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MPRN: Processo para preservação de mananciais já na reta final; diagnósticos revelam grave situação de desperdício de água em Natal

Na última segunda-feira (10) foi realizada audiência com o juiz Everton Amaral de Araújo, da 1ª Vara da Fazenda Pública, quando foi fixado prazo de 15 dias para que MP e Caern apresentem alegações finais

Após a audiência realizada na última segunda-feira (10), para oitiva de testemunhas arroladas pelas partes, o juiz Everton Amaral de Araújo, da 1ª Vara da Fazenda Pública, concedeu ao Ministério Público Estadual prazo de 15 dias para o  oferecimento das alegações finais. O mesmo prazo foi estendido à Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte – Caern. Após a apresentação das alegações,  o processo então ficará pronto para ser julgado.

Durante a audiência, que foi acompanhada pelos promotores de Justiça Gilka da Mata e David Benevides, foram discutidos os diagnósticos relativos ao Plano Diretor de Abastecimento de Água –  determinado judicialmente e realizado por empresa especializada na área. Os diagnósticos revelaram grave situação de desperdício de água em razão da idade e do tipo de material das tubulações (cimento amianto).

Os estudos demonstram que a perda chega a ser de 429 litros por ligação ao dia. Na Zona Norte, a perda é de 739 litros por ligação ao dia. O Plano indica a necessidade de substituição imediata das tubulações de cimento amianto e daquelas com mais de 50 anos de uso. O Plano também aponta a reforma e a modernização das Estações de Tratamento de Água (Jiqui e Extremoz), como principais medidas para o aproveitamento e otimização dos mananciais que hoje abastecem a região.

Com informações do MPRN

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