Diversos

Pesquisa traça o perfil das mulheres em relação a mercado de trabalho de Natal

Na próxima terça-feira (07) a Secretaria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres (Semul) divulga, às 9h, no auditório do CREA, os resultados de uma pesquisa que realizou sobre a situação da mulher no mercado de trabalho de Natal. O objetivo principal do levantamento é efetuar um diagnóstico das reais condições e demandas da mulher residente no município, no que diz respeito ao mercado.

A pesquisa tem ainda a finalidade de identificar as necessidades de capacitação e qualificação das mulheres; orientar políticas e ações de empoderamento e autonomia de usuárias de benefícios sociais e obter informações, junto ao público estudado, para subsidiar novas ações da Semul e de outros órgãos, entre eles secretarias municipais e entidades da sociedade civil, cujo foco é o mercado de trabalho feminino.

Foram ouvidas nas quatro regiões do município 2.479 mulheres em idade economicamente ativa, até 65 anos, por meio de um questionário estruturado com 44 questões objetivas. Foram levantadas informações socioeconômicas e da vida pessoal, familiar, situação atual de trabalho, qualificação e capacitação, áreas de interesse para cursos, além do conhecimento que as mulheres detêm sobre a Semul.

O levantamento indica ainda os percentuais das mulheres em relação ao seu estado civil, se trabalham ou não, se têm carteira assinada, se são funcionárias públicas, profissionais liberais, autônomas, aposentadas, qual é o nível de escolaridade, a renda familiar, em quanto elas contribuem com as despesas domésticas. A pesquisa também avalia a percepção das mulheres em relação ao preconceito de gênero no mercado de trabalho.

A Semul pretende utilizar os dados da pesquisa para embasar as futuras ações e projetos que for desenvolver visando à qualificação e colocação das mulheres no mercado, uma das atribuições da Secretaria. “A autonomia financeira da mulher é um dos pontos mais importantes para que se quebre o ciclo da violência doméstica a que muitas mulheres são submetidas, o que explica, em parte, a permanência delas junto ao agressor, por serem dependente economicamente dele”, aponta Aparecida França, secretária da Semul.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *