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Ator Reynaldo Gianecchini se declara pansexual; entenda a definição

 Foto: Juliana Maselli / G1

Em entrevista à agência de notícias EFE, o ator Reynaldo Gianecchini falou sobre orientação sexual e usou o termo “pan”, de pansexual, para contextualizar o posicionamento de liberdade em relação a sua própria sexualidade.

Dizem que sou gay, mas não me considero assim. Eu me considero tudo ao mesmo tempo. Se existir uma palavra para mim, então é ‘pan’ [pansexual], porque ‘pan’ é tudo’.

A pansexualidade está no “+” da sigla LGBTQIA+, que se designa a pontuar as orientações sexuais, identidades e expressões de gênero que podem existir no mundo. Para quem se lê como pansexual, estar sob esse guarda-chuva tem tudo a ver com representatividade. O conceito, aliás, é diferente de bissexualidade. Entenda.

Gianecchini e a definição de pansexual

Por ter declarado que já se relacionou com homens, em 2019, o ator Reynaldo Gianecchini foi chamado de gay — termo que ele diz não considerar para defini-lo. Depois, a bissexualidade foi a orientação sexual atrelada a ele já que, como uma figura pública, teve exposto o fato de que se relacionou com homens e mulheres ao longo da vida.

Agora, o ator tomou para si a contextualização de sua sexualidade — o que é mais do que natural — e disse que “se existir uma palavra para ele” seria o “pan [sexual]”. Ele fez questão de comentar que não se coloca em caixas limitadoras, já que “todo mundo tem muitos lados dentro de si mesmo e que a sexualidade reflete muito isso”. Entretanto, vê que o papel do artista é de falar com a sociedade de forma que possa ajudá-la.

Pansexualidade significa que a pessoa pode ter desejo e se envolver amorosamente com qualquer pessoa independentemente da identidade de gênero ou do sexo biológico que ela tem. Neste sentido, é uma orientação sexual que não se baseia na noção de dois gêneros ou de orientações sexuais categorizadas. A definição, por isso, abarca relacionamentos com pessoas não-binárias, transexuais, de maneira mais posicionada dentro do movimento.

O coordenador do ambulatório transdisciplinar de identidade de gênero e orientação sexual do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo Alexandre Saadeh explicou para Universa que “a pansexualidade tem a ver com essa noção de que o ser humano é livre para transar com quem quiser, não precisa ser homem ou mulher, pode ser trans, não-binário, quem quer que seja.”

Considerada uma orientação “fluida”, a pansexualidade é diferente da bissexualidade, pelo fato de essa última, historicamente, ser vista como “atração pelos dois gêneros”, enquanto a primeira se torna uma forma de quebrar o preconceito e definir pessoas que se atraem por pessoas “independentemente do gênero”. Atualmente, pessoas bissexuais também se posicionam como atraídas por todos os gêneros.

Universa – UOL

Opinião dos leitores

  1. Quanta falta de assunto.. Além do bumbum e da piroca esse deve fazer amor até com os buracos do nariz

  2. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, da dó

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