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ARTIGO: A política de confronto como método – por João Maria Medeiros

Vivemos tempos estranhos e na política não está sendo diferente. Sem entrar em análises mais aprofundadas e usando o Rio Grande do Norte como exemplo, podemos ver que em 2018 o eleitor aposentou grande parte das representações políticas que estavam em atuação nas últimas décadas. Em nome de uma chamada “nova política” outros atores assumiram a ribalta e aos poucos foi se delineando o modus operandi desses novos protagonistas.

Os que chegaram apenas com a retórica do Novo rapidamente desbotaram suas tintas e na última consulta popular através do voto esse argumento não empolgou mais as massas.

Aprende-se que a política tem como objetivo a felicidade humana. Individual, através da ética e coletiva, através da política propriamente dita (Ah, esses gregos!) Então, o que diria Aristóteles sobre a atuação da política voltada exclusivamente para o confronto? Pois é isso que vemos cotidianamente, a nível nacional e também local.

O confronto como estratégia pode interessar a alguns, mas certamente não interessa ao Rio Grande do Norte. Num momento de extrema vulnerabilidade econômica, sanitária e política, com um presidente errático, o estado deveria poder contar com todas as suas forças unidas por aquele objetivo maior da política, lembram? O bem comum, a felicidade de todos. Mas parece que aqueles que ocuparam seus lugares à mesa do poder foram contaminados por estes tempos estranhos de que iniciamos falando.

Temos dois ministros potiguares. Por si isso já bastaria para que o cidadão norte-rio-grandense se sentisse mais confiante em relação ao futuro. Acreditando que essa “força política” em muito ajudaria o combalido elefante, deixando de lado diferenças políticas pessoais e/ou partidárias e assumissem o partido do RN. Mas parece que a performance bolsonarista não aceita a calmaria, o diálogo, o consenso e apenas a guerra é permitida.

Numa eleição, se meu adversário está frágil isso me faz parecer forte. Mas a disputa política tem seu calendário definido pelos órgãos competentes. O último encerrou faz poucas semanas. O momento agora seria de união, independente das cores partidárias e palanques eleitorais. Todos lutando pelo Rio Grande do Norte e as melhorias que tanto nós, povo potiguar precisamos e merecemos receber dos nossos representantes.

Mas, afinal, a quem interessa a paralisação e o naufrágio do Rio Grande do Norte? Por que a desqualificação, a falta de integração e união mesmo pelo nosso desenvolvimento não está na pauta prioritária? As velhas práticas de desgastar o gestor no cargo com fins meramente eleitoreiros deixando de lado quem realmente interessa não cabe mais. Daí volto a pergunta: a quem interessa a paralisação e o naufrágio do nosso estado? Certamente, não aos norte-rio-grandenses.

Opinião dos leitores

  1. Perfeito João. A quem realmente interessa o nosso combalido RN cada vez mais frágil? Com a palavra, os nossos ilustres representantes.

  2. Parabéns pelo texto João! Infelizmente vivemos exatamente o quadro que você mostrou. O confronto dos PETRALHAS VERMELHOS esquerdistas/faccionistas que comem criancinhas e verbas públicas se digladiando narcisamente com os METRALHAS VERDE-AMARELO direitistas/milicianos laranjas que adoram uma rachadinha.

  3. Caro amigo o interesse do quanto pior melhor parte a atual gestora estadual, pois não baixa a bandeira comunista um só segundo, mesmo tendo como único recurso oriundo do governo Federal, aqui nada foi feito, nossa salvação é o governo Bolsonaro que não pára de mandar verbas pra nosso RN e nossa gestora não divulgar de onde vem tal recursos. Bolsonaro 2022.

  4. Esse aí ganhou muito dinheiro com campanhas políticas e hoje chora o fim das tetas! Acorda cidadão, o rumo do Brasil é outro… só pensa no teu rabo! O RN virou chacota nacional… hoje um dos piores estados do já massacrado nordeste e olhe que já figurou entre os melhores… até o turismo, tu e tua laia de políticos profissionais arrasou na nossa cidade! Esperamos que o povo do RN acorde, pois se errar mais uma vez, como errou nas últimas escolhas, iremos disputar com o Piauí e maranha quem será o pior estado do nordeste! Vai estudar JM!

  5. Lúcido este artigo. O RN sempre esteve na rabeira do desenvolvimento exatamente porque os "nossos politicos" sempre trabalharam parabos seus, deixando de lado quem realmente interessa; o povo.

  6. Grande babaca, o autor desse "artigo". Erradamente, o eleitor do elefante 'rn' elegeu gestores incompetentes, herdeiros dos governos ptralhas e, agora em 2020, receberam o troco nas urnas, Por isso o desespero dos gabideiros de empregos, cuja competência tem demonstrado grande dúvida. BOLSONARO NELES…….

  7. Dr. João Maria, facílimo responder sua indagação ao final do artigo. A ruína do RN é do máximo interesse de boa parte da esquerda, principalmente dos que não aceitam os resultados eleitorais de 2018.

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