Saúde

Comer estressado aumenta chances de engordar, afirma pesquisa

(FOTO: PIXABAY)

Uma nova pesquisaafirma que quando alguém está estressado e se alimenta, as chances de engordar são maiores — principalmente se o lanchinho escolhido tiver muitas calorias. O estudo foi feito em ratos e observou que a tensão ativa uma parte do cérebro que faz os roedores quererem comer mais.

“Nosso estudo mostrou que, quando estressados ​​por um longo período e alimentos de alto teor calórico estavam disponíveis, os ratos tornaram-se obesos mais rapidamente do que aqueles que consumiam as mesmas comidas gordurosas, mas não estavam tensos”, relatou Kenny Chi Kin Ip, pesquisador do instituto australiano Garvan Institute of Medical Research e principal autor do artigo.

O grupo de especialistas investigou as regiões do cérebro responsáveis pela alimentação (hipotálamo) e pelas emoções (amígdala), e descobriu que um dos responsáveis por esse ganho de peso é uma molécula chamada NPY, que o sistma nervoso produz naturalmente em resposta ao estresse para estimular a alimentação tanto em humanos quanto em ratos.

“Descobrimos que quando bloqueamos a produção de NPY na amígdala, o ganho de peso é reduzido. Isso mostra uma ligação clara entre estresse, obesidade e NPY”, disse Ip. Além disso, os especialistas lincaram o NPY à produção de insulina, que controla a vontade de comer.

Em condições normais, o corpo produz insulina logo após uma refeição, o que ajuda as células a absorver a glicose do sangue e envia um sinal para o cérebro que é hora de parar de comer. No estudo, os cientistas descobriram que o estresse crônico por si só elevava os níveis de insulina ligeiramente, mas, em combinação com uma dieta altamente calórica, os níveis da substância eram 10 vezes maiores do que nos ratos livres de estresse e com dieta normal.

A presença de níveis altos de insulina por períodos prolongados fizeram que as células nervosas perdessem a sensibilidade à substância, o que impulsionou os níveis de NPY. O resultado foi o aumento da vontade de comer e a redução da resposta normal dos corpos na queima de energia através de calor.

“Isso realmente reforçou a ideia de que, embora seja ruim comer junk food, comer alimentos altamente calóricos sob estresse é um golpe duplo que impulsiona a obesidade”, alertou o professor Herbert Herzog, líder da pesquisa e chefe do laboratório de distúrbios alimentares do Garvan Institute of Medical Research.

Embora conduzido em camundongos, a situação é “muito provavelmente a mesma em humanos”, disse Herzog à Live Science, já que esses animais usam o mesmo sistema de NPY que os humanos para regular os processos descritos.

Galileu

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Diversos

56% das mulheres não namorariam um fumante, afirma pesquisa

Por interino

A maioria das mulheres acha fumantes pouco atrativos. É o que indica uma pesquisa que investigou as preferências de 1.006 pessoas solteiras entre 18 e 76 anos.

70% das participantes do estudo conduzido pela empresa de suplementação de oxigênio Inogen afirmaram que sentem repulsa por fumantes e 56% foram categóricas: não namorariam alguém que fuma.

Já entre os homens, os números são menores: 46% não namorariam alguém que fuma e 65% acham o fumo pouco atraente.

57% dos entrevistados eram não-fumantes, 24,3% eram fumantes e 18,7% adeptos do cigarro eletrônico. Ao serem questionados a respeito dos motivos pelos quais não namorariam uma pessoa que fuma, 91% dos solteiros culparam o cheiro do cigarro e 75% disseram que se preocupam com a própria saúde por poderem se tornar fumantes passivos.

Entre os motivos levantados estavam mau hálito, receio de que o parceiro tivesse um gosto ruim ao beijá-lo e dentes amarelados.

As reações frente ao cigarro eletrônico

55% das mulheres e 44% dos homens afirmaram que acham fumantes de cigarros eletrônicos pouco atraentes também. 54% dos participantes ainda garantiram que não achariam um fumante de cigarro eletrônico mais atraente do que um fumante de cigarro comum.

A honestidade a respeito do hábito de fumar em aplicativos de relacionamentos também anda em baixa segundo a pesquisa: 42% das mulheres e 43% dos homens não se rotulariam como fumantes em seus perfis apesar de se identificarem assim.

Universa – UOL

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Diversos

Casamento melhora depois de 20 anos de união, afirma pesquisa

Ao contrário do que muitos pensam, o relacionamento não se desgasta com o tempo – na verdade, vai ficando cada vez mais forte, segundo especialistas

Qual a melhor fase de um casamento? Já parou para pensar nisso? Muitas pessoas acreditam que é no começo, quando existe aquela sensação de novidade. Entretanto uma pesquisa indica que os melhores anos da vida a dois começam depois de muito tempo de união. Isso porque, os casais com mais de 20 anos de casados demonstram ser mais felizes que os recém-casados.

O estudo foi realizado por pesquisadores norte-americanos das universidades da Pensilvânia e de Brigham Young e publicado na revista Social Networks and the Life Course. Os especialistas descobriram que os casais que estão juntos há muitos anos, além de mais felizes, compartilham mais momentos juntos do que os casais que ainda estão no início do casamento e vivem aquele período de lua de mel.

Os especialistas envolvidos no estudo, Paul Amato e Spencer James, examinaram os dados de uma pesquisa que inclui informações de 2.034 pessoas casadas. A idade média das mulheres incluídas no estudo é de 35 anos e dos homens é de 37 anos. Eles analisaram se a satisfação conjugal aumentou ou diminuiu durante os anos de matrimônio.

Os pesquisadores descobriram que a satisfação conjugal diminuiu gradualmente durante os primeiros 20 anos de matrimônio, mas depois desse período começou a se estabilizar novamente. A mesma tendência de declínio e posteriormente aumento de satisfação também foi notada quando o assunto é fazer atividades em conjunto.

“Embora o divórcio seja comum nos dias de hoje, cerca da metade dos casamentos duram a vida toda e as perspectivas de longo prazo para a maioria desses casamentos são bastante otimistas, com felicidade e interação e pouca discórdia”, garantem os pesquisadores.

A explicação para isso é que os casais , depois de tanto tempo de união, passam a valorizar essa trajetória e isso leva a uma satisfação conjugal. Com o passar dos anos, um passa a entender melhor o outro e sabendo das qualidades e defeitos do outro é mais fácil lidar com as situações adversas. Fora isso, a pessoa passar a curtir o prazer de ter sempre uma companhia.

Estudo não condiz com a cultura popular

A conclusão desse estudo vai contra a clássica ideia de que a relação vai se desgastando conforme os anos vão se passando. Para Benson, esse pensamento está enraizado na cultura popular, mas no fundo não passa de uma ideia equivocada. “É um estereótipo deprimente e enganador que os programas de televisão gostam de retratar”, afirma em entrevista ao jornal “Times”.

Ele também lamenta que muitos pesquisadores ainda concordem com a ideia de que o casamento começa bem, mas depois acaba esfriando. Por fim, a dica que ele dá aos jovens casais é esperar e ter paciência, pois os melhores momentos da vida dois ainda virão no futuro.

IG

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Diversos

Facebook afeta o cérebro quase como a cocaína, afirma pesquisa

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Uma pesquisa realizada pela California State University, nos Estados Unidos, concluiu que a região da amígdala envolvida no vício em drogas, como a cocaína, também é afetada pelas redes sociais. O professor Ofir Turel monitorou 20 voluntários e constatou que essa região do cérebro sofria mudanças quando exposta a imagens relacionadas ao Facebook. A boa notícia, segundo Turel, é que o vício no Facebook é muito mais fácil de largar do que o crack, por exemplo.

Os voluntários, que são usuários da rede social, tinham que apertar botões quando viam imagens relacionadas ao Facebook e placas de trânsito. “Eles reagiam mais rápido aos estímulos do Facebook do que às placas de rua”, afirmou Turel. Para o cientista, isso é preocupante pois pode significar que, se uma pessoa estiver usando o celular enquanto dirige, pode responder a uma mensagem antes de reagir às condições de tráfego.

Segundo o pesquisador, o sistema impulsivo é como o acelerador de um carro e o sistema de inibição é como um freio. “Em situações de vício, há uma aceleração muito forte junto com um sistema de inibição defeituoso”, explica Turel ao jornal britânico Metro.

Até 11% da população tem algum vício em tecnologia, mas Turel afirma que, segundo a pesquisa, o sistema de inibição das pessoas viciadas em Facebook não é afetado como nos usuários de drogas. “Essa é uma boa notícia, pois quer dizer que o comportamento pode ser modificado com tratamento”, disse.

Correio Braziliense

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Diversos

Melancia é o Viagra natural, afirma pesquisa

SOOSTodo homem tem medo de brochar. O fato de querer transar e ver que o amigo não está se importando com a nossa reputação e continua lá, relaxado, encolhido, pedindo mais cinco minutinhos de sono é simplesmente assustador para qualquer cara, afinal, tudo funcionava normalmente antes.

Pois bem, saiba que o segredo para evitar este drama masculino pode estar em um fruto gostoso, refrescante e barato: A MELANCIA!

Especialistas descobriram que a fruta é rica em citrulina, um aminoácido que relaxa e dilata os vasos sanguíneos, efeito semelhante ao do Viagra e outros medicamentos para disfunção erétil.

A pesquisa conduzida pelo Dr. Bhimu Patil, diretor do Centro de Melhoria para Frutas e Vegetais do Texas (EUA), descobriu que a citrulina, antes conhecida por estar apenas na casca, também se encontra em grande quantidade na parte comestível da fruta – o interior vermelho dela.

Dr. Patil explica que não há uma quantidade exata de ingestão da fruta para o mesmo efeito que o Viagra. Opinião que Dr. Irwin Goldstein, editor chefe da Revista de Medicina Sexual (EUA), compartilha, “não é bem assim que as coisas funcionam, e apesar da afirmação ser divertida, ela não deve ser levada ao pé da letra”. Outro que mantém o pé atrás com este estudo é o Dr. Roger Clemens, porta voz do Instituto de Tecnologia para Alimentos (EUA), ele ressalta que seria necessário ingerir muita, mas muita melancia para aumentar os níveis de arginina no sangue, ao ponto de melhorar o fluxo vascular e fazer com que a pipa do vovô suba.

Mas Dr. Patil, assim como a “homenidade”, espera que alguém avance nestas pesquisas e estude o efeito da melancia em ereções. Para ele não seria surpresa se algum laboratório estivesse desenvolvendo novos medicamentos para o tratamento de disfunções eréteis com base no fruto.

Esse processo que tornaria a melancia um Viagra natural, transforma a citrulina em arginina, que gera o óxido nítrico, necessário para dilatar os vasos sanguíneos produzir a ereção peniana.

SOSSOLTEIROS UOL

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Diversos

Mentir no Facebook pode gerar memórias falsas no 'mentiroso', afirma pesquisa

2014-736295346-Facebook.JPG_20140724A máxima de que “a verdade é dura mas é melhor que a mentira” também vale para as redes sociais. Psicólogos alertam que camuflar o que se vive para impressionar os amigos em redes sociais como o Facebook pode implantar memórias falsas em quem mente.

Pesquisa realizada na Inglaterra mostrou que um quinto dos jovens admitem que o seu perfil em suas redes sociais possui pouca semelhança com sua realidade e que as suas próprias lembranças sobre acontecimentos foram distorcidas a partir da forma como elas foram contadas no Facebook. O estudo foi encomendado por um grupo de jornais e blogs on-line, o Pencourage.

A pesquisa feita com jovens de 18 e 24 anos mostrou que assuntos como relacionamentos, promoções no trabalho e atividades no feriado são os principais na hora da mentira.

Outros levantamentos já haviam sugerido que as redes sociais são prejudiciais à memória autobiográfica.

Ouvido pelo jornal “Telegraph”, o psicólogo Dr. Richard Sherry, membro fundador da Sociedade para Neuropsicanálise da Inglaterra advertiu que a prática também pode levar a sentimentos de vergonha e indignidade.

— Ser competitivo e querer colocar o nosso melhor para os outros em busca de apoio ou empatia dos nossos pares é totalmente compreensível. No entanto, o lado negativo deste conformismo social é quando nós nos perdemos ou nos negamos ao esquecermos o que vivemos, o que falamos e o que sentimos em alguns momento. Quando isso começa a acontecer, sentimentos de culpa e desgosto para com nós mesmos podem criar uma armadilha cognitiva de alienação e, possivelmente, até mesmo uma sensação de desconexão e paranoia — disse Sherry.

O Globo

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Diversos

Obesidade pode 'roubar' até 8 anos da vida de uma pessoa, afirma pesquisa

2013_616086941-2013_615363900-20130523120702657afp.jpg_20130523.jpg_20130526Foto: Ronaldo Schemidt / AFP

Ser obeso pode reduzir a expectativa de vida em oito anos, além privar as pessoas de 19 anos de boa saúde. O quadro foi apresentado através de novas estimativas baseadas em sofisticados programas de computador.

O levantamento mostrou que pessoas com sobrepeso e obesas têm menores chances de viver mais tempo em função de um aumento do risco de doenças cardíacas e diabetes.

Pesquisadores no Canadá usaram dados de pesquisas feitas nos Estados Unidos para criar um modelo de simulação de doenças, que estimou o risco de desenvolver problemas de saúde em adultos de diferentes pesos.

Eles descobriram que os indivíduos com excesso de peso – aqueles com um índice de massa corporal (IMC) entre 25 e 30 – podem perder até três anos de expectativa de vida. Para os obesos, com IMC de 30 a 35, até seis anos de vida foram perdidos, em média, e aqueles que apresentam obesidade mais severa, com IMC de 35 ou mais, poderiam perder até oito anos.

A expectativa de vida foi reduzida de forma mais significativa entre os jovens.

Professor de medicina na Universidade McGill, em Montreal, Steven Grover liderou o estudo e disse que os cálculos seriam úteis para demonstrar aos médicos e seus pacientes os riscos que correm por estarem acima do peso ou obesos.

– Esses cálculos são clinicamente significativos e devem ser úteis para os indivíduos obesos e profissionais de saúde para diagnosticar a dimensão do problema e os benefícios substanciais de um estilo de vida mais saudável, incluindo modificações na dieta e atividade física regular – disse.

O estudo foi publicado na revista “The Lancet”.

O Globo

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