Esporte

Fluminense, Inter, Palmeiras, Vasco e Goiás são os times mais impactados pelo VAR no Brasileiro

Foto ILUSTRATIVA/  Leandro Lopes/ via site CBF

Alvo de polêmicas recentes, o VAR foi um dos protagonistas da 22ª rodada. Foram incríveis seis gols anulados: dois do Corinthians, um do Vasco, um do Palmeiras, um do Fortaleza e um do Cruzeiro. A controvérsia foi tamanha que o Cruz-Maltino protestou contra a arbitragem, o Verdão foi à CBF pedir explicações, e o Colorado também pediu acesso aos áudios do VAR na derrota para o Flamengo na 21ª rodada.

Apesar de estarmos no returno, o que se percebe é que, com o decorrer do Campeonato Brasileiro, as reclamações pelas decisões com a tecnologia não diminuíram. Para PC Oliveira, comentarista de arbitragem do Grupo Globo, as reclamações têm razão em certa parte, mas discorda de favorecimento a alguma equipe específica.

– No geral, o desempenho dos árbitros no campo é ruim, ocasionando um número muito grande de revisões e mudanças de decisão. O VAR, que era para ser exceção, até agora é protagonista. Eu só discordo da teoria da conspiração que existe um direcionamento para favorecer determinadas equipes. Dirigentes, treinadores e jogadores que se manifestam dessa maneira irresponsável, criam um clima de desconfiança e desvalorizam o produto “futebol brasileiro”.

O Espião Estatístico* esmiuçou todos os 218 jogos disputados até aqui no Brasileirão, as partidas foram paralisadas para análise do VAR 408 vezes. Em média, a cada parada, a arbitragem levou 1min35s para anunciar sua decisão. Porém, quando o árbitro precisou consultar o vídeo na beira do campo, a média sobe para 2min49s. A demora e a excessiva paralisação do jogo são algumas das reclamações dos clubes.

No total, o árbitro de vídeo mudou a decisão de campo em 111 oportunidades nestas 22 primeiras rodadas. Uma média de cinco mudanças por rodada. Com 10 mudanças de decisão, o Fluminense é o time mais impactado pelo VAR até o momento, seja com decisões favoráveis ou não. Com a ajuda do recurso, a arbitragem marcou três pênaltis contra o Flu, deu três vermelhos e um amarelo, além de anular dois gols e confirmar um.

Uma das principais reclamações da última rodada foram os gols anulados após consulta do VAR. Mas você sabe quais os times que mais tiveram gols invalidados até aqui? Ceará, Internacional e Vasco estão empatados no topo desta lista, com quatro gols cancelados com ajuda da tecnologia. No total, a arbitragem já anulou 26 gols neste Brasileirão.

OBS: a lista abaixo mostra apenas os gols anulados pelo VAR, com mudança da decisão inicial do juiz de campo.

Times com mais gols anulados pelo VAR

Time Gol anulado

Ceará 4
Internacional 4
Vasco 4
Corinthians 3
Botafogo 2
Fluminense 2
Palmeiras 2

Fonte: Espião Estatístico

Enquanto o ranking acima impede uma comemoração de gol, o próximo ranking alivia o torcedor. Isso porque, graças ao VAR, um gol anulado equivocadamente é corrigido pela equipe de vídeo. Ou seja, um gol anulado por impedimento pode ser validado após checagem do árbitro de vídeo. Neste quesito, o Goiás é o time que mais comemorou com gols confirmados pelo VAR: três vezes.

Times com mais gols confirmados pelo VAR

Clube Gol confirmado

Goiás 3
Flamengo 2
Grêmio 2
Palmeiras 2
Vasco 2

(Fonte: Espião Estatístico)

Outra marcação importante nas partidas são os pênaltis. Athletico-PR e Flamengo são os dois times mais impactados pelo VAR, com quatro pênaltis marcados contra cada um. Por exemplo, na 14ª rodada, o árbitro Bráulio da Silva Machado revisou uma falta de Pablo Marí em David Braz dentro da área e apontou para a marca da cal após voltar da revisão no vídeo.

Pênaltis cometidos assinalados pelo VAR

Time Pênaltis marcados contra

Athletico-PR 4
Flamengo 4
Atlético-MG 3
Chapecoense 3
Fluminense 3
Palmeiras 3

(Fonte: Espião Estatístico)

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, Leandro Silva, Roberto Maleson, Roberto Teixeira, Valmir Storti e Vitória Azevedo

Globo Esporte

 

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Esporte

Fluminense negocia contratação do lateral-direito Marcelinho, do América

Em busca de um lateral-direito de Série B para reforçar o elenco até o fim desta temporada, o Fluminense pode acertar em breve com Marcelinho, do América-RN. O jogador foi um dos carrascos do Tricolor ao marcar o primeiro gol da equipe de Natal na vitória por 5 a 2 sobre o próprio Fluminense, partida que eliminou os cariocas da competição.

Marcelinho era jogador do São Paulo e chegou ao América-RN por empréstimo. O contrato dele com o Tricolor paulista expirou e a equipe norte rio-grandense aproveitou para fechar um vínculo de dois anos com o jogador. Por conta disso, o Fluminense terá de buscar um entendimento com a diretoria do clube de Natal.

– Nós soubemos do interesse do Fluminense através do representante do jogador. Ele era emprestado pelo São Paulo, o contrato terminou recentemente e ele assinou um compromisso conosco de dois anos – disse Carlos Moura, gerente de futebol do América-RN.

O Fluminense já está atrás de um jogador da posição há algum tempo. Como não pode contratar praticamente ninguém da Série A, já que a maioria dos atletas completou sete jogos, o clube monitora o mercado das divisões inferiores. Atualmente, o técnico Cristovão Borges conta apenas com Bruno como jogador de ofício da posição. Como opção, ele tem improvisado os volantes Rafinha, Edson e Jean. Para a lateral esquerda, o clube vai apostar no meia Chiquinho e no jovem Fernando.

Com informações do Lance

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Esporte

FOTO: Ex-ABC, Edson é apresentado no Fluminense e é comparado a Paulinho, da Seleção

Fabricio-e-Edson-Apresentação-NP-15mai2014-616x345O Fluminense apresentou na manhã desta quinta-feira, 15, dois reforços para a disputa do Campeonato Brasileiro, o zagueiro Fabrício e o volante Edson. Ambos receberam a camisa 27 e 19, respectivamente, do vice-presidente de futebol, Mário Bittencourt. Enquanto o primeiro, de 24 anos, chega com vínculo até o fim do ano, o segundo, de 22 anos, assinou contrato até 31 de maio de 2015.

Com passagens por clubes como Cruzeiro, Palmeiras, Atlético-PR, Vitória, Vasco e Flamengo, Fabrício acredita que pode fazer um bom trabalho nas Laranjeiras.

– Estou muito feliz. É um clube que sempre tive vontade de jogar e espero corresponder a expectativa. Sei que temos jogadores muito bons no elenco. Espero trabalhar com paciência, sem ansiedade e estar preparado para corresponder. A minha expectativa é a de somar ao máximo para o grupo – avisou Fabrício, que aproveitou para elogiar os companheiros de setor.

– É complicado falar que o time do Fluminense não tem uma zaga boa, eu não concordo. O futebol brasileiro é muito nivelado. O elenco do Fluminense é muito bom e espero ter minha oportunidade, estar 100% e agradar todo mundo.

Já o volante Edson deve demorar um pouco mais para estrear pelo clube das três cores que traduzem tradição. Logo depois da participação do São Bernardo – antigo clube dele – pelo Campeonato Paulista, o jogador passou por uma cirurgia no ombro esquerdo. Ele continuará a fazer tratamento no clube e deve estar apto para atuar após a Copa do Mundo.

– O Fluminense é um clube gigantesco, estou bem feliz de estar aqui. Sobre meu ombro, estou dando seguimento à preparação. Rompi os ligamentos do ombro esquerdo e agora é recuperar bem para, quando voltar, jogar bem e ajudar. Comecei a trabalhar na fisioterapia há pouco tempo. Depois da Copa espero estar 100% para jogar – adiantou o volante.

Ao ser perguntado sobre ter o estilo de jogo parecido com o do volante Paulinho, do Tottenham-ING e Seleção Brasileira, Edson preferiu não fazer comparações. E também avisou que pode fazer mais de uma função na cabeça de área.

– Não tenho dificuldade em jogar em nenhuma das duas posições. Ano passado joguei de primeiro volante. Este ano atuei de segundo. Na função que o Cristóvão precisar de mim estarei pronto para ajudar. Sou um cara que marca bastante, que sai para o jogo e tenho uma boa qualidade no passe – apresentou-se Edson.

Comunicação Institucional FFC

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Esporte

Fluminense age rápido e define contratação do técnico Cristóvão Borges

imagesO Fluminense agiu rápido e acertou a contratação do técnico Cristóvão Borges nesta quarta-feira, horas após anunciar a demissão de Renato Gaúcho. O técnico estava desempregado desde sua passagem pelo Bahia, encerrada após o fim do Campeonato Brasileiro do ano passado.

Cristóvão é sonho antigo do presidente Peter Siemsen no Fluminense. Ele era um dos nomes cotados para assumir o clube no ano passado, após a demissão de Abel Braga e, depois, de Renato Gaúcho, mas as conversas não avançaram. A escolha do treinador foi exclusivamente feita pela diretoria do Tricolor, sem interferência da Unimed Rio.

Apesar de esta ser a primeira passagem de Cristóvão como técnico pelo Fluminense, a ligação do treinador com o clube das Laranjeiras é antiga. O agora técnico atuou como jogador do time tricolor entre 1979 e 1983.

Cristóvão Borges ganhou projeção no futebol brasileiro por ter assumido o Vasco após o AVC que atingiu Ricardo Gomes em 2011. O então auxiliar técnico se saiu bem como comandante do Cruzmaltino e acabou efetivado no cargo. Naquele ano, ele levou o time de São Januário ao segundo lugar do Campeonato Brasileiro.

Cristóvão venceu a concorrência de Ney Franco para assumir o cargo nas Laranjeiras. O principal fator que o levou a vitória na “disputa” foi a sua disponibilidade no mercado, ao contrário do rival que está trabalhando no Vitória, um dos finalistas do Campeonato Baiano.

O novo treinador do Fluminense será apresentado no começo da tarde desta quinta-feira e comandará seu primeiro treino no clube a partir das 15h30. Nesta quarta, Marcão comandou a equipe, uma vez que Renato Gaúcho nem foi às Laranjeiras.

Já o ex-técnico Renato Gaúcho foi demitido do Fluminense na manhã desta quarta-feira após ser eliminado do Campeonato Carioca no último domingo, com derrota para o Vasco por 1 a 0, na semifinal da competição.

A demissão de Renato gerou discórdia nos bastidores, tanto é que Cristóvão será inteiramente pago pelo Fluminense, enquanto o ex-treinador tinha a maior parte de seus salários pagos pela Unimed Rio. Por isso mesmo, o técnico ex-Vasco e Bahia foi escolhido somente pela diretoria tricolor.

UOL

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Geral

DEMISSÃO: Renato Gaúcho não é mais técnico do Fluminense

renato_photocameraAs derrotas para o Vasco no Campeonato Estadual e para o Horizonte, por 3 a 1, na estreia da equipe na Copa do Brasil, custaram caro para o técnico Renato Gaúcho. O treinador foi demitido nesta quarta-feira pelo Fluminense, após pouco mais de três meses de trabalho.

O time será comandado interinamente pelo auxiliar técnico Marcão até o anúncio de um novo treinador. Marcão é ex-volante do clube e tinha voltado no ano passado para as Laranjeiras para fazer parte da comissão técnica.

Em nota divulgada na manhã desta quarta-feira, o clube tricolor informou a demissão e agradeceu “o empenho do treinador”. O presidente do clube, Peter Siemsen, dará uma entrevista coletiva para falar sobre a saída do técnico.

“O técnico Renato Gaúcho não continuará no cargo de treinador do Fluminense. Já comunicado oficialmente pelo presidente do clube, Peter Siemsen, o treinador deixou o comando do futebol do Tricolor nesta quarta-feira, dia 2 de abril. O Fluminense agradece o empenho do treinador. A coletiva de imprensa do presidente Peter Siemsen está confirmada para às 11h, na Sala da Presidência”, diz a nota do clube.

Renato voltou ao Fluminense no final de dezembro, após a saída de Dorival Júnior. O time tinha sido rebaixado no Campeonato Brasileiro, mas conseguiu permanecer na Série A após a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) condenando a Portuguesa a perder quatro pontos pela escalação de um jogador irregular na última rodada campeonato.

Mas a campanha ruim no Estadual não conseguiu segurar o técnico no comando do time. Mesmo tendo ficado em segundo lugar na Taça Guanabara, só atrás do campeão Flamengo, o time nunca apresentou um bom futebol em campo. A derrota para o Horizonte, no Ceará, já tinha deixado a situação do técnico difícil. Até que veio a eliminação do Estadual para o Vasco, nas semifinais.

Foi a gota d’água para Peter Siemsen, que decidiu demitir o treinador mesmo com o presidente da patrocinadora, Celso Barros, sendo contra. Uma decisão que mais uma vez expôs a crise na relação entre Siemsen e Barros, que nos últimos dias chegou a dizer que não investiria mais em contratações por conta do alto valor do elenco.

Esta foi a quinta passagem de Renato como técnico do Flu. Foram 18 jogos, com nove vitórias, cinco empates e quatro derrotas. Incluindo todas as passagens, Renato tem 202 jogos, 87 vitórias, 52 empates e 63 derrotas.

O Globo

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Esporte

Saiba como opera o STJD, que nesta sexta define destino de Portuguesa e Fluminense

Na esfera esportiva, mesmo que fora das quatro linhas, o Campeonato Brasileiro de 2013 ganhará finalmente seu ponto final sexta-feira. A última sessão do ano do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) definirá o destino da Portuguesa, mandada para a Série B semana passada após decisão da 1.ª Comissão Disciplinar por 5 votos a 0. Se a pena for confirmada, o Fluminense volta para a Série A.

Flamengo, também punido com a perda de quatro pontos, Atlético-PR e Vasco, que perderam mandos de campo por causa da briga em Joinville, são outros clubes que terão seus caminhos no Brasileirão do próximo ano definidos pelo Tribunal. Antes do julgamento, que deverá iniciar mais cedo que o tradicional em função da extensa pauta, os auditores ainda definirão se o pedido do Vasco de impugnar a partida contra o Atlético-PR também deverá ir a julgamento.

O órgão encerra ano de visibilidade depois de conduzir 786 processos em suas cinco Comissões Disciplinares e levar 193 deles para o Pleno, segunda e última instância do Tribunal.

Em 2013, foram analisados pedidos de suspensão de jogadores, casos de doping e, em número mais acentuado do que em outros anos, confusões entre torcidas, como a briga no estádio Mané Garrincha entre integrantes de organizadas de Corinthians e Vasco, em agosto.

ESTRUTURA

O STJD está instalado no 15.º andar de um edifício na Rua da Ajuda, centro do Rio. A estrutura é considerada “adequada” pelo Tribunal, que mesmo assim vem solicitando melhorias à CBF. Por lei, é a entidade que deveria manter o órgão. A principal demanda está na informatização dos processos, o que faria com que os casos – que atualmente levam entre 15 e 20 dias para serem julgados pelo Pleno – sejam decididos com até três dias a mais de rapidez.

O Tribunal não tem um orçamento fixo, mas os gastos anuais giram em torno de R$ 1,1 milhão, valor que deve aumentar no balanço de 2013, já que foi criada uma quinta Comissão Disciplinar. O montante serve para manter a estrutura física, pagar os nove funcionários, comprar material de expediente e, sobretudo, bancar deslocamento e eventual hospedagem dos auditores, que em grande parte moram fora do Rio – ao contrário do que muita gente pensa, eles não são remunerados.

Estadão

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Esporte

Atacante Fred defende tapetão e diz que seria pior para o país se a Lusa escapasse

 O atacante Fred segue o processo de preparação física para voltar aos campos pelo Fluminense em 2014. O camisa 9, que esteve na Fonte Nova na última rodada do Campeonato Brasileiro e chegou a chorar com o então rebaixamento da equipe carioca, se manifestou pela primeira vez sobre a decisão do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) que manteve o Tricolor na Série A e rebaixou a Portuguesa.

Fred disse apoiar a decisão do tribunal de tirar quatro pontos da Portuguesa, que escalou o meia Héverton de maneira irregular na última rodada do torneio nacional. O atacante alega que não punir o time paulista pela irregularidade seria pior para a imagem do Brasil e que o regulamento deve ser cumprido.

“Infelizmente aconteceu um descuido de outra equipe [Portuguesa] onde a lei foi cumprida e, portanto, não tem nada de anormal. Seria pior para imagem do Brasil se a lei não fosse cumprida.  A lei foi cumprida e é isso que importa”, disse o capitão do Fluminense, que treina a parte física desde o dia 12 de dezembro no complexo esportivo da Disney, em Orlando, nos Estados Unidos. Ele está acompanhado da filha Geovanna e do pai Juarez, que passam férias no parque de diversões.

Além da Portuguesa, o Flamengo também perdeu quatro pontos por ter escalado o lateral André Santos de maneira irregular. Os clubes entraram com recurso e o caso será julgada no Pleno do STJD na próxima sexta-feira.

O atacante, que recentemente recebeu sondagens do Cruzeiro, diz que deseja continuar na equipe das Laranjeiras em 2014 e que jogaria a segunda divisão caso a Portuguesa não tivesse recebido a punição. Felipão já deu inúmeras declarações de que conta com o jogador para a Copa do Mundo.

“Me apresento ao Fluminense no dia 8 de janeiro. Se a nossa equipe estivesse na série B, iríamos jogar com o maior orgulho para colocarmos o clube no patamar que merece, buscando títulos como fizemos nos últimos três anos, quando conquistamos duas taças”, destacou o capitão do tricolor.

Um estiramento no músculo reto anterior da coxa direita tirou o atacante de todos os jogos do Fluminense no segundo turno do Brasileirão. Recuperado da lesão, o atacante diz que está livre das dores e que atingirá o auge físico em dois meses.

“Estou pronto e 100% curado. Se Deus quiser, jogo a primeira partida do Carioca contra o Madureira. Acredito que chego ao meu auge físico no começo de março e pretendo estar melhor preparado do que na Copa das Confederações”, disse.

Fred encerra a preparação no fim do mês e se reapresenta com os demais jogadores do Fluminense no dia 8 de janeiro. A equipe carioca fará sua preparação em Mangaratiba, no mesmo hotel que abrigará a Itália durante a Copa do Mundo de 2014.

UOL

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Esporte

Que honra tem, Fluminense?

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O futebol não é só ganhar ou perder.

O futebol é saber ganhar e saber perder.

Hoje, o Fluminense dos dias atuais causou vergonha. Deixou envergonhado o menino que eu fui, que aprendeu a gostar do Tricolor das Laranjeiras e que ficou, para sempre, deslumbrado com a magia da “Máquina Tricolor”.

Não sei o que dizer àquele menino que jogava futebol nas calçadas com times feitos em caixas de fósforo, cheias de areia ou pedra, envelopadas com papel de caderno e cola à base de goma.

Entre os times de caixa de fósforo que aquele menino guardava orgulhoso e numa tosca caixa de madeira havia um em especial. Nele jogava e brilhava Rivelino, o príncipe incompreendido no Parque São Jorge e que desembarcara no Rio para uma trajetória de sucesso.

Havia também Rubens Galaxie, Manfrini, Marco Antonio, Doval, Cafuringa, Marinho Chagas. A Máquina Tricolor era a alegria daquele garoto. Tanto que os anos ruins que se alternariam no futuro com os anos de conquistas e vitórias não seriam capazes de diminuir o ímpeto e a paixão pelo Fluminense.

Veio o título de 1980 com um time renovado que, de tão jovem, era chamado de “Jardim de Infância”. Contra todas as previsões, o Tricolor foi campeão contra o Vasco da Gama. Gol de Edinho, que iria brilhar também na Seleção Brasileira.

Depois vieram os anos do Casal 20, Assis e Washington, além de Dom Romerito.

Rivelino, Doval, Cafuringa, Búfalo Gil, Marinho Chagas, Edinho, Assis, Washington, Romerito, Renato Gaúcho, Washington (o guerreiro tricolor). Todos eles ficaram imortalizados na galeria das nossas melhores lembranças. E não é porque ganharam sempre. É porque encarnaram o melhor do espírito tricolor.

Pois se há alegria nas conquistas verdadeiras, também há honra e orgulho nas derrotas. Batalhas em que se lutou até o fim.

Aquele menino tricolor aprendeu com a vida, nos altos e baixos, no sobe e desce continuo da nossa caminhada, que é melhor perder com honra do que vencer coberto de vergonha.

Hoje, o Fluminense deixou aquele menino envergonhado. Outros meninos devem estar constrangidos. Como suportar a vergonha causada pelos milhares de postagens em redes sociais com a hastag #fluminensevergonhadobrasil?

Melhor seria aguentar o escárnio dos torcedores rivais com mais uma queda para a série B. E exibir, orgulhoso, no final de 2014, a volta, com méritos, à divisão de elite do Campeonato Brasileiro.

Ganhar o direito à permanência na série A graças a um tribunal não traz honra alguma, mas vergonha, constrangimento, desilusão, desencanto.

Os erros de um passado que julgávamos esquecido voltaram.

E o passado de glórias antigas e recentes jaz esquecido. Parte dele esquecido em um time de futebol de caixa de fósforos. Guardado numa caixa de madeira cuidadosamente manuseada por um garoto franzino que exibia, orgulhoso, a sua “Máquina Tricolor”, feita de jogadores valorosos e guerreiros dignos.

E com os olhos embotados pela vergonha, esse menino me reapareceu hoje depois do noticiário da tevê e de um passeio pelas redes sociais.

E me fez perguntas que desconcertam:

Que honra, Fluminense, tem em jogar série A assim?

Onde está a honra em não saber perder, em não saber cair?

Gerson de Castro

Opinião dos leitores

  1. Não discuto a punição, mas sim a safadeza, essa é a segunda vez que o Fluminense usa os tribunais pra se safar do rebaixamento, se na regra da entidade maior do futebol (FIFA) diz que o clube pode e deve ser punido no campeonato subsequente, quem é a CBF pra discordar, e mais, com tanta corrupção envolvendo a CBF quem me garante que o resultado deste julgamento não mais uma armação!!!! SAFADEZA GRANDE!!! O time não fez por merecer sua permanência!!! FLUZINHO NA B!

  2. Acredito que não seguir a legislação abriria um precedente para que nos próximos anos casos parecidos fossem sempre decididos com a frase "deixa o time pagar no ano que vem". O nosso futebol, infelizmente, é cheio de conchavos e seria difícil garantir que no futuro times não iriam utilizar esse artifício de pagar as penas no próximo campeonato para deitar e rolar nas regras para se beneficiar. Quatro pontos a menos no início do campeonato é algo bem mais fácil de administrar. Obs.: não sou tricolor.

  3. Bobagem absoluta, querer romancear um crime que o Fluminense não cometeu. Pra cima de mim, não. Com tantos clichês, seu Gerson, não dá nem para sinif, snif. Argh.
    Sem essa e vamos aos fatos: a Portuguesa errou feio, foi primária, até. E tomou 5X0 no Tribunal. Simples assim.

    1. Então torcedores do Flu, vocês concordam em perder o título do brasileiro de 2010 pois o flu escalou jogador irregular, um tal de tarta, não sendo punido, não perdeu pontos e ainda foi campeão.
      O STJD é dois pesos e duas medidas, julgamentos tendenciosos sempre! a prejudicar times de menor expressão e a beneficiar os grandes do futebol paulista e principalmente do futebol carioca, etá o nosso futebol está corrompido.
      E o que o advogado do fluminense estava fazendo no julgamento? se estavam em pauta apenas o flamengo e a portuguesa, esta mais do que claro que já estava tudo armado e pronto para o tapetão!
      O grande Gerson esta certo!

  4. A pergunta poderia ser: Que culpa tem, Fluminense?
    É fácil fazer memes, piadas e soltar o verbo contra o time, mas aonde ficam os baluartes da moralidade na hora de apontar a responsabilidade do Fluminense na incompetência da Portuguesa e Flamengo, que desrespeitaram a LEGISLAÇÃO e foram punidos por esse motivo?!
    O autor crava "Hoje, o Fluminense dos dias atuais causou vergonha.". Desculpe-me, a lei foi aplicada e o time é ridicularizado por isso, que inversão de valores é essa?!
    Podem debater moralidade x legalidade, podem dizer que mais uma vez o resultado foi modificado nos Tribunais, podem julgar que a pena foi muito árdua…mas dizer que houve culpa do Tricolor no caso, isso não faz o menor sentido.
    Mas, não se pode esperar sensatez de torcedor.

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Esporte

Com decisão do STJD, Fluminense começa a se preparar para a Série A

 Ainda faltam pelo menos dez dias para que o Fluminense tenha a confirmação de que jogará mesmo a Série A em 2014 com o julgamento do tribunal pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas a diretoria já se prepara para este novo cenário.

O novo diretor-executivo, Felipe Ximenes, começa a trabalhar esta semana, e a primeira missão é encontrar o novo técnico. Nesta terça-feira, o Grêmio anunciou Enderson Moreira como técnico, deixando Renato Gaúcho no mercado. Ele é o preferido de Celso Barros, mas pode ser que desta vez a vontade do presidente da patrocinadora não prevaleça, como ocorreu em 2013. Pressionado por aliados por causa do desastroso ano futebolístico do clube, Peter Siemsen precisa mostrar mais independência em relação à Unimed, e desejará um treinador diferente. Nomes como Tite, que acaba de deixar o Corinthians, e Ney Franco, do Vitória, também estão cotados.

– Não tínhamos o planejamento definido porque esperávamos esta decisão. O planejamento econômico não muda, mas todas as decisões do futebol dependiam desse julgamento. Ainda tem o julgamento do pleno e respeitamos as instâncias jurídicas, mas o planejamento do futebol começa agora e com foco na Série A – disse o diretor executivo do clube, Jackson Vasconcelos.

Após a decisão do STJD que manteve o Fluminense na primeira divisão com a perda de quatro pontos de Portuguesa e Flamengo pela escalação de jogadores irregulares, o presidente Peter Siemsen não quis comentar sobre o planejamento do clube para 2014. Disse apenas que iria começar a trabalhar a partir desta terça-feira. Sobre o futuro treinador, a diretoria tricolor espera anunciar o nome o mais rapidamente possível.

– Não é hora de comemorar, mas de trabalhar. Vamos aguardar o segundo julgamento. Mas como imaginamos que é difícil a mudança de resultado, o planejamento passa a ser de Série A. Nesta semana, deveremos ter a definição do novo treinador. Felipe Ximenes está trabalhando. Agora pensaremos em formar um time ainda mais forte, competitivo, para vencer a primeira divisão – disse Jackson.

Ainda que as provocações de rivais sobre a permanência na primeira divisão por causa de um erro da Portuguesa devam ser fortes durante todo o ano que vem, o Fluminense rejeita o rótulo de time beneficiado pelos tribunais. No julgamento da Portuguesa, o advogado Mário Bittencourt recorreu ao passado recente ao lembrar que, nas duas outras vezes que o Fluminense jogou a Série A sem ter conseguido o acesso em campo, o clube também não teve interferência nos casos. “Coincidentemente, vai beneficiar o Fluminense”.

Em 1996, a CBF decidiu extinguir o rebaixamento após a revelação de conversas telefônicas entre o então presidente da comissão de arbitragem, Ivens Mendes, e os presidentes de Atlético-PR, Mario Celso Petraglias, e do Corinthians, Alberto Duailib.

Em 2000, o Brasileiro foi organizado pelo Clube dos 13 e o tricolor, campeão da Série C, foi convidado a disputar a elite. O campeonato do ano anterior terminara na Justiça comum por ação do Gama, que seria rebaixado após o Botafogo ter ganho, no STJD, os pontos do jogo contra o São Paulo, que escalou um jogador irregular.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. ISSO É VERGONHOSO! Do jeito que está a cartolagem no futebol brasileiro com as constantes viradas de mesa, A ESTRATÉGIA DE MUITOS CLUBES SERÁ O INVESTIR EM ADVOGADOS EM DETRIMENTO DE JOGADORES.

    1. Só pra constar, virada de mesa ocorre quando o regulamento da competição é alterado no decorrer ou no fim da mesma, fazendo com que clubes se beneficiem com tais mudanças. O que ocorreu, na verdade, foi o simples cumprimento das regras e uma falha do setor jurídico do clube da Portuguesa. O barulho todo se da devido ao principal beneficiado com as mudanças, pois o Fluminense já esteve envolvido em outras situações parecidas. Vale lembrar também, que o tricolor carioca não foi o autor da denúncia, surgindo apenas posteriormente com parte interessada. Lembro também dos casos de 96 e 2000, onde o time "pegou carona" na confusão dos outros. ST!

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Esporte

FOTO: Atacante Fred abraça advogado que prejudicou a Lusa e aumenta polêmica sobre o caso

6ifaisplrx_1oot9cd1cd_fileNesta quinta-feira (12), a confusão envolvendo a Portuguesa e o Fluminense ganhou mais um capítulo. Internautas começaram a compartilhar uma foto, na qual Fred, ídolo do tricolor carioca, aparece ao lado de Osvaldo Sestário, grande protagonista da polêmica sobre a escalação de Héverton, jogador da Lusa. O caso ainda não foi solucionado, mas dependendo do julgamento, o Flu pode continuar na Série A, enquanto o clube de São Paulo será rebaixado. Entenda o caso a seguir.

O pedido do Fluminense junto ao STJD (Supremo Tribunal de Justiça Desportiva) para tirar quatro pontos da Portuguesa, devido à suposta escalação ilegal do meia Héverton pela última rodada do Campeonato Brasileiro, pegou o clube paulista de surpresa. Futuro vice-presidente jurídico (será empossado em janeiro com a nova diretoria), Orlando Cordeiro de Barros alegou nesta quarta-feira (11) que a CBF não enviou nenhuma notificação aos advogados do clube e teme que a equipe possa ser prejudicada

A Lusa não é a única que pode cair. O Flamengo corre esse risco por ter escalado o lateral André Santos no empate contra o Cruzeiro no último dia 9 de dezembro. O STJD vai julgar essas duas questões na próxima segunda-feira (16).

Em um primeiro momento, o Flamengo, que terminou a competição em 11.º, com 49, apenas cairia para 16.º, com 45. Já Portuguesa cairia para 17.ª, com 44, sendo rebaixada. No entanto, a situação do time carioca pode piorar. Isso porque o Vasco tenta ganhar os pontos da partida em que foi goleado pelo Atlético-PR, por 5 a 1, que ficou mais de uma hora paralisada por uma briga entre as torcidas. Se isso tudo acontecer, o time de São Januário vai a 47 pontos, empurrando o Flamengo para a zona de rebaixamento.

“Temos medo de cair. Nós estamos brigando com uma equipe que já fez isso duas vezes no Rio. A Portuguesa subiu no campo, o Fluminense caiu no campo e estão tentando reverter pela segunda vez isso. Eles não tiveram competência para subir”, provocou o dirigente da Portuguesa.

Expulso contra o Bahia, na 36.ª rodada, Héverton, da Lusa, cumpriu suspensão automática contra a Ponte Preta e foi a julgamento na última sexta-feira (8) no STJD. Como pegou dois jogos de suspensão, ele deveria cumprir mais um diante do Grêmio, no último domingo (8). O atleta, no entanto, entrou em campo aos 32 minutos do segundo tempo no empate por 0 a 0 com o time gaúcho, no Canindé.

Segundo a Lusa, o clube não foi notificado sobre a punição imposta a Héverton em julgamento realizado na sexta. Um advogado do clube, porém, esteve presente no STJD e defendeu o jogador. Ele teria informado à Portuguesa que a punição foi de um jogo, quando ela foi de duas partidas.

“Por enquanto não iremos tomar posição. A Portuguesa não foi informada de absolutamente nada (sobre o julgamento). Só soubemos da informação através da imprensa. Nenhum clube é condenado se não houver comunicação”, completou Cordeiro. “O atleta já havia cumprido (a suspensão automática) e a Portuguesa está com os prazos abertos ainda para recorrer.”

Para o dirigente da Portuguesa, que concedeu entrevista coletiva nessa quarta-feira (11), a discussão sobre a escalação irregular se dá por interesses do Flu. “Não é uma questão técnica, é uma questão política”, afirmou ele.

A Portuguesa não é o único clube que corre risco de ter o que foi decidido em campo mudado após o Campeonato Brasileiro. A Lusa pode cair com o Flamengo. A escalação de André Santos no empate com o Cruzeiro, na última rodada, pode ser irregular porque o lateral foi suspenso pelo STJD na sexta-feira e o possível erro custaria quatro pontos ao clube.

A possibilidade de rebaixamento existe caso o Rubro-negro realmente perca quatro pontos e o Vasco triunfe em sua tentativa de somar os três pontos conquistados pelo Atlético-PR no domingo, em jogo que prosseguiu mesmo após parada de mais de uma hora por conta de pancadaria entre torcedores.

Se as duas possibilidades forem confirmadas, o Flamengo ficaria com 45 pontos, enquanto o Vasco atingiria 47. A decisão sobre a punição à Portuguesa, que beneficiaria o Fluminense, não influencia no que ocorreria com a equipe da Gávea.

O problema com André Santos é que o lateral foi expulso na final da Copa do Brasil e acabou ficando fora do jogo seguinte, mas pelo Brasileiro, contra o Vitória, antes mesmo do parecer do STJD sobre o seu cartão vermelho. O julgamento de sexta-feira (6) o suspendeu, e, mesmo assim, ele foi escalado no sábado (9) contra o Cruzeiro.

A punição prevista nesses casos é de três pontos mais os pontos que foram conquistados na partida — como houve empate, o prejuízo seria de quatro pontos. O STJD, contudo, ainda não fez denúncia em relação ao Flamengo, que assegura ter garantias jurídicas em relação à escalação de André Santos.

O Flamengo se manifestou na tarde desta quarta-feira (11) sobre o caso André Santos e garantiu estar “tranquilo” mesmo com a ameaça de perda de quatro pontos na tabela do Campeonato Brasileiro, encerrado no último domingo. Em nota publicada em seu site oficial, o clube garantiu que o jogador foi escalado legalmente no duelo diante do Cruzeiro, no último sábado, e disse não temer qualquer tipo de punição da CBF.

“Tendo em vista as notícias publicadas pela imprensa a respeito da escalação do nosso atleta André Santos no jogo contra o Cruzeiro, o Clube de Regatas do Flamengo manifesta sua absoluta tranquilidade em relação ao caso, respaldando sua posição nos diversos artigos que regem a lei esportiva e nas resoluções da Confederação Brasileira de Futebol”, apontou a nota.

R7

Opinião dos leitores

  1. é isso aí Kasinsk, vale o que está escrito. O problema é que a comunicação à Portuguesa a respeito da pena foi verbal na sexta-feira e por escrito na segunda. O jogo foi no sábado, portanto antes da comunicação por escrito. E aí? Vale o verbal ou o escrito?

  2. Vale o que está escrito e zefini. Virada de mesa é quando se rasga o regulamento, mudam-se as regras de um jogo que já estava em andamento. Será que é tão difícil entender? A Portuguesa usou um jogador que tinha que concluir uma pena. A pena não foi concluída, e aí? Não é infração? E o que diz a infração? Perda de 4 pontos e mais 100 mil reais para o Natal do STJD. Na minha terra é assim: escreveu não leu é analfabeto, e estamos conversados. Como diria o Bode Gaiato: "É melhor estudar pá o Enem."

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Esporte

Só faltava essa: Por conta de irregularidade da Lusa, Fluminense pode se salvar de queda

Heverton-Portuguesa-Leandro-Martins-Futura_LANIMA20131210_0205_24Uma grande reviravolta pode acontecer no Campeonato Brasileiro. O meia Héverton, da Portuguesa, cumpriu suspensão automática diante da Ponte Preta e foi julgado na última sexta-feira pela 4ª Comissão Disciplinar do STJD. O jogador foi punido por duas partidas e deveria cumprir mais uma diante do Grêmio no último domingo. No entanto, foi relacionado e entrou aos 32 minutos do 2º tempo do empate em 0 a 0 com o Tricolor gaúcho.

O procurador geral do STJD, Paulo Schmitt, mostrou ter ciência sobre o caso e informou que a CBF enviará um documento ao órgão sobre a notícia da infração nesta quarta-feira. Ele explicou que se a irregularidade for confirmada, a Portuguesa pederia quatro pontos (1 do empate + 3 pela punição). Com isso, a pontuação da Lusa cairia de 47 para 44 pontos e o Fluminense ultrapassaria a equipe, com seus 46 pontos.

– Até agora, não recebemos nada. Mas a informação que eu tenho é que a CBF vai encaminhar amanhã (esta quarta-feira) um documento onde fará a denúncia da irregularidade. Assim, vamos analisar o que nos for passado. No momento, não vou falar sobre rebaixamento. Só posso dizer que o erro foi da Portuguesa e todos devem cumprir a lei – destacou Schmitt.

Lance

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Esporte

De campeão a rebaixado, a sequência de erros do Flu

O rebaixamento de um grande clube, defensor do título nacional, e com um orçamento bastante superior ao de mais da metade dos times na disputa, pode ser comparado a um acidente de avião: é preciso que aconteça uma sucessão de erros, acumulados, para que a tragédia se consume. A do Fluminense se concretizou neste domingo, com o clube terminando o Brasileiro na zona de rebaixamento pela quarta vez nos últimos 20 anos.

Diferentemente de 1996, 1997 e 1998, porém, o Fluminense atual tinha muito mais condições de evitar o vexame. Um patrocinador que injeta dinheiro, um grupo de jogadores caros e títulos recentes formavam o contexto do futebol tricolor há um ano, quando o time levantou o tetracampeonato brasileiro. Já na virada do ano começou a série de equívocos que culminou no rebaixamento.

Ainda em janeiro, a diretoria, capitaneada pelo diretor Rodrigo Caetano, e a comissão técnica liderada por Abel Braga, avaliaram que o elenco não precisava de grandes reforços. Não era apenas uma escolha A Unimed já sinalizava que 2013 seria um ano de poucos investimentos extras, além da manutenção de estrelas como Diego Cavalieri, Deco e Fred. O time faria poucas contratações e só investiria alto para uma posição, a de meia.

A opção por Felipe, jogador de salário alto e idade avançada, se mostraria ruim. As contratações mais baratas também fracassaram: Wellington Silva, Rhayner e Monzón não vingaram. Com Deco e Fred constantemente lesionados, o time foi eliminado da Libertadores. No segundo semestre, os erros da diretoria se agravaram.

O que estava ruim piorou

Se Deco e Fred já davam sinais de que podiam ficar mais tempo no estaleiro que em campo e novamente não haveria dinheiro para ir ao mercado (além da Unimed com o freio puxado, o clube sofria com as penhoras), perder jogadores importantes poderia ser muito ruim. Mesmo assim, o Fluminense vendeu Thiago Neves e Wellington Nem, sabendo que não teria como fazer a reposição. Há três semanas, dias antes de se reeleger, Peter Siemsen afirmou, ao GLOBO, que a venda dos dois titulares não foi uma necessidade financeira do clube:

— Vendê-los foi uma opção do clube. É gestão. Não foi necessidade. Nosso orçamento prevê todo ano receita com venda de jogadores. As propostas eram muito boas, era a hora de vender — disse Siemsen.

Para aumentar o enfraquecimento do elenco, Deco se aposentou. Antes disso, uma sequência de cinco derrotas culminou na demissão de Abel e expôs os problemas de um futebol com duplo comando, o do clube e o do patrocinador. Peter Siemsen não queria demitir Abel, mas a vontade de Celso Barros prevaleceu. O presidente da Unimed também fez o sucessor, e Vanderlei Luxemburgo assumiu o time ainda na 10ª rodada do primeiro turno.

Num primeiro momento, conseguiu fazer o time sair da zona de rebaixamento. Já sem Fred, que outra vez se lesionou, perdeu o lateral Carlinhos, àquela altura talvez a principal peça ofensiva de um time que já perdera Nem, Thiago e Deco. Com muitas mexidas no time a cada partida, o Fluminense de Vanderlei começou a afundar, e a diretoria novamente não soube agir sob crise. Siemsen queria demiti-lo após a derrota para o Vitória, Celso Barros segurou o treinador. Já se sabia que a demissão era questão de tempo, e o time ainda perdeu mais dois jogos.

Veio Dorival Júnior, e apesar de duas vitórias nos primeiros jogos, não houve força que impedisse o avião tricolor de cair.

O Globo

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Esporte

Zagueiro de clube da Série A é posto 'à venda' a R$ 1 por sua torcida

imagesSe ainda restava alguma paciência da torcida do Fluminense com os zagueiros da equipe, ela se esgotou após a derrota por 1 a 0 para o Santos, no último domingo. Muito mal como um todo, o Tricolor não teve chances de vencer o duelo e boa parte das críticas foram concentradas nas costas da zaga, em especial do beque Leandro Euzébio.

Bicampeão brasileiro e campeão carioca pelo Fluminense, o zagueiro, que foi dúvida para a partida até o treinamento de sábado, já em Presidente Prudente, teve sua venda “anunciada” por um torcedor tricolor num site de vendas nesta segunda-feira ao valor de R$ 1.

Classificada como urgente, Euzébio, conforme o anunciante informa na descrição do atleta, deve ser “retirado” pelo comprador na sede do Fluminense, nas Laranjeiras, local onde o elenco tricolor se reapresenta nesta terça-feira, às 9h30.

Aos 32 anos, Leandro Euzébio, cria da base tricolor e com passagens por Cruzeiro e Náutico, retornou ao Fluminense em 2009. No total, o zagueiro já disputou 161 jogos pelo Tricolor e marcou 14 gols. O último deles foi na partida contra o Olaria, pelo Campeonato Carioca deste ano.

Esporte Interativo

Opinião dos leitores

  1. O abc deveria tentar contratar esse zagueiro, por esse valor temos condições de comprar parcelado em apenas duas vezes.

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Esporte

Vanderlei Luxemburgo não é mais técnico do Fluminense

Vanderlei Luxemburgo não é mais o técnico do Fluminense. Uma reunião entre o presidente do clube Peter Siemsen e o presidente da principal patrocinador do clube, Celso Barros na manhã desta segunda-feira, na Barra da Tijuca, sacramentou a demissão do treinador. A situação de Luxa ficou insustentável após o novo jogo seguido sem vitórias. Neste domingo, o Tricolor perdeu para o Corinthians por 1 a 0 quase no fim do jogo e teve uma atuação apática.

Agora, o Fluminense espera anunciar nas próximas horas o novo treinador para iniciar os trabalhos já na terça-feira. Entre os especulados, Caio Junior aparece como grande favorito. Sem clube desde que saiu do Vitória, há cerca de três meses, ele deve chegar para um contrato até o fim do ano que pode ser renovado em caso de bom aproveitamento e fuga do rabaixamento. No Rio de Janeiro, Caio Júnior já trabalhou no Flamengo e no Botafogo, onde realizou boa campanha no Campeonato Brasileiro, mas acabou tendo uma significativa queda de rendimento na reta final do campeonato.

Junto com Vanderlei Luxemburgo, o preparador físico Antônio Mello e o auxiliar-técnico Júnior Lopes também deixam o clube. Luxa esteve no comando da equipe durante 26 partidas, com sete vitórias, nove empates e dez derrotas, tendo um aproveitamento de 38,4%. Ele deixa o comando do clube após uma sequência de nove partidas sem vencer e na 18ª colocação do Campeonato Brasileiro, com 36 pontos.

Lance

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Diversos

ESPN revela documentos da relação Unimed-Fluminense; vice de futebol renuncia

Unimed e Fluminense. Uma relação de patrocínio que extrapola o campo de jogo. Uma parceria que escolhe não só jogadores, mas também atores políticos. É o que revelam documentos obtidos pela ESPN. Entre os contratados da cooperativa de saúde há até cargos políticos do clube, como o vice-presidente de Futebol, Sandro Lima.

Integrante do restrito Conselho Diretor – que tem entre suas funções o gerenciamento dos contratos de patrocínio – Sandro recebe uma remuneração mensal da empresa há três anos. Tem entre as suas obrigações, por contrato, “supervisionar” e fazer “relatórios” sobre os patrocínios esportivos da empresa.

Ao tomar conhecimento dos documentos obtidos pela ESPN, na manhã desta terça-feira, Sandro Lima comunicou sua renúncia; a decisão foi acatada pelo presidente do Flu, Peter Siemsen – veja ao final desta matéria a íntegra da carta de despedida e a nota oficial do clube enviada à ESPN.

Veja abaixo os documentos obtidos pela ESPN que explicitam o conflito de interesses na relação entre Unimed e o agora ex-vice-presidente.

cccf42ce-c667-3bd3-85c7-41dc57ff5669Sandro foi contratado dois meses antes da eleição de Peter Siemens em 2010. Durante os cinco primeiros meses, foi vice-presidente de Esportes Olímpicos, até assumir o posto no futebol. Vinte e um dias depois, a Unimed aumentou seu salário para o dobro. Pelo estatuto do Fluminense, os vice-presidentes não são remunerados.

76f18db2-2b47-3b72-b20e-16ef61c604e5 39a5a193-55f8-313d-a8dd-a412f255638b

Comunicado – Renúncia do vice-presidente de Futebol

Recebi ontem e acolho a renúncia do Vice-Presidente de Futebol, Sandro Lima, que, com a atitude, age novamente preocupado com a instituição. Agradeço o trabalho realizado por ele à frente do futebol do Fluminense nos últimos 38 meses, período em que o Clube teve conquistas importantes sem prejuízo para o trabalho de reestruturação interna e redução de custos. Com a saída do Vice-Presidente, assumo interinamente a função, na forma e no prazo estipulados pelo Estatuto do Clube.

Peter Siemsen, Presidente.

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