Política

‘Sou contra’, afirma Bolsonaro sobre cobrança de mensalidade em universidades federais

Foto: Adriano Machado/Reuters

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (23) que é contrário à cobrança de mensalidades nas universidades federais. Ele deu a declaração durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.

Bolsonaro foi questionado sobre as posições do governador da Bahia, Rui Costa (PT), que sugeriu cobrança de mensalidade de alunos de alta renda na graduação, e do ministro da Educação, Abraham Weintraub, favorável à cobrança apenas na pós-graduação.

“Sou contra”, respondeu o presidente. Segundo Bolsonaro, sua posição serve para graduação e pós-graduação.

O presidente argumentou que, na hipótese de ser cobrar mensalidades, alunos de famílias com renda mais alta poderiam sair do país para estudar.

A posição do presidente sobre a pós-graduação difere da externada pelo ministro Abraham Weintraub, que participou na quarta (22) de uma sessão da comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

Na oportunidade, o ministro se disse contrário ao pagamento de mensalidade na graduação, porém se apresentou a favor da cobrança na pós-graduação. Atualmente, a cobrança em mestrados ou doutorados é proibida pela Constituição e foi alvo de deliberação no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Se a gente focar na cobrança de pós-graduação, é uma… Aí não tem o que discordar, tá lá o bonitão com o diploma de advogado, ele paga. Esse tem condição de pagar. (…) E não é pra toda pós-graduação, mas pras que têm visão de mercado, a gente pode cobrar”, disse o ministro.

G1

Opinião dos leitores

  1. Esperando os petralhas, que são contra qq coisa que o Presidente diga ou faça, se manifestem.

  2. Esse maluco também era contra reforma da previdência do TEMER agora a dele é ainda pior, peça sair Bozo, e vá se tratar seu demente.

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Política

‘A boa reforma é a aprovada’, afirma Bolsonaro sobre a Previdência, ainda pedindo que proposta não seja ‘desidratada’

Foto: Alan Santos/PR – 11.03.2019

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quarta-feira (13), em café com jornalistas no Palácio do Planalto, que confia na aprovação da reforma da Previdência ainda no primeiro semestre. Ele admite que podem acontecer mudanças na proposta inicial.

“Alguma coisa vai ser mexida para aprovar. A boa reforma é a aprovada”, disse. Quando perguntado sobre quais podem ser as mudanças do texto da reforma, o presidente preferiu não entrar em detalhes.

No primeiro café com jornalistas, que aconteceu na semana passada, o presidente chegou a sugerir a mudança de idade mínima das mulheres de 62 para 60 anos.

Jair Bolsonaro defendeu que não sejam feitas mudanças muito grandes no texto inicial. “Não pode ser a reforma desidratada da Argentina. O Brasil entra em colapso em dois, três anos, assim como a Grécia e Portugal”, afirmou.

O presidente está otimista de que a reforma será aprovada nas duas Casas, Câmara e Senado, ainda no primeiro semestre deste ano. A avaliação dele é que no Senado o cenário será mais favorável.

“No Senado, vai ser mais fácil porque ali há muitos ex-governadores que sabem a importância da reforma da previdência. Devemos até ter votos do PT”, disse.

Durante a conversa com jornalistas, o presidente também falou que pretende mudar o embaixador do Brasil em Washington depois da viagem que fará aos Estados Unidos para encontrar o presidente Donald Trump. “Será trocado com certeza porque não está vendendo uma boa imagem do Brasil no exterior”, confirmou o presidente. Entre os temas que irá tratar com o presidente norte-americano, Bolsonaro adiantou a bitributação e a base de Alcântara, no Maranhão.

O presidente disse ainda que espera agilidade nas investigações sobre o esquema de candidaturas laranjas do PSL envolvendo o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

“Assim que tiver o primeiro parecer da Polícia Federal e ficar comprovada qualquer irregularidade, eu vou chamar meus ministros, e o General Augusto Heleno, e vamos tomar uma decisão. Não podemos deixar sangrar o governo”, disse Bolsonaro.

R7

 

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