O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, cofirmou, nesta quinta-feira (20) o posicionamento do Ministério Público de que houve o crime de formação de quadrilha no esquema do mensalão e negou a absolvição dos petistas e dos ex-diretores do Banco Rural que receberam quatro votos favoráveis no julgamento do delito.
Janot negou os embargos infringentes, recursos que deram direito a um novo julgamento, do ex-ministro José Dirceu, do ex-deputado José Genoino, do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, da ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabello e o ex-vice-presidente da instituição José Roberto Salgado.
O STF (Supremo Tribunal Federal) iniciou nesta quinta a sessão de julgamento dos novos recursos do processo do mensalão. Os ministros decidiram que os embargos infringentes serão julgados de forma individual.
Os votos do relator e dos demais magistrados serão proferidos na sessão da próxima quarta-feira (26) do tribunal. Os ministros vão decidir se os condenados que tiveram quatro votos pela absolvição no crime de formação de quadrilha, durante o julgamento principal em 2012, poderão ter as condenações revistas.
R7
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