Judiciário

Justiça nega Habeas Corpus de líder de quadrilha acusada de fraudar concursos públicos em diversos estados, inclusive, no RN

O Tribunal Regional Federal da 5º Região, em Recife, negou habeas corpus a Vicente Fabrício Nascimento Borges. Condenado na Operação Gabarito, ele é acusado dos crimes de fraude, associação criminosa, posse ilegal de arma e lavagem de dinheiro. A decisão foi unânime e Vicente continuará cumprindo pena normalmente. A notícia é destaque no Jornal O Mossoroense.

A fraude cometida pelo acusado consistia em burlar os concursos públicos e vender vagas a terceiros. Segundo o processo, Vicente Borges é um dos líderes de organização criminosa existente há aproximadamente dez anos e que já cometeu fraudes em mais de 50 concursos públicos federais, estaduais e municipais, em diversos estados brasileiros, inclusive, no Rio Grande do Norte. Candidatos repassavam questões para a quadrilha, por meio de pontos eletrônicos, e recebiam o resultado dos gabaritos da mesma forma. No certame do MPRN, por exemplo, cada vaga valia R$ 25 mil.

Leia todos os detalhes em reportagem completa de O Mossoroense aqui

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Diversos

Justiça nega Habeas Corpus para envolvido na operação “Sinal Fechado”

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RN voltou a julgar, na sessão desta terça-feira, 1º de dezembro, mais um recurso relacionado à chamada “Operação Sinal Fechado”, que investigou um suposto esquema de fraude e corrupção no Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RN) no ano de 2011. Desta vez, o órgão julgador apreciou o pedido de Habeas Corpus com Pedido de Liminar , movido pela defesa de Luiz Antonio Tavolaro, apontado pelo Ministério Público como um dos envolvidos.

A defesa moveu o HC, sob o argumento de que ficou caracterizada um suposto cerceamento de defesa, já que, ao verificar os autos, o denunciado verificou que representantes do MP tiveram acesso a elementos de prova obtidos por meio das interceptações telefônicas, aos quais os advogados dele não tiveram acesso e ficaram alheios ao conhecimento na íntegra dos elementos de informação produzidos durante a investigação, o que violaria a Súmula Vinculante nº 14 do Supremo Tribunal Federal.

A denuncia contra o réu é baseada no procedimento investigatório criminal (PIC), conduzido pelo Ministério Público, e que durou 09 meses, com interceptações telefônicas e telemáticas, que são as transmissões em longa distância.

No entanto, a Câmara não acompanhou o argumento de cerceamento ilegal, que impediu a dévida análise de provas, e ressaltou que, ao contrário do que alegou a defesa, os elementos levantados pelos advogados do réu ainda serão trazidos aos autos e a Súmula do STF se relaciona apenas a elementos já coletados aos autos.

A ação penal contra os réus da operação Sinal Fechado tramita na 3ª Vara Criminal no Distrito Judiciário da Zona Sul de Natal. A denúncia do MP sustenta que no caso da inspeção veicular ambiental, a quadrilha fraudou desde o processo de elaboração da lei, em meados de 2009, até o processo licitatório, em 2010.

O grupo teria se valido do pagamento de propina a servidores públicos, promessas de vantagens indevidas, fraudes em licitações e tráfico de influência. De acordo com a denúncia, o grupo teve influência até para determinar o modelo de prestação do serviço – por meio de concessão – o que permitiria a obtenção de elevados lucros com o contrato.

Habeas Corpus com Pedido de Liminar nº 2015 016402-5
TJRN

Opinião dos leitores

  1. Cabe lembrar que essa operação envolvia recursos repassados ao MP e ao TJRN. "Eles" recebiam, mensalmente, valores desses contratos. Basta observar nos boletos da época que tinham essas informações.

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Judiciário

Justiça nega habeas corpus pedido por consultor para evitar prisão de Lula

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região negou na tarde desta quinta-feira (25) um pedido de habeas corpus preventivo a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que tinha sido feito sem o conhecimento do petista por um morador de Sumaré (SP).

O juiz responsável pela decisão, João Pedro Gebran Neto, chamou a solicitação de “aventura jurídica” e disse que ela “talvez” exponha e prejudique o próprio ex-presidente. Para o magistrado, não há fundamento no pedido e o autor não trouxe nenhuma informação concreta sobre “ameaças ao direito de ir e vir” de Lula.

Gebran ainda decidiu encaminhar o pedido feito por Maurício Ramos Thomaz ao Ministério Público Federal para “providências cabíveis”, uma vez que o autor se referiu a Sergio Moro e a outras pessoas com linguagem chula e “imprópria”.

Ele citou como um exemplo um trecho em que Moro é comparado a Adolf Hitler.

Na petição, Thomaz usava termos ofensivos e irônicos contra o juiz e afirma, entre outros argumentos, que Moro “fraudou” uma sentença contra o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, “cria leis” a seu gosto e decide com base em suposições.

O TRF-4 também decretou sigilo por 48 horas sobre o pedido de habeas corpus porque a divulgação do caso provocou instabilidade no site do tribunal na manhã desta quinta (25) devido ao grande número de acessos.

JUSTIFICATIVA

O pedido de foi feito às 16h20 desta quarta (24) por Thomaz, que se apresenta como consultor. Ele justificou o pedido afirmando que uma possível prisão de Lula já teria sido noticiada pela imprensa.

Thomaz já ingressou com outros pedidos de habeas corpus em casos de repercussão, um deles em favor do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, réu na Lava Jato. Também já ajuizou habeas corpus em favor de Simone Vasconcelos, condenada no mensalão, entre outros casos.

“Não concordo com injustiças e qualquer possibilidade do Lula ser preso hoje é por motivo político, não porque ele tem responsabilidade ou ligação com o esquema descoberto na operação Lava Jato. Quero evitar isso”, disse à reportagem.

Solteiro e sem filhos, Thomaz mora em Sumaré, município da região metropolitana de Campinas, e se intitula consultor de advogados.

Também diz ter encontrado Lula apenas uma vez na vida e de não pertencer a nenhum partido político.

Em nota, a 13ª vara da Justiça Federal no Paraná, cujo titular é Moro, disse que “a fim de afastar polêmicas desnecessárias, informa-se, por oportuno, que não existe, perante este juízo, qualquer investigação em curso relativamente a condutas do excelentíssimo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva”.

‘PROVOCAÇÃO’

O Instituto Lula negou que o ex-presidente esteja por trás do pedido. Segundo o instituto, qualquer cidadão poderia impetrar o habeas corpus. Já a assessoria de Lula encara a atitude como de “alguém preocupado com o ex-presidente” ou “como uma provocação”.

“O Instituto Lula estranha que sua divulgação parta do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO)”, afirma o instituto em nota à reportagem. Caiado, um dos principais oposicionistas do Senado, divulgou em seu Twitter nesta quinta (25) que Lula teria entrado com o pedido por receio de ser preso.

“O ex-presidente não é investigado na operação Lava-jato”, conclui o instituto.

Em nota intitulada “Divulgue a verdade”, a secretaria nacional de organização do PT disse que o partido foi informado pela imprensa e que não sabe, no momento, se o ato partiu de “algum provocador para gerar um factoide”.

“O ex-presidente já instruiu seus advogados para que ingressem nos autos e requeiram expressamente o não conhecimento do habeas corpus”, informou.

A 13ª vara federal de Curitiba, onde correm os processos da Lava Jato, informou que não há, naquele juízo, qualquer investigação em curso relativamente a condutas de Lula.]]

Folha Press

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Diversos

Justiça nega habeas corpus a estudante preso em manifestação contra a Copa

O estudante Fabio Hideki Harano, 26, teve o pedido de habeas corpus negado nesta terça-feira (22) pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Harano está preso desde 26 de junho, suspeito de participar de atos de depredação a uma concessionária da Mercedez Benz, na Marginal Pinheiros, ocorridos no final do protesto contra a realização da Copa do Mundo, no dia 23 de junho.

Como o pedido liminar foi negado nesta terça pela 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, a defesa entrará com outro pedido de liberdade provisória nos próximos dias, o julgamento do habeas corpus ainda não tem data definida, informou o advogado do manifestante, Renato Pincovai.

Harano foi preso em flagrante, junto com o professor Rafael Marques Lusvarghi, 29. Os dois foram indiciados pela polícia por cinco crimes – associação criminosa, incitação à violência, resistência à prisão, desacato à autoridade e porte de artefato explosivo.

Se condenado por todos os crimes pelos quais foi denunciado, sua pena pode variar de 5 anos até 13 anos de prisão, segundo a Promotoria.

A polícia afirma ter apreendido com Harano um artefato explosivo e uma máscara de gás e o acusa de ser adepto à tática “black bloc”.

Em mensagens pelo Twitter, Alexandre Harano, irmão do estudante preso, afirma que seu irmão foi bem tratado por agentes penitenciários e detentos em Pinheiros e Tremembé, onde divide uma cela com dois detentos no presídio.

Ele postou algumas mensagens que disse ser de Fábio Harano. Segundo irmão, o manifestante preso negou estar com os explosivos e o ter usado a tática “black bloc” nos protestos. “Não sou black bloc. Ser black bloc é quebrar símbolos do capital”.

O ativista defendeu também o uso de máscaras de proteção. “Usar equipamento de proteção para não dispensar aos primeiros ataques da PM não é crime”.

Fábio Harano negou qualquer associação a movimentos envolvidos nos protestos contra a Copa. “Sou sindicalista, membro do Conselho Diretor de base do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP). Não sou membro formal de nenhum partido ou corrente política”.

PRESOS NO RIO

No Rio de Janeiro, 21 pessoas denunciadas pelo Ministério Público tiveram a prisão preventiva decretada e estão sendo procurados pela polícia. O grupo é acusado de praticar atos violentos em protestos. Três dos denunciados já estavam detidos desde a véspera da final da Copa.

A advogada e ativista de direitos humanos Eloísa Samy, 45, incluída na denúncia, chegou a pedir asilo no consulado do Uruguai.

As pessoas denunciadas no Rio tiveram seus mandados de prisão emitidos para uma operação da Polícia Civil do Rio, realizada na véspera da final da Copa do Mundo. Alguns haviam sido presos e conseguido habeas corpus para deixar a prisão.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Vândalo sem vergonha, a mãe deve ter se formado pelo ProUni e ensinou asneiras a esse favelado.

    1. Camarada, que comentário preconceituoso. Por menos que isso tem gente respondendo a processo criminal.

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