Política

Na TV, PSDB apresenta receituário de FHC para Brasil sair da crise

Por interino

O programa nacional do PSDB, que irá ao ar na noite desta quinta-feira (19), apresenta o receituário adotado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, coordenador do Plano Real, como exemplo para a superação da atual crise. O tucano também usa seu espaço da propaganda para legitimar o impeachment de Dilma Rousseff, afirmando que ela “transgrediu” a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Afastado por anos das propagandas da sigla, FHC foi reabilitado na campanha de Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência em 2014 e, agora, é a principal estrela da peça publicitária.

O partido explora durante todo o filme de dez minutos a temática do desemprego e da recessão na economia. “Qual o caminho que tirou o Brasil da crise antes?”, indaga o jovem que apresenta todo o filme. Em seguida, ele bate à porta da casa de FHC.

“A situação na época era parecida e até pior do que hoje”, inicia o ex-presidente, que discorre sobre a alta inflacionária e o que chamou de “desordem” nas contas públicas. Ele diz que, nesse contexto, foi importante criar a LRF. “O que é a Lei de Responsabilidade Fiscal? É a proibição de quem está no governo de se endividar e gastar além do que pode”, ele próprio explica. “Essa lei é a que a presidente Dilma transgrediu. Ela violou essa lei, passou a gastar demais. E olha onde nós estamos”, conclui.

FHC fecha sua participação com tom de esperança e diz que o país pode sair da crise se “assim como fizemos no passado”, as “pessoas acreditarem no Brasil” e “não ficarem de briguinha uns com os outros”.

UNIDADE

A pregação pela unidade nacional permeia toda a peça, na qual os tucanos garantem apoio ao que chamam de “governo de emergência” do presidente interino Michel Temer. Presidente nacional da legenda, Aécio afirma que o partido estará pronto a apoiar o governo, diz que alguns quadros do tucanato foram “convocados a ajudar” e que o PSDB não se furtará a “alertar” Temer a não repetir os erros de Dilma.

Embora tenham tomado posse na última sexta-feira, os tucanos que são ministros de Temer já aparecem no filme identificados como integrantes do novo governo e falando sobre suas áreas.

José Serra, por exemplo, ministro das Relações Exteriores, diz que o aumento das exportações é uma opção importante para aumentar a produção interna e, consequentemente, gerar empregos.

O PSDB fez questão de incluir diversas falas de mulheres negras em sua propaganda, numa espécie de resposta à polêmica recente sobre a ausência de ministras e negros na administração Temer.

Desembargadora filiada ao partido, Luislinda Valois faz a fala mais forte, dizendo que “o jovem negro é sempre o desempregado e é ele quem está sendo exterminado. Matam-se negros neste país da juventude preta e pobre da periferia como se mata frango”.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que desponta como presidenciável dentro da sigla ao lado de Aécio e Serra aparece rapidamente no filme, numa fala menor do que a reservada aos outros dois tucanos.

O programa faz uma alusão ao muro que foi montado à frente do Congresso para evitar o confronto de militantes pró e contra o impeachment de Dilma durante as votações na Câmara e no Senado. “Não é hora de divisões. Somos todos brasileiros”, diz a mensagem final do filme.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. tem moral de nada, se tivesse nao teria perdido, e seria tudo maravilhas, vai ser pra ricos, empresarios, ltifundiarios….. !!!!

  2. Dizer que FHC foi o pai do plano real é um mito plantado pela Globo.
    Como pode um sociólogo ser o pai de um plano econômico? Tá na cara que não tem nenhuma lógica.
    FHC sempre foi ruim em matemática, sendo reprovado duas vezes quando fez provas para entrar no exército.
    Quem criou o plano real foi a equipe econômica de Itamar Franco. FHC foi colocado como ministro da fazenda de Itamar, indicado pela Globo e em troca de apoio, apenas para se lançar como candidato a Presidente.
    É incrível ver pessoas que se dizem inteligentes e que ainda não perceberam a fraude que é FHC. Não passa de um ventríloquo da Globo.

  3. Tem que ser essa receita mesmo, porque a do PT foi um desastre.
    O PT só sabe falar mal de outros governos e se fazer de vítima.

  4. SE É TÃO CHEIO DE IDÉIAS ; POR QUE NÃO GANHA ELEIÇÃO ? ( O PSDB )

    PORQUE SÃO FRACOS EM CONVENCER !!!! O QUE FALAM NÃO PRATICAM !!!!!

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Diversos

Na TV, Joelma anuncia saída da Calypso e “ignora” Chimbinha

c e jJoelma está saindo da Calypso após 15 anos de sucesso da banda que vendeu mais de 15 milhões de discos. O anúncio foi feito no Programa da Sabrina , da Record, que deve ir ao ar neste sábado (29). Ao revelar que estava fora do grupo, nas gravações feitas na tarde desta terça-feira (25), a cantora se emocionou, chorou e cumprimentou os músicos, mas ignorou Chimbinha, de quem pediu divórcio recentemente.

O guitarrista, visivelmente constrangido, se calou, enquanto a plateia gritava “eu te amo Joelma” e aplaudia a cantora, que baixou a cabeça e começou a chorar. Ela foi abraçada por Sabrina, que logo disparou: “É muito amor e muita gratidão que o Brasil tem por vocês A gente ama vocês”.

Joelma afirmou que, por consideração ao público, ela vai cumprir a agenda de shows da banda até dezembro, quando deve partir para carreira solo.

Os fãs se dividiram no Twitter entre Joelma e Chimbinha, mas todos lamentam a saída da vocalista.

Terra

Opinião dos leitores

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Polêmica

VÍDEO: Na TV, comentarista chama apoiadores de Lula de ‘cachaceiros’

O historiador e escritor Marco Antonio Villa é um dos mais contundentes críticos de Dilma, Lula e do PT.

Toda segunda-feira ele participa ao vivo da bancada do Jornal da Cultura, da TV Cultura de São Paulo, ao lado do âncora Willian Côrrea e do também comentarista Airton Soares, advogado e ex-deputado federal petista.

Villa e Soares frequentemente protagonizam duelos de opiniões que rendem algumas das maiores audiências da emissora.

Ontem, o historiador elogiou as manifestações antigoverno realizadas em todo o país no domingo (16) e exaltou-se ao reprovar o ato pró-Lula realizado, no mesmo dia, diante do instituto do ex-presidente na zona sul de São Paulo.

Ele usou o termo ‘cachaceiros’ para se referir aos simpatizantes de Lula que participaram do churrasco de espetinhos organizado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores): “Os cachaceiros vieram de São Bernardo (do Campo) com ônibus pagos pelo sindicato”.

Villa mostrou-se irritado também com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Chegou a acusá-lo de dificultar o andamento de uma petição de processo de impeachment contra a presidente Dilma.

“Janot, tô de olho em você. Você tá mais pra enganô do que pra Janot”, disse. Na sequência, reclamou da presença do procurador-geral num jantar oferecido por Dilma no Palácio da Alvorada, no último dia 11, do qual também participaram quatro ministros do STF.

Outro alvo de Marco Antonio Villa foi o Datafolha. Ele contestou o número de manifestantes apurado pelo instituto (135 mil pessoas na Avenida Paulista) e a declaração do diretor da empresa, Mauro Paulino, sobre a baixa adesão de jovens às manifestações: “Discordo, e como!”

O comentarista, autor dos livros ‘Um País Partido: 2014 – A Eleição Mais Suja da História’ (Editora Leya) e ‘Década Perdida: Dez Anos de PT no Poder’ (Editora Record), queixou-se ainda da postura de alguns veículos de imprensa.

“Há certa depreciação da manifestação de ontem (domingo) e isso não é certo.”

É possível assistir à edição de segunda-feira do Jornal da Cultura no portal da emissora (http://tvcultura.cmais.com.br/jornaldacultura) e no YouTube (https://goo.gl/Um2L1Q).

Terra

http://diversao.terra.com.br/tv/sala-de-tv/blog/2015/08/18/na-tv-comentarista-chama-apoiadores-de-lula-de-cachaceiros/

Opinião dos leitores

  1. PROTESTO!!
    Isto é uma marcação e um abuso com nos cachaceiros.
    eu tomo cachaça e não voto no PT

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Televisão

Na TV, beijo gay não pode; transar com o padrasto, pode

angel_alexSerá que duas novelas de uma mesma emissora, exibidas quase em sequência, podem ter público 100% diferente?

Essa é a impressão ao analisar ‘Babilônia’ e ‘Verdades Secretas’. É como se o folhetim das 21h fosse assistido por um grupo de pessoas, e a novela das 23h, por outra turma de telespectadores.

Uma parcela expressiva do público de ‘Babilônia’ reprovou o beijo na boca entre as discretas senhoras Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathália Timberg). E olha que nem foi um beijão. Pareceu mais um selinho caprichado.

Já a audiência de ‘Verdades Secretas’ mostra-se bem mais liberal. Não houve, até agora, nenhum protesto ruidoso pelo fato de a ninfeta Arlete/Angel (Camila Queiroz) ter transado com o ex-amante e atual padrasto, Alex (Rodrigo Lombardi), na cozinha, enquanto a mãe dela (e mulher dele, obviamente), Carolina (Drica Moraes), estava no quarto, chateada com a frieza sexual do marido.

Beijo gay não pode, mas sexo entre pessoas da família pode? Ok, a modelo e o empresário não têm o mesmo sangue, e carregam uma ligação emocional e sexual há tempos. Porém, pelo código familiar, uma enteada não deveria ceder ao assédio do esposo da mãe, e vice-versa.

Tá bom, é ficção, mentirinha para entreter. Acontece que o beijo entre as lésbicas octogenárias também foi apenas teledramaturgia, e, no entanto, poucas vezes se viu a Globo ser tão duramente atacada. Qual a explicação para dois comportamentos tão distintos do público?

Uma resposta seria: as relações heterossexuais são sempre aprovadas, não importa se há traição ou exposição de tabu, como o sexo entre padrasto e enteada; enquanto isso, a homoafetividade ainda requer uma dose generosa de preparo do telespectador para ser consentida.

O beijo de Teresa e Estela, logo no primeiro capítulo, teria agredido tanto por que o público não conhecia a história de amor das personagens. A falta de familiaridade com esse laço afetivo fez com que o gesto de intimidade fosse visto apenas como uma afronta à ‘tradicional família brasileira’.

Ao passo que o beijo na boca entre Félix (Mateus Solano) e Nikko (Thiago Fragoso), no último capítulo de ‘Amor à Vida’, foi aceito justamente pela cumplicidade desenvolvida pelos dois personagens com boa parte dos telespectadores. O autor Walcyr Carrasco, o mesmo de ‘Verdades Secretas’, preparou o público ao longo de meses para testemunhar aquele beijo gay.

Resumo da ópera: toda ousadia tem potencial de ser aceita pelos noveleiros. Desde que haja preliminares. Quando pego no susto, o público reage mal.

Terra

Opinião dos leitores

  1. A realidade é que a televisão brasileira virou uma putaria faz tempo. Não passa nada que presta. Se a pessoa não tiver uma tv por assinatura tá lascado. Só vai assistir merda.

  2. Mas essa é a maxima. Levar o povo a comparação e buscar, ao final, uma e outra permissão. Na verdade não sou contra a nenhum dos episódios, embora defenda que nada de ordem sexual (beijos, amassos, felações, etc) deva ter lugar em tv aberta. Isso não é arte e deve se restringir ao público que procurar. Assim, que seja nos canais pagos. A não exibição dos detalhes, não obsta a compreensão do enredo. Quantas cenas de pessoas entrando em quartos e após saído, nos dão a noção do que ali teria ocortido? Basta insinuar. O povo compreende. Não é falso puritanismo, mas compreensão que, cada qual,ao seu tempo, siga por onde desejar, sem iinfluências que gerem posterior arrependimento. Se enteada e padrasto querem sexo, que não seja a tv o estimulo, por vezes do adulto, a alavancar na adolescente a falsa ideia do normal.

  3. Um país que leva a sério novelas e Big Brother , e onde alguns idiotas se matam por times falidos de futebol , cuja seleção principal levou 10 gols em dois jogos de copa do mundo em sua própria casa ……………………………………………………………………………..!

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Diversos

Na TV, jornalista fala dos filhos ‘secretos’ de Lula e FHC

Setti_TVCultura Sem títuloO jornalista Ricardo Setti, do site da revista VEJA, foi o entrevistado do Roda Viva exibido na segunda-feira (4) na TV Cultura de São Paulo.

Entre as histórias de seus 50 anos de jornalismo, ele relembrou duas coberturas polêmicas sob o comando dele. A primeira foi em abril de 1989, quando Setti era diretor do Jornal do Brasil.

Uma matéria apurada durante semanas pelo repórter Luiz Maklouf de Carvalho revelou a existência de Lurian, filha que o então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva teve antes de se casar com dona Marisa Letícia, e que o político jamais havia citado publicamente.

Setti contou que Lula telefonou para a redação para protestar contra o que classificou como “sacanagem” do jornal. De acordo com o jornalista, o petista não contestou nenhuma informação do texto publicado no JB.

Meses depois, a mãe de Lurian, a enfermeira Miriam Cordeiro, protagonizou aquela que talvez seja a maior baixaria já vista numa campanha presidencial.

Na reta final do segundo turno foi exibido um depoimento de Miriam no programa eleitoral de Fernando Collor. A ex-namorada de Lula acusou o petista de tê-la abandonado no começo da gravidez e, depois, pedido a ela que fizesse um aborto.

Aquele material bombástico teria sido determinante para a vitória do ‘caçador de marajás’ contra o sindicalista e ex-metalúrgico, assim como pesou no resultado daquele pleito a edição manipulada do último debate entre Collor e Lula na Globo.

A segunda cobertura rememorada por Ricardo Setti no Roda Viva envolveu Fernando Henrique Cardoso, ocupante da Presidência de 1995 a 2002.

O boato que o tucano, casado havia décadas com dona Ruth Cardoso, tinha um filho com Miriam Dutra, repórter da Globo em Brasília, sempre circulou pelas redações. Sabia-se inclusive que ela havia sido enviada pela emissora para a Espanha, a fim de evitar o assédio da mídia.

Porém, até a publicação de uma matéria de capa da revista Caros Amigos, no ano 2000, nenhum outro veículo havia abordado a questão. Na opinião de Setti pode ter havido por parte da imprensa uma “superproteção” do tucano.

Ao assumir a direção da Playboy, famosa não apenas pelos ensaios de nudez mas também pelas entrevistas e matérias investigativas, o jornalista deu a um repórter a missão de levantar a história do tal filho ‘fora do casamento’ que Fernando Henrique manteria em segredo.

Depois de meses de apuração, nenhum elemento concreto foi encontrado e, como se diz no jargão jornalístico, a pauta ‘caiu’. Após a morte de dona Ruth, em 2008, o assunto passou a ser tratado pela imprensa sem tanta reserva.

Ninguém previu o final novelesco da história: dois anos depois de o ex-presidente reconhecer a paternidade do rapaz em cartório, dois testes de DNA, feitos a pedido dos três filhos do tucano com dona Ruth, revelaram que ele não era o pai biológico do filho da jornalista da Globo.

Os dois episódios relembrados por Ricardo Setti na TV suscitam alguns questionamentos: qual o limite entre o público e o privado? A intimidade de figuras populares, como atores e políticos, deve ser preservada? Jornalistas têm obrigação de revelar tudo o que descobrem? A vida afetiva de homens políticos interessa ao cidadão?

Não há consenso sobre as respostas.

Terra

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