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Ministro licenciado da Justiça, Alexandre de Moraes, indicado ao STF, passa por ‘sabatina informal’ em barco de senador

Barco do senador Wilder Morais (PP-GO), onde senadores se encontraram com Alexandre de Moraes. Foto: Andreza Matais/Estadão Conteúdo

Um grupo de oito senadores fez uma “sabatina informal” com o ministro licenciado da Justiça Alexandre de Moraes, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), no barco do senador Wilder Morais (PP-GO), em Brasília, na terça-feira, 7.

Segundo parlamentares que participaram do encontro, eles questionaram Moraes sobre acusações de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e sobre as posições do ministro em relação à Lava Jato, à legalização de drogas e à prisão em segunda instância.

Conforme antecipou a Coluna do Estadão, o encontro aconteceu na chalana Champagne, casa flutuante de Wilder. Moraes chegou uma hora atrasado, acompanhado de Sandro Mabel, assessor especial do presidente Michel Temer.

Também participaram do jantar os senadores Benedito de Lira (PP-AL), Cidinho Santos (PR-MT), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Ivo Cassol (PP-RO), José Medeiros (PSD-MT), Sérgio Petecão (PSD-AC) e Zezé Perrella (PMDB-MG). Desses, dois são membros titulares da CCJ, Wilder e Lira, e dois são suplentes, Petecão e Cassol.

Moraes não quis responder sobre temas relacionados à Lava Jato. “O clima foi tenso. Todos fizeram muitas perguntas, mais duras do que as que serão feitas na sabatina da CCJ”, disse um dos senadores presentes.

Apesar de não ter falado abertamente, o ministro licenciado teria demonstrado ser a favor do entendimento do STF sobre a prisão em segunda instância, que permite que réus possam ser presos mesmo que ainda tenham recursos pendentes na Justiça – ele já defendeu a tese em livro. Moraes também sinalizou ser contra a legalização das drogas.
Sobre a acusação de que teria envolvimento com o PCC, disse que houve uma associação equivocada, com base em reportagem publicada na imprensa.

Em 2015, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o então secretário da Segurança de São Paulo aparecia no Tribunal de Justiça como advogado em pelo menos 123 processos na área civil de uma cooperativa citada em investigação que apura suposta formação de quadrilha e lavagem de dinheiro do PCC. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

UOL, com Estadão

Opinião dos leitores

  1. Quantos e que tipo de acordos foram feitos ali em troca da garantia de nomeação do ilustre. Vossas excelências abrindo mão do tempo de folga demonstram o quão excelentes são e úteis à causa da nação. Bom demais pra ser verdade

  2. Mas uma demonstração que o nosso pais estava e esta entregue a uma quadrilha política bem azeitada. Esse fato é um absurdo, imoral e etc……………..,
    Como salvar o Brasil? Acho que tem que fechar as Casas Legislativas nos três níveis e começar do zero, do jeito que esta vamos viver como um oito, gira, gira e volta para o mesmo canto.

  3. Tem solução???? Sim, manda todos os vereadores, deputados estaduais, prefeitos, governadores, senadores e deputados federais pra casa, fecha o supremo e o congresso e pegue peia, se eu sofrer eu sofro satisfeito.

  4. E a turma do "vamos tirar um por um" ainda preocupada com o PT! Aceitem, foram massa de manobra mesmo e só ajudaram a piorar a situação. O "PT isso" e "PT aquilo" só convence gente que não usa o lado esquerdo do cérebro por achar que esse é comunista, KKKKKK!

    1. PT formou uma quadrilha que precisava ser desfeita, porque além de saquear o Brasil nestava destruindo todo o patrimônio de empresas como Petrobras, Correios, Caixa, Eletrobrás e etc.
      Ponto.
      A corrupção acabou no Brasil? Não. A luta tem que continuar, mas dentro da Constituição. O que podia e devia ser feito foi feito.

    2. Esse Acorda Brasil ai ta dormindo mais que todo mundo…. rsrsrsr

    3. kkkk…O acorda Brasil já sabe que foi feito de trouxa e não quer assumir..tu foi trouxa, mané…kkkkkkkkkkkkkk

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