Economia

Febraban é casa de lobby e financia ministro gastador para furar teto, diz Guedes

O ministro Paulo Guedes (Economia) afirmou nesta quinta-feira (29) que a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) é uma casa de lobby que financia “ministro gastador para ver se fura o teto”, em um movimento que classificou como tentativa de enfraquecer seu trabalho.

A declaração foi feita em audiência pública no Congresso, enquanto o ministro comentava a possibilidade de criação de um novo tributo sobre transações financeiras, proposta criticada pelos bancos. Segundo ele, o novo imposto está morto, extinto.

“A Febraban é uma casa de lobby, muito honrada, muito justo o lobby, mas tem que estar escrito na testa ‘lobby bancário’, que é para todo mundo entender do que se trata. Inclusive, financiando estudos que não têm nada a ver com a atividade de defesa das transações bancárias. Financiando ministro gastador para ver se fura o teto, para ver se derruba o outro lado”, disse.

Guedes não citou o nome do ministro, mas, nos bastidores, ele tem criticado Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) por, segundo ele, atuar para ampliar gastos públicos e desrespeitar a regra do teto, que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação.

O ministro lembrou que o debate sobre o imposto, semelhante à CPMF, já derrubou o então secretário da Receita Marcos Cintra. Segundo ele, a discussão agora está travada por questões eleitorais.

“Quem sabe eu tenha que parar de falar desse imposto mesmo? Inclusive, estamos em véspera de eleição e quero declarar o seguinte: esse imposto considera-se morto, extinto”, disse.

Guedes ressaltou que sem a criação do tributo, não será possível promover uma ampla redução de encargos trabalhistas para as empresas.

Em evento promovido em setembro pela Febraban, o presidente da entidade, Isaac Sidney, criticou a possibilidade de criação do imposto.

“É muito ruim que estejamos reduzindo e apequenando esse debate tentando tratar da reforma tributária como se estivéssemos falando apenas da antiga ou nova CPMF”, disse na ocasião.

Crítico do imposto, Bolsonaro chegou a autorizar o ministro da Economia a testar a receptividade de parlamentares à proposta do novo tributo. Após consultas a líderes partidários, no entanto, não houve acordo e a medida acabou engavetada.

Guedes ainda aguardava, porém, o fim do período eleitoral para fazer uma nova tentativa. Para ele, o imposto não seria bom, mas seria menos negativo do que os atuais encargos sobre a folha de salários.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. ENTÃO TIRA O MINISTRO GASTADOR E FINANCIADO PELO FEBRABAN E IMPURRA OUTRA QUE QUEIRA AJUDA AO PAÍS E NÃO SEJA SOCIA DA MINIA COMUNISTA

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Diversos

Febraban: Bancos reduziram o valor mínimo para a Transferência Eletrônica Disponível (TED)

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou na tarde desta segunda-feira, dia 7, que os bancos reduziram o valor mínimo para a Transferência Eletrônica Disponível (TED). Antes, somente a partir de R$ 1 mil era possível realizar transferências por meio dessa opção. Agora, as operações são permitidas a partir do valor de R$ 750.

A federação informou que o novo limite está disponível para facilitar a transferência de recursos, em um mesmo dia, entre bancos diferentes. “Com a TED, o cliente não precisa sacar em espécie para fazer a transferência. Basta acessar o Internet Banking ou outros canais eletrônicos de autoatendimento para efetuar a operação”, disse, por meio de nota Walter Faria, diretor adjunto de operações da Febraban.

fonte: Estadão Conteúdo

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