Saúde

Antiviral Remdesivir desenvolvido nos EUA trata mais de 100 pacientes graves com coronavírus e resulta em alta em menos de uma semana

Foto: Tony Webster via Flicker

O antiviral remdesivir, desenvolvido pela biofarmacêutica norte-americana Gilead Science, tem apresentado bons resultados no tratamento da covid-19. Um grupo de 125 pacientes recebeu a medicação. Desses, 113 tinham a forma grave da doença causada pelo novo coronavírus.

Em menos de uma semana, quase todos receberam alta do hospital onde estavam internados, em Chicago. Duas pessoas do grupo morreram. A informação foi divulgada pelo Stat News nesta 5ª feira (16.abr.2020). O jornal especializado em saúde obteve 1 vídeo com comentários preliminares do estudo.

O relatório inicial indica a melhora em sintomas respiratórios e redução da febre. O remdesivir já é usado para tratar ebola e MERs (síndrome respiratória do coronavírus do Oriente Médio).

Kathleen Mullane, a infectologista da Universidade de Chicago que revisou o estudo para o hospital, ressalta que a pesquisa com os 125 pacientes “não inclui 1 grupo de placebo para comparação”. Contudo, ela afirmou que pacientes deixaram o respirador “1 dia depois de começar a terapia [com remdesivir]” e acrescentou: “Nossos pacientes estão indo muito bem”.

MAIS ESTUDOS

A Gilead analisa o uso da medicação em casos graves de covid-19 com 2.400 pacientes em 152 grupos de testes ao redor do mundo. A biofarmacêutica também testa o tratamento com 1.600 pacientes que têm a forma moderada da doença em 169 centros diferentes.

A empresa têm 2 estudos principais: 1 com tratamento de 5 dias e outro de 10 dias. O objetivo principal é comparar estatísticas da recuperação de pacientes entre os 2 grupos.

A melhora é avaliada a partir de uma escala numérica de 7 pontos, em que a morte é o pior resultado, e a alta do hospital, o melhor. Entre os 2 extremos, são elencados diferentes níveis de oxigenação suplementar e entubação.

A Stat News alerta que “a ausência de 1 braço de controle no estudo pode tornar a interpretação dos resultados mais desafiadora”.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Notícia de ontem no Times of India: Índia retira restrições e exporta hidroxicloroquina para 55 países. Quem não quiser ou puder pesquisar, coloque o email que eu envio.

  2. Nesse meio de incertezas, verdades, inverdades, torcidas do bem, torcidas do mal, teorias conspiratórias fantásticas, mesmice, enfim, desse jogo político reboco, onde muitos vão nos deixar, tenho um certeza absoluta, no PT e nos seus seguidores acefalos, nunca mais darei um voto.

  3. Se alguém no Brasil tiver a petulância de ministrar esse remédio,vão dizer que a CIÊNCIA não permite.
    E o profissional vai ser execrado por esse aproveitadores de plantão,doidos que morram ima quantidade grande de brasileiros.

  4. Se fosse no Brasil, com certeza a omc, Rodrigo maia, mandeta, alguns governadores, e uns comentaristas de plantão iriam protestar, que era uma armação do gabinete do ódio. Uma canalhice.

    1. Parece que os médicos e cientistas resolveram acordar pra vida e dizer que todos os remédios tem efeitos colaterais! Eh sério? Então tem que colocar todos remédios pra venda sob controle e prescrição médica pq TODOS os remédios de farmácia tem muita contra indicações e efeitos colaterais… Acorda povo!

    2. Vamos aguardar se Bolsonaro nos deixa usar ou o negócio dele e ao com a cloroquina cujo laboratório ele tem interesses comerciais .

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