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Depois do casamento, a personalidade das pessoas muda, diz estudo

Por interino

Psicólogo explica que essas mudanças estão relacionadas a satisfação matrimonial e acaba mexendo com o comportamento dos recém-casados

Foto: shutterstock

Mesmo se o namoro e o noivado duraram anos e anos, no casamento tudo fica diferente. O casal passa a dividir não só a casa, como as despesas e responsabilidades, e essas mudanças podem refletir na relação. Para se moldar e adaptar a nova realidade de casado, um novo estudo indica que os parceiros passam por grandes mudanças de personalidade no primeiro ano de matrimônio.

A pesquisa, publicada recentemente na revista Developmental Psychology, foi conduzida pelo psicólogo Justin Lavner, da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos. Ele descobriu, ao analisar 169 casais heterossexuais recém-casados, que houve uma série de similares mudanças de personalidade nessas pessoas após o casamento .

A maioria dessas mudanças concentra-se em algo chamado na psicologia de “big five” (cinco grandes traços de personalidade), que envolve as seguintes etapas: abertura, consciência, extroversão, amabilidade e neuroticismo. Na pesquisa, os casais foram analisados nos primeiros 18 meses de matrimônio, e as perguntas foram destinadas a medir os níveis desses cinco traços de personalidade.

Quais são essas mudanças?

O estudo descobriu que tanto o homem quanto a mulher se tornaram menos agradáveis um com o outro ​​no primeiro ano de matrimônio. Também descobriu que as mulheres ficaram mais retraídas, enquanto os homens se tornaram menos extrovertidos. O ponto positivo é que as esposas ficaram menos neuróticas, enquanto os maridos tomaram mais consciência da relação e apresentaram maior estabilidade emocional.

O autor da pesquisa observa que esses resultados indicam que acontecem mudanças significativas no primeiro ano de união. O engraçado é que, de acordo com o psicólogo, os resultados foram semelhantes entre a maioria dos casais analisados – independente de idade, demografia, tempo de relacionamento, satisfação conjugal e se já são ou não pais.

Satisfação conjugal influencia

Os níveis iniciais de personalidade, bem como as mudanças de personalidade ao longo do tempo, estão ligadas a como o casal passa a encarar essa nova realidade, já que uns se adaptam rapidamente ao casamento e outros não. “Juntas, essas descobertas indicam que as personalidades dos cônjuges recém-casados ​​passam por mudanças significativas durante os anos, e isso está associado a mudança na satisfação conjugal do casal”, conclui Lavner.

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Tendência: homens adotam o sobrenome da mulher depois do casamento

ecsImg20140512182302301afp-3127950142070895102jpgA atriz americana Zoe Saldana está no olho do furacão de uma tendência que começa a ganhar espaço. Não, ela não foi vista por aí com o vestidinho branco — peça fundamental, com o aval das grifes Chloé, Céline, Stella McCartney, Louis Vuitton e Givenchy, para enfrentar o verão no Hemisfério Norte. É que seu marido, o artista italiano Marco Perego, resolveu adotar seu sobrenome após o casamento. Normalmente, é a mulher que altera sua carteira de identidade. Mas o mundo não é mais o mesmo, certo?

“Por que é tão surpreendente e chocante um homem usar o sobrenome da mulher?”, questionou a estrela. “Homens, vocês não vão deixar de existir usando o sobrenome de sua parceira. Pelo contrário, você vai ser lembrado como um homem de mudança”, acrescentou.

O produtor musical Ben Martin, de 32 anos, faz parte desta nova leva de homens que não acham o fim da picada ter em seus documentos o sobrenome da mulher. “Eu realmente gostei do som do nome da minha mulher (Rowan Martin)”, comentou Ben. A irmã do produtor musical ficou com o pé atrás, com medo do nome da família não ter uma continuidade. Mas acabou convencida. “Isso mostra que eu não compro essa ideia patriarcal, e que sou suficientemente confortável com quem eu sou”.

Como toda nova tendência, ainda há muita resistência. Segundo uma pesquisa realizada pelo site “topknot.com”, em 2013, 80% das 13 mil noivas entrevistadas optaram pelo sobrenome do marido. Um outro dado interessante é que muitas mulheres preferem manter seus nomes de solteira. De acordo com a psicóloga Kathryn Welds, as mulheres que seguem com seus sobrenomes têm vontade de manter uma “marca pessoal”, já que trabalham.

E quanto aos homens? Welds diz que só conhece dois que mudaram seus sobrenomes. “Em ambos os casos, eles tiveram uma relação distante com seus pais”.

ELA – O Globo

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