Saúde

Campanha de Vacinação contra a Paralisia Infantil e Sarampo é prorrogada até o dia 12 em Natal

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) Natal, por meio do Setor da Vigilância Epidemiológica (SVE) e Núcleo de Agravos Imunopreveníveis (NAI), prorrogou a campanha de vacinação infantil contra a paralisia (poliomielite) e sarampo até o dia 12 de dezembro nas unidades de saúde. A vacina contra poliomielite é para crianças com idade entre seis meses e menores de cinco anos, e a contra o sarampo para crianças com um ano a menor de cinco anos.

“A medida atende a uma decisão do Ministério da Saúde (MS) por Natal não ter atingido a cobertura de 95% prevista pela campanha. Peço aos pais ou responsáveis para levarem seus filhos a uma unidade mais próxima de sua residência para tomarem a vacina e ficarem protegidos”, desta chefe do SVE, Aline Bezerra.

Dados do NAI informam que até o dia 1º de dezembro foram vacinadas 27.660 crianças contra paralisia infantil, o que corresponde a 55,40% da população alvo. Já contra o seguimento do sarampo, foram vacinadas 22.087 crianças, o equivalente a 50,4% de cobertura vacinal.

Paralisia infantil (Poliomielite) – Dados da OMS sobre a poliomielite mostram que, em 2013 e 2014, dez países registraram casos da doença: Afeganistão, Nigéria, Paquistão, Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria, Etiópia e Kênia. Até 03 de Setembro deste ano foram registrados 149 casos nesses países.

O Brasil não registra casos de poliomielite desde 1990 e, em 1994, recebeu da OPAS certificação de país livre da circulação do vírus. A vacinação e as orientações prosseguem até a erradicação mundial da erradicação do polivírus.

Seguimento (continuidade) do Sarampo – Em 2013 foram registrados 179.801 casos no mundo. No Brasil os últimos casos registrados autóctones (próprio do lugar) ocorreram no ano 2000. Depois disso, todos os casos diagnosticados eram importados ou relacionados à importação, chegando a 596 casos (224 Pernambuco e 365 Ceará) entre 2013 e 2014. Em ambos estados as crianças menores de cinco anos foram as mais acometidas pela doença.

O Brasil realiza campanhas de seguimento contra o sarampo desde 1995. As campanhas representam oportunidades adicionais para captar indivíduos não vacinados, visando garantir a manutenção do estado de eliminação do Sarampo e Rubéola no país.

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