Economia

Itaú ganha R$ 7,1 bi no 1º semestre; 2º maior lucro da história

O Itaú Unibanco teve lucro líquido de R$ 7,055 bilhões no 1º semestre, uma alta de 4,83% em relação ao mesmo período do ano passado.

Com isso, o maior banco privado do país registra o 2º maior lucro da história dos bancos brasileiros, só atrás do próprio recorde do ano de 2011, segundo dados da consultoria Economatica.

Nos últimos quatro anos, o Itaú registrou os maiores lucros da história dos bancos brasileiros no 1º semestre.

No 2º trimestre, o Itaú teve lucro líquido de R$ 3,583, alta de 8,44% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (quando ganhou R$ 3,304 bilhões). O resultado também é 3,2% maior do que os ganhos do 1º trimestre do ano (R$ 3,472 bilhões).

Em bases recorrentes, o lucro do maior banco privado do país foi de R$ 3,622 bilhões no período. No segundo trimestre de 2012, o banco teve lucro líquido recorrente de R$ 3,585 bilhões.

O patrimônio líquido do banco no segundo trimestre atingiu R$ 75,8 bilhões, crescimento de 1,8% em relação ao trimestre anterior.

Apesar da melhora no resultado, o cenário mais desafiador da economia levou o banco a revisar para baixo sua previsão para o crescimento da carteira de crédito, seguindo os passos do rival Bradesco (BBDC4). A previsão de crescimento da carteira de crédito do Itaú para 2013, que estava situada entre 11% e 14%, passou para 8% a 11%.

O banco manteve suas outras estimativas como crescimento de 15% a 18% nas receitas com prestação de serviços e resultado com seguros, previdência e capitalização e despesas com provisões para perdas com empréstimos de R$ 19 bilhões a R$ 22 bilhões.

No balanço divulgado nesta segunda-feira, o banco destacou o crescimento dos empréstimos consignados e dos financiamentos imobiliários, com altas de 13,5% e 8,7% no 2º trimestre, respectivamente.

O spread de crédito líquido, que é a diferença entre os custos de captação e de empréstimo do banco menos os gastos com provisões para calotes, foi de 7,2% no segundo trimestre deste ano, ante 7,4% um ano antes.

UOL (com Reuters)

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