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Memória funciona melhor (ou pior) dependendo da hora do dia, sugere estudo

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Tóquio, no Japão, identificou um gene em camundongos que influencia a memória, o BMAL1. Os cientistas descobriram que ele torna os ratos mais esquecidos imediatamente antes de acordarem. O estudo, publicado na revista Nature Communications, sugere que pode ser um passo para descobrir mais informações sobre o esquecimento humano.

De acordo com os autores da pesquisa, há duas categorias de esquecimento: uma relacionada ao aprendizado, ou seja, se você não aprendeu algo e, por isso, a informação não “entrou” na sua memória; e outra ligada à recuperação de informações armazenadas em seu cérebro, ou seja, se você não lembra de algo que sabe.

“Nós projetamos um teste que pode diferenciar entre não aprender e não ser capaz de lembrar”, disse Satoshi Kida, um dos autores do estudo, em comunicado. Os testes foram realizados com ratos com e sem o BMAL1. Os níveis da proteína normalmente variam: antes de dormir ela está em alta e, ao acordar, em baixa.

O resultado aponta que camundongos sem BMAL1 ficaram ainda mais esquecidos logo antes de acordarem. Segundo Kida, a comunidade de pesquisa em memória já suspeitava que esse “relógio interno” é responsável pelo aprendizado e a formação da memória.

“Se conseguirmos identificar maneiras de aumentar a recuperação da memória por esse caminho do BMAL1, poderemos pensar em aplicações para doenças humanas com déficit de memória, como demência e doença de Alzheimer”, acrescentou o especialista

Galileu

 

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