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Combate ao Aedes: Quase 50% dos imóveis do RN já foram vistoriados

Agentes comunitários de saúde e de controle de endemias, com a participação de militares das Forças Armadas, já vistoriaram 49,13% dos imóveis no Rio Grande do Norte para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.

O balanço foi feito pela Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) de Enfrentamento à Microcefalia com dados até às 16h da última quarta-feira (17). O Rio Grande do Norte ocupa a 6ª posição do Nordeste em imóveis vistoriados e a 13ª posição no Brasil. Dos 506.268 domicílios já visitados, um total de 113.775 encontravam-se fechados ou tiveram a entrada recusada, o que representa 18,35% dos imóveis.

De acordo com Cláudia Frederico, coordenadora de promoção à saúde da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), além da Sala de Situação Estadual, o RN conta também, até o momento, com 11 salas de situação municipais, organizadas para gerenciar e monitorar a intensificação das ações de mobilização e combate ao mosquito. As salas fazem parte do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, em resposta à declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.

Na manhã desta sexta-feira (19), em videoconferência realizada no auditório da Regulação da Sesap, a equipe estadual esteve em contato com a Sala de Situação Nacional. A reunião ocorre semanalmente, todas as sextas, e na pauta de hoje foram discutidas questões como as mobilizações nacionais de combate ao Aedes realizadas no último dia 13 e nesta sexta-feira (19), além de processos de trabalho mais específicos como o preenchimento de planilhas.

A Sala de Situação coordenada pela Sesap conta com integrantes de outros órgãos do Governo: Secretaria de Educação e Cultura (SEEC), Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e Assistência Social (SETHAS), Secretaria Extraordinária de Juventude (SEJURN), Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) e Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEDEC). As denúncias de focos do mosquito são recebidas por meio do número de telefone 199.

Opinião dos leitores

  1. OS CANTEIROS DAS AVENIDAS SÃO DEPÓSITOS DE LIXO, TAIS COMO, COPOS E GARRAFAS DESCARTÁVEIS, DE VIDRO, LATAS ETC…, O MATO ENCOBRE ESSA MAZELAS QUE SÃO REFLEXO DE UMA POPULAÇÃO SEM EDUCAÇÃO(NÃO GENERALIZO),.

    OUTRO PONTO VULNERÁVEL É A ANTIGA FÁBRICA DA SAM'S, O MATO TAMBÉM É CHEIO DE DEPÓSITOS QUE PODEM ACUMULAR ÁGUA,.

    NÃO ENTENDO A PREFEITURA FICAR INERTE COM ESTES CASOS, POIS TEM O PODER DISCRICIONÁRIO PARA AGIR, TOMAR MEDIDAS ENÉRGICAS CONTRA OS PROPRIETÁRIOS DE LOCAIS ABANDONADOS, COMO AUMENTO EXTRA DE IPTU, DESAPROPRIAÇÃO POR MOTIVO DE GERAÇÃO DE PERIGO À SAÚDE ETC…

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Diversos

Natal decreta emergência, em meio a greve de agentes de combate ao Aedes, destaca Folha de SP

Capital do terceiro Estado com mais casos suspeitos de microcefalia no país, Natal enfrenta há 25 dias uma greve dos agentes que fazem o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e do vírus zika, associado aos casos de má-formação em recém-nascidos. Há 527 funcionários na capital potiguar.

É a terceira greve dos agentes de combate a endemias de Natal neste ano. A anterior, em julho, durou 30 dias.

Para pressionar os agentes a voltarem ao trabalho, a Prefeitura de Natal ingressou na tarde desta quinta-feira (3) com um pedido de ilegalidade da greve na Justiça. Além de cortar o ponto dos efetivos, a secretaria municipal de Saúde quer autorização para exonerar 220 agentes que estão em estágio probatório.

Responsáveis por visitar as casas, orientar os moradores e aplicar larvicidas e “fumacê”, os agentes reivindicam a compra de uniforme completo, incluindo chapéus e calçados, o aumento do auxílio-alimentação de R$ 10 para R$ 15 e o reajuste de 100% na gratificação, que hoje é de R$ 150. Os agentes ganham o piso nacional da categoria, de R$ 1.014.

“Estamos reivindicando condições mínimas de trabalho, incluindo exames de sangue periódicos. Hoje, 20% dos agentes estão afastados por problemas de saúde”, diz o presidente do Sindicato dos Agentes de Saúde do Rio Grande do Norte, Cosmo Marins.

Com o enfraquecimento do trabalho porta a porta e o risco de uma nova epidemia de dengue, zika e chikungunya, a Prefeitura de Natal decretou estado de emergência, a exemplo do que fez o governo do Rio Grande do Norte nesta quarta-feira (2).

Para o secretário de Saúde de Natal, Luiz Roberto Fonseca, a greve é “inconveniente e inoportuna”, uma vez que o Nordeste concentra 98% das suspeitas de microcefalia no país.

“Com a decretação do estado de emergência agilizamos a compra do fardamento. Além disso, enviamos para a Câmara dos Vereadores o projeto de lei que garante o aumento do vale-alimentação. Pedimos a tramitação em regime de urgência”, afirma Fonseca, acrescentando que essas são as reivindicações que a prefeitura tem condições de atender no momento.

Folha Press

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