Educação

Com planos bastante distintos, saiba quais são as propostas de Bolsonaro e Haddad para a educação

Os candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), que disputam o segundo turno no próximo dia 28, têm planos bastante distintos para a educação.

Para o candidato do PSL, uma das bandeiras principais é acabar com a “doutrinação e sexualização precoce”, enquanto, o petista e ex-ministro da Educação defende o diálogo com a sociedade e as escolas como ambientes de criação e desenvolvimento da curiosidade.

Para Bolsonaro, o foco principal deve ser na educação básica, que vai desde a educação infantil ao ensino médio. Ele ressalta que é possível fazer mais com os atuais recursos investidos em educação.

Já Haddad, quer a ampliação progressiva de recursos para educação e convênios com estados e municípios para que o governo federal se responsabilize por escolas situadas em regiões de alta vulnerabilidade.

Apesar de a maior parte das escolas brasileiras estarem sob administração de estados e municípios, o governo federal é responsável por diversas políticas públicas, como transporte, merenda, ensino integral e, inclusive, por parte do financiamento da educação básica. Além disso, é responsável por universidades e institutos federais. Cabe também ao governo traçar políticas públicas de impacto nacional.

Educação infantil

Jair Bolsonaro

Não consta no plano de governo medidas especifícas para essa etapa do ensino. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo aponta que documento elaborado pela equipe de Bolsonaro defende repasse de recursos para instituições não governamentais, como igrejas, para ampliar vagas para crianças em idade de creche, até os 3 anos. Outra possibilidade é repassar recursos para pais que optarem por escolas particulares – sistema semelhante aos vouchers norte-americanos.

Fernando Haddad

No plano de governo, o candidato diz que retomará intensamente a colaboração com municípios para ampliação com qualidade das vagas em creches, além de fortalecer as políticas voltadas para a pré-escola.

Crianças da educação infantil em sala de aula – Arquivo/ Agência Brasil

Ensino fundamental

Jair Bolsonaro

O plano de governo diz que educação básica, do ensino infantil ao médio, será prioridade. Sobre educação a distância, o candidato defende que deve ser vista como uma alternativa e não vetada de forma dogmática. “Deve ser considerada como alternativa para as áreas rurais onde as grandes distâncias dificultam ou impedem aulas presenciais”.

Em entrevista durante a campanha, Bolsonaro defendeu o ensino a distância desde o ensino fundamental. Atualmente, nessa etapa, o estudante só pode estudar desta forma em casos emergenciais, como por motivos de saúde.

Fernando Haddad

Haddad diz que pretende rever o texto atual da Base Nacional Comum Curricular, em diálogo com a sociedade, para “retirar as imposições obscurantistas e alinhá-la às Diretrizes Nacionais Curriculares e ao PNE [Plano Nacional de Educação]”. O documento estabelece os conteúdos mínimos que deverão constar em todos os currículos escolares de todas as fases de ensino.

O plano prevê implementar uma “forte política nacional de alfabetização, no âmbito do ensino fundamental, nos termos do PNE, em colaboração com estados e municípios, reconhecendo as diferentes necessidades dos educandos em cada lugar”. Outra proposta é promover a inclusão digital e tecnológica dos alunos desde o primeiro ano do ensino fundamental, com a infraestrutura necessária, o trabalho com as linguagens digitais. Investirá ainda na ampliação da oferta de educação de tempo integral, sobretudo nas regiões mais vulneráveis.

Ensino Médio

Jair Bolsonaro

No plano de governo de Bolsonaro não constam medidas específicas para o ensino médio. O plano diz apenas que a prioridade inicial precisa ser a educação básica e o ensino médio/técnico.

Fernando Haddad

Haddad diz que “dará atenção especial” ao ensino médio. Pretende, se eleito, revogar a reforma do ensino médio aprovada no governo de Michel Temer. Diz ainda que irá elaborar um novo marco legal em diálogo com a comunidade educacional e organizações estudantis e promover a reformulação curricular por meio da Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio, construída em diálogo com a sociedade.

Para a etapa, o candidato quer educação integral inspirada nos institutos federais, que permitam o acesso ao estudo do português e da matemática, aos fundamentos das ciências, da filosofia, da sociologia e das artes, à educação física, à tecnologia, à pesquisa, em integração e articulação com a formação técnica e profissional. Educação técnica será ofertada junto com o ensino médio regular.

Haddad também defende a criação do Programa Ensino Médio Federal, que prevê maior integração entre a Rede Federal de Educação – composta por institutos e universidades federais – e a educação básica; ampliação de vagas, fortalecimento dos campi e interiorização dos institutos federais. O governo federal, em convênio com estados e municípios, será responsável por escolas em áreas de alta vulnerabilidade.

Ensino Superior

Jair Bolsonaro

Bolsonaro diz que as universidades precisam gerar avanços técnicos para o Brasil, buscando “formas de elevar a produtividade, a riqueza e o bem-estar da população”. Para o candidato do PSL, devem desenvolver novos produtos, por meio de parcerias e pesquisas com a iniciativa privada. “Fomentar o empreendedorismo para que o jovem saia da faculdade pensando em abrir uma empresa. Enfim, trazer mais ideias que mudaram países como Japão e Coréia do Sul”.

Em entrevistas, Bolsonaro defendeu a diminuição das cotas raciais em universidades e concursos públicos.

Fernando Haddad

Segundo Haddad, universidades e institutos federais serão fortalecidos, interiorizados e expandidos “com qualidade e financiamento permanente”. O candidato pretende ainda recompor o orçamento dessas instituições e fortalecer o Programa Nacional de Assistência Estudantil.

Formação de professores

Jair Bolsonaro

De acordo com o plano de Bolsonaro, as universidades públicas e privadas contribuirão na qualificação de alunos e professores nas áreas onde existam carências.

Fernando Haddad

Haddad pretende criar uma política nacional de valorização e qualificação docente, com o intuito de ressignificação da carreira e das estruturas de formação inicial e continuada dos professores, além de garantir o Piso Salarial Nacional e instituir diretrizes para maior permanência dos profissionais nas unidades educacionais.

O presidenciável quer fortalecer o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), voltado aos universitários de pedagogia e licenciatura, para oferecer experiência docente nas escolas públicas, com ênfase no reforço à alfabetização das crianças.

Outra proposta é implementar a Prova Nacional para Ingresso na Carreira Docente, com realização anual, de forma descentralizada para o ingresso dos candidatos na carreira docente das redes públicas de educação básica. Cada ente federativo poderá decidir pela adesão e pela forma de utilização dos resultados. Está previsto ainda “forte investimento” na formação de gestores escolares e na qualificação da gestão pedagógica.

Violência nas escolas e Escola sem Partido

Jair Bolsonaro

Bolsonaro defende que conteúdo e método de ensino “precisam ser mudados. Mais matemática, ciências e português, sem doutrinação e sexualização precoce”.

O candidato diz que além de mudar o método de gestão também é preciso revisar e modernizar o conteúdo. “Isso inclui a alfabetização, expurgando a ideologia de Paulo Freire, mudando a BNCC, impedindo a aprovação automática e a própria questão de disciplina dentro das escolas”.

Bolsonaro acrescenta no plano de governo: “Hoje, não raro, professores são agredidos, física ou moralmente, por alunos ou pais dentro das escolas. Um dos maiores males atuais é a forte doutrinação”.

Ele pretende resgatar a disciplina de Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política Brasileira nas escolas. A proposta não consta no plano de governo, mas foi defendida publicamente pelo candidato.

Fernando Haddad

Haddad pretende instituir o Programa Paz e Defesa da Vida nas Escolas, voltado para superação da violência e promoção de convivência pacífica nas escolas. “Como contraponto ao Escola Sem Partido, nosso programa propõe a Escola com Ciência e Cultura, transformando as unidades educacionais em espaços de paz, reflexão, investigação científica e criação cultural”, diz o plano de governo do candidato.

Ainda segundo o plano, as ações de educação para as relações étnico-raciais e as políticas afirmativas e de valorização da diversidade serão fortalecidas; serão massificadas políticas de educação e cultura em Direitos Humanos, a partir de uma perspectiva não-sexista, não-racista e não-LGBTIfóbica.

Financiamento e gestão

Jair Bolsonaro

Para Bolsonaro, o Brasil pode fazer mais com os atuais recursos investidos. Segundo o candidato, os números levam à conclusão que as crianças e os jovens deveriam ter um desempenho escolar muito melhor, tendo em vista o montante de recursos gastos.

“Os valores, tanto em termos relativos como em termos absolutos, são incompatíveis com nosso péssimo desempenho educacional”, diz o plano do candidato.

Bolsonaro também trata de uma maior articulação entre os entes federados. De acordo com ele, atualmente os diferentes sistemas de educação no país não conversam entre si. “Precisamos evoluir para uma estratégia de integração, onde os três sistemas dialoguem entre si”, diz o plano, sem detalhar como seria esse sistema.

Fernando Haddad

O candidato do PT propõe a criação de novo padrão de financiamento, visando investimentos progressivo de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, conforme prevê o Plano Nacional de Educação (PNE) – lei que estabelece metas e estratégias para a educação até 2024. Pela lei, no ano que vem, o Brasil terá que investir 7% do PIB em educação pública. Atualmente, o país investe 5%.

Haddad propõe implementação do Custo-Aluno-Qualidade (CAQ) e institucionalização do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), de caráter permanente, com aumento da complementação da União; além da retomada dos recursos dos royalties do petróleo e do Fundo Social do Pré-Sal.

O candidato diz ainda que apoiará os estados e o Distrito Federal na ampliação do acesso, garantia de permanência e melhoria da qualidade do ensino, com especial atenção ao ensino noturno. Por meio de convênios, voltados para escolas em áreas de alta vulenerabilidade, o governo federal ficará responsável pela reforma e ampliação das escolas, implantação de internet de alta velocidade, laboratório, biblioteca e equipamentos desportivos e culturais.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Me parece que as intenções das propostas são cristalinas! Uma é autoexplicativas, completa e consistente com fundamentos claros de quem conhece e o que pretende implementar. A segunda, não se consegue conceber o cerne da questão da educação, mas parece criada por amadores para apenas justificar algo sobre a educação no plano de governo.

  2. A educação no Brasil está perfeitamente alinhada com a tática de doutrinação preconizada pelo comunista italiano Antonio Gramsci. O país está gastando rios de dinheiro para formar militantes de esquerda ao invés de bons cidadãos capazes de atender às exigências do mercado de trabalho. Os recursos gastos precisam ser melhor distribuídos (nossas universidades públicas custam muito caro), visando o atendimento da maior parte da população. A evasão escolar o analfabetismo continuam altíssimos no país. Muitos analfabetos funcionais, pessoas incapazes de ler e entender textos simples ou de efetuar cálculos aritméticos simplórios. Ao invés de ensinar a ler, escrever e calcular, nossas escolas estão preocupadas com absurdos como essa tal "ideologia de gêneros", com a sexualização e a doutrinação ideológica das nossas crianças e jovens. E quando a gente lê o plano de governo do candidato do PT, o resultado é o desânimo. A se concretizar o que vem ali (graças a Deus Bolsonaro será o eleito), iríamos retroceder à escuridão, às trevas do conhecimento e do atraso. Não houve país algum que tenha progredido com o comunismo ou qualquer coisa com ele parecida (vide o recente "bolivarianismo" na América Latina). Mas essa palhaçada está perto de terminar. A virada se iniciará com Bolsonaro. Vamos "endireitar" o nosso Brasil.

    1. Os comentários deveriam ser a respeito de cada proposta para a educação! Vi apenas contraposições a proposta adversária. Não vi comparações sobre os dois projetos. Peço que façam comentários aos pontos apontados pelos dois candidatos, talvez isso surta mais efeito. Comparando fica mais fácil escolher.

    2. Que mania essa de censurar e determinar o que as pessoas devem dizer, não é mesmo? Vai me dar nota zero, "mestre"? Minha opinião é clara como a luz do dia. Fique com a sua.

    3. No mais, não levo a sério nada do que sai da cabeça de petista e, sendo assim, não perco meu tempo analisando suas ideias. Tudo o que essa gente imagina é apenas visando tomar e manter o poder, implantando um ditadura de esquerda onde puderem. Não possuem boas intenções, não agem de boa fé. Basta analisar o estado em que deixaram o nosso país para ver que sua volta ao poder seria catastrófica. Na atual eleição é Jair ou já era. Creio que seu pensamento é exatamente o oposto.

  3. Engraçado ver os comentários aqui, se tiverem um pequeno tempo que seja, vão observar que a educação fundamental e média são atribuições das prefeituras municipais e estaduais, ficando o ensino superior ao governo federal. O PT o fez, aumentando o número de vagas nas universidades, seja com a criação de novos cursos ou a expensão da rede, fora os IF´S hoje presente em todo o Brasil? Alguém lembra quando era em 1998 por exemplo como funcionava o IFRN, antiga ETFERN?
    Eu lembro aos nobres colegas, um colégio com unidade somente em Natal e Mossoró e com falta de papeis, contas de energia, água e telefone em atraso, sem nenhum recurso extra para compra de equipamentos para os cursos técnicos ofertados, estando com as famosas sucatas, isso quando não estavam quebradas.
    Se os senhores podem pagar colégios para os filhos, ótimo, eu não tive esse sorte e se não tivesse a oportunidade que o PT me ofertou, hoje estaria a trabalho por um salário mínimo, que de mínimo não possui nada.
    Ao observar que o investimento no ensino superior ficou bom, o plano agora é investir em educação fundamental e média progressivamente, como já esteve ocorrendo nos últimos anos. Ademais, para se investir em educação fundamental e média fora a do superior, necessita-se de mais dinheiro, algo que não ocorreu no governo Temer que congelou os gastos nessas áreas cruciais por 10 anos.
    Também informo que para sair da extrema pobreza, o caminho é o investimento em educação pesada, a história esta cheia de exemplos, China, Índia, Japão e Alemanha (Destruídas após a segunda guerra) entre outros. Entretanto, o candidato da oposição, prefere o investimento em educação a distância para a população rural, lhes pergunto: A população rural ou mais carente, tem acesso a internet facilmente ? Se por acaso os pais desses meninos forem analfabetos, quem irá tirar as possíveis dúvidas dos filhos? Quem irá ensiná-los a utilizar o computador, caso não saibam ? Quem fará um acompanhamento mais de perto a esses alunos, colhendo suas dificuldades, angustias para indicando a um acompanhamento especializado quando for o caso ?
    Finalizo meu comentário com a frase de "Aristóteles": As raízes da educação são amargas, mas o fruto é doce.

    1. Lembro muito bem disso, e lembro mais ainda de um certo presidiário de 9 dedos. Você pode ter ganho o prêmio Nobel da Paz, mas JÁ DISSE MIL VEZES E REPITO: ROUBOU, TEM QUE IR PARA A CADEIA! E SE O PARTIDO ESTAVA ENVOLVIDO, TEM QUE EXTINGUIR O PARTIDO. NENHUMA BENFEITORIA JUSTIFICA QUALQUER ROMBO AOS COFRES PÚBLICOS!

    2. A educação brasileira continua péssima, segundo todos os índices que medem o desempenho do setor, inclusive se compararmos com outros países. Nossas escolas e universidades deixaram de ensinar para se ocuparem em DOUTRINAR as mentes de nossas crianças e jovens, formando militantes ao invés de cidadãos. As universidades, que custam caríssimo ao contribuinte brasileiro, estão formando hordas de semi alfabetizados, incapazes de ler e entender textos simples e/ou de efetuar cálculos aritméticos simplórios. Para a educação brasileira não faltam recursos. Há até recursos em demasia, ocorre que são muito mal distribuídos. Isso precisa ser corrigido, além dos próprios currículos, que precisam ser reformados. As escolas precisam voltar a cumprir com o seu verdadeiro papel e deixar a política partidária de lado. Por fim, é bom lembrar que quantidade NUNCA quis dizer qualidade. E esse parece ser o grande problema a ser enfrentado na educação brasileira. Precisamos de professores de verdade e não de doutrinadores "esquerdopatas".

    3. Respeito a sua opinião perfeitamente, porém o "plano" ao que nobre amigo citou de expandir as ideias para o ensino básico e fundamental é o que mais me incomoda… Estão sendo formados, principalmente no campo das áreas pedagógicas e sociais, uma grande quantidade de militantes que, no futuro é que estarão formando as nossas crianças… Qual será o futuro disso? Os resultados estão péssimos!

      Vc tá corretíssimo quando diz que o plano deve ser investir maciçamente na educação básica e fundamental, inclusive é um dos planos do Bolsonaro, fazer essa inversão da pirâmide de investimentos nessa área, já que não existe milagre de disponibilizar grandes investimentos em ambos os setores (básico e superior)… É uma verdadeira escolha de Sofia! Ou investimos na base (hoje o mais necessário) e combatemos a marginalização que tomou conta dos bairros pobres, dos grandes centros urbanos, ou todo o país, como queira, ou então nosso país ficará sempre nessa vergonha nos rankings educacionais…

      Eu particularmente, como pai de família, me preocupo demais com essa quantidade de gente com kbca esquerdista que estão sendo produzidos por nossas instituições públicas educacionais… É uma verdadeira fábrica de petistas q irão educar nossos filhos no futuro e que só pensam em viver as custas do Estado e não se tocam que o que está sendo feito hoje, não está tendo eficiência. É vergonhoso! Acho que esse pensamento, não é apenas o meu, mas de grande parte da população, que entendeu a gravidade do que está acontecendo na nossa sociedade e querem promover uma verdadeira mudança, num é piadinha de alternância entre PT e PSDB não…

      Sem falar que nosso país está beirando o fundo do poço e que estamos próximos de virarmos uma Venezuela. Nossos gastos públicos estão totalmente fora do controle… A maior parte do orçamento público do próximo ano é só pra pagar salário de servidor público, aposentados e juros (64% pra ser mais preciso com expectativa de aumentar, ou seja, só vai sobrar 36% de orçamento pra ser discutidos os outros assuntos, como educação, saúde e o restante das coisas).. a situação é desesperadora!

      Enfim, ou se muda a forma como o país está sendo governado com tanto servidor público e que tem ódio de falar em reforma da previdência (só pra iniciar os trabalhos), ou então não vai ter jeito… Venezuela!

      Muda Brasil, Muda de verdade!

      Com coragem!

      Bolsonaro 2018

    4. Vc está certo, Duende. Apenas procurei fazer um contraponto ao Marcos, mostrando que essa ideia disseminada pelo PT de que foi bom para a educação é apenas mais uma mentira dessa gente. Vc levantou questões bastante pertinentes, a meu ver. Isso precisa ser combatido. Nossos filhos não podem ser doutrinados por esses parasitas do esforço alheio.

  4. A proposta do PT deverá certamente incluir na educação básica e superior a disciplina dos perseguidos políticos, tais como, Lula, Dirceu, Genoíno, Vaccari, Palocci, Delúbio, André Vargas, etc. Afinal, são muitos presos de forma injusta.

  5. O PT teve 4 mandatos seguidos para fazer alguma coisa na educação, no entanto só piorou. Agora aparece querendo melhorar? Bandidos!

  6. O PT teve 13 anos para fazer tudo que prometeu em suas 04 campanhas vitoriosas. O que temos nas ruas? O oposto ao que foi tão prometido. O PT vende ilusão e realiza pesadelos. O PT deixou um país sem qualidade no ensino público, criou um sistema de cotas que não ensina e joga nas universidades alunos que não conseguem aprender e abandonam seus cursos.
    A maior realização do PT foi praticar a corrupção em todas as instituições públicas. Onde existe investigação, descobre corrupção. O PT literalmente faz o inverso do que fala, seus 13 anos de governo atestam isso. Não estou defendendo nenhum outro partido, falo dos fatos que esbarramos nas ruas e da atuação da justiça que vem mostrando ao país como nossa democracia foi destruída pela sede de poder por políticos sem escrúpulos que fazem da corrupção forma de governar.

    1. Exatamente!

      Falam tanto em melhorias da educação, mas sejamos céticos: a educação do nosso país só fez regredir!

      Será que foi falta de investimento na área? Será que o problema só se resolve abrindo vagas em universidades ou construindo mais universidades? Definitivamente NÃO!

      Regredimos muito na área da educação, nos valores familiares e principalmente em nossa cultura! É triste dizer isso, mas é a mais pura verdade! Os índices de qualidade da educação são terríveis! E o mais impactante é ficarmos competindo com países como Serra Leoa, por exemplo, nos rankings da educação mundial, além de vermos nossos jovens saindo das universidades com um conhecimento pífio e ficando desempregado! Faz muito tempo q vejo essas universidades deixaram de formar cidadãos e estão formando uma grande maioria de militantes, que é quem irá educar os nossos filhos no futuro! Graças a Deus o povo está acordando!

      PT Nunca mais!

    2. Comentários perfeitos. Gostei da frase "o PT vende ilusão e realiza pesadelos". Vou replicá-la.

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Política

Bolsonaro e Haddad têm propostas antagônicas para direitos humanos

Foto: Montagem/Agência Brasil

Os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) que disputam, no próximo dia 28, o segundo turno das eleições presidenciais deste ano, defendem diferentes pontos de vista sobre direitos humanos. Apesar de os dois citarem a garantia de direitos e igualdade, as propostas que tratam do tema segurança são distintas.

Bolsonaro quer acabar com a progressão de pena e as saídas temporárias de detentos, reduzir a maioridade penal para 16 anos e reformular o Estatuto do Desarmamento “para garantir o direito do cidadão à legítima defesa”.Haddad propõe um maior controle de armas e munições e a redução da população carcerária reservando presídios apenas para crimes violentos. Ele também defende uma revisão do Sistema Único de Segurança Pública (Susp).

O capitão da reserva afirma que todos os direitos serão respeitados e ninguém será perseguido e promete “enxugar” a estrutura administrativa em Brasília. Enquanto Haddad, que exalta a necessidade de garantir os avanços sociais, aposta na recriação, com status de ministério, de pastas direcionadas a mulheres e à população negra.

Bolsonaro

Conclamando um país de todos “brasileiros natos ou de coração”, Bolsonaro destaca em seu programa de governo a diversidade de opiniões, cores e orientações que caracterizam o Brasil e defende a liberdade de escolhas “desde que não interfiram em aspectos essenciais da vida do próximo”. Segundo ele, essa liberdade deve alcançar escolhas afetivas, políticas, econômicas ou espirituais e acrescenta que uma nação mais fraterna e com menos excluídos é mais forte.

“Qualquer forma de diferenciação entre os brasileiros não será admitida. Todo cidadão terá seus direitos preservados”, afirma, lembrando que para gozar dos plenos direitos é preciso obedecer leis e cumprir deveres. Para Bolsonaro, qualquer pessoa no território nacional, mesmo não sendo cidadã brasileira, tem direitos inalienáveis como ser humano.

“Somos defensores da liberdade de opinião, informação, imprensa, internet, política e religiosa”, destaca, acrescentando o repúdio a qualquer regulação ou controle social da mídia e exaltando a liberdade como “o caminho da prosperidade”. “Ninguém será perseguido, todos terão seus direitos respeitados”.

Bolsonaro afirma que, se eleito, a política de direitos humanos será redirecionada com prioridade para a defesa das vítimas da violência. É neste aspecto que defende a reforma do Estatuto do Desarmamento e o direito de as pessoas terem armas para usar em “legítima defesa”. Segundo ele, em países onde há liberação desse recurso, como Estados Unidos, Áustria, Alemanha e Canadá, o índice de homicídios por armas de fogo é menor que no Brasil, enquanto a Venezuela, “que aumentou a restrição às armas da população civil, está com o dobro de homicídios do Brasil: quase 60 por 100 mil”.

O candidato mantém o posicionamento defendido desde que ocupava uma cadeira na Câmara dos Deputados com relação à maioridade penal. Ele acredita que, a partir dos 16 anos, a pessoa tem plena consciência do que faz e a redução da idade mínima protege a sociedade. Diferentemente do adversário, o capitão da reserva também é contrário à progressão de penas que reduz o tempo de prisão de criminosos com bom comportamento e as saídas temporárias concedidas a alguns presos do regime semi-aberto em datas especiais.

Haddad

Fernando Haddad promete que “não deixará ninguém para trás”. No programa de governo, ele afirma que, se eleito, seu governo implementará políticas voltadas para todos os segmentos sociais. Destacando negros, mulheres, povos indígenas e quilombolas como a parcela da população mais marginalizada, o petista quer recriar, com status de ministério, as pastas de Direitos Humanos (hoje existente), políticas para as mulheres e promoção da igualdade racial. Haddad defende que a busca da igualdade balize todas as políticas econômicas, sociais e culturais.

Haddad detalha medidas focadas nas mulheres e na população LGTBI+. Para as mulheres, ele defende igualdade de oportunidades de trabalho e isonomia salarial e garante que, se escolhido pelos brasileiros, vai aumentar a presença das mulheres e de negras e negros em todas as instâncias governamentais.

Para pessoas com deficiência, ele propõe a retomada do Plano Viver Sem Limites, com atendimento integral para essas pessoas. Em relação ao público LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexo), o presidenciável concentra as promessas em ações de combate à violência e criminalização da LGBTfobia. O candidato promete instituir uma Rede de Enfrentamento à Violência contra LGBTI+, investir na saúde integral dessa população e implementar programas e ações de educação para a diversidade, enfrentamento ao bullying e reversão da evasão escolar. Haddad afirma que, se eleito, vai criar o Programa Transcidadania, a fim de garantir bolsa de estudo a pessoas travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade para que possam concluir o ensino fundamental e médio.

Na direção oposta a Bolsonaro, Fernando Haddad reforça que o controle de armas e munições, aliado ao investimento em inteligência, pode ajudar a reduzir o número de homicídios no país, que aumenta ano a ano, vitimando principalmente jovens, negros e moradores de periferias. A prioridade da política de segurança em sua proposta é a redução de mortes violentas por meio de ações que fariam parte de uma reformulação do Plano Nacional de Redução de Homicídios.

Se eleito, ele pretende buscar uma reforma da legislação criminal e penitenciária para enfrentar “o encarceramento em massa, sobretudo o da juventude negra e da periferia, diminuindo a pressão sobre o sistema carcerário, trazendo ganhos globais de economia de recursos”. Com isso, segundo Haddad, as polícias Civil e Militar se concentrarão na repressão a crimes violentos e no combate às organizações criminosas.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Direitos humanos, para humanos direitos!!!!!
    Chega de proteger bandido, o Brasil está vivendo uma carnificina e essa turma dos direitos humanos ganhando a vida com esse discursinho arcaico e benevolente com a criminalidade, chega de hipocrisia.

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Política

Bolsonaro e Haddad empatam entre as mulheres, diz Ibope

 Foto: Alexandre Mauro, Betta Jaworski, Igor Estrella / G1 Arte

Sobre a pesquisa

Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos

Entrevistados: 2.506 eleitores em 178 municípios

Quando a pesquisa foi feita: 22 e 23 de setembro

Registro no TSE: BR-06630/2018

Contratantes da pesquisa: TV Globo e “O Estado de S.Paulo”.

O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.

0% significa que o candidato não atingiu 1%; traço significa que o candidato não foi citado por nenhum entrevistado.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. O coiso passou 27 anos como deputado não fez nada pelo RJ, de uma hora pra outra se tornou o salvador da pátria, na cabeça dos retardados.

  2. Foi o tempo em que Ibope era um símbolo de seriedade. Hoje frequenta a vala comum dos dissimuladores e enganadores da opinião pública

    1. Vamos melhorar esse comentário
      Dia 7/10 TODAS AS MÃES UNIDAS PELA FAMÍLIA
      BOLSONARO presidente
      Aperte o 17 e confirme para seus filhos ter uma vida melhor

  3. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Arcanjo e François estão agarrados nesses números do Ibope, certeza que eles são confiáveis kkkkkkkkkkkkkkkkk
    Lembrando que na eleição de 2016 para prefeito em São Paulo esse mesmo Ibope dava Russomano com 30%, Marta Suplici com 20% e Doria com 17% dos votos. Quando as urnas foram abertas, Doria ganhou com 53% dos votos,
    Por sinal o Ibope ERROU em 2/3 dos levantamentos feitos na última eleição.
    É só pesquisar que isso aparece em vários jornais, sites e blogs.

    1. Santos,
      Para de falar asneiras!!! Em 2016 não eram nem esses ai que você citou os candidatos a prefeito em São Paulo.

    2. Flávio
      Depois dessa se vê que você é um petista encantado
      Vai se informar um pouquinho para poder falar alguma coisa

  4. Sim mas a culpa é da urna eletrônica fabricada na Venezuela e programada na Coreia do Norte… ? ? ?

  5. O desespero bater as portas dos bolso miningions pois a virada da esperança contra o terror vai acontecer ainda no primeiro turno… #TchauBozo

    1. As Mulheres e o Nordeste vão salvar o Brasil mais uma vez!!!vai que e tua Haddad!!!

  6. o pessoal da gnews ontem a noite era só alegria, porque o Bolsonaro estacionou, segundo a pesquisa paga pela globo, só falam nas mulheres que não gostam dele, se as mulheres não gostam dele , tambem não gostam da familia, pois ele é o único que defende a familia, o JAIR para colocar freios na bagunça criada pelo pt

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Política

Ibope: Bolsonaro e Haddad têm os maiores índices de eleitores convictos

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, e o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad, vice na chapa do PT, são os donos do eleitorado mais convicto nesta eleição. De acordo com a pesquisa Ibope divulgada ontem, 41% dos eleitores do ex-capitão do Exército dizem que a escolha por ele é “definitiva” e que não vão alterá-la “de jeito nenhum”. Entre os de Haddad, o percentual chega a 52%.

Já 39% dos eleitores de Bolsonaro e 33% dos de Haddad declaram que podem mudar suas respectivas escolhas. Os percentuais, principalmente no caso de Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto, mostram que há um voto com potencial de ser convertido por adversários, afinal quase quatro entre cada dez eleitores do candidato do PSL declaram que podem rever sua posição – é justamente esse eleitor que ficará na mira de Geraldo Alckmin (PSDB).

Bolsonaro lidera a pesquisa com 22%, enquanto Haddad aparece em quinto lugar com 6% das intenções de voto – Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) têm 12% e Geraldo Alckmin (PSDB) 9%.

Depois de Bolsonaro e Haddad, os candidatos que têm o voto mais consolidado entre seus eleitores são Alckmin (25%) e Ciro (23%). Marina tem apenas 18% dos eleitores convictos de sua decisão, o que mostra que é alta a chance da candidata da Rede perder os votos que hoje estão com ela.

Sobre a transferência de votos de Lula para Haddad, quando ex-prefeito é apresentado como o nome do ex-presidente na disputa, apenas 22% dos eleitores dizem que votariam nele com certeza. Outros 17% declaram que poderiam votar contra 53% que disseram não votar em Haddad de jeito nenhum, percentual que reflete a resistência de parte significativa do eleitorado ao PT. O partido aparece como o de maior rejeição: 29% dizem que não votariam no PT de “jeito nenhum”. Ao mesmo tempo, é a legenda de maior preferência para 28% dos entrevistados.

O percentual de convicção do eleitor de Bolsonaro, aliado ao alto índice de intenção de votos na pesquisa espontânea (quando não são apresentados ao eleitor os nomes dos candidatos) e a pulverização das demais candidaturas, evidenciam que o candidato do PSL tem hoje uma posição confortável para passar para um segundo turno: 17% de todos os eleitores citam espontaneamente o seu nome como o preferido na disputa (Lula, que não teve o registro concedido pelo TSE, é citado por 22%). O candidato do PSL, porém, tem pouca exposição no horário eleitoral no rádio e na televisão, apenas 9 segundos, além da maior rejeição (44%), principalmente entre as mulheres, que chega a 49%, fragilidade que a campanha de Alckmin já explora.

Bolsonaro tirou potenciais votos do tucano entre os mais ricos e os mais escolarizados, que nas últimas eleições votaram com o PSDB. Nesse público, ele tem 30% e 29% das intenções de voto, respectivamente. Alckmin aparece com 8% entre os mais ricos e 7% entre os que têm educação superior. Essa transferência do voto que tradicionalmente estava com os tucanos tem imposto uma espécie de teto para o crescimento de Alckmin.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. eu não acredito em nenhuma dessas pesquisas. tudo mentira.

    fui entrevistado na zona sul, na porta de um supermercado… fiquei meia hora observando outras pessoas serem entrevistadas e só vi BOLSONARO como opção, e olhe que estamos no RN, NORDESTE onde a mídia diz que é o curral do PT, imagine no resto do país!

    1. Engraçado… Aparentemente, as pesquisas serviam como ótimo indicativo para os eleitores de Bolsonaro cravarem vitória inequívoca do referido candidato. Agora, diante do cenário em que ele apanha de praticamente todos em segundo turno, as pesquisas voltam a merecer descrédito. Interessante…

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