Sindicato cita “sugestão desrespeitosa” de ministro para que estudantes assumam serviços de limpeza e critica ideia da PM na segurança das instituições federais no RN
Nesta terça-feira(21), o Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte emitiu nota que “rechaça sugestão desrespeitosa do Ministro da Educação”, segundo conta o deputado Rafael Motta, que estudantes da UFRN, IFRN e Ufersa assumam serviços de limpeza das salas de aula em meio ao impasse com terceirizados. A nota ainda critica a ideia de substituir a segurança patrimonial pela Polícia Militar.
Veja nota abaixo:
Como representante dos docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a Diretoria do ADURN-Sindicato tem mantido uma permanente vigilância sobre as ações do Governo Federal, que têm sido corriqueiramente pautadas por ataques despropositais contra o ensino superior.
Nessa segunda-feira (20) não foi diferente. Em reunião com deputados federais e senadores do Rio Grande do Norte, além de reitores de Instituições Federais de Ensino do estado, para discutir o contingenciamento do orçamento das instituições e apresentar o impacto da medida nas instituições, o Ministro da Educação, Abraham Weintraub, trouxe uma ideia perigosa e uma sugestão desrespeitosa.
A ideia é substituir a segurança patrimonial pela Polícia Militar, o que demonstra, mais uma vez, a falta de conhecimento sobre o ordenamento jurídico que rege as universidades, posto que deslocar o policiamento para dentro das IFES é desconhecer que as mesmas já trabalham em parceria e complementaridade com as Polícias Militar e Federal, de acordo com a Legislação vigente.
Já a sugestão do gestor público, tornada pública pelo deputado federal Rafael Motta, é de que alunos da UFRN, IFRN e Ufersa assumam as atividades de funcionários terceirizados, como limpeza, segurança e manutenção. Consideramos tal “sugestão” absolutamente desrespeitosa, tanto com os funcionários terceirizados, considerados “materiais de descarte” sem importância quanto com os estudantes, que se tornam, aos olhos do Ministro, provedores de mão de obra gratuita, sobrecarregando sua formação.
Diante dessa ideia e dessa “sugestão”, a Diretoria do ADURN-SINDICATO se manifesta no sentido de rechaçar, de forma firme, esse posicionamento do gestor público, que tem se pautado por criar polêmicas irresponsáveis no momento em que estamos numa situação tensa.
Nós brasileiros temos uma cultura equivocada quanto às nossas obrigações na condição de cidadão. A limpeza de ambientes das universidade não é responsabilidade dos alunos, porém, o vandalismo e a sujeira causada por determinados grupos de alunos exige um maior custo de manutenção. Quanto a segurança, concordo que dentro das instalações físicas é necessário um aparato privado, mas, na parte externa, áreas comuns, coletivas o estado deve tomar conta em 100%.
CREIO QUE NÃO TEM NADA DEMAIS EM UM ALUNO LIMPAR ONDE ELES FICAM, APROVEITAM ENTRE UMA BAFORADA E OUTRA PARA FAZEREM ALGUMA COISA DE UTIL, PARABENS MINISTRO
Quer dizer que é desrespeitoso o colaborador que executa a função de limpeza.
Seria uma troca perfeita estuda de graça e paga com serviços prestados, aprendendo assim a.valorizar o trabalho. Guerra é guerra, em momento de crise tire o "s" todos devem ajudar,
Alvo de um ultimato dentro do União Brasil, o único ministro da Esplanada filiado ao partido, Celso Sabino (Turismo), tem sinalizado ao Palácio do Planalto que pretende continuar no comando da pasta. O governo aguarda uma definição do ministro.
A aposta de auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é de que Sabino consiga uma licença da sigla para permanecer no cargo.
O ministro tem insistido, junto a dirigentes do União Brasil, que sua permanência até a COP30, marcada para o Pará, seu estado, seria importante para as ambições políticas dele e do partido na região.
Nessa quinta-feira (18), o União Brasil estabeleceu um prazo de 24 horas para que filiados nomeados para cargos no governo deixem suas funções, “sob pena de prática de ato de infidelidade partidária”. Sabino, que cumpria agenda em Belém, retornou a Brasília após o anúncio.
O ministro deve se encontrar com Lula ainda nesta sexta-feira (19) para comunicar sua decisão. Há, por um lado, confiança por parte do Planalto de que Sabino opte por permanecer no cargo; por outro, interlocutores do União Brasil acreditam que ele escolha seguir a legenda e deixar o governo.
O prazo foi definido em resolução assinada pelo presidente nacional do partido, Antônio Rueda.
Na mesma nota em que anunciou a medida, a direção do União manifestou “irrestrita solidariedade” a Rueda, depois que o nome dele passou a constar nas investigações da Polícia Federal (PF) sobre uma suposta infiltração da facção criminosa PCC nos setores financeiros e de combustíveis.
“Causa profunda estranheza que essas inverdades venham a público justamente poucos dias após a determinação oficial de afastamento de filiados do União Brasil de cargos ocupados no governo Lula — movimento legítimo, democrático e amplamente debatido nas instâncias superiores”, diz o comunicado.
“Tal ‘coincidência’ reforça a percepção de uso político da estrutura estatal, visando desgastar a imagem da nossa principal liderança e, por consequência, enfraquecer a independência de um partido que adotou posição contrária ao atual governo”, acrescenta a nota.
Saída do governo
Em 2 de setembro, União Brasil e PP haviam dado 30 dias para que ministros das duas siglas deixassem o governo, medida que também afeta o ministro André Fufuca (Esporte), filiado ao Progressistas.
Com a nova resolução, o União antecipa, na prática, o prazo de desembarque dos filiados que ocupam cargos federais.
Desde agosto, União e PP formam uma federação partidária que reúne 108 deputados federais e 14 senadores, configurando a maior bancada da Câmara e a segunda maior do Senado.
A condução do grupo é dividida entre Rueda e o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI).
Apesar de uma ala mais próxima ao governo, o União Brasil abriga também lideranças oposicionistas, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, pré-candidato à Presidência em 2026 e crítico declarado de Lula.
As novas diretrizes brasileiras de manejo da hipertensão arterial, apresentadas nesta quinta-feira, 18, no 80° Congresso Brasileiro de Cardiologia, promovem uma alteração em relação à classificação da pressão 120 por 80, o famoso 12 por 8.
O valor deixa de ser o padrão almejado para ser enquadrado como um indicador de pré-hipertensão, em linha com a diretriz europeia lançada no fim do ano passado.
A nova classificação foi adotada visando à identificação precoce de indivíduos em risco. Outro objetivo é incentivar intervenções não medicamentosas para prevenir a progressão para a hipertensão, informam os cientistas.
Agora, para que o nível não seja considerado de risco, a pressão arterial sistólica deve ficar abaixo de 120 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica deve ser inferior a 80 mmHg.
Já o nível de pressão arterial que leva ao diagnóstico de um quadro de hipertensão permanece sendo aquele igual ou superior a 140 por 90 (14 por 9). E a meta de pressão arterial a ser atingida pelos pacientes com a doença, segundo as diretrizes, é de 130 por 80 (13 por 8).
A atualização é essencial “para quem busca fazer medicina baseada em evidências e alinhada às recomendações mais recentes”, afirma a Sociedade Brasileira de Cardiologia, em publicação nas redes sociais.
Tratamento
As diretrizes indicam também que o tratamento da hipertensão arterial não deve ficar restrito ao uso de medicamentos
Idealmente, ele deve incluir não fumar, ter uma dieta saudável, praticar atividade física e ter um Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 18 e 24 kg/m².
Em termos de alimentação, a recomendação é ter uma dieta saudável, diminuir a ingestão de sal e álcool, e aumentar a de potássio.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem previsão de embarque para Nova York neste domingo (21) para participar 80ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), que acontece entre segunda-feira (22) e quarta-feira (24).
A semana, porém, foi marcada por polêmicas sobre vistos para os Estados Unidos. A revogação do documento para entrada no país é um dos tipos de sanções adotadas pelo governo de Donald Trump contra autoridades brasileiras.
Lula está com o visto vigente e tem presença confirmada no evento. No entanto, a comitiva que o acompanhará ainda não está definida e pode ser reduzida, a depender da emissão ou não de vistos pela parte norte-americana.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu na última quinta-feira (18) seu visto. Ele foi convidado para participar da conferência internacional da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), além do evento principal.
“Eu recebi o visto hoje daquilo que é uma obrigação de um país que tem um acordo sede com o organismo internacional da ONU e da Opas, que tem que garantir o acesso”, afirmou o ministro após visitar o Centro Especializado em Reabilitação II/CEAL-LP, em Brasília.
Padilha estava com seu visto vencido desde 2024. Em agosto, o governo norte-americano cancelou os vistos de sua esposa e filha de 10 anos. A medida também atingiu servidores federais que, em 2013, participaram da execução do programa Mais Médicos, criado durante a gestão da então presidente Dilma Rousseff (PT).
De acordo com a Casa Branca, médicos cubanos que atuaram no Brasil pelo programa teriam sido submetidos a condições de exploração semelhantes à escravidão.
No acordo de sede da ONU nos EUA existe uma obrigação para o país oferecer vistos para participação na Assembleia Geral. Segundo o Itamaraty, qualquer medida que não se conforme com o estabelecido no acordo é uma violação legal.
No próximo dia 3 de outubro, os cirurgiões-dentistas do Rio Grande do Norte terão a oportunidade de escolher os novos representantes do Conselho Regional de Odontologia (CRO/RN). A Chapa 2, liderada pelo cirurgião-dentista Souza Júnior (CRO/RN 4345), surge como uma alternativa de renovação e compromisso com a ética, a transparência, a valorização da odontologia potiguar e o fortalecimento do serviço público de saúde.
A proposta da Chapa 2 é clara: transformar o CRO/RN em um órgão verdadeiramente representativo, que atenda às necessidades da classe e atue de forma independente, sem utilização política ou favorecimentos, com foco no fortalecimento da comunicação e no reconhecimento da importância do Sistema Único de Saúde (SUS) para a odontologia brasileira.
Entre os principais compromissos estão:
Transparência administrativa e financeira – publicando relatórios acessíveis para toda a categoria.
Apoio jurídico efetivo aos profissionais – garantindo orientação e defesa em situações que envolvam o exercício da odontologia.
Valorização científica e técnica – com cursos, ciclos de atualização e eventos voltados à qualificação, sem uso político.
Fortalecimento da fiscalização ética – para proteger a profissão e garantir respeito às normas.
Diálogo constante com a categoria – aproximando o CRO dos dentistas, TSBs e ASBs de todo o estado.
Defesa do SUS e dos serviços públicos – apoiando políticas que valorizem os profissionais que atuam na rede pública e garantindo que a odontologia seja reconhecida como parte essencial da atenção integral à saúde.
Souza Júnior, candidato à presidência, reforça que o momento é decisivo:
“O CRO precisa ser da categoria, e não de um grupo. Queremos devolver ao Conselho o papel que ele merece: o de fortalecer, representar e proteger a odontologia potiguar. Também defendemos a valorização do SUS e dos profissionais que atuam nele, pois é por meio do serviço público que milhões de potiguares têm acesso ao cuidado odontológico.”
A Chapa 2 é composta por cirurgiões-dentistas de diferentes regiões do estado, unidos pelo objetivo comum de modernizar o Conselho e torná-lo mais ético, acessível e democrático.
No dia 3, a categoria será chamada às urnas para votar. A Chapa 2 convida todos os colegas cirurgiões-dentistas, TSBs e ASBs a participarem ativamente e escolherem por um CRO renovado.
Esta eleição é mais do que uma escolha de nomes – é a chance de escrever um novo capítulo para a odontologia potiguar. A Chapa 2 acredita que cada profissional merece ser respeitado, ouvido e representado com ética. No dia 3, faça parte dessa transformação: vote Chapa 2 e ajude a construir um CRO/RN que seja motivo de orgulho para toda a nossa categoria e que valorize o serviço público e o SUS.
Vote CHAPA 2. Por um CRO/RN mais justo, ético, transparente e comprometido com a saúde pública.
O lançamento dos novos óculos inteligentes da Meta, em 17 de setembro, ficou marcado por falhas ao vivo que roubaram a cena.
Durante o Meta Connect 2025, recursos de inteligência artificial não responderam a comandos e uma videochamada não funcionou, deixando o CEO Mark Zuckerberg em situação constrangedora diante da plateia e da transmissão mundial.
A empresa apresentou três modelos: Ray-Ban Meta 2, Ray-Ban Display e Oakley Meta Vanguard. Os dispositivos foram anunciados com preços entre US$ 379 e US$ 799, o equivalente a cerca de R$ 2 mil a R$ 4,2 mil.
Segundo a Meta, eles permitem interação por voz, integração com aplicativos como WhatsApp e controle por gestos por meio da pulseira Neural Band.
Essa pulseira é um acessório que capta impulsos elétricos nos músculos do braço para transformar em comandos digitais.
Na primeira demonstração, o chef Jack Mancuso tentou usar a função de assistência culinária do Ray-Ban Meta 2.
A inteligência artificial não identificou os ingredientes na mesa e passou a dar respostas desconexas. Perguntado “o que faço primeiro?”, o sistema reagia como se passos já tivessem sido concluídos, quando nada havia sido feito.
Na sequência, Zuckerberg tentou atender uma chamada de vídeo do WhatsApp pelo Ray-Ban Display.
O aparelho tocou repetidamente, mas não respondeu nem aos comandos de voz nem aos sinais da Neural Band. Por fim, uma corrida encenada pelo DJ Diplo com o Oakley Meta Vanguard não demonstrou claramente nenhuma função.
Visivelmente incomodado, Zuckerberg atribuiu as falhas à conexão do evento. “A ironia é que você passa anos desenvolvendo tecnologia e, no dia da verdade, é o Wi-Fi que te derruba”, disse. Em outro momento, admitiu: “Isso é tão ruim. Eu não sei o que aconteceu.”
Ao anunciar a última tentativa, ironizou: “Agora, uma última demonstração ao vivo. Eu não aprendo, eu não aprendo.”
Apesar dos erros, as ações da Meta subiram após a apresentação.
Analistas avaliaram que o mercado focou mais no potencial das funções anunciadas do que nos problemas técnicos.
Especialistas em inovação, como Eduardo Freire, da FWK Innovation Design, destacaram que a confiança nesse tipo de hardware depende de três pontos: “o básico precisa ser infalível, deve haver uma queda elegante para o celular quando algo falhar, e a empresa precisa corrigir rápido.”
As falhas ocorreram em um mercado em expansão. O setor global de óculos inteligentes é avaliado em US$ 0,72 bilhão e pode chegar a US$ 2,25 bilhões até 2033, segundo consultorias internacionais.
Concorrentes como Google e Apple também enfrentam desafios semelhantes de adoção e confiabilidade.
O episódio expôs dúvidas sobre a maturidade da tecnologia da Meta.
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, repudiou a nota emitida nesta quinta-feira (18) pelo União Brasil e declarou as acusações como “infundadas e levianas”, ao atribuírem “falsamente” ao governo “a responsabilidade por publicações que associam dirigentes do partido a investigações sobre crimes”.
“Repudio às acusações infundadas e levianas feitas em nota divulgada hoje pela direção do partido União Brasil. A direção do partido tem todo direito de decidir a saída de seus membros que exercem posições no governo federal. Aliás, não é a primeira vez que fazem isso. O que não pode é atribuir falsamente ao governo a responsabilidade por publicações que associam dirigente do partido a investigações sobre crimes. Isso não é verdade”, afirmou a ministra.
Na nota publicada para anunciar a saída da sigla do governo, o União Brasil declara “irrestrita solidariedade” a Antônio Rueda, após o nome do dirigente passar a constar nas investigações da PF (Polícia Federal) que apuram uma infiltração da organização criminosa PCC (Primeiro Comando Capital) nos setores financeiros e de combustíveis no Brasil.
O partido diz: “Causa profunda estranheza que essas inverdades venham a público justamente poucos dias após a determinação oficial de afastamento de filiados do União Brasil de cargos ocupados no governo Lula — movimento legítimo, democrático e amplamente debatido nas instâncias superiores.”
“Tal ‘coincidência’ reforça a percepção de uso político da estrutura estatal visando desgastar a imagem da nossa principal liderança e, por consequência, enfraquecer a independência de um partido que adotou posição contrária ao atual governo”, acrescenta o comunicado.
A PF apura se Rueda seria o dono oculto de jatos executivos usados para transportar integrantes do crime organizado, após depoimento de um dos pilotos destas aeronaves. A corporação, porém, ressalta que o dirigente partidário ainda não é formalmente investigado.
Mais cedo, Rueda já havia classificado a situação como uma campanha difamatória. “O que há, sim, é um pano de fundo político nestas leviandades, que estão sendo orquestradas, usando-se uma operação policial séria, para atacar adversários”, declarou.
Atualmente, no governo federal, o União Brasil conta com o filiado Celso Sabino ocupando a chefia do Ministério do Turismo. A sigla deu 24 horas para seus filiados deixaram os cargos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Essa é Gleisi Hoffman, mais conhecida como “Amante” na lista dos corruptos da Odebrecht, atualmente, vivendo maritalmente com o Deputado Lindembergh Farias, que também é membro efetivo da lista dos corruptos da Odebrecht, atendendo pela alcunha de “lindinho”.
O depoente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista do INSS Milton Salvador, que se apresentou como ex-diretor financeiro do grupo empresarial de Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como ‘Careca do INSS’, disse ao colegiado que essas firmas movimentaram cerca de R$ 140 milhões em 14 meses.
Salvador apareceu no escândalo de descontos do INSS como sócio de Antunes, mas ele nega essa condição. “Eu nunca fui sócio, nunca recebi um centavo de dividendo, nunca recebi um centavo de lucro de empresa do Careca do INSS”, declarou.
Ele afirmou ter sido contratado para prestar consultoria financeira pela Prospect, uma das empresas de Antunes, e que seus serviços se estendiam ao grupo todo. Milton Salvador disse que era responsável pelo fluxo financeiro, trabalhando, na prática, como um diretor.
Salvador disse ter trabalhado para Antunes de março de 2024 a abril de 2025, até o escândalo dos descontos irregulares em benefícios previdenciários estourar. Afirmou que, no período, o grupo todo movimentou por volta de R$ 140 milhões.
Procurada pela reportagem, a defesa de Antunes afirmou que não se manifestaria.
O relator da CPI, Alfredo Gaspar, fez perguntas sobre empresas específicas do grupo. De acordo com Salvador, firmas como ACCA, Brasília Consultoria Empresarial e ACDS Call Center prestavam serviços para associações que descontavam das aposentadorias.
O depoente mencionou como clientes do Careca do INSS entidades como Abrasprev (Associação Brasileira dos Contribuintes do Regime Geral da Previdência Social), Cebap (Centro de Estudos dos Benefícios dos Aposentados e Pensionistas) e Ambec (Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos), todas citadas em investigações da CPI.
Uma parte de seu trabalho, de acordo com o depoimento, era emitir notas fiscais e fazer pagamentos. Os valores, disse ele, eram informados por Antunes.
Gaspar também questionou Milton Salvador sobre as atividades de uma empresa chamada Camilo Comércio e Serviços S/A. O depoente disse que a firma ainda estava em “fase embrionária” durante seu período no grupo empresarial de Antunes. Não teria um fluxo de atividades porque, na época, ainda estaria aguardando licença para comercializar canabidiol, substância medicinal derivada da maconha.
O depoente afirmou que Antunes comprou um imóvel em Brasília por meio de uma empresa offshore, mas que teria pagou como pessoa física e que a firma teria registro também no Brasil. Ele negou ter feito qualquer repasse financeiro à offshore.
Milton Salvador disse que não conhecia Antonio Carlos Antunes antes de trabalhar nas empresas dele. Disse que o Careca do INSS encontrou seu currículo no LinkedIn, o convidou para conversar e o fez uma proposta de emprego. O depoente disse que, antes, trabalhava para o grupo Paulo Octávio, um dos maiores de Brasília.
Salvador afirmou que aceitou trabalhar no grupo empresarial de Antunes por um salário de R$ 60 mil, contratado como pessoa jurídica. Ele disse que já havia tido vencimentos semelhantes, mas que os valores haviam caído depois da pandemia.
“Em relação ao último valor que eu vinha recebendo, dobrou. Esse foi o motivo de eu ter aceito a proposta, para eu voltar a receber algo em torno do que eu tinha recebido antigamente”, disse Milton Salvador.
O depoente disse que percebeu que estava no centro de um possível esquema criminoso por causa de uma operação policial, apesar de já ter visto notícias na imprensa antes.
“Identifiquei que estava nessa operação criminosa quando recebi a Polícia Federal. Vi via imprensa, mas os questionamentos que eu fiz ele negou todos. A mim ele dizia que não fazia nada de irregular”, disse.
O União Brasil começa nesta sexta-feira (19) um pente-fino em todos os cargos federais nos estados para solicitar aos filiados que estejam no governo Lula que deixem seus postos.
A ideia é que, até segunda-feira (22), todos sejam informados da decisão e que aqueles que pretendam permanecer na legenda coloquem os cargos à disposição.
A medida visa antecipar um segundo movimento que está sendo planejado para a próxima semana: um anúncio oficial de que o partido é oposição a Lula.
O líder da bancada na Câmara, Pedro Lucas (MA), já foi informado da missão e deverá anunciar essa posição na semana que vem, na Câmara.
Em outra frente, a expectativa da legenda é de que o ministro do Turismo, Celso Sabino, entregue o cargo.
Segundo fontes da sigla, ele havia dito que o faria na manhã de ontem, mas, depois, não houve mais comunicação entre ele e a Executiva do partido.
Sabino resiste a deixar o cargo, especialmente porque pretende continuar como ministro durante a COP30, que será realizada em novembro, em Belém (PA), estado natal dele.
Sabino é pré-candidato ao Senado em 2026 e aposta no sucesso do evento para potencializar suas chances de vitória. Ele deve se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta sexta-feira para analisar sua situação antes de tomar uma decisão final.
No partido, a leitura é de que há perseguição política e utilização do aparato do Estado contra a legenda, em especial contra o presidente da sigla, Antonio Rueda. Integrantes da cúpula afirmam que a ofensiva foi deflagrada após o presidente Lula declarar, em uma reunião ministerial, que não gostava de Rueda.
O presidente do partido recebeu apoio unânime na reunião de quinta-feira (18), que resultou no ultimato para que todos os filiados deixem seus postos no governo.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reduziu os recursos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o orçamento para a continuidade de obras em andamento em 2026.
Os pisos de saúde e educação, as despesas de funcionamento dos órgãos e outros programas, como o Pé-de-Meia, diminuíram o espaço para os investimentos. Apesar disso, os órgãos do governo dizem que não há risco de paralisação dos projetos.
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026 foi enviado ao Congresso em 29 de agosto. O piso de investimentos, equivalente a 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB), foi calculado em R$ 83 bilhões em investimentos públicos, um aumento de R$ 11,7 bilhões em relação ao ano anterior.
No total, o governo colocou R$ 85,6 bilhões no Orçamento de 2026, incluindo os financiamentos habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, mas, desconsiderando esses financiamentos, há uma tendência de queda nos investimentos em obras públicas.
Os recursos do PAC somaram R$ 52,9 bilhões, uma diminuição em relação aos R$ 60,5 bilhões programados no envio do Orçamento de 2025. Ao apresentar a proposta, o governo havia comparado o número à verba atual do programa (R$ 49,7 bilhões), sem os recursos que estão congelados, indicando aumento.
Segundo o Ministério do Planejamento e Orçamento, houve crescimento na projeção do PIB em 2026, o que impactou o piso de investimentos.
Além da redução do PAC, o Executivo não cumpriu o piso de investimentos em andamento que havia sido indicado no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), enviado em abril e que serve como base para a elaboração da proposta orçamentária.
A Constituição obriga a alocação de recursos para que as obras sejam concluídas e não fiquem paralisadas. Para 2026, o valor indicado no PLDO para essa finalidade é de R$ 25,6 bilhões, mas o orçamento programado é de R$ 19,2 bilhões.
Os investimentos em andamento são projetos com começo, meio e fim, que já tenham iniciado e que custem mais de R$ 10 milhões, como é o caso de grandes obras.
O Ministério do Planejamento e Orçamento afirmou que a queda de investimentos em andamento é resultado de três fatores: aumento da projeção do Produto Interno Bruto (PIB), que puxou o piso de investimentos para cima, ampliação dos pisos constitucionais de saúde e educação, que diminuem o espaço para os investimentos, e redução do PAC. A pasta destacou ainda que o PLDO autoriza a adequação à luz do cenário fiscal atualizado.
Obras paradas
De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), metade das obras financiadas com recursos federais no País estão paralisadas. Até abril de 2025, das 22.621 obras mapeadas, 11.469 estavam paradas, o que representa 50,7% do total.
É o caso, por exemplo, da duplicação da BR-381, em Minas Gerais, da implantação do sistema de macrodrenagem de águas pluviais e de marés, em Santos (SP), e da construção do Hospital Oncológico de Brasília, no Distrito Federal.
Em Brasília, a construção do hospital destinado ao atendimento de pacientes com câncer é orçada em R$ 119,8 milhões, começou em 2016 e deveria ser entrega à população em 2025, mas teve várias idas e vindas com falhas no projeto e na licitação e não andou. Só 2,07% da obra foi executada.
O local da construção tem mato crescendo em volta, escavações e algumas estruturas metálicas separadas em canteiros que lembram mais um cemitério que um hospital.
Segundo o governo do Distrito Federal, a documentação do projeto está em fase de aprovação pela Secretaria de Saúde do DF para que a Caixa, responsável pelo contrato, autorize uma nova licitação.
A lei não estabelece punição para o não cumprimento do piso de investimentos em andamento. Para o diretor de Planejamento e Economia da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Roberto Guimarães, no entanto, a situação prejudica a continuidade de obras e a economia como um todo, que depende dos investimentos para crescer.
“Parar uma obra traz dois problemas principais. O primeiro é que você não colocada aquele equipamento público à disposição da sociedade, e o segundo é o custo de manter isso, pois o setor público tem que contratar vigilância e manutenção daquele equipamento”, diz Guimarães.
De acordo com a Abdib, os investimentos em infraestrutura totalizaram 2,22% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, o maior valor desde 2010, dos quais 80% corresponderam a investimentos do setor privado, mas o País precisaria de quase o dobro (4,31%) para impulsionar a economia.
“Vimos uma recuperação dos investimentos públicos em 2023, após terem caído muito, mas já é possível observar uma queda novamente. Não houve políticas para redução de despesa corrente e onde que está sendo feito o ajuste? De novo, nos investimentos”, afirma o diretor.
O Orçamento de 2026 traz uma tendência de queda dos investimentos da União, quando se excluem os valores destinados a financiamentos habitacionais.
Em 2023, o arcabouço instituiu o piso de investimentos considerando os recursos repassados diretamente às obras e tradicionalmente classificados como investimentos e as inversões financeiras destinadas a financiamentos habitacionais, como é o caso dos financiamentos do Minha Casa, Minha Vida.
ISSO É CLARO, TODA ESSA SITUAÇÃO PAC PRA CÁ, PAC PRA LÁ, SÓ ILUZIONISMO DE SEMPRE, VELHAS NARRATIVAS, GOVERNO DAS GASTANÇAS, CORRUPÇÕES NÃO TEM OUTRO CAMINHO RETROCESSO!
Um homem morreu, na última quarta-feira (17), depois de andar em uma montanha-russa no Epic Universe, o parque de diversões mais novo da Universal Orlando Resort, inaugurado em maio deste ano.
A vítima, que tinha cerca de 30 anos, foi encontrada inconsciente após sair do brinquedo, segundo informou o Escritório do Xerife do Condado de Orange, em Orlando, em comunicado à Associated Press. Ele foi levado a um hospital, mas não resistiu.
Até a última atualização desta reportagem, autoridades locais não haviam divulgado detalhes sobre as circunstâncias da morte.
A montanha-russa envolvida é a Stardust Racers, informaram representantes do parque em nota. No site do parque, ela é descrita como “uma montanha-russa de lançamento duplo e de tirar o fôlego, que atinge velocidades incríveis de até 100 km/h”.
Em nota, um porta-voz da Universal Orlando Resorts afirmou que a empresa está arrasada com o “trágico evento” e prestou condolências aos familiares do visitante.
“Estamos colaborando integralmente com o Condado de Orange e com a investigação em andamento. A atração permanece fechada”, declarou.
Os maiores parques temáticos da Flórida são isentos de inspeções de segurança feitas pelo estado, ao contrário de parques menores e feiras. Em vez disso, grandes parques como Walt Disney World e Universal fazem suas próprias inspeções e têm seus próprios protocolos, mas são obrigados a reportar ao estado qualquer ferimento ou morte.
No segundo trimestre deste ano, 12 incidentes foram reportados nos parques Disney World, Universal e SeaWorld Orlando. Os casos variaram desde uma mulher de 78 anos que perdeu a consciência em um carrossel infantil no SeaWorld até uma idosa de 87 anos, que tinha um problema de saúde pré-existente e desmaiou após andar na atração Dinosaur, no Animal Kingdom da Disney.
Desde a abertura do Epic Universe, em maio, já foram registrados três incidentes. No mesmo mês, um homem de 63 anos com condição pré-existente relatou tontura e “estado de consciência alterado”. Em outra situação, uma mulher de 47 anos, também com problema de saúde pré-existente, apresentou “distúrbio visual” e dormência depois de andar na Stardust Racers. Além disso, um homem de 32 anos sentiu dores no peito após ir na atração Hiccup’s Wing Gliders, segundo o Departamento de Agricultura e Serviços ao Consumidor da Flórida.
Nós brasileiros temos uma cultura equivocada quanto às nossas obrigações na condição de cidadão. A limpeza de ambientes das universidade não é responsabilidade dos alunos, porém, o vandalismo e a sujeira causada por determinados grupos de alunos exige um maior custo de manutenção. Quanto a segurança, concordo que dentro das instalações físicas é necessário um aparato privado, mas, na parte externa, áreas comuns, coletivas o estado deve tomar conta em 100%.
É simples de entender, drogados e traficantes não querem a PM por perto.
CREIO QUE NÃO TEM NADA DEMAIS EM UM ALUNO LIMPAR ONDE ELES FICAM, APROVEITAM ENTRE UMA BAFORADA E OUTRA PARA FAZEREM ALGUMA COISA DE UTIL, PARABENS MINISTRO
Quer dizer que é desrespeitoso o colaborador que executa a função de limpeza.
Seria uma troca perfeita estuda de graça e paga com serviços prestados, aprendendo assim a.valorizar o trabalho. Guerra é guerra, em momento de crise tire o "s" todos devem ajudar,
O medo tá grande da PM entrar nesse "redutos federais"…
Medo de q???????????????
PTralhas sendo PTralhas…
Amigo, se vc souber ler, vai compreender a mensagem.