‘A esquerda entra em 2026 sem direção clara para o futuro’, diz sociólogo
Foto: Ricardo Stuckert / PR
O sociólogo Jessé Souza avalia que a esquerda brasileira entra em 2026 sem uma direção clara e dependente quase exclusivamente da liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista ao O GLOBO, o autor de Por que a esquerda morreu? afirma que o campo progressista falhou em disputar narrativas com a extrema direita e não conseguiu construir um imaginário social capaz de dialogar com os setores populares.
Segundo Jessé, a força política de Lula “mascara” a fragilidade estrutural da esquerda, que não apresenta projeto consistente para o período pós-Lula. Para ele, o PT acabou se acomodando como uma espécie de “plano B da elite”, enquanto a direita avançou ao oferecer uma narrativa simples e sedutora ao chamado “pobre de direita”, baseada em mérito individual e valores conservadores.
O sociólogo defende que justiça tributária e soberania nacional podem ser eixos centrais para uma reconstrução do discurso progressista, desde que deixem de ser tratados de forma tecnocrática. Ele avalia que temas como exploração do trabalho, herança escravocrata, imperialismo econômico e desigualdade precisam ser colocados no centro do debate, com linguagem acessível e foco no protagonismo popular.
Jessé Souza também aponta a segurança pública como o maior desafio eleitoral da esquerda, exigindo equilíbrio entre combate ao crime, defesa de direitos individuais e enfrentamento do racismo estrutural. Para ele, sem disputar ideias, valores e identidade nacional, a esquerda corre o risco de chegar a 2026 vencendo apenas “apesar do povo” — e não com ele.
Com informações do O Globo
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Pedro Bial faz mea-culpa e tenta reaproximação com Lula após fala polêmica
Foto: Reprodução/TV Globo
O jornalista Pedro Bial afirmou que se arrepende de ter chamado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “mentiroso” em uma declaração feita em 2021. A revelação ocorreu durante entrevista ao programa Provoca, da TV Cultura, apresentado por Marcelo Tas, quando o comunicador comentou o desgaste provocado pela fala e disse que gostaria de voltar a entrevistar o petista.
A polêmica teve início no programa Manhattan Connection, quando Bial ironizou que só entrevistaria Lula acompanhado de um polígrafo, popularmente conhecido como detector de mentiras. A declaração repercutiu mal e, segundo o jornalista, magoou profundamente o então ex-presidente, resultando no rompimento do contato entre os dois.
Durante a entrevista, Bial fez um mea-culpa público, mas também criticou a postura de Lula diante do episódio. “Eu me arrependo da piada que fiz, mas acho que ele também poderia deixar de guardar mágoa, porque ele sabe perdoar quando interessa a ele”, afirmou. O jornalista relatou ainda que foi alvo de diversos cancelamentos nas redes sociais após o comentário.
Apesar do distanciamento, Pedro Bial disse manter o desejo de entrevistar Lula novamente e relembrou a conversa exibida pelo Fantástico em 2006, durante a campanha de reeleição do petista. Segundo ele, aquela entrevista foi decisiva para a trajetória política de Lula. “Foi uma entrevista dura, firme, e depois dali ele só cresceu”, avaliou.
Com informações de O Antagonista
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Pressão dos EUA em 2025 pode selar destino de Maduro na Venezuela
Foto: Jesus Vargas/Getty Images
Após mais de duas décadas no poder, o chavismo liderado por Nicolás Maduro enfrenta um dos cenários mais críticos desde sua consolidação na Venezuela. Sob a condução de Donald Trump, os Estados Unidos intensificaram a pressão política e militar sobre o país, com movimentações no Caribe e sinais claros de que não descartam uma ofensiva para retirar Maduro do comando e pôr fim ao regime, classificado como ditatorial por Washington.
Nos últimos meses, o governo norte-americano anunciou recompensas de até US$ 50 milhões por informações que levem à prisão de Maduro, apontado pela gestão Trump como chefe do Cartel de Los Soles. Paralelamente, houve mobilização naval com navios de guerra, caças, um submarino nuclear e o porta-aviões USS Gerald R. Ford, ampliando o cerco militar sob o discurso de combate ao narcotráfico. Especialistas avaliam que essa pressão pode culminar na queda do regime ainda em 2025.
Para o cientista político Maurício Santoro, uma intervenção dos EUA é “altamente provável”, com diferentes desfechos possíveis: morte de Maduro, deposição por militares ou fuga do país. Ainda assim, ele alerta que a estrutura do chavismo — entranhada nas Forças Armadas, no Judiciário e em outras instituições — não seria desmontada rapidamente. “Mesmo com a saída de Maduro, o legado autoritário levará anos para ser superado”, afirma.
A eventual intervenção teria impactos diretos na América do Sul, especialmente no Brasil, que já recebeu quase 148 mil venezuelanos apenas neste ano, segundo o OBMigra. O presidente Lula alertou que uma ação militar pode provocar instabilidade regional e ampliar a crise migratória. Já o professor Antônio Jorge Ramalho, da UnB, avalia que, apesar das fragilidades, a Venezuela conta com apoio de Rússia e China e que, em caso de conflito, o Brasil poderia assumir um papel diplomático de mediação para conter o avanço do caos regional.
Com informações do Metrópoles
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Toffoli mantém acareação no caso Master e rejeita recurso do Banco Central
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou neste sábado (27) o recurso do Banco Central (BC) que pedia esclarecimentos sobre a urgência da acareação marcada durante o recesso judicial. Com a decisão, está mantida a audiência prevista para a próxima terça-feira (30), que reunirá o dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, o diretor de Fiscalização do BC, Ailton de Aquino Santos, e o ex-presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
O BC havia protocolado embargos de declaração alegando não se opor ao cumprimento da ordem, mas solicitando detalhamento para evitar o que chamou de “armadilhas processuais”. Toffoli, porém, afirmou que o pedido não deve ser analisado, pois nem o Banco Central nem seu diretor são investigados, classificando-os como “terceiros interessados”.
Na decisão, o ministro destacou que, embora o BC não seja alvo da investigação, sua participação é relevante para esclarecer as tratativas envolvendo a cessão de títulos entre instituições financeiras, que ocorreram sob a supervisão da autoridade monetária. Segundo Toffoli, a atuação do regulador é “salutar” para o esclarecimento dos fatos apurados.
O caso envolve suspeita de fraude em papéis vendidos pelo Banco Master ao BRB, esquema que, segundo a Polícia Federal, pode ter movimentado cerca de R$ 12 bilhões. A decisão de Toffoli ocorre em meio a críticas de entidades do mercado financeiro, que divulgaram nota conjunta defendendo a autonomia técnica do Banco Central e alertando para riscos à segurança jurídica do sistema financeiro.
Com informações do G1
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Equipe médica considera nova intervenção para controlar soluços de Bolsonaro
Foto: AFP
A equipe médica que acompanha o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avalia a realização de um novo procedimento para conter a crise de soluços persistente. Neste sábado (27), Bolsonaro passou por um bloqueio anestésico do nervo frênico no lado direito, intervenção realizada na região cervical e ligada ao controle do diafragma.
Segundo os médicos, o ex-presidente seguirá em observação para avaliar a necessidade de repetir o procedimento no lado esquerdo, o que pode ocorrer na próxima segunda-feira (29). As informações foram repassadas em coletiva no hospital DF Star, em Brasília, onde Bolsonaro permanece internado desde a última quarta-feira (24).
De acordo com a equipe, Bolsonaro está no quarto, consciente e se alimentando normalmente. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro chegou a informar nas redes sociais que o tratamento havia sido concluído, mas os médicos esclareceram que ainda não há previsão exata de alta, estimada em até sete dias, dependendo da evolução clínica e da retomada do autocuidado.
Bolsonaro foi submetido na quinta-feira (25), dia de Natal, a uma cirurgia para correção de hérnia inguinal bilateral, procedimento autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. A cirurgia ocorreu sem intercorrências e não tem relação com a crise de soluços, segundo os médicos, que afirmaram que o pós-operatório segue dentro do esperado.
Com informações da CNN
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PF aponta coincidência em voos entre lobista investigada e filho de Lula
Foto: Ricardo Stuckert/PR
A Polícia Federal identificou ao menos seis viagens aéreas em que Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a empresária e lobista Roberta Moreira Luchsinger utilizaram os mesmos códigos de reserva. A informação surgiu no avanço das apurações da operação Sem Desconto, que investiga um esquema de descontos irregulares aplicados sobre aposentadorias e pensões do INSS.
De acordo com a PF, entre os deslocamentos mapeados está um voo internacional para Portugal, realizado em 13 de junho de 2024, além de cinco viagens domésticas feitas entre abril e junho de 2025. A coincidência dos códigos de reserva levantou questionamentos dos investigadores sobre a relação entre os passageiros, embora não haja, até o momento, imputação formal contra Lulinha.
Roberta Luchsinger é apontada como lobista no esquema investigado e foi alvo de busca e apreensão na nova fase da operação, deflagrada na quinta-feira (20). Por decisão do Supremo Tribunal Federal, ela passou a cumprir medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, a entrega do passaporte, a proibição de deixar o país e de manter contato com outros investigados.
Apesar de citado nas apurações, Lulinha não foi alvo das diligências nem figura oficialmente como investigado no inquérito. A Polícia Federal segue analisando dados financeiros, registros de viagem e comunicações para esclarecer o alcance das relações entre os envolvidos e o funcionamento do suposto esquema.
Com informações de Luiz Bacci
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Lula sanciona corte de incentivos fiscais e barra pagamento de quase R$ 2 bilhões em emendas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira (26) a lei que reduz em 10% parte dos incentivos fiscais do país, mas vetou um dispositivo incluído pelo Congresso que permitiria o pagamento de quase R$ 2 bilhões em emendas parlamentares.
O trecho vetado revalidava emendas inscritas como restos a pagar entre 2019 e 2023, o que poderia ressuscitar as chamadas emendas de relator, conhecidas como “orçamento secreto”, declaradas inconstitucionais pelo STF em 2022. Pela regra aprovada, os valores poderiam ser pagos até 2026.
Lula seguiu pareceres contrários do Ministério do Planejamento e decisão liminar do ministro Flávio Dino, que apontou insegurança jurídica. Para o STF, revalidar restos a pagar já cancelados equivaleria à criação de uma nova autorização de gasto sem base orçamentária.
Dados do Tesouro mostram que R$ 2,97 bilhões em emendas foram cancelados em 2024, sendo R$ 2,49 bilhões ligados a emendas de relator. Uma lei aprovada em 2025 já havia recuperado parte desses recursos, mas com limites agora barrados pelo veto presidencial.
O presidente também vetou regras mais rígidas para concessão de benefícios financeiros e creditícios, como empréstimos subsidiados, alegando que as exigências poderiam prejudicar políticas públicas.
A lei sancionada abre espaço para o governo buscar resultado fiscal positivo em 2026. O texto prevê aumento de alíquotas entre 15% e 20% para casas de apostas, fintechs e o imposto sobre juros sobre capital próprio (JCP), com expectativa de arrecadar cerca de R$ 20 bilhões no próximo ano.
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VÍDEO: Piloto que morreu após queda de avião na Praia de Copacabana fazia primeiro voo com propaganda; veja o momento do acidente
VÍDEO: Piloto que morreu após queda de avião na Praia de Copacabana fazia primeiro voo com propaganda; veja o momento do acidente. https://t.co/ZuHa4E1Z09 pic.twitter.com/l5JC7RUaAw
— BLOGDOBG (@BlogdoBG) December 27, 2025
O piloto do monomotor que caiu neste sábado na Praia de Copacabana fazia seu primeiro voo com propaganda. A informação é do subprefeito da Zona Sul do Rio, Bernardo Rubião. Ele conversou com representantes da empresa Visual Propaganda Aérea que estão acompanhando o trabalho de resgate no local do acidente. Após duas horas e meia de buscas, o piloto foi encontrado morto.
O acidente foi entre os postos 3 e 4, na altura da Rua Santa Clara. No momento da queda, a praia estava lotada. Atraídas pelas águas cristalinas e sem ondas, muitas pessoas estavam no mar.
De acordo com banhistas, normalmente, essas pequenas aeronaves passam próximo à faixa de areia. Esse ultraleve quando caiu estava mais para dentro do mar, relatou uma testemunha. Segundo ela, na hora da queda foi ouvido um barulho forte e, em seguida, a faixa que a aeronave carregava caindo no mar.
O Corpo de Bombeiros divulgou uma nota sobre o acidente. Confira:
“O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro foi acionado, por volta de 12h34 deste sábado, para a queda de uma aeronave de pequeno porte (ultraleve) no mar, nas proximidades do posto 3 da praia de Copacabana. Equipes da Corporação atuam no local com todos os recursos disponíveis, incluindo motos aquáticas, embarcações infláveis, equipe de mergulho e apoio aéreo. Até o momento, as buscas seguem em andamento. Ainda não há confirmação sobre a quantidade de vítimas“.
O Globo
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Toffoli diz que BC e diretor não são investigados e mantém acareação do caso Master
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que nem o Banco Central nem o diretor de Fiscalização da autarquia, Ailton de Aquino, são investigados na acareação marcada para a próxima terça-feira (30) sobre o caso Banco Master. Toffoli também defendeu a urgência da audiência, mesmo durante o recesso do Judiciário.
A acareação foi determinada pelo STF para confrontar versões entre Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, e Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB, com a participação de Ailton de Aquino. O Banco Central havia apresentado embargo de declaração pedindo esclarecimentos sobre a condição em que o diretor foi convocado — se como testemunha, investigado ou parte ofendida.
No despacho, Toffoli destacou que a presença do diretor do BC é de “especial relevância” para esclarecer possíveis irregularidades na tentativa de venda do Banco Master ao BRB e para avaliar a atuação de gestores e órgãos reguladores. Segundo o ministro, o impacto do caso sobre o sistema financeiro justifica a rapidez na condução das oitivas.
A investigação aponta que, antes da formalização do negócio, o Master teria forjado e negociado cerca de R$ 12,2 bilhões em carteiras de crédito consignado com o BRB. Desde o início de dezembro, todas as medidas relacionadas ao caso tramitam sob sigilo e estão sob relatoria de Toffoli no STF.
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Entidades do setor financeiro emitem nota conjunta em apoio ao Banco Central, em meio a embate com o STF por conta do Master
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Quatro associações do setor financeiro divulgaram neste sábado (27) uma nota conjunta em apoio ao Banco Central, às vésperas da acareação marcada no STF sobre irregularidades envolvendo o Banco Master. O texto defende a atuação técnica e independente do regulador e alerta para o risco de “instabilidade” no sistema financeiro.
O comunicado é assinado pela Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Associação Nacional das Instituições de Crédito (Acrefi), Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e pela Zetta, entidade que representa empresas do setor financeiro e de meios de pagamento.
Sem citar diretamente a acareação marcada para terça-feira (30) pelo ministro Dias Toffoli, as entidades destacam que a independência institucional e operacional do Banco Central é um dos pilares para a solidez do sistema financeiro.
“As associações reconhecem que o BC exerce esse papel com supervisão técnica, prudente e vigilante”, diz a nota, ao destacar que o baixo número de crises de solvência nas últimas décadas — incluindo a crise de 2008 e a pandemia — comprova a eficácia da atuação do regulador.
O texto ressalta que, mesmo sob fiscalização, instituições financeiras podem enfrentar problemas, cabendo ao BC agir para proteger o sistema e evitar contágio. Segundo as entidades, essa atuação inclui intervenções e, em casos extremos, liquidações.
As associações alertam que revisar ou invalidar decisões técnicas do Banco Central pode gerar insegurança jurídica, comprometer a previsibilidade do mercado e afetar depositantes e investidores.
“O apelo é para que se preserve a autoridade técnica das decisões do Banco Central, evitando um cenário gravoso de instabilidade”, conclui o comunicado.
Com informações de Estadão
Resposta , com certeza vc deve saber que essa prova foi em 2011 se não me engano. A maioria dos aprovados, como ja falei, foram servidores efetivos, mas o como o CSMP disse depois que a lista de aprovados não era obrigatória, a coisa virou bagunça, ou seja, um número INDISCRIMINADO de pessoas assumiram sem ter feito seleção alguma. Inclusive, houve caso de servidor que foi selecionado, em primeiro lugar, para uma determinada vaga e foi impedido de assumir. Pergunto então, se servidor efetivo não poderia assumir, porque deixaram participar.? Todos sabem que atualmente no MP não estão nomeando efetivos para cargos comissionados, parece que o critério agora é ser de fora da instituição, Sem concurso? A pergunta que fica é a seguinte: por qual motivo o MPRN não possui o cargo de analista-direito, tal como o tj, TRE, trt, etc. Estarão todos errados e só o MP certo? Certeza que não! Repito ainda: a sociedade tem que saber sim! Se eu estiver errada, assumo, mas prove que estou divulgando o número de efetivos e comissionados sem vínculo na instituição atualmente. Com a palavra quem tiver esse número, convido a postar aqui. Outra coisa: contra fatos, não existem argumentos. Fato é fato.
Meu Deus, quanta falta de informação…. Você que deveria embasar os "fatos" antes de sair falando um monte de coisa que não existe. O que acontece é que os membros podem escolher aleatoriamente o assistente que quer em sua promotoria. Os únicos que compõem essa lista e não foram aprovados na seleção são alguns ocupantes (não efetivos) de cargos de Assessor Ministerial, que entraram na instituição antes da adoção dessa política. Em que pese a decisão do CNMP, somente os aprovados na seleção é que tem sido nomeados assistentes ministeriais.
Resposta, o que a pessoa falou tá certo. Já são quase 200 comissionados sem vínculo no MP. Não existe mesmo concurso. Lista não importa há muito tempo. Várias pessoas de fora da lista estão sendo nomeadas. Vc precisa se informar, parece que não está sabendo o que se passa. Antes de tudo somos cidadãos e não devemos apoiar praticas erradas. Uma peneira não é um meio eficaz de tapar o sol, logo não tem como se tapar o sol com uma peneira. Tá na hora de pegar o caminho inverso, é realmente lamentavel a situação, especialmente no momento atual, quando o MP busca o apoio da sociedade. contra a PEC 37. Como cidadã, repito, me senti obrigada a comentar.
A população tem o deito de saber, bem como a imprensa deveria investigar, que hoje no MPRN quase a metaande de dos cargos são de comissionados. Inclusive a grande maioria é preenchida por pessoas que não são do quadro, ou seja, não prestaram concurso público. No MPRN, ao contrário do TJ, TRE,TRT não existe o cargo de analista-direito. Vocês mo quedisso? Existe o cargo comissionado chamado assistente minsterial, onde são nomeadas pessoas conforme o interesse dos gestores. Essa prática não seria imoral? Mesmo que fosse prevista em lei e não é, pois a constituição diz que servidor público tem que ser escolhido pela via do concurso, essa pratica atingiria o principio da moralidade administrativa , com previsão constitucional. A sociedade em geral e a imprensa deveria estar atentas a isso, pois o MP fiscaliza os demais poderes, bem como a policia e foi criado para servir a sociedade e não ao interesse de grupos, nomeando pessoas indiscriminadamente para exercerem a função pública sem concurso. Absurdo!!!!! Investiguem quantos cargos comissionados tem hoje no MP ocupados por pessoas que não são do quadro, inclusive em varias diretorias e o número de servidores efetivos (concursados) existentes. Vocês tomarão um susto!!!! É um escândalo sem precedentes. Quem quiser ser o primeiro a noticiar, vai ser um furo. Essa é a unica verdade. Outra coisa: vocês querem que o sindicato defenda comissionados sem concurso ou os efetivos. É uma piada é? Filia-se quem quiser! ninguem obriga ninguem a de proprio punho preencher uma ficha de filiação e pagar contribuição. É esse povo que disse isso aqui é que tá na instituição sem concurso, indicado por alguém, com certeza.
Márcia, você está falando uma grande besteira. Não seja irresponsável com o que diz. Não fale sem ter conhecimento. Os cargos de assistente ministerial não são providos por indicação aleatória, mas os candidatos, apesar de não terem vínculo efetivo com a PGJ, fizeram uma prova e foram devidamente aprovados. Cada uma que me aparece…
Sr. Resposta, o ato não é assim tão "vinculado" como você está fazendo parecer que é. O próprio CNMP, em resposta a pedido protocolado por membros do MP, destacou que não é obrigatória a indicação, para assessor ou assistente, de pessoa que componha a lista de aprovados na seleção. E outra: fazer a mencionada prova e obter êxito nela tem o mesmo valor de ser aprovado na OAB. Além de o nível de dificuldade ser semelhante (se uma exige 50% de acertos a outra costuma ter várias questões anuladas), entendo que seu papel elementar é tornar público uma lista de bacharéis em Direito com aptidão mínima para o desempenho do cargo (ou para advogar), visto que se tornar bacharel em Direito no Brasil hoje em dia tem significância quase nula.
Talvez a "significância quase nula" seja forte demais. Digamos que se tornar bacharel em Direito tem uma importância reduzida diante da profusão de faculdades no país. Eu mesmo não fiz a mínima questão de comemorar minha formatura, sabedor que meu verdadeiro esforço viria depois, já com o diploma na mão.
Já que usaram o pseudônimo de RESPOSTA, vou usar o de RÉPLICA 🙂 🙂 🙂
Sr. ou Sra. Resposta, discordo do trecho… 'mas os candidatos, apesar de não terem vínculo efetivo com a PGJ, fizeram uma prova e foram devidamente aprovados'.
Como dito antes por alguém, não compare uma prova ou seleção, não importa quais garantias de lisura e impessoalidade tenha (não estou colocando em dúvida), com concurso público. Esse sim é impessoal. moral e ético. Valores republicanos que deveriam sempre servir de baliza.
Não use essa seleção como argumento pq fazer ou não prova pra esse cargo nem é o mais importante nesse papo. Porque cargo em comissão é sempre de livre nomeação né? Foi opção da atual gestão, até inovadora, concordo, pq a maioria nem isso faz.
Pessoalmente, sou contra qualquer forma indireta de provimento de cargos públicos. Ser legal necessariamente não é igual a ser bom para a coisa pública. Polêmico mesmo esse tema 🙂
Como um sindicato que não sabe o significado da palavra DEMOCRACIA pode vir querer interferir em um processo democrático? Se o SINDSEMP quisesse ser democrático, teria permitido a participação de TODOS os servidores do MP/RN na "eleição paralela", e não apenas dos servidores efetivos. Hoje temos uma parcela importante de servidores no MP/RN que são ocupantes de cargos em comissão (Assistentes Ministeriais), mas o SINDSEMP exclui qualquer forma de participação deles numa atitude arbitrária e absolutista, como se pelo fato de serem comissionados pertencessem a uma categoria inferior. E aí, vamos falar de democracia? Sugiro a você, BG, que faça uma entrevista com o presidente do SINDSEMP questionando o tratamento do sindicato dado aos Assistentes Ministeriais e veja o quão "democrático" é seu pensamento.
Esclareço o BG que a reclamação do leitor Gustavo tem q ser relativizada. Primeiro que a criação desses cargos de Assistentes Ministeriais já começou errada pq se o MP precisava tantos deles deveria ter feito concurso público para tal, e não recorrido a uma seleção que, por mais garantias que sejam dadas de imparcialidade, nunca será equivalente a um concurso público, que deveria ser a única forma de acesso a cargos públicos, coisa que o MP cobra que prefeituras e outras entidades façam, com razão, mas…
Não estou questionando a qualificação de ninguém nem a qualidade do serviço que prestam. Não é uma questão pessoal e sim uma questão de ética, de usar indevidamente esse expediente dos cargos comissionados, mesmo que seja legal. E olha que alguns servidores efetivos ocupam esses cargos comissionados. Mesmo assim sou contra.
Segundo, que, como esclareceu o sindicato naquele momento, a eleição paralela fazia parte de uma ação combinada nacionalmente entre as entidades de classe dos servidores dos MPs nacionais e que apenas servidores efetivos deveriam participar. Isso foi amplamente divulgado entre os servidores, efetivos ou não.
Acho que numa associação recreativa, clube social, não aja problema que todas as pessoas que trabalham em um órgão ou empresa participem, independente de sua vinculação. Não vejo restrição até mesmo aos terceirizados, já que eles terminam também por se integrar ao grupo. Sou totalmente a favor da socialização entre pessoas que passam tantas horas trabalhando juntas. Mas, sindicato é uma entidade representativa de classe. O sindicato dos SERVIDORES do MP/RN deve, ou deveria, representar apenas os servidores que tem vínculo efetivo com o MP/RN, que são servidores públicos concursados, lotados no órgão. O problema é que somos uma classe ainda jovem. ainda estamos num processo de amadurecimento, estamos apreendendo a nos organizar. O MP só começou a ter servidores próprios na última década. Antes eram poucos e cedidos. De 2002 pra cá já houve vários concursos e hoje somos em torno de 400, acho. O MP conta com outros tantos servidores públicos cedidos e também os ocupantes de cargos comissionados sem vínculo efetivo com a casa. Sem entrar no mérito, em uma opinião pessoal, esses ESTÃO servidores públicos mas não SÃO servidores públicos. Mas ai já é uma longa e polêmica discussão na Administração Pública. Tanto que seus cargos são de livre nomeação e exoneração pelo gestor do órgão. Diferente do servidor concursado que tem vínculo permanente e estável, após o período de estágio probatório.
Por fim, discordo dele também quando alega que o processo da eleição paralela não foi democrático. Ora, pergunte aos quase 270 servidores que participaram e eles concordarão que foi bastante democrático e se sentem representados por nosso sindicato. Lembro que a participação era facultativa, e alguns servidores não participaram por vários motivos, inclusive desinteresse. Alguns até, acreditem, por 'medo' de alguma represália da administração do órgão, o que é totalmente descabido, sendo o MP defensor da democracia e do direito de livre expressão, como é.
De minha parte não tenho preconceito com os ocupantes de cargos comissionados, individualmente. Muitos são ótimos profissionais, bastante qualificados, enfim, excelente pessoas. Não os considero como uma categoria inferior, como ele diz. Só acho que a prática, ainda comum no serviço público, do acesso via cargo comissionado deveria ser abolida e eles, infelizmente, estão nessa precária situação.
Caro servidordomp, se o sindicato deve defender apenas os interesses dos servidores efetivos, por que no dia da posse dos assistentes ministeriais estava com papel e caneta na mão pedindo a filiação dos mesmos? O dinheiro dos assistentes interessa? É isso?
Falta coerencia!!
Concordo com a necessidade de realização de concurso para o cargo, mas acho que essa luta deveria ser travada por toda a classe, afinal também é interesse dos comissionados.
Mais contraditório ainda é o SINDSEMP ser contra a existencia do cargo de Assistente Ministerial, e tomar as dores de meia dúzia de Assessores Ministeriais, em razão da proposta de Rinaldo Reis, de acabar com a discrepancia remuneratória existente entre cargos que possuem a mesma atribuição e forma de investidura.
O SINDSEMP, por questão de coerencia, justiça e HONESTIDADE, deveria desfiliar os servidores que ocupam apenas cargos comissionados (assistentes ou assessores) já que possui entendimento de que só deve-se defender interesse de servidor efetivo.