Política

Bolsonaro apresenta melhora contínua e poderá tomar banho de chuveiro, diz boletim médico

Foto: Reprodução/Instagram

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) apresentou melhora em seu estado de saúde e já poderá tomar banho de chuveiro, segundo boletim médico divulgado na manhã desta terça-feira (10) pelo Hospital Vila Nova Star, no Zona Sul de São Paulo, onde ele fez a cirurgia para correção de uma hérnia no último domingo (8). Ainda segundo os médicos, serão mantidas medidas de prevenção de trombose venosa profunda.

“A prevenção de trombose é um protocolo internacional que todos os hospitais seguem. Ele está usando meias elásticas, tomando anticoagulante conforme dita o protocolo. Nada de importante em relação a isso”, disse o médico Antônio Antonietto.

Veja o boletim médico:

“O Hospital Vila Nova Star informa que o Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, encontra-se em contínua melhora de seu estado de saúde. Dormiu bem e acordou disposto. Após 48 horas da cirurgia permanece afebril. Persistirá com dieta líquida a base de chá, água, gelatina e caldo ralo. O paciente seguirá com estímulo de caminhada pelo corredor e poderá tomar banho de chuveiro. Serão mantidas medidas de prevenção de trombose venosa profunda. As visitas continuarão restritas. Não há previsão de alta até o momento.

Direção médica responsável:

Dr. Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo – Cirurgião-chefe
Dr. Leandro Echenique – Clínico e Cardiologista
Dr. Antônio Antonietto – Diretor médico do Hospital Vila Nova Star
Dr. Ricardo Peixoto Camarinha – Médico da Presidência da República”

Na noite desta segunda-feira, Macedo disse aos jornalistas que orientou Bolsonaro a falar pouco e que ele deve ficar internado pelo menos até domingo.

O cardiologista Leandro Echenique explicou nesta terça que a manutenção da dieta líquida é um grau a mais de zelo. O intestino já mostra sinais de funcionamento, mas eles querem esperar que haja evacuação pra evoluir a dieta pra pastosa. Acreditam que isso aconteça até esta quarta (11).

Nesta terça, a equipe de fisioterapia do hospital vai intensificar os exercícios feitos na poltrona no quarto e, no limite da resistência, aumentará o tempo de caminhada no corredor.

“Não há pressa para retornar a alimentação e isso está completamente dentro do previsto. Pode ser até que hoje ou amanhã ele mude essa dieta, mas por enquanto mantém a dieta liquida, porque é o melhor para fazer neste momento”, disse Antonietto.

Na manhã desta segunda, o presidente publicou no seu perfil do Instagram um vídeo em que aparece assistindo ao seriado Chaves e disse que estará na ativa a partir desta terça (10). “É da natureza do presidente estar ativo o mais rápido possível. A evolução clínica tem sido muito positiva, em razão dessa evolução o presidente se mostra disposto a iniciar os trabalhos de condução do poder executivo, ainda que neste momento nós tenhamos o vice-presidente chefiando o nosso governo”, afirmou Otávio Rêgo Barros, porta-voz da Presidência.

De acordo com Barros, o hospital destinou uma ala exclusiva para a equipe da Presidência e para os familiares do presidente. “A estrutura tem condições de levar avante determinadas decisões dele. Mas reafirmo que a Presidência em exercício está sob a batuta do general Mourão até quinta-feira”, disse.

O porta-voz da Presidência declarou que a viagem de Bolsonaro à Nova York está mantida para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

O presidente em exercício, general Hamilton Mourão, continua no cargo até a próxima quinta-feira (12). Nesta segunda-feira, Mourão foi ao hospital visitar Bolsonaro.

“O general Mourão evitou fazer o presidente ter que falar”, disse o porta-voz Otávio Barros Rego.

Segundo o porta-voz, Bolsonaro fará caminhadas pelos corredores do hospital pela manhã e à tarde. Ele está acompanhado da primeira-dama Michele e do filho Carlos Bolsonaro.

Quatro cirurgias

Bolsonaro já realizou quatro cirurgias desde que levou uma facada em Juiz de Fora durante a campanha eleitora.

A primeira cirurgia após a facada aconteceu no mesmo dia do atentado, em um hospital de Juiz de Fora. Cinco cirurgiões e dois anestesistas participaram da intervenção. Durante o procedimento, Bolsonaro precisou receber quatro bolsas de sangue, e teve implantada uma bolsa de colostomia.

Dias depois, em São Paulo, Bolsonaro passou por uma segunda cirurgia, onde os médicos reabriram o corte da primeira cirurgia e encontraram a obstrução em uma alça do intestino delgado, que fica na parte esquerda do abdômen.

Em janeiro de 2019, o presidente voltou ao hospital Albert Einstein, em São Paulo, para fazer a retirada da bolsa de colostomia e o ligamento do intestino.

No último domingo, Bolsonaro fez a quarta cirurgia para correção da hérnia que se formou na região da cicatriz, no abdome.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Estamos esperando Mito.
    Volta 100% pra botar moral nessa República destruída por cumpanheiros.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Bolsonaro está consciente e sem dor após cirurgia, diz boletim médico; leia íntegra do comunicado do Hospital Albert Einstein

Reprodução: TV Globo/Redes sociais

O presidente Jair Bolsonaro encontra-se internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Israelita Albert Einstein após passar por uma cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia. O procedimento teve duração de sete horas.

De acordo com o boletim médico divulgado no final da tarde desta segunda-feira (28), Bolsonaro está clinicamente estável, consciente e sem dor.

A equipe que acompanha o presidente realiza apenas medidas de suporte clínico para prevenir infecções e trombose venosa profunda.

O vice-presidente Hamilton Mourão assume o exercício da Presidência por 48 horas enquanto Bolsonaro se recupera da cirurgia. A expectativa é que, depois deste prazo, Bolsonaro deve reassumir as funções do cargo e despachar do hospital.

Confira a íntegra o comunicado do Hospital Albert Einstein:

“O excelentíssimo Presidente da República, Jair Bolsonaro, foi submetido, nesta manhã, à cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal e extensa lise de aderências decorrentes das duas cirurgias anteriores. Foi realizada anastomose do íleo com o cólon transverso, que é a união do intestino delgado com o intestino grosso. O procedimento teve duração de 7 horas, ocorreu sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue. No momento, o paciente encontra-se, na Unidade de Terapia Intensiva, clinicamente estável, consciente, sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, prevenção de infecção e de trombose venosa profunda.

Dr. Antônio Luiz Macedo, cirurgião
Dr. Leandro Echenique, clínico e cardiologista
Dr. Miguel Cendoroglo, Diretor Superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein”

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Não gosto dele, mas graças a Deus que correu tudo bem. Espero que a recuperação seja excelente! Deus abençoe esse cabeção.

    1. Entendi…prefere um ladrao condenado Lula ?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Bolsonaro segue estável e tem alimentação oral suspensa devido a distensão abdominal, diz boletim médico

Foto postada por filho de Jair Bolsonaro em 8 de setembro mostra candidato em poltrona do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, fazendo sinais de armas — Foto: Reprodução/Twitter/Flavio Bolsonaro

Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pelo PSL, está estável e teve a alimentação oral suspensa, informou boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein na manhã desta quarta-feira (12).

De acordo com o hospital, a suspensão momentânea da alimentação pela boca ocorreu “devido ao surgimento de uma distensão abdominal”. Dessa forma, o candidato volta a ter “alimentação parenteral (endovenosa) exclusiva até a próxima avalição”.

“O estado de saúde do paciente continua estável, sem febre ou outros sinais de infecção”, diz o boletim. “Os exames laboratoriais permanecem estáveis”, acrescenta a nota, assinada pelos médicos Antônio Luiz Macedo, cirurgião; Leandro Echenique, clínico e cardiologista; e Miguel Cendoroglo, diretor superintendente do hospital.

Também nesta quarta, o candidato recebeu a visita do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen. Segundo a assessoria de Etchegoyen, o ministro veio a São Paulo na terça para uma agenda privada e decidiu ir até o candidato nesta manhã.

O general não falou com a imprensa. A assessoria do GSI não informou o que foi conversado; disse apenas que a visita foi de cortesia. O Palácio do Planalto, porém, confirmou que o ministro levou uma mensagem do presidente Michel Temer (MDB) desejando pronta recuperação.

Na manhã desta quarta, Bolsonaro participaria da série de entrevistas do G1 e da CBN com os presidenciáveis (veja o calendário), mas, por causa da internação, ele não pôde comparecer ao estúdio da rádio em São Paulo.

A entrevista com Bolsonaro havia sido acertada em agosto, em sorteio realizado na presença de representantes dos partidos. Conforme explicitado na ocasião, um dos pressupostos para a entrevista ocorrer é a presença física do candidato no estúdio da CBN.

Diante da ausência de Bolsonaro em razão do atentado sofrido durante a campanha, o G1 e a CBN procuraram, na terça-feira (11), a assessoria do candidato e ofereceram a possibilidade de a entrevista presencial ocorrer em outra data neste mês, no mesmo horário das demais: das 8h às 9h. Ainda não houve resposta.

O presidenciável está internado desde sexta-feira (7) no hospital na Zona Sul de São Paulo se recuperando de uma facada levada durante ato de campanha no Centro de Juiz de Fora (MG) um dia antes. Na terça (11), teve alta da UTI, indo para uma unidade de cuidados semi-intensivos.

Recuperação em hospital de SP

Segundo a cúpula do Hospital Albert Einstein, os principais riscos que serão monitorados são pneumonia (pois o candidato ficou muito tempo em choque e perdeu cerca de 2 litros de sangue) e infecção (por causa do vazamento de massa fecal na cavidade abdominal).

A previsão de internação é de sete a dez dias. A retomada das atividades só deve ocorrer 20 dias após a data de internação. Depois da alta, o candidato será submetido a outra cirurgia de grande porte para “reconstruir o trânsito intestinal e retirar a bolsa de colostomia”.

A realização da operação já estava prevista para depois que o candidato tiver alta. Segundo médicos ouvidos pela reportagem, a cirurgia só deve acontecer daqui a dois meses. Nesse meio tempo, Bolsonaro seguirá com a bolsa externa ligada à barriga.

Com informações do G1

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *