Política

Ganham força indícios da desistência de Adenúbio Melo à reeleição para Câmara

O tempo, realmente, é o senhor da razão. Em post publicado pelo Blog do BG no último dia 18, apontávamos a possibilidade de condenados, em primeira instância, pela participação na Operação Impacto desistirem da candidatura à reeleição para o cargo de vereador. Foi divulgado hoje, no Novo Jornal, em matéria de Rafael Duarte, que um dos relacionados naquela ocasião, o vereador Adenúbio Melo (PSB), deve nos próximos dias renunciar ao pleito municipal deste ano. O candidato nega desistência por força de condenação. Outro fato apresentado é o apoio a sua esposa, Janderre Melo, 36, caso se confirmem tais indícios. A candidatura do vereador ainda aguarda julgamento na 4ª Zona Eleitoral.

Entenda o porquê da possível desistência:

Caso aconteça uma nova condenação por participação no esquema de propinas pagas por empresas do setor da construção civil a 16 vereadores de Natal com a finalidade de derrubar os vetos às  emendas no Plano Diretor do então prefeito Carlos Eduardo Alves, Adenúbio, bem como Adão Eridam (PR), Aquino Neto (PV) e Julio Protásio (PSB) perderão sumariamente o mandato.

Um outro ponto a ser lembrado é que se receberem esse parecer desfavorável da Justiça, poderão ter suas respectivas candidaturas impugnadas por serem enquadrados na Lei da Ficha Limpa.

Celeridade ao processo

Também recebemos a informação de que  juíza convocada para ser relatora da Operação Impacto no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ/RN)Tatiana Socoloski, tem avançado na apreciação do caso e tem como meta entregar o processo ainda em agosto, cinco anos após o escândalo ter ganho visibilidade da sociedade. Para cumprir tal prazo será necessário ainda a análide de um desembargador-revisor para que aí aconteça o novo julgamento dos envolvidos e condenados na Operãção Impacto, deflagrada pelo Ministério Público Estadual em 11 de agosto de 2007.

Nomes relacionados ao escândalo e condenados por corrupção ativa e passiva

Aluísio Machado, Sargento Siqueira, Geraldo Neto, Renato Dantas, Carlos Santos, Salatiel de Souza, Júlio Protásio, Adenúbio Melo, Aquino Neto: condenados 6 anos e 8 meses de prisão em regime semi-aberto e pagamento de 150 salários mínimos de multa.

Ricardo Abreu: condenado a 6 anos e 8 meses de prisão em regime semi-aberto por corrupção ativa e pagamento de 750 salários mínimos de multa.

Emílson Medeiros: condenado a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime semi-aberto e pagamento de 150 salários mínimos de multa.

Dickson Nasser: condenado a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime semi-aberto e pagamento de 150 salários mínimos de multa.

Adão Eridan: condenado 6 anos de prisão em regime semi-aberto e pagamento de 150 salários mínimos de multa.

Hermes Fonseca, Klaus Charlie e Francisco de Assis Jorge: condenados a 6 anos de prisão e multa.

O caso foi julgado por Raimundo Carlyle, titular da 4ª Vara Criminal de Natal.

Com informações do Novo Jornal

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