Economia

PIB: Economia brasileira cresce 0,4% no 2º trimestre e evita recessão técnica

PIB da indústria cresceu 0,7% no 2º trimestre; fábrica de papelão ondulado para embalagens no interior de São Paulo — Foto: Fabio Tito/G1

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,4% no 2º trimestre, na comparação com os 3 primeiros meses do ano, segundo divulgou nesta quinta-feira (29) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre de 2019 totalizou R$ 1,780 trilhão.

O resultado foi puxado, principalmente, pelos ganhos da indústria (0,7%) e dos serviços (0,3%). Já a agropecuária caiu 0,4%. Pela ótica da despesa, a taxa de investimento avançou 3,2% e o consumo das famílias cresceu 0,3%. Já o consumo do governo recuou 1%.

O resultado, embora reforce a leitura de fraqueza da economia brasileira em 2019, veio até um pouco acima do esperado e afastou o risco de entrada do país em uma “recessão técnica”, caracterizada por dois trimestres seguidos de retração do PIB.

Variação trimestral do PIB — Foto: Rodrigo Sanches/G1

O IBGE revisou a queda do primeiro trimestre de 2019. Ao invés da queda de 0,2%, o recuo foi de 0,1%.

Na comparação com igual período de 2018, o PIB subiu 1% no 2º trimestre. No ano, a alta é de 0,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Perspectivas para o ano

Para o resultado fechado do ano, a expectativa dos analistas do mercado financeiro é de uma alta do PIB de 0,80%, ante um avanço que no início do ano era estimado em 1,3%, segundo dados do boletim Focus do Banco Central. Para 2020, a previsão de crescimento passou de 2,2% para 2,1%.

Em 2018, a economia brasileira cresceu 1,1%, após alta de 1,1% em 2017, e retrações de 3,5% em 2015, e 3,3% em 2016.

Na visão dos analistas, o impacto de medidas como liberação do FGTS e PIS, e a perspectiva de aprovação da reforma da Previdência podem contribuir para alguma melhora do consumo e da confiança no 2º semestre. Por outro lado, a piora no cenário externo trouxe ainda mais incertezas para os próximos meses, em meio ao acirramento da guerra comercial entre China e Estados Unidos, piora da situação da Argentina e temores de uma nova recessão global.

G1

 

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Economia

O CALO APERTA NOS RICOS TAMBÉM: Guerra comercial e crise global derrubam PIB dos países do G7 para 0,4% no segundo trimestre

Foto: Chris Ratcliffe / Bloomberg

A crise global derrubou o crescimento do PIB dos sete países mais ricos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ( OCDE ), que compõem também o G7 , para 0,4% no segundo trimestre do ano. De janeiro a março, o PIB havia registrado crescimento de 0,6%. Na média da OCDE, a taxa desacelerou de 0,6%, no trimestre anterior, para 0,5%, de acordo com estimativas provisórias.

Entre as sete principais economias do grupo, formado por 36 paíeses, o crescimento do PIB desacelerou acentuadamente no Reino Unido, de 0,5% para -0,2%; e na Alemanha , que caiu de 0,4% para -0,1%.

O resultado do PIB brasileiro neste período será divulgado na próxima quinta-feira pelo IBGE e a previsão dos analistas é de que o resultado fique perto de zero. Um número negativo levará o país à recessão técnica – quando o PIB recua por dois trimestres seguidos.

As expectativas em relação ao crescimento da economia brasileira voltaram a recuar. Os economistas consultados pelo Banco Central (BC) para o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, projetam que o Produto Interno Bruto (PIB) vai recuar para 0,80% em 2019, 0,03 ponto percentual a menos que a previsão anterior, com a a produção industrial quase estagnada com um aumento de apenas 0,08%, contra os 0,15% anterior. Para 2020, o crescimento do PIB foi calculado em 2,10%. Na semana anterior, a expectativa dos economistas era de alta de 2,20%.

Quanto à Selic, o boletim Focus mostra que a taxa básica de juros deve terminar 2020 a 5,25%, enquanto que na semana passada a projeção era de 5,50%. Para este ano, os economistas consultados mantêm a projeção de uma taxa de 5%.

No início deste mês, quando a Alemanha divulgou o resultado negativo do seu PIB, analistas atribuíram a retração na maior economia do bloco europeu aos efeitos da guerra comercial entre Estados Unidos e Chiina. O governo deve lançar um pacote de estímulos para tentar reativar o crescimento .

A expansão do PIB também desacelerou, porém mais moderadamente, nos Estados Unidos (de 0,8% para 0,5%) e no Japão (de 0,7% para 0,4%) e, marginalmente, na França (de 0,3% para 0,2%) e Itália (de 0,1% para 0,0%).

O crescimento da economia também abrandou na União Europeia e na área do euro no segundo trimestre do ano. Nas duas regiões, o PIB caiu para 0,2%, enquanto que, no trimestre anterior, o resultado foi de 0,5% e 0,4%, respectivamente.

De janeiro a junho, o PIB da OCDE caiu ligeiramente para 1,6%, em comparação com 1,7% no trimestre anterior. Entre as sete maiores economias do grupo, os Estados Unidos registraram o maior crescimento anual (2,3%), enquanto a Itália registrou o menor (0,0%).

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. VALEU RENAN E ISSO AI NINGUEM FALAVA NADA CADE A MIDIA NA EPOCA FICARAM CALAODOS ROLOU UMA GRANA PRETA TA NA CARA ESSA CAMBADA DE F. DA PUTAS AGORA QUEREM MOSTRAR TUDO MAIS ISSO O POVO NÃO VE QUEREM QUE O LULA VOLTE ERA BOM PRA AFUNDAR DE VEZ O PAIS E MAIS QUE VAI SE FUDER VAI SER A JUVENTUDE QUE VEM POR AI SACOOOOO!!!!!!

  2. VAMOS AOS FATOS:
    Informações OFICIAIS começam a ser divulgadas, pois até o final do ano de 2016, eram proibidas, escondidas, ignoradas, manipuladas.
    Dados do INPE revelam que a Amazônia teve 125 mil quilômetros quadrados desmatados nos 8 anos do governo Lula.
    O recorde foi em 2004, quando o INPE registrou em apenas um ano desmatamento de 27,7 mil quilômetros quadrados, equivalente ao Estado de Alagoas, SEM QUE TENHAMOS OUVIDO PROTESTOS DE ONGs ou líderes europeus.
    O Instituto Imazon diz que nos últimos 12 meses foram desmatados 05 mil km2, ou seja, 66% a MENOS que a média anual do governo Lula.
    Qual a fonte? Consultem os sites, blogs, está na mídia.
    Estão entendendo que a mídia paga fez? Omitiu os fatos, não revelou os acontecimentos, afinal eram agraciadas com os repasses milionários dos recursos públicos e ficavam omissas, caladas e indiferentes ao que acontecia na Amazônia.

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