Saúde

Câncer de próstata, que vitimou ator de ‘Friends’, é 2º mais letal entre homens

A CNN Brasil destacou na edição desta segunda-feira (25) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes fala sobre o câncer de próstata. A doença vitimou o ator James Michael Tyler, que ficou eternizado no papel de Gunther, da série “Friends”. Ele tinha 59 anos.

Tyler descobriu o câncer de próstata em 2018 e, mesmo com o tratamento, acabou se espalhando para os ossos. Depois de três anos, o ator não resistiu. De acordo com sociedades médicas dos Estados Unidos, o câncer de próstata é a segunda maior causa de morte por câncer em homens no país.

O médico alerta que a metástase, o espalhamento das células cancerígenas para demais partes do corpo, acaba sendo decisivo na evolução do paciente.

“Pessoas do sexo masculino com mais de 50 anos precisam procurar urologista. Se tiver antecedente familiar referente a câncer de próstata, acelera a ida para os 45 anos”, recomenda Gomes.

“O diagnóstico precoce faz com que o tratamento seja mais eficiente e a chance de cura seja muito maior”, diz Fernando Gomes, acrescentando que não há motivos para preconceito em relação ao exame de toque.

“Basta os homens olharem o exemplo das mulheres, que desde muito cedo fazem os exames preventivos no ginecologista. A mesma coisa tem que acontecer com os homens”, aconselha.

CNN Brasil

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Diversos

Novo teste de câncer de próstata pode aposentar toque retal

650x375_1394869Um teste barato, fácil e preciso para detectar o câncer de próstata pode estar disponível nos próximos meses. Estudos mostram que o novo teste, feito com a urina, pode ser duas vezes mais confiável que o exame de sangue existente para a detecção da doença.

O teste também informa aos médicos a gravidade do câncer. Além de salvar vidas, vai aposentar, segundo especialistas, o toque retal. É descrito como o maior avanço no diagnóstico do câncer de próstata em 25 anos.

Além de preciso, deve custar, quando chegar ao mercado, menos de R$40 por paciente, o que permitiria a realização de testes em todos os homens a partir dos 40 anos, como acontece com o câncer de mama.

O material foi desenvolvido por estudiosos da britânica Universidade de Surrey. Cientistas anunciaram ter chegado a um acordo com duas empresas, o que porá o teste em consultórios médicos ainda este ano.

O inventor do teste é o professor de oncologia médica Hardev Pandha, que acredita no potencial de poder detectar rapidamente a doença, salvando centenas de vidas a baixo custo.

A Tarde – UOL

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Saúde

Vacina brasileira surge como promissor tratamento contra câncer de próstata

Uma vacina desenvolvida no Brasil e que obteve resultados bem-sucedidos em testes com humanos promete ser um tratamento mais eficaz e barato que o lançado nos Estados Unidos em 2010 e até agora considerado referência para tratar o câncer de próstata.

“Obtivemos taxas espetaculares de redução da doença e de diminuição da mortalidade por câncer de próstata”, disse à Agência Efe o pesquisador Fernando Kreutz, responsável pela inovação e proprietário do FK Biotec, o laboratório com sede em Porto Alegre que patenteou a vacina.

O produto estimula o sistema imunológico a identificar e destruir as células cancerígenas e a previsão do laboratório é lançar a vacina em, no máximo, três anos.

Apesar dos testes clínicos demonstrarem a eficácia da vacina no tratamento do câncer de próstata, os responsáveis da inovação consideram que também poderá ter resultados bem-sucedidos com outros tipos da doença.

“Já fizemos pequenos estudos com a vacina para tratar câncer de mama, de pâncreas, de intestino e melanoma. O pequeno número de pacientes ainda não nos permite ter conclusões clínicas, mas nos impressionou uma resposta clínica parcial em um paciente com câncer de pâncreas, que é um dos mais agressivos e mortais, com um índice de sobrevivência de apenas três meses”, explicou Kreutz.

O fármaco é desenvolvido a partir das células tumorais do próprio paciente e tem o objetivo de tratar pessoas que já foram diagnosticadas com câncer para evitar a reaparição da doença ou sua morte.

“Trata-se de uma tecnologia que prevê o tratamento particular, já que cada vacina é elaborada a partir de células do paciente. Trata-se, além disso, de uma vacina terapêutica e não preventiva. Seu objetivo é tratar as pessoas com o tumor e não prevenir o surgimento da doença”, acrescentou o pesquisador.

Os primeiros testes foram realizados em 107 pacientes com câncer de próstata em estado avançado, ou seja, já submetidos à cirurgia ou que já tinham retirado a próstata, que passaram por revisões periódicas durante cinco anos depois da vacinação.

Enquanto em 85% dos pacientes vacinados foi impossível detectar o PSA cinco anos depois, essa porcentagem foi de apenas 48% entre os pacientes não vacinados. O PSA é a proteína utilizada como marcador nos exames para diagnosticar câncer de próstata.

Entre os pacientes vacinados a taxa de mortalidade se reduziu a 9%, muito abaixo dos 19% registrados entre os não vacinados.

“Neste tipo de câncer a taxa de mortalidade média é de um em cada cinco pacientes, mas com a vacina conseguimos reduzir as possibilidades de morte para um em cada 11 pacientes”, comemorou o proprietário do KF Biotec.

Os testes clínicos, que agora entrarão em sua terceira fase com outros 416 pacientes, também demonstraram que o produto é seguro.

De acordo com Kreutz, a vacina brasileira poderá ser uma alternativa a uma mais cara e menos eficaz lançada há três anos pelo laboratório americano Dendreon, cujo valor de mercado chegou a US$ 6 bilhões graças à inovação.

Enquanto o tratamento americano é oferecido por US$ 91 mil por paciente, o brasileiro pode ser colocado no mercado por US$ 35 mil dólares no exterior e US$ 15 mil no Brasil, segundo seu criador.

A outra vantagem é que enquanto o tratamento americano tem como alvo um único antígeno, o brasileiro foi desenvolvido para trabalhar com múltiplos antígenos, o que aumenta sua eficácia para destruir elementos estranhos e reduz as possibilidades de resistência.

O FK Biotec, que conta com financiamento de um fundo de incentivo à inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia, foi criado em 1999 e se especializou na pesquisa e no desenvolvimento de vacinas terapêuticas e testes de diagnóstico.

“A importância deste projeto é que, além de oferecer um novo tratamento oncológico no mundo com base na imunoterapia, estamos introduzindo uma tecnologia inédita no Brasil”, concluiu Kreutz.

UOL

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