Educação

Universidades federais não têm prazo definido para retomar aulas presenciais no RN, enquanto UERN volta só em fevereiro

Foto: Cícero Oliveira/UFRN

O portal G1-RN destaca em reportagem nesta quinta-feira(16) que as instituições de educação superior federais do Rio Grande do Norte ainda não definiram quando vão retomar as aulas presenciais, suspensas desde o início da pandemia da Covid-19, em março de 2020. Apesar disso, propostas são analisadas internamente.

Na Ufersa, uma proposta debatida atualmente é de retorno em janeiro do próximo ano. No IFRN, que conta com cursos técnicos de nível médio e também de nível superior, a ideia é de retomada em novembro deste ano, em formato híbrido.

Maior universidade pública do estado, a UFRN não divulgou possíveis prazos para a retomada das aulas presenciais.

Já a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) informou que aprovou um calendário com volta às aulas presenciais marcada para 2 de fevereiro de 2022. Apesar disso, alertou que a data pode ser alterada de acordo com a situação da pandemia.]

Matéria completa AQUI.

Opinião dos leitores

  1. Corta o salário do pessoal das universidades que voltam todos correndo e cheio de vontade. Maioria do serviço público já voltou e as universidades não querem. Quem eles são pra ter mais direitos a vida do que outros servidores??
    Universidade só tem adulto. Com vontade e maturidade dá pra voltar as aulas minimizando os riscos.

  2. O Carnatal tá liberado, mas UERN não está liberada. Governo do atraso que defende o quanto pior melhor.

  3. Essa categoria está abusando da boa vontade, pois estão do jeito que o diabo gosta, sem trabalhar e colocando o salário no bolso todo mês. Se o governo federal, Estadual e municipal deixar de pagar aos mesmos, voltam ligeirinho.

  4. Universidades que custam caríssimo aos pagadores de impostos brasileiros e que muito pouco oferecem à sociedade. Com a pandemia, NEM AULAS DECENTES estão produzindo. A educação no Brasil está dominada pela preguiça e incompetência.

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Educação

Bolsonaro edita MP que permite a Weintraub escolher reitores temporários de universidades federais durante a pandemia

O presidente Jair Bolsonaro editou Medida Provisória (MP) que permite ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, escolher reitores temporários das universidades federais durante o período de pandemia.

A MP foi publicada na edição desta quarta-feira (10) do “Diário Oficial da União” (DOU) e já está em vigor. O texto precisa ser aprovado pelo Congresso em até 120 dias para não perder a validade.

O texto exclui a necessidade de consulta à professores e estudantes ou formação de uma lista para escolha dos reitores. Em 2019, o governo interveio na nomeação de ao menos 6 reitores, entre as 12 nomeações que haviam sido feitas até agosto daquele ano.

“Não haverá processo de consulta à comunidade, escolar ou acadêmica, ou formação de lista tríplice para a escolha de dirigentes das instituições federais de ensino durante o período da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente da pandemia da Covid-19”, diz o texto.

A MP não se aplica às instituições cujo processo de escolha dos reitores tenha sido concluído antes da suspensão das aulas presenciais. Ela vale para as instituições em que o mandado do reitor se encerra durante a pandemia.

O texto fala em “dirigente ‘pro tempore'”, expressão de origem latina que se pode traduzir por “temporariamente” ou “por enquanto”. É utilizada na linguagem comum para indicar uma situação transitória. Como termo jurídico e burocrático, significa a vigência de um cargo ou função.

No final de dezembro, Bolsonaro editou MP sobre o tema, mas o texto não foi adiante porque perdeu validade por não ter sido analisado pelo Congresso.

A MP alterava regras para a escolha de reitores e pró-reitores de universidades e institutos federais de ensino. Uma mudança era a que estendia aos candidatos as proibições previstas na Lei da Ficha Limpa.

Para as universidades federais, a MP mudaria o peso dos votos, pois a lei anterior ao texto estabelecia um percentual apenas para os professores: 70%. Mesmo assim, na prática, boa parte das universidades determinava pesos iguais para professores, alunos e funcionários. A MP manteve o percentual de 70% para os professores e definiu o peso dos votos de servidores técnico-administrativos e de alunos: 15% cada.

A maior mudança era para a escolha dos diretores dos institutos federais de ensino superior: a lei estabelecia pesos iguais para esses grupos. A MP trazia para os institutos a regra das universidades: peso de 70% para os votos dos professores, 15% para estudantes e 15% para servidores.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Ele quer acabar é com esses reitores de esquerda que deixam as universidades virarem antro de maconheiros e esquerdopatas que vão ali para estudar karl marx, che Guevara etc….

  2. Palhaço!
    Quer colocar tudo que não presta no governo para atender ao apoio dado pelo Centrão com medo do impeachment.

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Saúde

Universidades federais conduzem mais de 800 pesquisas para mapear coronavírus e encontrar uma vacina, diz associação

Foto: Reprodução/TV Globo

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) apresentou, nesta segunda-feira (11), as principais iniciativas promovidas por 46 universidades federais brasileiras no combate à pandemia. Segundo a entidade, 823 pesquisas estão em andamento para mapear o novo coronavírus e encontrar uma vacina contra a Covid-19.

Os estudos buscam, principalmente:

identificar o genoma viral do Sars-CoV-2, procedimento fundamental para a produção da vacina;

elaborar sistemas informatizados para a detecção de novos casos da doença;

descobrir tipos de testes mais baratos

e fabricar nacionalmente peças para ventiladores mecânicos.

Além disso, as instituições de ensino disponibilizaram 489 leitos de UTIs e 2.228 leitos de atendimento comum. Ações preventivas também estão em andamento: há 96 projetos de produção de produtos de limpeza, responsáveis pelo fornecimento de 992.828 litros de álcool gel e de 912.000 litros de álcool comum.

Segundo a Andifes, as universidades também colaboram para a fabricação de equipamentos de proteção aos profissionais de saúde e aos cidadãos comuns: mais de 160 mil protetores faciais, 104 EPIs, 85 mil máscaras de pano, 6 mil aventais e 2 mil capuzes foram produzidos pelas instituições de ensino.

“As universidades são lugares de combate ao obscurantismo”, afirma o presidente da Andifes e reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles Pires da Silva.
Segundo ele, o investimento em pesquisas e no Sistema Único de Saúde (SUS) mostram-se ainda mais fundamentais durante a pandemia.

Lista de universidades participantes

Abaixo, confira quais são as 46 universidades federais que forneceram informações sobre suas ações de combate à pandemia:

1. UFJF
2. UFRN
3. UFCSPA
4. CEFETMG
5. UFV
6. UFBA
7. UFU
8. UFPR
9. UNIFAL
10. UFPI
11. UFJ
12. UFMS
13. UFRRJ
14. UFMA
15. UFRB
16. UFPB
17. UFOB
18. UNILA
19. UNIPAMPA
20. UFRGS
21. UFSB
22. UFSC
23. UFF
24. UTFPR
25. UFMT
26. FURG
27. UFRPE
28. UFPel
29. UFABC
30. Unifesspa
31. CEFETRJ
32. UFERSA
33. UFRA
34. UFOP
35. UFMG
36. UFM
37. UFPE
38. UFRJ
39. Unifesp
40. UFFS
41. UFLA
42. UFSM
43. UFES
44. UFSCar
45. UFTM
46. UFG

G1

Opinião dos leitores

  1. Essas universidades do Brasil tão mais para produzirem sibalena kkkkk, meu Deus….cambada de malas…

  2. Boa!!!! Ótima notícia!

    Em vez de todo mundo se juntar e estudar saídas para o enfrentamento dessa guerra, ficamos gritando esquerda e direita.

    Juntos somos mais fortes! Eles nos querem brigando…

    1. As dezenas de milhares de formados q trabalham na iniciativa privada e pública justificam e muito os "bilhões " investidos, menos para quem acredita na terra plana, né?

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Educação

“Situação nas universidades federais vai melhorar muito nos próximos anos”, diz ministro da Educação

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Às vésperas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicado nos próximos domingos, 3 e 10 de novembro, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, diz que não prevê novos bloqueios de verba e que está otimista com o futuro das universidades federais do Brasil. “A situação nas universidades federais vai melhorar muito nos próximos anos”, afirmou no Programa Revista Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O Enem é uma das principais portas de entrada para o ensino superior no Brasil. Atualmente, todas as universidades federais, que são públicas e gratuitas, utilizam o Enem como forma de ingresso, seja exclusiva, seja associada a processos seletivos próprios.

“Para o ano que vem, o orçamento das universidades está mantido. Integralmente mantido”, afirmou, Weintraub. Neste ano, as instituições de ensino federais tiveram, no total, um bloqueio de R$ 2,4 bilhões do orçamento próprio, o que representa, em média, 30% dos recursos discricionários. Esses recursos cobrem despesas de custeio como gastos com água, energia elétrica, aquisição de materiais de consumo e outras prestações de serviço.

Os recursos foram desbloqueados neste segundo semestre. Este mês foi feita a última liberação e o orçamento foi totalmente recomposto. “A lei é uma lei correta, obriga que se segure a despesa enquanto a receita não vem. Não se pode gastar por conta, como numa família”, avalia o ministro.

O orçamento para o ano que vem está ainda sendo discutido pelo Congresso Nacional. O planejamento consta do Projeto de Lei 22/2019, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2020. A Câmara dos Deputados disponibilizou um comparativo entre os orçamentos de 2019 e a previsão inicial para 2020, antes da aprovação de emendas.

O MEC aposta também no Future-se para ajudar a compor o orçamento das federais. Apresentado pelo MEC em julho, o Future-se, entre outras estratégias, cria um fundo para financiar as universidades federais. A intenção é atrair também recursos privados, facilitar processos licitatórios e, com isso, financiar pesquisa, inovação, empreendedorismo e internacionalização nas instituições de ensino. Trata-se de um recurso extra. As universidades seguirão, segundo a pasta, contando com o orçamento público.

Segundo o MEC, 15 das 68 universidades federais manifestaram interesse em aderir ao Future-se, que ainda precisa ser analisado e aprovado pelo Congresso Federal. “A gente deve ter adesão que eu calculo de 50% das universidades e institutos ao Future-se”, estima Weintraub.

Enem 2019

O ministro também destacou na entrevista que o exame está pronto para ser aplicado nos próximos finais de semana. E lembrou os estudantes: “Caneta preta!”. A única caneta aceita para marcação das respostas no exame é a caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente.

Cerca de 5,1 milhões de candidatos estão inscritos para o Enem 2019. A prova é requisito para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada, que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, o Programa Universidade para Todos, que oferece bolsas em instituições privadas de ensino superior, e o Fundo de Financiamento Estudantil.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. A PRIVATIZAÇÃO SEGUE A CAVALO E LOGO OS FILHOS DOS POBRES QUE VOTARAM NESSE GOVERNO PENSANDO QUE ERAM RICOS, TERÃO QUE SE CONTENTAR COM ESCOLAS MILITARES PARA ENSINAR A MARCHAR, DAR CONTINÊNCIA E OBEDECER SEM RAZÃO, SEGUINDO COMO UM ROBÔ NUMA SOCIEDADE QUE SÓ EXIGE CONSUMIDORES INDIVIDUALISTAS IDIOTIZADOS QUE VIVEM SÓ DE APARÊNCIAS, FINGINDO QUE ESTÁ TUDO BEM ENQUANTO SÃO REDUZIDOS OS SEUS DIREITOS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS.
    A REFORMA ADMINISTRATIVA VAI ACABAR COM O SERVIDOR PÚBLICO, VCS VÃO VER. E NÃO VAI MUDAR NADA PRA MELHOR, SÓ PRA PIORAR. VCS LEMBRAM DAS REFORMAS DE FHC COM A TAL DEMISSÃO VOLUNTÁRIA E AS PRIVATIZAÇÕES, TAL COMO A DA COSERN AQUI NO RN. O QUE MUDOU DEPOIS DISSO PRA MELHORAR A VIDA DO SERVIDOR?.

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Educação

Governo anuncia liberação de 100% do orçamento de universidades federais

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O Ministério da Educação anunciou nesta sexta-feira (18) o descontingenciamento do orçamento das universidades federais, que foi possível a partir de um remanejamento do orçamento do MEC. “Cem por cento de todo o orçamento para o custeio das universidades federais e institutos estão sendo descontingenciados neste momento”, disse o ministro da Educação, Abraham Weintraub, em entrevista à imprensa.

Segundo ele, o contingenciamento não chegou a prejudicar nenhuma das ações da pasta. “Foi feita uma boa gestão. Administramos a crise na boca do caixa. Vamos terminar o ano com tudo rodando bem”, acrescentou.

De acordo com o secretário executivo do ministério, Paulo Vogel, estão sendo liberados R$ 1,1 bilhão dos R$ 19,6 bilhões que já estavam previstos para as despesas discricionárias do MEC. Vogel disse que o valor está sendo realocado de outras despesas ministeriais.

Enem

Na entrevista, Waintraub disse ainda que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cujas provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro, corre tranquilamente este ano. “As provas já foram impressas. Os alunos que se preparem”.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Olha aí os recursos "cortados" sendo "descortados"… Agora, os cortes de verdade que vêm acontecendo na UERN (sem nenhuma manifestação do pessoal que foi às ruas "pela educação") vão ser liberados em sua totalidade? Ou perderam mesmo pelo pé?

  2. Cadê os trancas RUAS??
    Cadê os baderneiros?
    Arruaceiros mijador de poste??
    Vão sair pisando na língua??
    Kkkkkkk
    O mito Ta arrumando a casa pra desespero dos desesperados.
    Kkkkkk
    Da lhe mito.
    Ladrão nunca mais.

    1. nem pra tentar responder com qualquer argumento plausível apareceram…

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Educação

Ministro garante a universidades federais que ‘não vai faltar dinheiro’

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, no plenário da Câmara Foto: Jorge William/Agência O Globo/15-05-2019

Em reunião com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em Brasília, nesta quarta-feira, o ministro da educação, Abraham Weintraub, afirmou que vai cumprir o acordo sobre o descontingenciamento de R$1 bilhão, decidido em negociação sobre o crédito suplementar na Comissão Mista de Orçamento (CMO) na terça.

Fontes ouvidas pelo GLOBO afirmaram que Weintraub garantiu que “não vai faltar dinheiro para as universidades em 2019″ e que ” situações emergenciais das universidades poderão ser tratadas individualmente com o ministério”.

O bloqueio de recursos para as universidades federais esteve no centro da mais recente crise no Ministério da Educação (MEC), que levou milhares de pessoas às ruas em todo país. De acordo com o “Painel dos Cortes”, que compila o valor contingenciado nas instituições federais e é organizado pela Andifes, o MEC bloqueou no total R$2,06 bilhões das universidades. No total, em toda a pasta, houve o contingenciamento inicial de R$7,4 bilhões.

Logo após os protestos do dia 15 de maio, o ministério havia feito o desbloqueio de R$ 1,6 bilhão, mas não esclareceu como iria utilizar a verba. Na terça-feira, após a reunião da CMO, somou-se a esse valor a promessa de descontingencimento de mais R$1 bilhão. O GLOBO entrou em contato com o MEC para saber como o valor será utilizado, mas ainda não obteve resposta.

O encontro com representantes da Andifes, nesta quarta-feira, não aparece na agenda oficial do ministro. Estiveram presentes o presidente da Andifes, Reinaldo Centoducatte, e o secretário executivo da instituição, Gustavo Balduino, além dos reitores Edward Madureira da Universidade Federal de Goiás (UFG), Guida Aquino da Universidade Federal do Acre (UFAC), Cleuza Dias da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e João Carlos Salles da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que chegou a ser acusada pelo ministro de promover “balbúrdia”.

Na agenda oficial de Weintraub consta apenas o encontro com parlamentares da oposição, como os deputados federais Margarida Salomão (PT), Alice Portugal e Érika Kokay (PT), que estiveram na mesma reunião.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Ideal seria auditar as contas e fazer um levantamento das reais nescessidades das universidades federais comparando o funcionamento das particulares. Nas público, é tanta gente pra não fazer, que quando chega uma demanda, é um empurrando o serviço pro outro, e funcionando tudo a passos de tartaruga.

    1. E funciona melhor e com excelência!!! As públicas!!!! Vejo isso como uma espécie de inveja por as pessoas não terem conseguido ingressar numa universidade federal!!! Ê assim também quem so fala mal de servidor publico, nota-se uma magoa, uma inveja! Uma dica é estudar, a EDUCAÇÃO muda tudo, é melhor que red Bull…..!!!!!

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Política

‘Sou contra’, afirma Bolsonaro sobre cobrança de mensalidade em universidades federais

Foto: Adriano Machado/Reuters

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (23) que é contrário à cobrança de mensalidades nas universidades federais. Ele deu a declaração durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.

Bolsonaro foi questionado sobre as posições do governador da Bahia, Rui Costa (PT), que sugeriu cobrança de mensalidade de alunos de alta renda na graduação, e do ministro da Educação, Abraham Weintraub, favorável à cobrança apenas na pós-graduação.

“Sou contra”, respondeu o presidente. Segundo Bolsonaro, sua posição serve para graduação e pós-graduação.

O presidente argumentou que, na hipótese de ser cobrar mensalidades, alunos de famílias com renda mais alta poderiam sair do país para estudar.

A posição do presidente sobre a pós-graduação difere da externada pelo ministro Abraham Weintraub, que participou na quarta (22) de uma sessão da comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

Na oportunidade, o ministro se disse contrário ao pagamento de mensalidade na graduação, porém se apresentou a favor da cobrança na pós-graduação. Atualmente, a cobrança em mestrados ou doutorados é proibida pela Constituição e foi alvo de deliberação no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Se a gente focar na cobrança de pós-graduação, é uma… Aí não tem o que discordar, tá lá o bonitão com o diploma de advogado, ele paga. Esse tem condição de pagar. (…) E não é pra toda pós-graduação, mas pras que têm visão de mercado, a gente pode cobrar”, disse o ministro.

G1

Opinião dos leitores

  1. Esperando os petralhas, que são contra qq coisa que o Presidente diga ou faça, se manifestem.

  2. Esse maluco também era contra reforma da previdência do TEMER agora a dele é ainda pior, peça sair Bozo, e vá se tratar seu demente.

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Educação

VÍDEO: Ministro da Educação desmascara sucessão de “fake news”, diz que MEC não cobrará mensalidade em universidades federais e afirma que terá ‘ótima notícia’ sobre contingenciamento

Foto: Reprodução/ Twitter

Em um vídeo publicado nesta segunda-feira no Twitter, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou, entre outras coisas, que não serão cobradas mensalidades em universidades federais. Ainda na gravação, ele diz que terá uma “ótima notícia” sobre contingenciamento na pasta, mas que só revelará o que é “em uma outra mensagem”.

No Vídeo, cujo título é “Vamos falar sobre #FakeNews? Fique por dentro da verdade!”, Weintraub diz que falará sobre “as notícias mentirosas que estão sendo divulgadas para toda a população gerando desconforto, preocupação e até um certo pânico”.

Entre elas, segundo o ministro, está a de que “o Enem está sob risco”, o que assegura ser mentira. “O Enem está garantido”, diz. Ainda sobre o exame, Weintraub afirma que “os melhores colocados serão contemplados de uma forma sem nenhuma ideologia na avaliação das provas” e pede que os candidatos continuem estudando.

Outra fake news trazida pelo ministro trata da cobrança de mensalidade dos alunos de graduação das universidades federais. De acordo com Weintraub, iisso não acontecerá e explica que a notícia falsa se deu, segundo ele, após o governador da Bahia, Rui Costa (PT), “de um partido da oposição”, propor a medida em uma instituição estadual.

Weintraub destacou também que o Ministério da Educação não contingenciou verbas dos hospitais universitários. E que, “em breve, teremos uma ótima notícia referente ao contingenciamento”.

— E aí vai ficar muito claro quem está mentindo e quem está falando a verdade. E qual é a diferença entre cortar e contingenciar. Mas isso eu deixo em uma próxima mensagem para vocês — finalizou.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Depois da resposta das ruas em relação ao "Corte/Contingenciamento" o ministro tem duas escolhas: Ser abraçado por uma notícia ruim junto com o governo ou entregar uma notícia boa para os estudantes de UFs e IFs. Pelo jeito o ministro foi pressionado a ser "correio da boa notícia" optando pela segunda porta. A força das ruas é mata-leão no poder.

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Educação

Rede vai ao STF contra corte de 30% de verba em universidades federais

A Rede Sustentabilidade apresentou uma ação ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o corte de 30% no orçamento de universidade federais anunciado nesta semana pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. O pedido foi protocolado nesta quinta-feira (2).

A ação, um mandado de segurança, foi sorteado ao ministro Marco Aurélio Mello. Cabe a ele decidir se suspende ou não a determinação do governo federal.

Na última terça-feira (30), o Ministério da Educação (MEC) anunciou o corte de verbas de três universidade federais, mas não indicou o motivo. A Universidade Federal Fluminense (UFF), a Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade de Brasília (UNB) foram as primeiras terem o orçamento bloqueado em 30%.

No mesmo dia, o MEC estendeu a determinação para todas as universidades e todos os institutos do país. A rede federal inclui mais de 60 universidades e quase 40 institutos em todos os estados do Brasil.

Em entrevista ao jornal “Estado de S.Paulo”, o ministro da pasta, Abraham Weintraub, disse que “universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas. A lição de casa precisa estar feita: publicação científica, avaliações em dia, estar bem no ranking”.

Na ação, a Rede pede que o ministro da Educação “se abstenha” de promover o corte nos orçamentos das universidades. Caso a medida já tenha sido tomada, o partido pede a suspensão deste bloqueio.

“Assim, percebe-se que, se tratando de ato vinculado na forma, e de motivação obrigatória, não poderia o Ministro proceder a tais cortes de forma absolutamente discricionária, sem a exposição dos motivos respectivos e a da fundamentação atuarial ensejadora desta necessidade de limitação de empenho”, diz o partido na ação.

O partido sustenta que é preciso consultar o Congresso para proceder ao contingenciamento dos 30% no orçamento das universidades federais.

“Se mesmo em virtude de medidas fiscais contingentes, carece o ato de limitação de empenho de exposição circunstanciada de seus motivos ensejadores, não se requerem maiores esforços argumentativos quanto à total improcedência de contingenciamentos aleatórios, baseados exclusivamente em preferências político-partidárias dos governos de plantão: o Estado brasileiro não é um laboratório experimental de políticos aventureiros!”, critica a Rede.

Na ação, a Rede ressalta ainda que as universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial.

O partido destaca que tal independência financeira garante autonomia de ensino e de livre circulação de ideias.

“Do contrário, a constrição de recursos orçamentários serviria de mecanismo insidioso para a patrulha ideológica das maiorias circunstanciais, como efetivamente pretende o atual Governo e vocalizou o Ministro da Educação”, diz o partido em um trecho da peça judicial.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Agora f****, governo remaneja as verbas de acordo com suas conveniências e convicções. STF não manda em políticas de governo, ou vá ser candidato e repasse toda as verbas pra universidades, só. Babacas, luladrão tá preso

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Diversos

MEC diz que liberou todo o recurso de custeio para universidades e institutos federais

O Ministério da Educação anunciou nesta quarta-feira(29) a liberação de R$ 1,023 bilhão para universidades, institutos federais de todo o país e instituições vinculadas à pasta. Segundo o MEC, esse é o segundo ano consecutivo que a pasta garante 100% do custeio para a rede federal de ensino.

Do total liberado hoje, R$ 497,04 milhões são referentes a recursos financeiros discricionários, quantia que, somada ao que já foi repassado este ano, chega a R$ 7 bilhões. Os outros R$ 525,6 milhões liberados referem-se ao limite de empenho para custeio das instituições federais de ensino.

A maior parte do orçamento de custeio liberado (R$ 366,7 milhões), será repassada às universidades federais, cujo total de recursos chegará a R$ 5,1 bilhões liberados neste ano. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica receberá R$ 158,9 milhões, chegando a R$ 2,21 bilhões de orçamento para custeio.

Durante este ano, a falta de recursos para custeio e o contingenciamento feito pelo governo fez com que diversas universidades federais relatassem dificuldades financeiras.

Agência Brasil

 

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