Finanças

REALIDADE NUA E CRUA: Sem reforma, faltará dinheiro para salários em até no máximo 2024, diz Bolsonaro

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (20) que falta dinheiro no governo federal e que se a reforma da Previdência não for aprovada, em no máximo cinco anos, não haverá recursos para pagamento de servidores na ativa. “Não podemos desenvolver muita coisa por falta de recursos, por isso precisamos da reforma da Previdência. Ela é salgada para alguns? Pode até ser, mas estamos combatendo privilégios. Não dá para continuar mais o Brasil com essa tremenda carga nas suas costas. Se não fizermos isso, 2022, 2023, no máximo em 2024, vai faltar dinheiro para pagar quem está na ativa”, disse.

Bolsonaro recebeu, nesta segunda-feira, a Medalha do Mérito Industrial do Estado do Rio de Janeiro, em cerimônia na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A premiação foi criada em 1965 e é destinada a personalidades nacionais e estrangeiras que desempenharam papel relevante para o desenvolvimento da indústria fluminense.

Aos industriais, o presidente disse que está trabalhando para desburocratizar e melhorar o ambiente de negócios no país, para que os empresários brasileiros alcancem o sucesso e consigam gerar mais emprego e renda para a população. “O primeiro trabalho que queremos fazer é não atrapalhá-los, já estaria de bom tamanho, tendo em vista [a burocracia] que os senhores tem que enfrentar no dia a dia”, disse.

Como exemplo de medidas e projetos para facilitar a vida dos brasileiros, Bolsonaro citou a Medida Provisória da Liberdade Econômica, facilitação de licenças ambientais, o aumento da validade da carteira de habilitação de cinco para dez anos e a retirada de radares das rodovias federais .

Para Bolsonaro, os governantes devem se empenhar ainda na redução de impostos. Ele citou como exemplo a redução da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível de aviação em São Paulo, de 25% para 12%. “Uma simples variação no ICMS do querosene de aviação faz com que São Paulo tenha mais aviões partindo de seus aeroportos que o nosso aqui, no Rio de Janeiro. Sinal que quanto menos a gente tributa, quanto menos interfere, maior desenvolvimento”, disse.

Após a cerimônia, Bolsonaro participa de um almoço oferecido pelo presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira. O presidente retorna ainda hoje para Brasília, com previsão de chegada às 16h20 na capital federal.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Dinheiro no Brasil vai acabar? A mim não fará a menor falta. Só serve para sujar as mãos. Estou vivo por generosidade da natureza e da caridade de quem me detesta.

  2. O problema maior consiste na vontade de cortar tais mordomias existentes nas instâncias parlamentares, legislativas, judiciais, mas encontra barreira no congresso. Pois é aí que mora o corporativismo, o toma lá dá cá. Ficando assim impossível de conter os gastos e sobrar alguma coisa. Se tal medida acontece, não precisaríamos de reforma.

  3. Pra ser justo com todos, promova cortes no STF, STJ, TCU, MPF, SENADO E CF. E com certeza sobrará muito dinheiro. Corte as mordomias desses cabras: carros, motoristas, segurança, moradia funcional, plano de saúde ilimitado, passagens aéreas, restaurantes cinco estrelas, auxílio paletó. . Vixe já perdi a conta do quanto tá sobrando nos cofres públicos

    1. Mas para cortar tem que ter autorização do congresso, onde estão os maiores salários de parasitas, isso eles não aceitam como estão minando a reforma da previdência, são uns canalhas!

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