Política

Derrotado nas urnas, presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), diz que sai da vida pública

Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo

Atual presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE) anunciou que vai deixar a vida pública após ter sido derrotado na tentativa de reeleição. “Recolho-me agora à vida pessoal. Desejo boa sorte e energia para os que foram eleitos”, disse em nota divulgada nesta segunda-feira (8/10).

O senador agradeceu os votos recebidos e apontou o anseio da população do Ceará pela mudança. No texto, o parlamentar destacou ter recebido votos de 1.313.793 cearenses. Natural de Lavras de Mangabeira (CE), Eunício Oliveira é empresário e agropecuarista. Ficou na terceira colocação na disputa eleitoral do domingo (7), atrás de Cid Gomes (PDT) e Eduardo Girão (Pros)

“O voto é a forma como o povo se manifesta nas democracias. Foi a partir das urnas que os brasileiros, e os cearenses em particular, demonstraram os anseios de mudança”, disse o emedebista. “Recebo com reverência e respeito essa determinação imposta a todos nós pelas regras democráticas, pelas quais tanto lutei. Agradeço, com muita honra e humildade”, completou.

Agora sem foro, Eunício Oliveira terá investigações contra ele passando para a 1ª instância. A Polícia Federal investiga o parlamentar a partir de delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht. A PF apura se ele recebeu propina da construtora em troca de aprovação de medida provisória em 2013, que tratou de incentivos tributários a produtores da indústria química. Apelidado de “Índio” nas planilhas da Odebrecht, Eunício é suspeito de ter recebido R$ 2 milhões em propina.

Metrópoles

 

Opinião dos leitores

  1. Se honrar o que está dizendo, o que é muito difícil na política, com excessões, não fará falta alguma. O Povo Brasileiro agradece.

  2. Esses políticos são iguais Cururú. Você expulsa de casa, quando menos se espera, eles já voltam de novo. pensei que nas eleições municipais tinham expulsado toda a quadrilha dos petralhas, mas que nada, as murrinha acharam pouco, já querem roubar denovo.

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Judiciário

Fachin prorroga por 60 dias inquérito contra os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a prorrogação por mais 60 dias de um inquérito contra os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A prorrogação havia sido pedida pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no último dia 7, reforçando solicitação feita pelos delegados da Polícia Federal (PF) responsáveis pelo caso.

São investigados no mesmo inquérito os senadores Romero Jucá (RR), presidente do MDB, e Renan Calheiros (MDB-AL), bem como o deputado Lúcio Vieira Lima (MDB-BA).

A investigação tem como base a delação premiada do ex-presidente-executivo da Odebrecht Marcelo Odebrecht, e de outros cinco executivos da empresa, que relataram o pagamento de mais de R$ 7 milhões aos parlamentares para que duas medidas provisórias favoráveis ao grupo fossem aprovadas no Congresso.

O prazo para o fim das investigações da Polícia Federal já havia sido prorrogado uma vez por igual período, mas os delegados responsáveis voltaram a solicitar mais tempo.

Na petição encaminhada a Fachin, Dodge citou investigações “pendentes” da PF, destacando que passados os últimos 60 dias, nenhuma das diligências previstas foi cumprida pelos delegados, entre elas a oitiva como testemunha de Carlos Parente, executivo da Braskem, uma subsidiária da Odebrecht.

Nos últimos dois meses, também não foram feitas perícias nos sistemas de comunicação e contabilidade paralela da Odebrecht, chamados Drousys e Mywebdayb, conforme previstas, destacou a PGR.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Esse é o famigerado FORO PRIVILEGIADO, onde o mesmo é usado para se cometer todo tipo de crime em nome da ARTE de enganar o povo, ou seja a politica.

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