Política

Presidente do Ibama pede exoneração do cargo

Foto: José Cruz | Agência Brasil

Um dia após Jair Bolsonaro e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, questionarem um contrato assinado para locação de veículos pelo Ibama, a presidente do órgão, Suely Araújo, acaba de pedir exoneração do cargo.

Bolsonaro apagou o tuíte depois de fazer a crítica.

Ontem, Suely havia afirmado que a acusação, “sem fundamento”, “evidencia completo desconhecimento da magnitude” do órgão e de suas funções.

O contrato, assinado no mês passado, é de R$ 28,7 milhões para aluguel de 393 caminhonetes adaptadas para atividades de fiscalização, combate a incêndios florestais, emergências ambientais, ações de inteligência e vistorias técnicas, vale para as 27 Unidades da Federação e inclui os gastos com “combustível, manutenção e seguro, com substituição dos carros a cada dois anos.

Leia a íntegra do pedido de exoneração:

Excelentíssimo Senhor Ministro,

1. Cumprimentando-o cordialmente, sirvo-me do presente para formalizar minha solicitação de exoneração do cargo de Presidente do Instuto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

2. Considerando que a indicação do futuro Presidente do Ibama, Sr. Eduardo Bim, já foi amplamente divulgada na imprensa e internamente na Instuição ainda em 2018, antes mesmo do início do novo Governo, entendo pernente o meu afastamento do cargo permindo assim que a nova gestão assuma a condução dos processos internos desta Autarquia.

3. Assim, comunico que a partir de amanhã, 08 de janeiro, não exercerei mais as funções de Presidente do Ibama. Nesse sendo, solicito que quando da publicação do ato, nele conste que trata-se de exoneração a pedido com efeitos a partir de 08/01/2019.

Lauro Jardim – O Globo

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Segurança

Coordenador de administração penitenciária do RN pede exoneração

Leonardo Freire entregou o pedido de exoneração na manhã desta quinta-feira (19) da coordenação de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte. De acordo com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), a saída é motivada por questões pessoais. Apesar  da solicitação, a  Sejuc estuda a permanência de Leonardo Freire na pasta.

Vale destacar que o sistema prisional potiguar viveu uma onda de rebeliões que durou oito dias e atingiu 14 das 33 unidades prisionais do estado.

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