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Libertadores: Fluminense perde para Olimpia e é eliminado; Brasil só tem Atlético-MG

O estádio Defensores del Chaco tornou-se novamente motivo de trauma para os torcedores do Fluminense. Apenas dois anos após ser eliminado pelo Libertad nas oitavas de final da Libertadores, o time carioca novamente caiu no estádio da seleção paraguaia. Após um bom início de jogo e gol oportunista de Rhayner, o time das Laranjeiras sofreu um apagão e levou a virada com dois tentos de Salgueiro, um de falta e outro de pênalti. É a segunda eliminação seguida do Tricolor nas quartas de final da Libertadores.

Na semifinal, o Olímpia enfrenta o Santa Fé, da Colômbia, após a paralisação da Copa das Confederações. O bom começo do Fluminense, com gol por cobertura de Rhayner aos 9min, foi sendo substituído por nervosismo e falhas individuais. No tento de empate, Cavalieri saiu mal do gol e acabou surpreendido. A virada veio após pênalti desnecessário de Digão em Bareiro. No segundo tempo, Abel lançou a equipe ao ataque e colocou Samuel, Thiago Neves e Rafael Sobis, mas não foi suficiente para conseguir o empate e a classificação.

O Olímpia começou a partida surpreendendo na escalação. Ao invés dos três zagueiros e da retranca do jogo de ida, uma linha de quatro na defesa e mais movimentação ofensiva. Mesmo assim, o time das Laranjeiras começou melhor a partida, dominando a posse de bola e criando mais chances. Rhayner, que era dúvida momentos antes do duelo, mostrou oportunismo. Aos 9min, após chutão para o ataque, Manzur recuou mal de cabeça. O atacante chegou antes do goleiro Silva e abriu o placar com um belo toque por cobertura.

O gol chegou em ótimo momento e obrigava o time da casa a virar o placar para se classificar. O Fluminense controlava o jogo, esperando espaços no contra-ataque. Preocupado, o técnico Ever Almeida nem esperou o intervalo e realizou alterações, trocando o meia Caballero pelo atacante Ferreyra. A mudança surtiu efeito. O Olímpia ganhou o meio-campo e começou a pressionar. O gol, assim como do Fluminense, só veio em uma falha. Aos 35min, Salgueiro cobrou falta, Cavalieri foi enganado e a bola entrou no ângulo.

Acuado, o Fluminense mostrou que sentiu o empate e sofreu um apagão. Apenas três minutos após levar o primeiro, Digão atropelou Bareiro na área e o árbitro marcou uma penalidade totalmente desnecessária. Na cobrança, Salgueiro chutou firme no canto esquerdo, Cavalieri acertou o lado, mas não conseguiu evitar o segundo do atacante e a virada no Defensores del Chaco. Nos minutos finais da primeira etapa, o Olímpia só fez o tempo passar e foi para o intervalo com a vantagem mínima.

O técnico Abel Braga não promoveu mudanças no início do segundo tempo, mas a equipe carioca ainda parecia assustada. Digão errou passe na saída de bola, aos 9min, e em contra-ataque, o ataque do Olímpia acabou chutando mal. Com o passar dos minutos, o Flu se acalmou e começou a dominar a posse de bola, reensaiando uma pressão. Tentando dar mais força ofensiva, Abel Braga tirou o lateral direito Bruno e colocou Thiago Neves em campo.

As mudanças deram força ao Fluminense, que também ficava mais exposto atrás. Aos 24 min, Thiago Neves cobrou falta da esquerda e Fred, sozinho para cabecear, acabou errando, mas a bola raspou a trave do goleiro Silva. Abel deixou a equipe ainda mais ofensiva, trocando o volante Jean pelo atacante Samuel, e Wellington Nem, cansado, por Rafael Sobis.

Com a necessidade de empatar o jogo novamente para avançar na Libertadores, o Fluminense partiu para cima do Olímpia nos minutos finais. O desespero, no entanto, de nada adiantou. Apostando em bolas alçadas na área e principalmente na vontade, o Tricolor não conseguiu criar jogadas de perigo até o apito final do árbitro, que decretou sua eliminação.

Do UOL Esporte

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Esporte

Fluminense pressiona o Olimpia, mas fica no empate em São Januário

No futebol, o que conta é o gol. Injustiças à parte, de nada adianta dominar a partida inteira, ter o triplo de posse de bola e não conseguir mandar a bola para o fundo da rede. É este o sentimento de todos os torcedores do Fluminense após o empate em 0 a 0 com o Olimpia (PAR), nesta quarta-feira, em São Januário, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa Libertadores. O Tricolor foi imensamente superior durante os 90 minutos. Mas não venceu.

As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, às 22h, no Defensores del Chaco, em Assunção. O time que vencer está classificado para a semifinal e o empate com gols dá a classificação ao Flu. Caso o resultado se repita, a vaga será decidida nas penalidades.

MUITA POSSE DE BOLA E POUCOS CHANCES

Empurrado pela torcida, que compareceu em bom número a São Januário, o Fluminense iniciou a partida com todo gás. Nem mesmo a tentativa do Olimpia de apertar a marcação no campo de defesa tricolor foi suficiente para conseguir evitar as chegadas ao ataque do time da casa. A principal delas veio logo no início, quando Leandro Euzébio recebeu uma bola de Wellington Nem dentro da área e tentou o chute, mas mandou para fora e acabou desperdiçando uma ótima chance.

Durante toda a primeira etapa o roteiro foi basicamente o mesmo. O Flu se atirava ao ataque e por muitas vezes chegava com sete ou oito jogadores. Os paraguaios faziam exatamente o contrário e tinham dez no campo de defesa. Perto da grande área, era quase impossível entrar, já que a linha de três zagueiros somada aos cinco atletas à frente fazia uma barreira na qual ninguém passava. E a “saída” de tentar chutar de fora da área não foi bem aproveitada.

Um bom exemplo da superioridade do Fluminense estava na posse de bola. Em determinado momento da primeira etapa, os donos da casa chegaram a ter o triplo do adversário. Apesar disso, não conseguiam reverter em chances claras de gol. Tanto que em todo o primeiro tempo a única oportunidade clara foi a desperdiçada por Euzébio logo nos primeiros minutos. No fim, o Tricolor ainda tentou exercer uma pressão para buscar o gol. Mas de nada adiantou.

PRESSÃO TRICOLOR

Na volta para o segundo tempo, um panorama foi bem parecido com o da etapa inicial. Os tricolores se mantiveram durante boa parte no ataque e, assim como anteriormente, tiveram oportunidade de marcar logo no início, mas após uma confusão dentro do Olimpia a defesa paraguaia afastou.

Mas na etapa final o Fluminense mudou o estilo de chegar ao ataque. Provavelmente, durante o intervalo o técnico Abel Braga deve ter feito um pedido para utilizar mais as laterais do campo, já que o centro estava completamente congestionado. E foi isso que aconteceu. Na maioria das vezes pelo lado esquerdo os tricolores iam até a linha de fundo e tentavam o cruzamento para a área. Seja ele pelo alto ou por baixo. Em um deles, Fred quase abriu o placar, mas foi cortado.

E foi assim até os minutos finais. Abelão até tentou deixar o Tricolor mais ofensivo ao colocar Rafael Sobis no lugar de Bruno e Samuel na vaga de Edinho. O time ficou com cinco atacantes em campo, mas ainda assim o bloqueio paraguaio não foi vencido. Não era dia. Agora, o foco é no jogo da volta. E o Defensores del Chaco espera o Fluminense.

FICHA TÉCNICA
FLUMINENSE 0X0 OLIMPIA (PAR)

Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 22/5, às 22h (de Brasília)
Árbitro: Roberto Silvera (Fifa-URU)
Auxiliares: Mauricio Espinosa (URU) e Carlos Changala (URU)
Público/Renda: 14.215 pagantes / R$ 544,110,00
Cartões amarelos: Bruno, Jean e Edinho (Fluminense); Manzur, Aranda, Ortíz (Olimpia)
Cartões vermelhos: Aranda (Olimpia)

GOLS:

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno (Rafael Sobis 27’/2ºT), Digão, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho (Samuel, 40’/2ºT), Jean e Wágner (Felipe, 31’/2ºT); Wellington Nem, Rhayner e Fred – Técnico: Abel Braga.

OLIMPIA: Silva; Manzur, Miranda e Candia; Gimenez (Pérez, 20’/2ºT), Aranda, Ortíz, Báez (Ariosa, 10’/2ºT) e Salinas; Salgueiro (Castorino, intervalo) e Bareiro – Técnico: Ever Almeida.

Do LANCENET!

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