Esporte

Comitê da FIFA confirma banimento de Marco Polo Del Nero, ex-presidente da CBF, de qualquer atividade ligada ao futebol

Del Nero foi banido pela FIFA de todas as atividades relacionadas ao futebol. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O Comitê de apelação da FIFA anunciou, na manhã desta segunda (27), o banimento de Marco Polo Del Nero, ex-presidente da CBF, de qualquer atividade ligada ao futebol. Além de estar impedido de desenvolver qualquer função relacionada ao esporte, Marco Polo terá que pagar uma multa de 1 milhão de francos suíços (cerca de R$ 4 milhões).

Del Nero foi considerado culpado de violar os artigos 21 (suborno e corrupção), 20 (oferecer ou aceitar presentes ou outros benefícios), 19 (conflitos de interesse), 15 (lealdade) e 13 (regras gerais de conduta) do Código de Ética da Fifa.

De acordo com o comunicado da FIFA, a entidade ainda esclarece que “a investigação contra Del Nero apurou esquemas em que ele recebeu propinas em troca de seu papel na concessão de contratos para empresas para a mídia e direitos de marketing para vários torneios de futebol, incluindo a Copa América, Copa Libertadores e a Copa do Brasil”. Del Nero já foi comunicado da decisão, mas até agora não se pronunciou a respeito.

A FIFA começou a investigar o dirigente após o escândalo de corrupção que assolou a entidade em 2015. Sete dirigentes ligados a confederações americanas foram presos em um hotel na Suíça sob a acusação de integrar esquema criminoso em contratos televisivos. Entre os presos estava José Maria Marin, ex-presidente da CBF.

Vale lembrar que desde a investigação, Del Nero não viajou mais para compromisso fora do país, sendo ausência em diversos eventos para representar a CBF.

Lancenet

Opinião dos leitores

  1. Pindorama, terra da corrupção, pátria amada de Macunaíma. Agora há pouco foi noticiado que a Vale, mais uma vez, acaba de enganar as famílias a quem deve indenização pela morte de entes no desastre criminoso de Brumadinho.
    Pessoas simples e sem esclarecimento foram induzidas a assinarem um "acordo" espúrio, no qual transferem para a Vale o direito de exploração das jazidas minerais que porventura suas terras comportem.
    Para a mineradora, a impunidade garantidora de que o crime compensa. No caso, o crime dentro do crime. Para as vítimas, vergonhosamente indefesas, nenhuma perspectiva de que justiça alguma seja feita. Só lhes resta o desalento de saber que no Brasil é assim mesmo: além de queda, coice.

    1. Se isso aconteceu mesmo, é obra do governo petralha, que dominavam os cabeças de ventos daquele estado

  2. Quando faremos uma limpeza na política brasileira? Pelo menos dos falsário e corruptos costumases

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