Diversos

Para o Pleno do TJRN momento não é oportuno para discussão sobre data-base

Plen261016Ao discutirem ofício do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Poder Judiciário do RN – Sindjustiça encaminhado à Presidência do Tribunal de Justiça a respeito da implantação da data-base dos servidores do Judiciário, os desembargadores do Pleno do TJRN chegaram a conclusão de que o momento não é oportuno para a concessão do pleito. O debate ocorreu na sessão desta quarta-feira (26) durante a parte administrativa, após o tema ser colocado em pauta pelo presidente da Corte, desembargador Cláudio Santos. Ele lembrou que terá reunião hoje com o governador Robinson Faria, com a presença do presidente eleito do TJRN, desembargador Expedito Ferreira, para tratar do atraso no repasse do duodécimo ao Judiciário. “Por isso, trago o assunto da data-base para discussão com vossas excelências com a devida transparência que o assunto merece”, afirmou.

O presidente do Poder Judiciário informou que o sindicato informa que somente o TJRN e o do Espírito Santo ainda não encaminharam projeto de lei às assembleias legislativas propondo a implementação da data-base. Cláudio Santos lembrou que os dois TJs estão acima do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal previsto para despesas com pessoal. Lembrou ainda que segundo o relatório Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o custo do Judiciário estadual do RN por habitante é de R$ 252,00, o maior do Nordeste e talvez o segundo maior do país.

Cláudio Santos mencionou como está o custo por Tribunal entre os estados do Nordeste: R$ 213,00 TJ Sergipe; R$ 182,00 TJ Paraíba; R$ 151,00 TJs do Piauí e Bahia; R$ 141,00 TJ Pernambuco; R$ 133,00 TJ Maranhão; R$ 126,00 TJ Alagoas e R$ 123,00 TJ Ceará.

Ponderações da Corte

Para o decano do TJ potiguar, desembargador Amaury Moura, o assunto é extremamente delicado. Observou que os servidores também enfrentam dificuldades financeiras, pois não têm reposição desde 2010, mas que esta é uma ideia que deve ser amadurecida. “Hoje, sequer temos certeza de que vamos receber nossos salários, pois o duodécimo não foi repassado pelo Executivo”, pontuou o magistrado.

O presidente eleito do Tribunal, desembargador Expedito Ferreira de Souza, disse que é preciso haver uma reflexão sobre a situação financeira do Estado, tanto pela Corte como pelo sindicato.

O desembargador João Rebouças destacou que o pleito é justo mas sem que a questão do repasse do duodécimo constitucional do governo estadual ao Judiciário seja resolvida é inviável a implementação da data-base.

TJRN

Opinião dos leitores

  1. Engraçado como se esquecem do resto dos servidores! !!! Parece o limbo, o Monte Olimpo!!!!!

  2. Parafraseando o presidente do sindicato. Robin Hood às avessas, tira dos pobres do executivo para dar aos ricos do judiciário.

  3. Isso e um absurdo todo mundo do tj ganha muito agora esse aumento vai sair ja que grande parte dos funcionários são parentes e esposas dos desembargador

  4. Não estamos falando em aumento, estamos falando em data base e reposição salarial, pois a ultima vez que tivemos foi em 2010.

  5. E o TJ pode conceder aumento aos seus servidores? O TAG firmado com o MPjTCE e o TAC firmado com o MP/RN não impede isso não?

  6. Realmente os servidores do TJ e do MP estadual ganham quase a mesma coisa da Justiça Federal, senão até mais, mesmo a União tendo muito dinheiro e o estado do RN sendo pobre, mas o pior é sustentar e continuar a pagar o tal imoral e absurdo AUXILIO-MORADIA de 5mil e um auxilio alimentaçao absurdo de 1.600reais, ora se quisessem economizar era facil, mas percebe-se que os doutores que ja ganham mais de 40mil querem colocar a culpa nos mais fracos ou seja nos servidores que ja ganham muito bem obrigado.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *