislação para drogas

A prioridade de Styvenson neste início de mandato é o PLC 37/2013, já aprovado na Câmara e que tramita há seis anos no Senado. O texto endurece a legislação brasileira sobre drogas aumentando penas. O senador assumiu a relatoria nas comissões de Assuntos Econômicos e Assuntos Sociais da Casa.

Entre os pontos mais polêmicos, o projeto traz a previsão de internação compulsória de viciados e regulamenta a atividade das comunidades terapêuticas, criando políticas para tratamento e acompanhamento das vítimas de abusos de substâncias.

Para tentar evitar a aplicação de pena de tráfico a usuários, a proposta cria um atenuante na lei. O projeto prevê a redução da pena quando o acusado não for reincidente e não integrar organização criminosa, ou se as circunstâncias do fato e a quantidade de droga apreendida demonstrarem o menor potencial lesivo da conduta. Nesse caso, a pena deverá ser reduzida de um sexto a dois terços. A norma, contudo, continua sem estabelecer critérios objetivos. Segundo o relator, caberá ao juiz avaliar caso a caso.

Para Styvenson, definir uma quantidade aceitável para o usuário seria, na prática, legalizar as drogas. “Esse projeto não se trata do quantitativo, mas do acolhimento, do cuidado, de onde serão cuidados e como serão reinseridos. Eu entendo que colocar um quantitativo seria uma permissão hoje para o uso de drogas no nosso país”, afirma.

A matéria foi aprovada na quarta-feira (8) nas duas comissões onde é relatada por Styvenson, e agora segue para o plenário da Casa. “Foi uma vitória importante por que havia muita resistência a passar o texto original, como conseguimos. O principal deste projeto não é o endurecimento de penas e outros pormenores, e sim a criação de um sistema de tratamento que funcione e seja aplicado visando o bem das pessoas afligidas pelo problema do vício”, diz.

Discussão sobre FGTS e universidade particular

Esse começo de mandato também não foi livre de polêmicas: em reportagem da “Veja” publicada em abril, Styvenson foi apontado como representante do lobby das universidades privadas por conta do PL 1539/2019, apresentado por ele e que prevê o uso do FGTS para o pagamento de mensalidades universitárias — a família de sua mulher é dona de uma Universidade particular em Natal.

A permissão é uma reivindicação antiga da Anup (Associação Nacional de Universidades Privadas). De acordo com a reportagem da revista, o PL é uma articulação da associação.

Styvenson refuta a ligação. “Meu sogro é dono de uma universidade sim, mas não precisa da minha ajuda e isso não tem nada a ver. O projeto trata, principalmente, do uso do FGTS para cirurgias”, diz ao UOL.

O senador subiu ao plenário da casa para se defender. “A quem interessa impedir um maior acesso do trabalhador ao seu FGTS se o dinheiro já é dele? A quem interessa impedir que o FGTS seja utilizado para educação do trabalhador, como meu projeto prevê? A quem interessa, deixar o trabalhador sempre à mercê — agora falando de saúde — de uma impossibilidade, de uma insuficiência ou baixa produtividade de resposta do SUS? A quem interessa ver o trabalhador cada vez mais vulnerável?”, questionou ele no discurso.

O projeto ainda não tem prazo para ser apreciado no Senado.

UOL

 

Opinião dos leitores

  1. O capitão cumprindo à risca seu papelão em Brasília. Aliás, nas últimas eleições o RN elegeu sua pior bancada de todos os tempos. E de quebra ainda ganhou de presente um João da Prata.

  2. Tenho algumas perguntas caro SENADOR de onde saíra o dinheiro para a realização destes exames? Do SUS? Da sua cartola?
    Bem, todos os potiguares sabem bem do sucesso midiatico deste SENADOR. A segurança potiguar está na UTI a anos esperavamos açoes mais efetivas da bancada potiguar. A pm potiguar não conta com orçamento proprio, estrutura ineficiente, efetivo nanico, material de uso individual inexistente ai me aparece este senhor dando declarações bombasticas.
    Outro fato curioso se o EX CAPITÃO fala com tanta propriedade presenciou algum fato que deveria ter coibido com rigor, nas entrelinhas fica duvida se foi omisso.

    1. Vc tem que concordar que entre um drogado com arma na mão e a falta desse, mais prudente e menos arriscado é que ele não esteja na rua, pois drogado com uma arma letal, cresce enormemente o risco de cometer uma insanidade.

  3. Agora que está na Corte em Brasília,resolveu dedurar os colegas de farda, que no mais das vezes por causa dos baixos salários e condições adversas de trabalho devem utilizar uma cervejinha ou whisky para relaxar do stress. Agora chegar a dizer que os colegas utilizam crack e cocaína,ele deveria nominar quem conhece e que faz uso dessas drogas,pois ele era um comandante e tinha a obrigação de fazer. Ou não tinha?

    1. Corretíssimo senador, tem que defender a sociedade de um doente, se é viciado em drogas ou álcool, tem que ser afastado pra se tratar. Com uma limpeza dessa, com certeza, o nível da aprovação da instituição irá subir. Credibilidade só com policiais sadios.

  4. Pelézão, já começou fazendo o exame por vontade, como mesmo se falou, é válido se forem testes supresas e aleatórios. Sabemos que o que você curte não é drogas, é mais fama e dinheiro. Isaac Leão assumiu a lei seca, faz diversas blitzs, e não tem 10% da tua mídia, isso é que é ser servidor.

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Judiciário

Braga Netto desafia STF e pede absolvição após condenação de 26 anos

Foto: Reprodução

A defesa do general Braga Netto não aceita a condenação e já acionou o plenário do STF. Ele foi sentenciado a 26 anos de prisão na ação penal da trama golpista, mas permanece custodiado na Vila Militar (RJ). Ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice em 2022, o militar insiste que não teve participação nos atos que tentaram manter o ex-presidente no poder após a derrota nas urnas.

Os advogados questionam diretamente o ministro Alexandre de Moraes, que rejeitou os últimos recursos e mandou executar a pena. Segundo eles, a exigência de dois votos pela absolvição para analisar embargos infringentes não está prevista no regimento do STF, e sim apenas na jurisprudência da Corte. “O regimento não faz referência à quantidade mínima de votos divergentes”, afirmam.

No julgamento de 11 de setembro, Braga Netto foi condenado no Núcleo 1 da trama golpista por 4 votos a 1. A defesa argumenta que, para recorrer novamente, seria necessário pelo menos 3 votos a 2 a favor da absolvição – placar que não ocorreu.

Além disso, reforçam que os fatos atribuídos a ele aconteceram entre julho e dezembro de 2022, período em que já não ocupava cargo público com prerrogativa de foro.

Agora, a decisão sobre levar o recurso ao plenário do STF está nas mãos de Moraes. S

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Judiciário

Morre Assusete Magalhães, ministra pioneira do STJ que quebrou barreiras no Judiciário

Foto: Divulgação/STJ

A ministra aposentada do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Assusete Dumont Reis Magalhães morreu nesta segunda-feira (1º), aos 76 anos, em São Paulo, onde estava em tratamento de saúde. Conhecida por abrir caminhos para mulheres no Judiciário, Assusete deixa um legado de coragem e pioneirismo.

Oriunda do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), ela atuou no STJ entre agosto de 2012 e janeiro de 2024, contribuindo decisivamente para o direito público e a gestão de precedentes. Assusete presidiu a Comissão Gestora de Precedentes e de Ações Coletivas (Cogepac) a partir de maio de 2023 e foi a primeira mulher a comandar a Ouvidoria da corte, marcando a história da magistratura brasileira.

Nascida em Serro (MG), enfrentou resistência familiar para estudar Direito e o desafio de se afastar da família após ser transferida para o Rio de Janeiro. A trajetória da ministra é um retrato de perseverança, coragem e determinação, deixando inspiração para novas gerações no Judiciário. Assusete deixa o esposo, Júlio Cézar de Magalhães, três filhos e quatro netos.

O velório será nesta terça-feira (2), a partir das 9h30, no Salão de Recepções do STJ. Às 14h30, haverá missa de corpo presente, seguida de sepultamento às 17h no cemitério Campo da Esperança (Ala dos Pioneiros), em Brasília. Por causa do velório, as sessões das seis turmas do STJ previstas para hoje foram canceladas, sendo os processos remarcados para 9 de dezembro.

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Política

CPMI do INSS vai ganhar mais 60 dias para investigar bancos e fraudes bilionárias

Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana, pediu a prorrogação de 60 dias para o colegiado que investiga os descontos indevidos em aposentadorias e pensões. Segundo ele, o prazo original não é suficiente, principalmente porque a próxima fase será focada nos bancos, com análise de documentos e depoimentos de executivos de grandes instituições financeiras.

Viana explicou que a extensão dos trabalhos será nos meses de abril e maio, e que a coleta de assinaturas para formalizar o pedido ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, já será iniciada, segundo informações de O Antagonista. “Nosso objetivo é ouvir todos, analisar toda a documentação e entregar um relatório completo”, disse, citando que convocações essenciais ainda não ocorreram.

A CPMI também mira casos de fraudes bilionárias em bancos. O relator, deputado Alfredo Gaspar, já solicitou o depoimento de Daniel Vorcaro, do Banco Master, acusado de fraude estimada em R$ 12 bilhões, envolvendo títulos de crédito falsos e vendas de carteiras com lastro duvidoso ao Banco de Brasília. O Banco Master, nos últimos anos, figurou entre os mais reclamados em crédito consignado, cartões e margem consignável.

Além de Vorcaro, a comissão quer ouvir os CEOs de Crefisa, Facta, BMG, C6 Consignado, PicPay, Agibank, Pan, Santander e Daycoval, no que promete ser a fase mais pesada da investigação. O foco agora é desvendar fraudes, abusos e irregularidades que impactam aposentados e pensionistas em todo o país.

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Política

Governo de Lula cria 8 mil cargos e vai gastar R$ 4,2 bilhões por ano com servidores

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O Governo Federal anunciou um pacote de reestruturação de carreiras do funcionalismo que deve impactar cerca de 200 mil servidores ativos e aposentados. O projeto prevê a criação de 8.825 novos cargos, reajustes salariais e reorganização interna de órgãos federais, com custo anual estimado em R$ 4,2 bilhões, já previsto no orçamento de 2026. A proposta será enviada ao Congresso nos próximos dias.

A medida vai mexer em mais de 20 áreas, incluindo universidades federais, MEC e forças de segurança do Distrito Federal e de policiais militares dos ex-territórios (Amapá, Rondônia e Roraima), segundo informações do Metrópoles.

O governo quer reduzir diferenças salariais, criar uma carreira administrativa uniforme e transformar quase 10 mil cargos vagos em 7.937 novas funções, principalmente na carreira transversal de Analista Técnico do Poder Executivo (ATE), voltada a funções de apoio como contabilidade, comunicação social e biblioteconomia.

Entre os pontos polêmicos estão os reajustes para a Receita Federal e Auditoria Fiscal do Trabalho, além do aumento do bônus de aposentados desses grupos, temas que prometem debate intenso no Congresso em meio ao aperto fiscal.

No MEC, médicos e veterinários terão remuneração ajustada, e técnicos administrativos podem ter progressão salarial baseada em experiência prática, via Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), mas só se houver dinheiro no orçamento.

O pacote também libera gratificações extras, ajusta funções comissionadas, autoriza novos regimes de trabalho — como plantões e turnos alternados — e prevê perícia médica por telemedicina para agilizar afastamentos.

Servidores de órgãos como Ibama, ICMBio e Abin terão indenização de fronteira, e o prazo para inclusão de servidores dos ex-territórios será reaberto. A reforma mostra que o governo está disposto a gastar pesado com o funcionalismo, mesmo em tempos de aperto fiscal.

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Política

Aécio aciona Justiça contra Lula: “Pronunciamento foi palanque político disfarçado de IR”

Foto: Divulgação

O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, não deixou barato o pronunciamento de Lula sobre o novo Imposto de Renda. Nesta segunda-feira (1º), ele anunciou que vai à Justiça, alegando que o discurso na TV ultrapassou o caráter institucional e se transformou em propaganda eleitoral antecipada para 2026.

“O conteúdo veiculado em cadeia obrigatória de rádio e TV não foi institucional. Foi usado como palanque político. Lula falou como candidato à reeleição, e não como chefe de Estado”, disse Aécio, que ainda quer que o governo devolva os gastos com a transmissão, por uso indevido da estrutura pública. Para ele, a prática gera vantagem injusta para quem está no poder.

No pronunciamento, feito no domingo (30), Lula falou sobre justiça social no novo Imposto de Renda, dizendo que 140 mil super-ricos vão pagar mais para aliviar a carga de milhões de brasileiros. A promessa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil, já feita em 2022 durante a campanha, finalmente virou lei neste ano, com benefícios também para quem recebe até R$ 7.350.

O novo IR concede isenção para até R$ 5 mil mensais; 75% de desconto até R$ 5.500; 50% até R$ 6 mil; e 25% até R$ 6.500. Quem ganha mais de R$ 7.350 continua pagando a alíquota máxima de 27,5%. Aécio alertou que, além de falar de imposto, Lula aproveitou para criticar a “elite”, transformando um anúncio de política fiscal em um show eleitoral.

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Política

Babá admite abrir mão do Senado se Álvaro for confirmado e mira vice de Rogério

Foto: Reprodução

O presidente da Femurn e pré-candidato ao Senado, Babá Pereira, não está de birra com ninguém: disse nesta segunda-feira (1º) que pode jogar a toalha se a chapa do senador Rogério Marinho para 2026 se consolidar com Álvaro Dias e Styvenson Valentim. A prioridade, afirmou, é reforçar a eleição de Rogério ao governo do estado.

Babá manteve o tom firme: não terá problema algum em abrir mão da pré-candidatura caso Álvaro seja oficializado para o Senado. “Nosso objetivo principal é a eleição do senador Rogério ao governo do Estado”, disse à 98 FM Natal. Ele destacou que mantém contato constante com o senador e que a definição da chapa deve sair até janeiro.

Mas Babá não deixa de jogar suas cartas: confirmou que já foi sondado para vice-governador ou suplente de senador. Nenhuma proposta foi formalizada, mas ele garante que está de portas abertas — só não pensa em disputar Câmara ou Assembleia Legislativa. “Estadual ou federal eu não serei. Tenho compromissos que não vou descumprir”, afirmou.

Até lá, porém, Babá mantém sua pré-candidatura firme. “Até janeiro, eu sigo no Senado. O senador Rogério define a chapa e a gente vai aguardar”, reforçou. O recado está dado: flexível, mas sem perder relevância política.

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Geral

VÍDEO: Incêndio atinge terreno baldio na Vila de Ponta Negra, mas é controlado a tempo

Imagens: Cedidas

No fim da tarde desta segunda-feira (1º), um incêndio atingiu a vegetação de um terreno baldio na Vila Ponta Negra, atrás do Old Five Restaurante, próximo ao Morro do Careca. Ninguém se feriu.

O Corpo de Bombeiros informou que a rápida ação de moradores, que avisaram à corporação sobre o fato, foi essencial para conter as chamas antes que se espalhassem e colocassem casas ou estabelecimentos em risco. Em casos de emergência, o telefone para acionar a corporação é 193.

 Com o clima mais seco, as autoridades reforçam o alerta: evite queimadas, descarte correto de lixo e cuidado com fósforos ou bitucas de cigarro. Incêndios em terrenos baldios não são raros em Natal, especialmente neste período. Moradores devem ficar atentos e acionar imediatamente os bombeiros ao notar qualquer sinal de fumaça.

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Polícia

VÍDEO: Fim da linha: Traficantes foragidos são presos durante Operação “Resíduos Tóxicos”

Imagens: Divulgação/PCRN

Dois traficantes de drogas que estavam foragidos foram capturados pela Polícia Civil em Natal nesta segunda-feira (1º). A prisão ocorreu durante a Operação “Resíduos Tóxicos”, realizada pela Polícia Civil com o objetivo de localizar e prender condenados que tentam escapar da Justiça.

A primeira prisão ocorreu no Passo da Pátria. Uma mulher, condenada a 6 anos e 3 meses, foi flagrada com drogas e materiais usados para preparo e venda. Ela já havia sido detida duas vezes pelo mesmo crime, mas voltou às ruas e acabou novamente presa.

O segundo alvo caiu na Vila de Ponta Negra. Homem condenado a 9 anos e 3 meses, ele segue com graves sequelas após ser baleado na cabeça: não fala, tem dificuldade para andar e depende de sonda alimentar. Por enquanto, não pode ser transferido para o presídio e permanece à disposição da Justiça.

A ação foi conduzida pela Delegacia Especializada em Narcóticos (DENARC), da DEICOR, reforçando o compromisso da Polícia Civil com a segurança da população. Denúncias sobre tráfico ou outros crimes podem ser feitas pelo Disque Denúncia 181.

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Saúde

Exames divulgados pela Casa Branca mostram saúde perfeita de Trump

Foto: Getty Images

A Casa Branca anunciou nesta segunda-feira (1º) que os últimos exames de imagem do presidente Donald Trump, feitos em outubro no Centro Médico Militar Nacional Walter Reed, não apontaram nenhum problema. Segundo o boletim médico, coração, vasos sanguíneos e órgãos abdominais do republicano estão “perfeitamente normais”.

O laudo garante que não há sinais de estreitamento arterial, inflamação ou coagulação. As câmaras do coração têm tamanho adequado, as paredes dos vasos estão “lisas e saudáveis” e, no geral, Trump apresenta “excelente saúde cardiovascular”, conforme informações do Metrópoles. O laudo também afirma que os órgãos abdominais funcionam dentro da normalidade, sem sinais de doenças crônicas ou agudas.

A Casa Branca classificou a visita como parte do “check-up anual de rotina”, mesmo que o exame oficial daquele ano tenha sido encerrado em abril.

Meses antes, em julho, Trump havia sido diagnosticado com insuficiência venosa crônica, problema nas válvulas das veias que pode causar acúmulo de sangue. Mesmo assim, o novo laudo não identificou qualquer alteração significativa nos sistemas avaliados.

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Geral

Brasil testa míssil mais letal da América do Sul em Natal

Foto: Divulgação

A Base Aérea de Natal (Bant) foi palco de um feito histórico: a Força Aérea Brasileira lançou o Meteor, um dos mísseis mais letais do planeta, a partir de um caça F-39E Gripen. O teste, realizado na quinta-feira passada (27), foi considerado “sucesso absoluto” e coloca o Brasil entre os poucos países capazes de operar a arma — França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Espanha, Suécia e Índia estão na lista.

O Meteor é um míssil BVR, capaz de atingir alvos a longa distância, como caças, drones e mísseis de cruzeiro, mesmo em meio a interferência eletrônica. Diferente dos mísseis comuns, ele tem motor ramjet, que controla velocidade e combustível, acelerando na aproximação final, quando o alvo não tem como escapar.

Foto: Divulgação

Além disso, o Meteor recebe atualizações em tempo real do caça que o lançou, podendo ter sua trajetória corrigida ou até redirecionado para outro alvo. Ele também pode ser lançado “em silêncio”, sem emitir sinais de radar, tornando sua detecção praticamente impossível. “Essa combinação torna o Meteor quase infalível”, afirma Ricardo Mantovani, da fabricante MBDA.

O disparo atingiu o alvo Mirach 100/5, simulando caças em alta velocidade e altitude. Para a FAB, o exercício confirmou a precisão do Meteor e reforçou a eficiência do binômio Gripen-Meteor. O comandante da Bant, Brigadeiro Breno Diogenes, destacou que a operação fortalece a defesa aérea brasileira e a soberania do espaço aéreo do país, elevando o padrão da FAB ao nível mundial.

Opinião dos leitores

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