Economia

Pela primeira vez, economistas preveem queda do PIB também em 2016

Instituições financeiras passaram a acreditar em queda da economia não só neste ano, mas também em 2016. A informação consta do boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo Banco Central, com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia. As informações são da Agência Brasil.

Na semana passada, a expectativa era estabilidade para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2016. Agora, a projeção é que haja queda de 0,15% no PIB, no próximo ano.

Para este ano, a projeção continua piorando: a estimativa de queda passou de 1,97% para 2,01%, no quinto ajuste seguido.

Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve apresentar retração de 5% este ano, contra 5,21% previstos na semana passada. Em 2016, há expectativa de recuperação do setor, com crescimento de 1%, ante a previsão anterior de 1,15%.

O encolhimento da economia vem acompanhado de inflação acima da meta (4,5%, com limite superior de 6,5%). Mas, pela primeira vez depois de 17 semanas seguidas, a projeção parou de subir. A estimativa das instituições financeiras para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), este ano, foi mantida em 9,32%. Para o próximo ano, a projeção passou de 5,43% para 5,44%.

Para tentar trazer a inflação para a meta, o BC elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes seguidas. Mas a promessa do BC é entregar a inflação na meta somente em 2016. O BC indicou que não deve elevar a Selic na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), em setembro. Segundo o BC, os efeitos de elevação da Selic levam tempo para aparecer.

Para as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 14,25% ao ano até o fim de 2015 e ser reduzida em 2016. A projeção mediana (desconsidera os extremos da estimativa) para o fim do próximo ano passou de 12% para 11,88% ao ano.

A projeção para a cotação do dólar, ao final este ano, subiu pela quarta vez seguida, ao passar de R$ 3,40 para R$ 3,48. Para o fim de 2016, na terceira alta seguida, a projeção passou de R$ 3,50 para R$ 3,60.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. O Brasil vinha até bem, com crescimento da economia e distribuição da riqueza, mas agora, além da crise internacional, ainda tem a turma do playboy chorão sabotando. Aí fica difícil.

    1. Tem toda razao Vitor, que alem da crise internacional inexistente, o problema sao os playboys do PT que estao surrupiando o erario para andar de limusine em Miami e reformar granja e sitios ao custo de 2 milhoes de reais de doacao de empreiteira. Tenho pena do coxinha do Dirceu, fica sendo atacado pelos tucanos so porque enriqueceu com o dinheiro do povo. E o Lula, tao pobre que ganhou 27 milhoes de reais com algumas palestras de 10 min. Esse negocio de Pib pequeno so atinge a massa, nao interessa aos ricos. Aí fica dificil.

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