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POLÊMICA: Livro coloca RN na liderança em casos de erros médicos na região nordeste

O livro o “Erro Médico e Judicialização da Medicina” coloca o Rio Grande do Norte em um ranking discutível no cenário nacional: o Estado lidera casos de erros médicos na região nordeste com 2,23% de casos no Superior Tribunal de Justiça, e aparece na oitava colocação em todo o país. A informação é destaque na Tribuna do Norte desta segunda-feira (28). De acordo com a reportagem,  as mulheres figuraram como autoras das ações em 62,8% das demandas. Em 82,35% das demandas os acusados são do sexo masculino, contra 17,65% envolvendo médicas. As principais queixas dos pacientes norte-riograndenses referem-se a danos ao feto devido ao retardamento do parto normal. Outra questão apontada é o deslocamento de retina durante cirurgias de catarata. Contudo, os dados contestados pelo Conselho Regional de Medicina (Cremern).

Segundo o advogado especialista em causas de erro médicos e autor do livro, Raul Canal, no RN, a ginecologia e obstetrícia, acompanhando a tendência nacional, figuram em primeira classificação, com 30% dos processos. Em segundo lugar vem a oftalmologia junto a traumato-ortopedia presente em 15% das ações.  Raul Canal aponta como causa para os erros principalmente a má formação dos profissionais.

O número de recursos decorrentes de ações indenizatórias em virtude de supostoserros médicos, de 2000 a 2012, cresceu assustadores 1.600% junto ao Superior Tribunal de Justiça desde a virada do milênio, segundo informações estatísticas da própria Corte. Apenas no primeiro trimestre de 2014, foram julgados 300% mais recursos versando sobe erro médico do que fora julgado durante todo o ano 2005, de 2006 ou de 2007. De 2011 para 2012 o crescimento foi de exatos 100% em todo Brasil.

Apenas 13,51% das demandas são manejadas exclusivamente contra o médico. A pessoa física do médico juntamente com pessoas jurídicas, como hospitais, clínicas,casas de saúde e o poder público figuraram em 34,23% dos processos. Já hospitais, clínicas e casas de saúde, sem a presença do profissional liberal, figuraram em 54,06%. Nos casos de indenização, os valores variam de 4 a 150 mil reais para os pacientes.

Com informações da Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. meu filho hoje com 6 anos passou mais de 12 horas em sofrimento…ja nasceu roxo com dificuldades para respirar, defecou e engoliu fezes na barriga. quase morreu…ate hoje tem crises de convulsao(.paralesia celebral) sofremos muito e ate hoje a luta é grande!!! peço as pessoas que passam por isso que não deixem pra lá busque ajuda e um bom advogado para que alguem seja punido,e o nosso estado sai de um ranquem tao ruim com esse!!!vamos no unir pelas nossas crianças que tinham td para serem perfeitas e foram interompidas por falhas estupidas…

  2. Tenho um sobrinho de 16 anos. Q por descaso da Maternidade Januário Cicco, hoje tem paralisia cerebral, por terem esperado 12 hs para q ele nascesse de parto normal, tentaram fórceps, e quando viram q não tinha jeito, aplicaram uma anestesia para q fosse feita uma cesariana, só q a anestesia pegou nele e ele passou mais de 9 minutos sem oxigênio. E nunca reconheceram o erro. E hoje quem sofre é minha irmã e ele.

  3. Não duvidaria desses números. Aliás, acho até que eles estão subestimados porque várias das vítimas sequer apresentam qualquer denúncia quer por saberem que o CRM é o ninho do corporativismo, quer por saber que a Justiça quase sempre se rende aos jalecos.

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