Cidades

Com foco no combate à violência, Arquidiocese de Natal apresenta Campanha da Fraternidade nesta quarta em Mãe Luiza

A Arquidiocese de Natal apresenta nesta quarta-feira (14) à imprensa o tema da Campanha da Fraternidade 2018, que é “Fraternidade e superação da violência”.

A coletiva acontecerá na quarta-feira de Cinzas, dia 14, às 15h30, na Arena do Morro, na Comunidade de Mãe Luiza.

Participarão o arcebispo metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, e o coordenador arquidiocesano da Campanha da Fraternidade, Padre Robério Camilo da Silva.

Na ocasião, serão apresentados também alguns projetos sociais desenvolvidos pela Igreja Católica, na Comunidade de Mãe Luiza, que contribuem para a superação da violência.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Campanha da Fraternidade alerta para necessidade do saneamento básico no Brasil

campanha_da_fraternidade_2016“O acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é condição necessária para a superação da injustiça social e para a erradicação da pobreza e da fome, para a superação dos altos índices de mortalidade infantil e de doenças evitáveis e para a sustentabilidade ambiental”. Com essa mensagem, o papa Francisco convida as pessoas a se mobilizarem, a partir de suas comunidades, para promoção da justiça e do direito ao saneamento básico, na Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016.

Lançada hoje (10) pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), a campanha vai alertar sobre o direito de todas aspessoas ao saneamento básico e debater políticas públicas e ações que garantam a integridade e o futuro do meio ambiente. Com o tema “Casa comum, nossa responsabilidade” e o lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”, a campanha também vai tratar do desenvolvimento, da saúde integral e da qualidade de vida aos cidadãos.

O presidente do Conic, dom Flávio Irala, disse que tratar do tema é fundamental porque ele nem sempre tem visibilidade nas propostas públicas e nos movimentos sociais. “Nos preocupamos com o fato de que mais da metade da população permaneçam sem acesso à rede de coleta de esgoto e que apenas 40% dos esgotos sejam tratados. Nenhuma pessoa deve ser privada do acesso aos benefícios do saneamento básico em função da sua condição socioeconômica. O acesso ao saneamento promove a inclusão social e a garantia dos principais instrumentos de proteção da qualidade dos recursos hídricos e dos inibidores de doenças, como cólera, febre amarela, chikungunya, dengue, diarreia, bem como para evitar a proliferação do vírus Zika”, disse.

Dados divulgados pelo Conic mostram que, mesmo estando entre as maiores economias do mundo, o Brasil tem mais de 100 milhões de pessoas sem saneamento básico.

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, também esteve na CNBB e disse que o governo federal fará sua parte para dar todo apoio nessa campanha. “É fundamental que possamos continuar investindo cada vez mais, para quetenhamos condições de combater epidemias, que possamos levar qualidade de vida e dignidade às pessoas”, afirmou.

Realizada no Brasil desde 1963, esta é a quarta vez que a Campanha da Fraternidade é lançada pela CNBB junto com o Conic – as outras ocorreram em 2000, 2005 e 2010. Este ano, a campanha ecumênica conta também com o apoio da Misereor, entidade da Igreja Católica na Alemanha que trabalha na cooperação para o desenvolvimento de países da Ásia, da África e da América Latina.

Dentro da programação da campanha, no próximo dia 15 haverá uma audiência pública no Congresso Nacional sobre o tema.

Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Sessão solene na ALRN pela Campanha da Fraternidade acontece nesta sexta; crianças desaparecidas no Planalto em pauta

Fruto de requerimento elaborado pelo deputado Hermano Morais (PMDB), será realizada uma sessão solene em referência a Campanha da Fraternidade, que este ano terá como tema Fraternidade e Tráfico Humano. O evento acontecerá no plenário da Assembleia Legislativa e terá início a partir das 10h da próxima sexta-feira (21).

No Brasil, mais de 25 mil pessoas prestam serviços, presas em fazendas, garimpos e carvoarias.No ano de 2000 foi desmantelada uma rede de tráfico humano para a venda de órgãos que ligava Pernambuco e a África do Sul. Em 2004, o Ministério Público denunciou 28 pessoas por este crime. A comercialização de 30 órgãos movimentou 4, 5 milhões de dólares neste esquema criminoso. Há ainda o tráfico interno de pessoas no Brasil para o trabalho em situações ilegais e subumanas. O nosso país, infelizmente, é também importador de mão de obra dos países vizinhos, principalmente da Bolívia, do Peru, do Paraguai, do Haiti e da Colômbia. No âmbito internacional, dos 2,5 milhões de pessoas traficadas, 43% são para exploração sexual, 32% para exploração econômica e 25% para as duas finalidades ao mesmo tempo.

No Rio Grande do Norte não é novidade para ninguém que a forma de tráfico humano mais caracterizado é a exploração sexual. Alguns estrangeiros vêm às praias do litoral potiguar não só para usufruir das nossas belezas naturais, como também dar o incentivo à prostituição por aqui. Acontece em várias ocasiões de o estrangeiro levar a nativa para o país de onde ele veio, principalmente no continente europeu, com a promessa de casamento e vida luxuosa. Ao chegar em outro país a realidade difere e logo as meninas são jogadas em casas de prostituição, sem outras opções de sobrevivência por viverem aprisionadas nas suas rotinas de cortesãs.

A ONU por meio do protocolo de Palermo (2003) define o tráfico de pessoas como “o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo-se à ameaça ou ao uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração”. As vítimas do tráfico humano são retiradas de seu ambiente, de seu país ou cidade, e passam a ter sua mobilidade reduzida, pois são usadas para a exploração sexual ou de trabalho.

Foram convidados a governadora Rosalba Ciarlini, o senador Paulo Davim (PV-RN), o prefeito de Natal Carlos Eduardo, o arcebispo da arquidiocese de Natal Dom Jaime Vieira Rocha, a reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Ângela Paiva Cruz, o superintendente regional da Polícia Federal Kandy Takahashi, o procurador da república no esta Ronaldo Sérgio Chaves Fernandes, o novo secretário de segurança pública general Eliezer Girão Monteiro Filho, o coordenador da Campanha da Fraternidade padre João Maria do Nascimento, entre outras autoridades.

Caso Planalto

Um caso emblemático de tráfico humano aconteceu em Natal, mais precisamente no bairro Planalto, zona Oeste da capital. Entre 1998 e 2001 cinco crianças entre um e sete anos que moravam perto umas das outras desapareceram de suas casas, sem deixar suspeitas de quem as sequestrou. Moisés Alves da Silva, Joseane Pereira dos Santos, Yuri Tomé Ribeiro, Gilson Lima da Silva e Marília Gomes da Silva estão há mais de 15 anos sem suas famílias, estas, porem, ainda mantêm a esperança de terem os filhos vivos.

No início da semana o senador Paulo Davim informou que a direção geral do Departamento de Polícia Federal vai encaminhar para o Rio Grande do Norte dois delegados especializados para auxiliar no caso dos desaparecimentos. Até então o inquérito era conduzido pela Polícia Civil, mas não evoluiu para encontrar os culpados.

Serviço:

Sessão Solene da Campanha da Fraternidade

Local: plenário da Assembleia Legislativa

Data: 21/03 – sexta-feira

Horário: 9h30

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Lançamento da Campanha da Fraternidade 2014 no RN cobrará desaparecimento de crianças em Natal

O desaparecimento de cinco crianças entre os anos de 1988 e 2001 no bairro Planalto, na zona Oeste de Natal, será relembrado na manhã deste domingo (9) durante o lançamento, no Rio Grande do Norte, da Campanha da Fraternidade 2014.

A cerimônia acontece justamente na Paróquia do Planalto, a partir das 9h, e tem como convidados familiares dos três meninos e das duas meninas que sumiram misteriosamente. No período dos prováveis raptos, a criança mais nova tinha 1 ano e sete meses; a mais velha, 8 anos. A Polícia até hoje parece não ter pistas.

Mais detalhes sobre os desaparecimentos em http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2014/03/igreja-cobra-solucao-para-o-caso-das-5-criancas-desaparecidas-em-natal.html

Este ano, a campanha aborda o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e o lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1).

Para o  bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, “O tráfico humano de hoje é, certamente, fruto da cultura que vivemos. A Campanha da Fraternidade, ao trazer à luz um verdadeiro drama humano deseja despertar a sensibilidade de todas as pessoas de boa vontade”.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

CNBB abre Campanha da Fraternidade e alerta para o tráfico humano

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abre hoje (5) a Campanha da Fraternidade de 2014, com o tema Fraternidade e Tráfico Humano e o lema É para a liberdade que Cristo nos libertou.  A solenidade será às 14h, na sede da CNBB, em Brasília.

O bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, presidirá a cerimônia, na qual será divulgada mensagem do papa Francisco para a Campanha da Fraternidade. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Marcello Lavenère e a secretária executiva do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), pastora Romi Márcia Bencke, confirmaram presença na solenidade.

Primeiro dia da Quaresma (período do ano litúrgico que antecede a Páscoa), a Quarta-feira de Cinzas simboliza, para os cristãos, o dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a fragilidade da vida humana, sujeita à morte, explica o arcebispo metropolitano do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta. A data coincide com o dia seguinte à terça-feira de carnaval e é o primeiro dos 40 dias do período da Quaresma.

De acordo com dom Orani, nesse período recomendam-se os grandes exercícios quaresmais: a prática da caridade e as obras de misericórdia. O jejum, a esmola e a oração são exercícios bíblicos até hoje praticados pelos cristãos. No Brasil, a CNBB promove todos os anos a Campanha da Fraternidade, que focaliza sempre um tema da vida social, tem o objetivo de ajudar as pessoas e é considerada um instrumento de evangelização.

Segundo dom Orani, a origem do nome Quarta-Feira de Cinzas é puramente religiosa. Neste dia, celebra-se a Missa das Cinzas – as cinzas usadas no ritual provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. A essas cinzas, mistura-se água benta. Conforme a tradição, o celebrante da missa usa as cinzas úmidas para sinalizar uma cruz na testa de cada fiel, proferindo uma dessas duas frases: “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou “Convertei-vos e crede no Evangelho”.

Na Quarta-feira de Cinzas, assim como na Sexta-Feira Santa, a Igreja Católica recomenda o jejum, para os que têm de 18 a 59 anos, e a abstinência de carne, a partir dos 14 anos. Além disso, incentiva-se a prática de dar esmolas. O tema da pobreza é a mensagem do papa Francisco para esta Quaresma: “Fez-se pobre para nos enriquecer”, lembra dom Orani.

*Com informações da CNBB e da Rádio Vaticano

Via Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *