Economia

Taxa de desemprego dos Estados Unidos tem pior resultado desde a Grande Depressão

Foto: Johannes Eisele/AFP

A economia americana perdeu 20,5 milhões de empregos apenas em abril, a maior destruição de vagas desde a Grande Depressão e o mais consistente indicador do estrago causado pela pandemia do novo coronavírus sobre a economia.

A taxa de desemprego saltou para 14,7%, dos 4,4% registrados em março. Em fevereiro, antes do início da crise, ela era de 3,5%.

O único cenário comparável de desemprego é do período da Grande Depressão, quando não existiam estatísticas oficiais do governo. Em 1933, o desemprego americano teria atingido 25%.

Pela comparação oficial do departamento de Trabalho dos EUA, é o recorde para o período pós Segunda Guerra. O pior indicador por esse recorte era de 10,8% de desemprego, atingido em novembro de 1982.

Economistas consultados pela agência Reuters projetavam um quadro ainda pior: 22 milhões de desempregados e taxa de desemprego de 16%.

Os dados de março também foram revisados: naquele mês, 870 mil pessoas perderam o emprego, ante projeção de 701 mil.

A perda de postos de trabalho é reflexo direto das medidas adotadas por governos para conter a disseminação do novo coronavírus, como o fechamento de serviços considerados não essenciais a partir da segunda quinzena de março.

Essa estatística oficial não mostra, porém, as pessoas que tiveram jornada de trabalho e portanto também a renda reduzida.

Os números sombrios reforçam as projeções de analistas de que a retomada após a pandemia será lenta: o consumo das famílias é um dos motores da economia americana.

No Brasil, a taxa de desemprego mais recente conhecida é a de março e estava em 11,6%. A estatística oficial leva em consideração o trimestre móvel, suavizando o registro da alta do desemprego.

Além disso, o governo ainda não divulgou neste ano os dados do Caged, que mede os empregos com carteira assinada no país. Tampouco há a divulgação sistemática dos pedidos de seguro-desemprego, dificultando a leitura do estrago feito pela pandemia do novo coronavírus sobre o mercado de trabalho brasileiro.

Folha de SP com agências de notícias

Opinião dos leitores

  1. Me lembro de que a três meses atrás, o pai do Bolsonaro, o sr. Donald Trump disse que essa gripe não atingiria o país. E agora Trump? Será mesmo que é uma gripezinha, um resfriadinho?

    1. Não se esqueça que essa pandemia era algo novo, inclusive não tem nada conclusivo, apenas que é uma doença perigosíssima e que vai dá um baque enorme no planeta, entretanto você deve ser um dos que extirpou o complexo de viralatas tão propagado por luladrão, que priorizavam copa do mundo, olimpíadas e corrupção sistêmica, relevando a saúde a última das prioridades, com isso, potencializou a mortandade dos contaminados por covid, por falta de UTIs e respiradores. Cujos adoradores desse trastes se acham ungidos de intectualidade. O que é uma lástima.

    2. O tesão do gado por Lula é algo formidável. E olhe q o cara deixou a presidência com 88% de aprovação. Queria ter 10% desse tesão por minha esposa. Voltaria aos meus 17vanos!

    3. É, 80% de aprovação pela corrupção sistêmica, onde saquearam mais de trilhões de reais, eleitos através de fraudes com dinheiro sujo da corrupção, bilhões investido em copa do mundo, Olímpiadas e com grande parte do dinheiro desviado, enquanto hoje milhares de brasileiros irão morrer pela falta dessa fortuna roubada e mal aplicada, e que deveria ter sido investido na saúde e em outros setores de enormes nescessidades. Ainda tem a ignorância de chamar outros de gado. É cada uma!

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