Polícia

Caso Joaquim: menino foi morto dentro de casa, diz polícia

menino_sumidoO delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que investiga o desaparecimento e a morte do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, afirmou nesta terça-feira ter provas para concluir que o garoto foi morto dentro da casa onde morava, em Ribeirão Preto (SP). A mãe da criança, Natália Ponte, e o padrasto, o analista de TI Guilherme Longo, continuam presos suspeitos de participação nos crimes.

– Não podemos divulgar, mas temos provas que nos levam a essa conclusão, e também pelo que foi apurado até agora – disse Castro, que descartou definitivamente, desde a reprodução simulada (reconstituição) do crime, na semana passada, que uma outra pessoa, que não o padrasto ou a mãe, tenha participado da morte de Joaquim.

O delegado aguarda para os próximos dias os laudos dos exames toxicológico e das vísceras do menino. Uma das suspeitas da polícia é que a criança, diabética, tenha sido morta com uma alta dosagem de insulina. A família descobriu a doença recentemente e começou a tratá-la.

Caso os laudos dos exames não sejam encaminhados ao delegado até a próxima terça-feira (10), quando vence o prazo de 30 dias para a conclusão, Paulo Henrique Martins de Castro afirmou que pedirá à Justiça tanto a prorrogação do inquérito quanto a das prisões temporárias de Longo e Natália.

O Globo

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