Diversos

Emprego na indústria cai 0,7% em setembro e recua pelo 6º mês seguido

O emprego na indústria completou seis meses consecutivos de queda em setembro. O volume de pessoal ocupado no setor recuou 0,7% em relação ao verificado em agosto, informou o IBGE na manhã desta quarta-feira (12).

O fraco desempenho da indústria é reflexo do baixo nível de investimento na economia, cenário agravado por estoques altos, demanda interna menos robusta, restrição no crédito e baixo nível de confiança dos empresários na economia.

No acumulado do ano, o emprego na indústria acumula perdas de 2,8%. No acumulado em 12 meses encerrados em setembro, a queda é de 2,6%.

O volume de pessoal ocupado em setembro foi 3,9% menor do que o registrado em igual período do ano passado. Foi a 36a queda nessa base de comparação e o maior recuo desde outubro de 2009 (-5,4%).

ESTADOS

Houve diminuição de contingente de trabalho em 13 dos 14 Estados pesquisados pelo IBGE na comparação anual.

Houve quedas em São Paulo (-4,7%), Paraná (-5,2%), Minas Gerais (-3,9%) e Rio Grande do Sul (-4,7%)

Setorialmente, o pessoal ocupado recuou em 14 dos 18 ramos pesquisados, com destaques negativos para transporte (-7,8%), máquinas e equipamentos (-6,9%), produtos de metal (-8,4%), calçados e couro (-8,7%) e eletroeletrônicos (-7,2%).

Folha Press

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Economia

Dívida pública federal sobe a R$ 2,183 tri em setembro

O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 0,65% em setembro (o equivalente a R$ 2,181 bilhões), atingindo R$ 2,183 trilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 27, pelo Tesouro Nacional. Em agosto, o estoque estava em R$ 2,169 trilhões. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 26,88 bilhões no mês passado.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0,19% e fechou o mês em R$ 2,079 trilhões. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 10,76% maior, somando R$ 104,48 bilhões em setembro.

A parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu de 25,91% em agosto para 26,21% em setembro, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida subiu de 4,47 anos em agosto para 4,50 anos em setembro. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 10,83% ao ano em agosto para 11,54% ao ano em setembro.

A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 40,74% em agosto para 41,84% em setembro e ficou dentro da banda de 40% a 44% estabelecida pelo Plano Anual de Financiamento (PAF). Os papéis remunerados pela inflação também aumentaram a fatia, de 34,81% para 35,07%. Esses títulos também ficaram dentro do intervalo do PAF, que vai de 33% a 37%.

Os títulos atrelados à Selic caíram para 18,36% do estoque da DPF em setembro, ante 20,21% em agosto, e voltaram para o intervalo do PAF, que vai de 14% a 19%. Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 4,24% em agosto para 4,72% em setembro e também ficaram dentro da banda, que vai de 3% a 5%.

Os estrangeiros aumentaram mais uma vez a aquisição de títulos do Tesouro Nacional em setembro. A participação dos investidores estrangeiros no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu de 18,80% em agosto para 19,32% em setembro, somando R$ 401,69 bilhões, segundo os dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Em agosto, o estoque estava em R$ 390,16 bilhões.

A categoria das instituições financeiras teve pequena queda na participação do estoque da DPMFi de 28,43% em agosto para 28,22% em setembro. Os Fundos de Investimentos também reduziram a fatia de 21,21% para 20,48%. Já as seguradores tiveram crescimento na participação de 3,98% para 4,04%.

fonte: Estadão Conteúdo

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Política

Registro de candidatura de Marina só deve ser julgado em setembro

Devido aos prazos para impugnação e análises do Ministério Público, o pedido de registro de candidatura de Marina Silva (PSB) à presidência da República só deve ser julgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em setembro. Apesar disso, uma vez protocolado o pedido, a presidenciável poderá tocar sua campanha normalmente.

De acordo com advogados ouvidos pela reportagem, como Marina ainda não enviou ao TSE o pedido de registro, representações de partidos adversários podem ser feitas caso ela se apresente como candidata à Presidência no horário eleitoral gratuito.

Se vier a ser representada, o TSE terá de decidir se a situação pode levar a algum tipo de punição da coligação, como perda de tempo em algum dos programas do horário eleitoral.

Fora isso, uma vez protocolado o pedido no TSE Marina terá todas as prerrogativas dos demais candidatos à presidência.

NA JUSTIÇA

Quando o pedido de registro for feito, um prazo de cinco dias será aberto para que o Ministério Público e partidos adversários proponham a impugnação da candidatura.

Nesses cinco dias devem ser analisadas as condições de elegibilidade, entre elas, aquelas que constam na Lei da Ficha Limpa.

Passado esse período, o processo será enviado para o Ministério Público, que dará um parecer sobre o pedido.

Nesta fase a análise é formal e se verifica se todos os documentos necessários para o registro foram apresentados, entre eles certidões criminais, declarações de bens, documentos dos candidatos e atas do partido e da coligação em que as candidaturas foram definidas.

Se houver algum problema, a coligação terá 72 horas para sanar as deficiências. Após isso o processo é devolvido à Justiça Eleitora. Um relator será definido e o pleno do TSE julgará o registro, tendo ele sido impugnado ou não.

Folha Press

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