Política

Cirurgia de Bolsonaro termina ‘com êxito’ após quase 9h em SP

Reprodução: TV Globo

A cirurgia a que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi submetido nesta segunda-feira (28) terminou nesta tarde após quase nove horas de duração. Segundo o Palácio do Planalto, a cirurgia foi realizada “com êxito”.

“O boletim médico será divulgado tão logo seja autorizado pela equipe médica. Às 17h haverá briefing à imprensa com o porta-voz da Presidência da República, general Rego Barros, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo”, diz a nota do Palácio.

Bolsonaro começou a ser submetido ao procedimento médico às 6h30 desta segunda-feira, segundo a assessoria de imprensa da Presidência. A cirurgia era necessária para retirar a bolsa de colostomia e religar o trânsito intestinal. A recuperação deve demorar dez dias.

Nos últimos meses, desde que foi atingido por uma facada durante ato de campanha em setembro do ano passado, Bolsonaro ficou com uma bolsa de colostomia junto ao corpo. Este é um procedimento que encaminha as fezes e os gases do intestino grosso para uma bolsa fora do corpo, na região abdominal.

A cirurgia

A cirurgia foi comandada pelo gastroenterologista Antonio Luiz Macedo. Segundo apurou o Fantástico, dois tipos de procedimentos poderiam ser adotados pelos médicos.

A primeira possibilidade era unir as duas pontas do intestino grosso que foram separadas para a colocação da bolsa – a fixação pode ser feita com sutura – agulha e linha cirúrgicas – ou com um grampeador cirúrgico.

A segunda possibilidade seria cortar uma parte de 20 centímetros do intestino grosso e ligar a outra ponta diretamente ao intestino delgado, que tem mais irrigação sanguínea do que o intestino grosso. Quanto mais sangue circulando, mais fácil e rápida é a cicatrização. Esse segundo procedimento era o mais provável, porque ajuda a prevenir complicações futuras.

O hospital ainda não informou qual procedimento foi usado na cirurgia de Bolsonaro.

Gabinete no hospital

De acordo com o Palácio do Planalto, o vice-presidente Hamilton Mourão assumiu a Presidência desde o início da cirurgia e deverá permanecer no cargo por 48 horas. Depois desses primeiros dois dias, Bolsonaro deverá reassumir o cargo e despachar de dentro do hospital.

Foi montado um escritório no mesmo andar onde Bolsonaro está internado para que ele possa receber ministros.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Você que pensa ou ainda fala, que o mito não foi esfaqueado., com certeza, o doente é você..

    1. Chora vagabundo…seu ladrao preferido está na cadeia

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Política

Cirurgia de Bolsonaro iniciada na manhã desta segunda deve durar de três a quatro horas

A cirurgia do presidente Jair Bolsonaro para retirada da bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal começou por volta das 7h desta quarta-feira (28) e deve durar de três a quatro horas. Será a terceira cirurgia em quatro meses, desde o ataque a facada em Juiz de Fora, Minas Gerais.

A previsão da assessoria de imprensa do Palácio do Planalto é que o porta-voz da Presidência da República, general Otávio Santana do Rêgo Barros, conceda um briefing no final da manhã desta segunda-feira.

O presidente deverá ficar no Hospital Albert Einstein por cerca de 10 dias. Nesse período, ele pretende trabalhar normalmente, despachando com ministros e assessores, além de transmitir orientações para a equipe ministerial.

O Hospital Albert Einstein organizou um espaço para o presidente despachar. Segundo o porta-voz, existe um dispositivo montado pelo gabinete de Segurança Institucional com equipamentos, possibilidades técnicas para Bolsonaro orientar seus ministros e seus órgãos e despachar.

Ontem (27), os exames laboratoriais e de imagem pré-operatórios indicaram normalidade, segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein, na capital paulista. A estimativa é que após as primeiras 48 horas da cirurgia, o presidente volte ao trabalho no próprio hospital.

Agência Brasil

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Política

Exames mostram inflamação, e cirurgia de Bolsonaro é adiada para depois da posse

Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

A cirurgia para retirada da bolsa de colostomia do presidente eleito Jair Bolsonaro foi adiada para o ano que vem. Exames pré-operatórios realizados no Hospital Israelita Albert Einstein , em São Paulo, mostraram inflamação do peritônio (membrana da parede do abdôme) e aderência entre as alças intestinais. Inicialmente, a cirurgia estava prevista para 12 de dezembro, data considerada ideal porque haveria tempo para recuperação antes da posse.

Agora, segundo o hospital, Bolsonaro deve passar por uma nova avaliação em janeiro, quando será marcada a operação. “O paciente será reavaliado em janeiro para definição do momento ideal da cirurgia”, informou o boletim médico do hospital. Apesar da inflamação, segundo os médicos, o paciente está “bem clinicamente” e mantém “ótima evolução” do seu quadro clínico.

Após quase quatro horas de avaliação médica, Bolsonaro deixou o hospital por volta das 14h30 e, sem dar entrevistas, seguiu para o Aeroporto de Congonhas, de onde voará em direção ao Rio para passar o fim de semana.

Ele decolou de Brasília pela manhã, acompanhado da mulher Michelle, e pousou no Aeroporto de Congonhas às 10h05. De lá, seguiu para o hospital em um comboio da Polícia Federal. O presidente entrou por uma entrada pela qual os jornalistas não tinham acesso e, portanto, chegou sem dar entrevistas.

A avaliação clínica foi feita pelos médicos que já acompanham Bolsonaro: o cirurgião Antonio Luiz Macedo e o cardiologista Leandro Echenique. Foram realizados exames de sangue e de imagem para avaliar o estado de saúde dele antes da nova cirurgia.

Devido ao procedimento, a diplomação do presidente eleito e seu vice, o general Hamilton Mourão, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi antecipada para o dia 10 de dezembro, às 11h, em Brasília. A solenidade estava prevista para o dia 19.

Bolsonaro será operado por Macedo e sua equipe. Esta será a terceira intervenção cirúrgica a que ele será submetido após ter sofrido um ataque a faca no início de setembro, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG) . O novo procedimento é considerado mais simples que os anteriores.

Após o ataque, o então candidato foi operado às pressas na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, o que teria evitado a morte do político após a perda de 40% do sangue do corpo. No dia seguinte, Bolsonaro foi transferido para o Hospital Albert Einstein, onde passou por uma nova cirurgia para a desobstrução do intestino.

Desde que teve alta no dia 29 de setembro, o presidente eleito tem o acompanhamento de um enfermeiro em tempo integral. Por três vezes, recebeu em sua casa, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, a visita dos médicos.

O Globo

 

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