Judiciário

TSE pode julgar contas de Bolsonaro na primeira semana de dezembro, diz relator

Foto: Reprodução/TV Globo

O ministro Luís Roberto Barroso, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou nesta quarta-feira (14) que pretende a levar a julgamento na primeira semana de dezembro a prestação de contas do presidente eleito Jair Bolsonaro.

As contas da campanha foram apresentadas na semana passada, e o prazo para o julgamento é 10 de dezembro, quando Bolsonaro será diplomado pelo TSE.

Segundo o extrato final da prestação de contas, a campanha de Bolsonaro arrecadou R$ 4.377.640,36 e gastou R$ 2.812.442,38.

‘Inconsistências’

Na última segunda-feira (12), a Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias do TSE informou a Barroso ter encontrado “inconsistências” na prestação de contas de Bolsonaro.

Ao todo, foram apontadas 23 “inconsistências” que envolvem impropriedades (erros formais ou dados inexatos) ou suspeitas de irregularidades na prestação, além da falta de documentos.

Diante disso, o ministro mandou o candidato explicar em até três dias as “inconsistências” apontadas pela área técnica do tribunal.

Procurada pelo G1, a defesa de Bolsonaro informou que esclarecerá todos os pontos questionados.

Julgamento

O julgamento final das contas de Bolsonaro acontecerá no plenário, e caberá aos sete ministros se manifestarem.

Esta é a condição necessária para a diplomar o eleito, o que confirma a vitória e permite a posse.

As contas podem ser aprovadas, total ou parcialmente, ou rejeitadas.

A aprovação parcial ou rejeição das contas não impedem, necessariamente, a diplomação do candidato eleito.

G1

Opinião dos leitores

  1. TSE e MERDA é a mesma coisa ….bilhões e bilhões desviados da Petrobras para campanhas políticase todas …digo TODAS as contas desses vermes políticos que desviaram dinheiro esse TSE aprovou todas as contas….que merda de instituição tem credibilidade essa ???

  2. Ache que essas "inconsistências" serão resolvidas em breve, mas o petrolão, mensalão, lava jato e a delação de Palocci precisam ser resolvidas de forma consistente e colocar na cadeia todos os envolvidos de uma vez por todas. Chega de impunidade!

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Política

Impeachment de Dilma pode ter decisão final em agosto, diz relator

742012215-dilmaPor interino

O processo de impeachment contra a presidenta afastada Dilma Rousseff poderá ter decisão final em agosto. A previsão tem como base o cronograma de trabalho apresentado nesta quarta-feira (25) pelo relator da agora chamada Comissão Processante do Impeachment, Antonio Anastasia (PSDB-MG).

Segundo Anastasia, o prazo de 20 dias dado a Dilma para apresentação de uma nova defesa prévia termina no dia 1º de junho. O tempo começou a contar a partir do dia 12 de maio, quando ela foi notificada da decisão do Senado pela admissibilidade do processo de impeachment.

Também no dia 1º de junho, os senadores poderão apresentar requerimentos para indicação de testemunhas e de provas pelos membros da Comissão.

No dia 2 de junho, o relator pretende apresentar, discutir e votar seu parecer sobre provas e diligências. O calendário prevê ainda entre os dias 6 e 17 de junho, a oitiva de testemunhas, esclarecimentos do perito e juntada de documentos.

Para o dia 20 de junho, está previsto o interrogatório de Dilma Rousseff na comissão, quando ela poderá comparecer ou ser defendida por um advogado. De 21 de junho a 5 de julho, alegações escritas dos denunciantes deverão ser apresentadas. Já os argumentos escritos em defesa de Dilma podem ser apresentados ao colegiado de 6 a 21 de julho.

A leitura do relatório final de Anastasia na comissão sobre a fase de pronúncia está prevista para 25 de julho. No dia seguinte, 26 de julho, o documento será discutido na comissão, e no dia 27, a expectativa é que o parecer – que pode ser favorável ou não à pronúncia do processo – seja votado. A ideia do relator é que a decisão da comissão seja lida em sessão no plenário da Casa em 28 de julho. A partir daí, deve haver, no mínimo, 48 horas de intervalo para julgamento do parecer em plenário. Pelas contas do relator, isso deverá ocorrer em 1 ou 2 de agosto. Mais uma vez, tanto na comissão quanto no plenário, a votação será por maioria simples, metade mais um dos senadores presentes na votação.

A partir desta fase, no plenário do Senado, quem vai presidir o julgamento é o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. O ministro também será o responsável por dar a palavra final sobre questões de ordem que não forem resolvidas na Comissão Processante.

Com a votação da segunda fase de pronúncia no plenário do Senado, o processo segue para a a última votação, também sob a presidência do presidente do Supremo. Nessa para afastar definitivamente Dilma Rousseff do cargo de presidente da República são exigidos 2/3 dos votos, ou seja, o apoio de 54 dos 81 senadores.

Vistas

Senadores do PT reclamaram da pressa em julgar o processo e o presidente da comissão acatou o pedido de vistas do calendário apresentado pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-SC). O calendário deve ser confirmado ou ajustado na próxima reunião da comissão na próxima quinta-feira (2).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Ainda tem muita água para rolar debaixo da ponte.
    A plutocracia sabe disso. Temem que o povo ao ser informado das "novidades" do que vem por ai literalmente se revolte.
    Vamos para frente…

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Diversos

Além do Bolsa Família, PAC também será cortado, diz relator

size_810_16_9_bolsa-familiaO Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também deve ser alvo de cortes no ano que vem. É o que afirmou ao jornal O Globo o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), relator-geral da proposta de Orçamento da União de 2016.

De acordo com ele, a tesourada será da ordem dos 4,5 bilhões de reais. Na proposta de orçamento enviada pelo governo ao Parlamento, a estimativa era destinar 42 bilhões de reais para o programa.

Essa não é a primeira vez que o PAC sofre uma redução nas contas. Em setembro do ano passado, 3,8 bilhões de reais deixaram de ir para o programa.

No início deste mês, o deputado chegou a declarar sua intenção em fazer os cortes. Ao Broadcast Político da Agência Estado, ele afirmou que cortaria “sem dó” os projetos sociais.

Ao jornal O Globo, ele confirmou o corte de 10 bilhões de reais no intocável programa do Bolsa Família. O deputado afirmou que não vê problema em diminuir os gastos por ter conhecimento de fraudes no programa.

Ao jornal O Globo, Barros disse que Ricardo Berzoini, ministro da Secretaria de Governo, deve conversar com a presidente Dilma Rousseff (PT) e com o ministério do Desenvolvimento Social sobre a proposta de cortes.

Se aprovado, o ajuste fiscal representaria uma redução de 35% nos R$ 28,8 bilhões previstos no orçamento do principal programa social do governo.

Exame

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