Finanças

Dívida Pública Federal tem queda de 1%, diz Tesouro Nacional

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A Dívida Pública Federal (DPF) – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – teve redução de 1%, em termos nominais, em abril, na comparação com março deste ano, informou hoje (28), em Brasília, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Economia.

O estoque da dívida passou de R$ 3,917 trilhões em março para R$ 3,878 trilhões no mês passado. A redução ocorreu devido ao resgate líquido (mais resgates de títulos por investidores do que emissões), no valor de R$ 70,15 bilhões, compensado em parte pela apropriação positiva de juros (quando os juros da dívida são incorporados ao total mês a mês) de R$ 31,18 bilhões.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que é a parte da dívida pública no mercado interno, teve o estoque reduzido em 1,09% em abril, passando de R$ 3,764 trilhões para R$ 3,723 trilhões.

Mercado externo

O estoque da Dívida Pública Federal Externa (DPFe), captada do mercado internacional, apresentou aumento de 1,03%, encerrando abril em R$ 155,29 bilhões (US$ 39,36 bilhões).

A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta.

Além disso, pode ocorrer assinatura de contratos de empréstimo para o Tesouro, tomado de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. A redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.

Neste ano, a Dívida Pública Federal (DPF) deverá ficar entre R$ 4,1 trilhões e R$ 4,3 trilhões, segundo o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública em 2019.

Os fundos de investimento seguem como principais detentores da Dívida Pública Federal, com 26,12% de participação no estoque. Os fundos de Previdência (25,56%) e as instituições financeiras (21,65%) aparecem em seguida na lista de detentores da dívida.

Agência Brasil

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Diversos

Dívida pública federal ultrapassa a barreira dos R$ 2,7 trilhões

nota-de-realA dívida do governo em títulos públicos que estão em poder do mercado financeiro ultrapassou a barreira de R$ 2,7 trilhões em novembro. A alta de 2,66% no mês passado fez com que o endividamento chegasse ao maior patamar desde que o governo começou a registrar os dados em 2000.

_ Vejam que o intervalo previsto vai até R$ 2,8 trilhões. Vamos fechar o ano dentro desse intervalo _ prometeu o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, José Franco Medeiros.

Ele lembrou que o governo aumentou o limite máximo que o endividamento pode chegar, numa revisão feita em setembro, de R$ 2,6 trilhões para R$ 2,8 trilhões. Não existe uma punição para o Tesouro Nacional se o limite da dívida não for cumprido.

Segundo o Tesouro Nacional, as emissões de papéis brasileiros superaram os resgates em R$ 42,5 bilhões em novembro, e também houve o reconhecimento de juros que não foram pagos no valor de R$ 28 bilhões.

No mês passado, houve uma procura maior por papéis prefixados. A parcela desse tipo de título na dívida subiu de 38,45% para 39,23%. Em contrapartida, houve uma queda da parcela de dívida indexada a índices de preços e também à taxa flutuante.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. e vai aumentar muito mais, depois de barrarem o processo de afastamento, ai é que a conta vai ficar alta, esperem

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Diversos

Dívida Pública Federal sobe 1,80% em setembro para R$ 2,734 trilhões, revela Tesouro

money-brazilO estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 1,80% em setembro, quando atingiu R$ 2,734 trilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (26) pelo Tesouro Nacional. Em agosto, o estoque estava em R$ 2,686 trilhões. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 34,89 bilhões no mês passado. A DPF inclui a dívida interna e externa.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,44% e fechou o mês em R$ 2,588 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 8,62% maior, somando R$ 145,89 bilhões (US$ 134,32 bilhões no mês passado).

A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 25,20% em agosto para 23,35% em setembro, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida subiu de 4,56 anos em agosto para 4,62 anos em setembro. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 15,93% ao ano em agosto para 16,07% a.a. em setembro.

Prefixados

A parcela de títulos prefixados na DPF caiu de 41,59% em agosto para 41,37% em setembro. Os papéis atrelados à Selic aumentaram a fatia no período, de 21,28% para 21,42%. Os títulos remunerados pela inflação caíram para 31,69% do estoque da DPF em setembro, ante 31,99% em agosto.

Os papéis cambiais tiveram a participação ampliada de 5,14% em agosto para 5,52% em setembro. Os papéis atrelados ao índice de preço estão fora das bandas do Plano Anual de Financiamento (PAF), a meta dos é de 33% a 37%. Todos os outros papéis estão dentro das metas do PAF de 2015. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para títulos prefixados é entre 40% e 44%.

Para os títulos remunerados pela Selic vai de 17% a 22%. No caso dos que têm o câmbio como referência, a meta é de 4% a 6%. Estrangeiros A participação dos investidores estrangeiros no estoque da DPMFi caiu de 19,14% em agosto para 18,85% em setembro, somando R$ 487,97 bilhões, segundo o Tesouro Nacional. Em agosto, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 488,51 bilhões.

A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve queda de 25,48 % em agosto para 25,36% em setembro. Os fundos de investimentos reduziram a fatia de 20,53% para 20,08%. Já as seguradores tiveram crescimento na participação de 4,07% para 4,38%.

Época Negócios

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Economia

Dívida pública federal sobe a R$ 2,183 tri em setembro

O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 0,65% em setembro (o equivalente a R$ 2,181 bilhões), atingindo R$ 2,183 trilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 27, pelo Tesouro Nacional. Em agosto, o estoque estava em R$ 2,169 trilhões. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 26,88 bilhões no mês passado.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0,19% e fechou o mês em R$ 2,079 trilhões. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 10,76% maior, somando R$ 104,48 bilhões em setembro.

A parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu de 25,91% em agosto para 26,21% em setembro, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida subiu de 4,47 anos em agosto para 4,50 anos em setembro. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 10,83% ao ano em agosto para 11,54% ao ano em setembro.

A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 40,74% em agosto para 41,84% em setembro e ficou dentro da banda de 40% a 44% estabelecida pelo Plano Anual de Financiamento (PAF). Os papéis remunerados pela inflação também aumentaram a fatia, de 34,81% para 35,07%. Esses títulos também ficaram dentro do intervalo do PAF, que vai de 33% a 37%.

Os títulos atrelados à Selic caíram para 18,36% do estoque da DPF em setembro, ante 20,21% em agosto, e voltaram para o intervalo do PAF, que vai de 14% a 19%. Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 4,24% em agosto para 4,72% em setembro e também ficaram dentro da banda, que vai de 3% a 5%.

Os estrangeiros aumentaram mais uma vez a aquisição de títulos do Tesouro Nacional em setembro. A participação dos investidores estrangeiros no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu de 18,80% em agosto para 19,32% em setembro, somando R$ 401,69 bilhões, segundo os dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Em agosto, o estoque estava em R$ 390,16 bilhões.

A categoria das instituições financeiras teve pequena queda na participação do estoque da DPMFi de 28,43% em agosto para 28,22% em setembro. Os Fundos de Investimentos também reduziram a fatia de 21,21% para 20,48%. Já as seguradores tiveram crescimento na participação de 3,98% para 4,04%.

fonte: Estadão Conteúdo

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Economia

Dívida Pública Federal aumenta 5,7% em 2013 e bate recorde

A Dívida Pública Federal (DPF), que inclui o endividamento externo e interno, teve aumento de R$ 114,823 bilhões em 2013. O total alcançado em dezembro foi recorde: R$ 2,122 trilhões, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 29, pelo Tesouro Nacional. O estoque no último ano subiu 5,72%. De novembro para dezembro, 2,58%

Apesar de a DPF do Brasil ter alcançado o maior patamar histórico, seu avanço foi menor em números absolutos do que a elevação de 2012. Naquele ano, a DPF subiu R$ 142 bilhões.

A apropriação dos juros na DPF em 2013 somou R$ 218,021 bilhões. O impacto da correção dos juros no estoque da dívida só não foi maior porque o Tesouro fez um resgate líquido expressivo de títulos de R$ 103,197 bilhões. Essa retirada de papéis do mercado foi influenciada pelas dificuldades de venda de títulos ao longo do ano por conta das turbulências do mercado financeiro.

A parcela da DPF atrelada a papéis prefixados (que têm taxa de juros definida no leilão de venda) subiu de 40% no final de 2012 para 42,02% e a participação de títulos vinculados à variação da inflação passou de 33,87% para R$ 34,53%. Juntos esses dois tipos de papéis – que são considerados melhores para a gestão da dívida – passaram de 73,87% em 2012 para 76,5% do total da dívida no final de 2013.

Essa melhora é destacada pelo Tesouro. Esses dois tipos de papéis ficaram dentro da banda definida no Plano Anual de Financiamento (PAF), documento que traz as metas para a gestão da dívida. Já a participação de títulos vinculados à taxa Selic, as LFTs, que o governo quer diminuir do estoque para reduzir o risco de financiamento da dívida, caiu de 21,73% no fim de 2012 para 19,11% em 2013, ficando levemente acima da banda definida pelo PAF, que era de um intervalo de 14% (mínimo) a 19% (máximo).

Os papéis atrelados ao câmbio passaram de 4,4% para 4,35% ao final de 2013 e também permaneceram dentro da meta definida pelo PAF, de 3% a 5% do total da dívida. De acordo com os dados do Tesouro, a dívida interna fechou o ano passado em R$ 2,028 trilhões com alta de 2,83% ante novembro de 2013 e 5,55% acima de 2012.

A dívida externa teve queda de 2,61% em relação a novembro mas subiu 0,17% em relação a 2012, chegando a R$ 94,68 bilhões em dezembro. O prazo médio da DPF subiu de 3,97 anos no final de 2012 para 4,18 anos em 2013, ficando dentro da banda do PAF, de 4,1 anos e 4,3 anos. A parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu de 24,4% em 2012 para 24,82% no ano passado – também dentro da banda de 21% a 25%. O custo médio da DPF fechou o ano passado em 11,32% ao ano.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. É mais uma pronta que o estilo de governar do PT está falido! Dificil vai ser convercer os clientes de Dilma (bolsa família, vale gás, bolsa bucho, bolsa escola) a aprenderem a votar.

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Economia

Dívida pública federal passa de R$ 2 tri em outubro e bate recorde

 A Dívida Pública Federal (DPF) subiu 1,69% em outubro ante setembro e fechou o mês em R$ 2,022 trilhões. Foi o maior valor da série histórica iniciada em 2006, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira (25). É a primeira vez que o montante passa de R$ 2 trilhões desde dezembro do ano passado.

A dívida pública mobiliária –em títulos públicos– interna subiu 1,91%, passando de R$ 1,897 trilhão em setembro para R$ 1,933 trilhão em outubro. Isso ocorreu porque, no mês passado, o Tesouro emitiu R$ 18,62 bilhões em títulos a mais do que resgatou. Além disso, reconheceu R$ 17,53 bilhões em juros. O reconhecimento ocorre porque a correção que o Tesouro se compromete a pagar aos investidores é incorporada gradualmente ao valor devido.

A Dívida Pública Federal só não subiu mais por causa da dívida pública externa, que caiu 2,73%, de R$ 88,85 bilhões em setembro para R$ 79,68 bilhões em outubro. O principal fator para essa variação foi a queda de 1,23% do dólar no mês passado.

De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), divulgado em março, a tendência é que o estoque da Dívida Pública Federal encerre o ano entre R$ 2,1 trilhões e R$ 2,24 trilhões.

As emissões de títulos públicos para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e para a Caixa Econômica Federal foram o principal fator para a alta da dívida pública federal no acumulado do ano.

Os papéis reforçam o capital das instituições financeiras e permitem que os bancos emprestem mais. Desde julho, o Tesouro também passou a emitir títulos públicos para financiar o desconto médio de 20% nas tarifas de energia. O dinheiro vai para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

Composição da dívida

Em relação à composição da dívida, os títulos prefixados atingiram 40,74% do total, ante 40,36% em setembro. Os papéis corrigidos pela inflação somaram 35,04% do total, ante 35,10% no mês anterior. Já os títulos atrelados aos juros básicos ficaram em 19,95% do total, menor que os 20,04% no mês anterior.

Entre os detentores dos papéis, a participação dos investidores estrangeiros caiu em outubro para 16,91%, frente 17,22% em setembro.

(Com Agência Brasil, Reuters e Valor)

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