Após pedido do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou a Força Nacional a atuar no policiamento de guarda e vigilância no perímetro interno da Penitenciária Federal de Mossoró a partir da próxima terça-feira (26). A portaria autorizando o envio da Força Nacional foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta (22). De acordo com a publicação, a Força Nacional deve atuar na unidade prisional por 180 dias. O número de militares que irão atuar na operação não foi informado.
Oito presos integrantes da facção criminosa PCC foram transferidos para a Penitenciária Federal de Mossoró no meio deste mês sob forte esquema de segurança. Os presos transferidos estavam em Presidente Venceslau e em Presidente Bernardes, no interior de São Paulo. Eles foram distribuídos em presídios federais de Brasília, Mossoró e Porto Velho.
Para transferência ao presídio em Mossoró, foi montado um forte esquema de segurança com cerca de oitocentos militares do Exército brasileiro.
Bombeiros chegaram a tempo de impedir destruição de carro incendiado em Fortaleza, em mais um ataque de madrugada 08/01/2019 Foto: PAULO WHITAKER / REUTERS
O Ministério da Justiça informou que foram transferidos do Ceará 20 presos . Na madrugada desta quarta-feira, o grupo de detentos foi levado para o presídio federal de Mossoró. Segundo a nota, o remanejamento dos presos começou a ser feito às 2 da manhã e terminou às 4h30. Um outro preso já havia sido transferido no fim de semana. Segundoo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), os detentos remanejados são acusados de comandarem a onda de ataques que completa hoje uma semana.Desde a última quarta-feira, o Ceará foi alvo de164 ataques de fações criminosas em 39 cidades. Trezentos agentes da Força Nacional reforçam a segurança no estado desde sábado.
Segundo o ministério, a operação envolveu o Ministério Publico, Poder Judiciário do Ceará e Justiça Federal de Mossoró. “A partir de Mossoró os presos serão distribuídos entre as demais 4 unidades prisionais do Ministério da Justiça. Novas vagas poderão ser deferidas para o Estado”, diz a nota.
A Secretaria de Administração Penitenciária.informou que outros 40 presos serão retirados do Ceará para penitenciárias federais. Não há ainda previsão de quando a nova transferência vai acontecer.
Em entrevista a Globo News, o governador Camilo Santana voltou a afirmar que o estado vai endurecer as medidas contra a entrada de celulares nas unidades prisionais.
— Dobrei o número de agentes penitenciários, e agora no fim do ano tomei a decisão de que era uma área que precisava de uma intervenção mais forte do Estado. A verdade, é que temos leis muito frouxas hoje no Brasil. Infelizmente, a polícia prende o bandido, mas ele continua a comandar o crime de dentro do presídio. O que eu estou fazendo é cumprir a lei dentro dos presídios.
O governador também voltou a defender que o país necessita de um sistema integrado de combate ao crime organizado.
— Eu sempre defendi que a questão da violência no Brasil precisa ser uma questão nacional. Precisamos de um plano, uma estratégia, uma pactuação, centros integrados de inteligência que possam passar informações de um estado para outro. Porque a dinâmica do crime se transnacionalizou. E quem tem que coordenar isso é a União, não pode um Estado sozinho coordenar. Quem tem que ter esse papel é o Governo Federal”, disse o governador em entrevista ao Sistema Verdes Mares.
A preocupação com o avanço da violência levou outros dois estados a pedir ajuda ao governo federal nesse início de ano : Pará e Espírito Santo.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, tem encontro marcado hoje com Moro, em Brasília, para tratar do reforço da segurança e da estrutura do sistema prisional do estado, que, diante da superlotação, estaria sob ameaça.
Já o governador do Pará, Helder Barbalho, solicitou o envio ao estado de 500 homens da Força Nacional para impedir o avanço da criminalidade. Segundo o Ministério da Justiça, o pedido de Barbalho ainda está em análise na pasta.
Sou comediante não seu Mito é pq não cola mais tudo ser atribuído a Lula, votei nele uma só vez , agora pense no presente e avalie o que seu Mito está aprontando, como um despreparado, e o que irá aprontar.
O homem mais sexy do Brasil, mais lindo, mais tesudo, ninguém consegue esquece_lo, são homens, mulheres, todos gritam seu nome em todos os casos, quem é ele? É o Lula. Não têm o que defender do governo do Coisa, não tem como admitir as fracções que vieram de São Paulo, criadas no governo do PSDB e se estabeleceram no Nordeste, mas tudo é culpa do LULA. É melhor aceitar que isso é amor. Até onde durar esse governo de Bolsonaro, tudo de ruim no Brasil vai ser atribuído a Lula. Vai chegar no momento que o nome do Belsionaro não será mais nem pronunciado pelos seus eleitores mas aposto que o nome Lula continuará por muitos e muitos anos.
Esse "Ray" só pode ser um comediante. kkkkkkkkkkkkkkkk
Movimentação de carros da Susepe e da Brigada Militar começou ainda na madrugada em Charqueadas (Foto: Reprodução/RBS TV)
Sob forte esquema de segurança, 27 presos são transferidos de duas penitenciárias de Charqueadas
Detentos são da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC) e da Penitenciária Modulada de Estadual de Charqueadas. Destino deles são presídios federais RO, RN e MS.
Sob forte esquema de segurança, 27 foram transferidos da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC) e da Penitenciária Modulada de Estadual de Charqueadas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, em operação realizada desde o começo da manhã desta sexta-feira (28).
Os presos serão levados para presídios federais em Porto Velho, em Rondônia; Mossoró, no Rio Grande do Norte e em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Juntos, os 27 apenados somam 1,2 mil anos de pena.
Ao todo mais de 3 mil policiais participaram da operação, conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Entre os presos está José Carlos dos Santos, o Seco, um dos principais assaltantes de bancos e carros-fortes no Rio Grande do Sul. Ele estava na penitenciária desde 2006 e foi condenado a 205 anos de prisão.
Também foram transferidos presos que participaram da escavação de um túnel em direção à Cadeia Pública de Porto Alegre, novo nome do Presídio Central, que poderia gerar a maior fuga da penitenciária.
Planejamento de 4 meses, afirma secretário
O titular da SSP, Cezar Schirmer, observou que o planejamento da operação começou ainda em março e que os presos foram “criteriosamente selecionados a partir de uma estratégia bem definida”. Salientou que a transferência de presos é a maior operação de enfrentamento do crime organizado no Rio Grande do Sul.
“Essa operação não termina aqui”, pontuou o secretário. “Vamos mostrar que o crime não compensa. Estamos dispostos a quantas medidas forem necessárias. Vamos, em todas as cidades, fazer uma ação integrada, firme, contundente, no sentido de coibir o crime e levar à sociedade gaúcha mais tranquilidade”, observou o secretário.
Movimentação teve início na madrugada
A movimentação de agentes penitenciários e policiais na penitenciária iniciou ainda na madrugada. Até mesmo um trecho da ERS-401 foi bloqueado para facilitar a remoção dos apenados. Em seguida, os presos foram levados para a Base Aérea de Canoas, na Região Metropolitana.
As transferências foram solicitadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) para as justiças federal e estadual, que autorizaram as remoções. Na quinta-feira (27), também ocorreu a transferência de presos da Cadeia Pública de Porto Alegre.
Transferidos
Caio Cezar Pereira da Silva (Caio Loco)
Dezimar de Moura Camargo (Tita)
Cristiano Feijó Madrile (Cabelo)
Juliano Biron da Silva (Biron). É um dos suspeitos de ter matado o fotógrafo José Gustavo Bertuol Gargioni, 23 anos, em Canoas, em julho de 2015. Biron foi preso em janeiro de 2016.
Tiago Benhur Flores Pereira (Benhur)
Fabrício Santos da Silva (Nenê)
Daniel Araújo Antunes (Patinho)
Tiago Gonçalves Prestes (Pasteleiro)
José Marcelo Reyes Morales (Camarão)
Marcos José Viotti (Mineiro)
Fábio Luis da Silva Mello (Fábio do Gás)
Cássio Alexandre Ribeiro (Vida Loka)
Vanderlei Luciano Machado (Lelei)
Fábio Fogassa (Alemão Lico)
José Carlos dos Santos (Seco)
Márcio Oliveira Chultz (Alemão Márcio)
Diego Moacir Jung (Dieguinho)
Letier Ademir Silva Lopes (Letier)
Milton de Melo Ferraz (Milton Tinga)
Jonatha Rosa da Cruz (Vick)
Wagner Nunes Rodrigues (Minhoquinha)
Leonardo Ramos de Souza (Peixe)
Anderson Bueno Martins (Fofo)
Risclei Bueno Martins (Risclei)
Adriano Pacheco Espíndola (Baiano)
Carlos José Machado dos Santos (Cacaio)
Eder Souza dos Santos (Edinho)
Esses escrotos mereciam ficar em fila um atrás do outro e irem para o inferno e não aqui para o nosso RN que já está ferrado na segurança. Uma vergonha viu!
Pena de morte a todos !!
1 bala de .22 a preço de 1 real !
Bando de lixo humano em nossA terra pra comer as nossas custas e arquitetar o crime, lá de dentro!
RN cheio de alma sebosa e chegando mais! O bom é que junto com esses "nobres" vem toda a equipe de apoio. Advogados de bandidos e os assessores do crime. Chupa mais essa, RN!
JÁ FORAM TARDE ESTES ANIMAIS. INFELIZMENTE FOI PRECISO MORRER MUITOS PAIS E MAÊS DE FAMILIA PARA TUDO ISTO ACONTECER. TOMARA QUE SURTA ALGUM EFEITO PPOIS JÁ ESTAVAMOS REFÉM DESTAS CRIATURAS QUE APESAR DE NÃO ATUAREM ESTAVAM NO COMANDO DAS OPRAÇÔES.
Uma operação da Polícia Federal transferiu na manhã desta quinta-feira (16), de Natal para a Penitenciária Federal em Mossoró, Região Oeste do Estado, dois presos: um norte-americano, 53, que aguardava, custodiado na PF, o julgamento do pedido de extradição por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) e, também, um amazonense, 41, que estava recolhido na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, condenado por vários crimes, dentre eles, ter liderado no ano de 2002, uma sangrenta rebelião em um presídio de Manaus.
Considerado de alta periculosidade, o condenado é tido como fundador de uma organização criminosa denominada “Família do Norte” (FDN), ligada ao Comando Vermelho e já esteve custodiado na Penitenciária Federal de Catanduvas/PR, mas ao ser devolvido para o juízo de origem, no Amazonas, conseguiu fugir do complexo penal Anísio Jobim, durante um motim, através de um túnel, sendo preso posteriormente por policiais federais, em São Gonçalo do Amarante/RN, no último mês de janeiro, quando desembarcava no aeroporto internacional Aluísio Alves, utilizando-se de documentos falsos.
As duas transferências visam atender situação emergencial e foram autorizadas, temporariamente, pelo Juiz Corregedor da Penitenciária Federal de Mossoró.
O Ministério Público Federal (MPF) em Mossoró recomendou ao Ministério da Justiça e ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen) a adoção de medidas que evitem o desperdício de alimentos na Penitenciária Federal de Mossoró. Segundo informações da direção, em média 15kg de comida são jogados no lixo por dia, o equivalente a 450kg por mês, aproximadamente 5,4 toneladas ao ano.
O número foi informado pelo diretor da Penitenciária, Ricardo Marques Sarto, ao procurador da República Emanuel Ferreira, autor da recomendação. Os 15kg diários representam 17% do total de alimentos adquiridos, que “retornam como sobra e vão para o lixo”.
Levando-se em conta os 87 presos atualmente no local, o desperdício equivale a um prejuízo de R$ 175.328,83 ao ano. A capacidade total do presídio é de 208 presos, mas o contrato de fornecimento das refeições prevê em 167 a quantidade diária de fornecimento estimada. Considerando esse número, as perdas podem chegar a R$ 350.657,66.
Os presos recebem cinco refeições diárias (desjejum, almoço, lanche, jantar e ceia), além de uma refeição especial em datas comemorativas. Somente no almoço são fornecidos 1kg de alimento a cada preso. O contrato anual com a empresa fornecedora é de até R$ 2.062.692,15.
Fome – Na recomendação, o procurador ressalta que, enquanto essa comida é desperdiçada, as Organizações das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) apontam para a existência de 842 milhões de pessoas passando fome no planeta atualmente. No Brasil, segundo dados divulgados em 2011 pelo IBGE, 35% dos habitantes passam algum tipo de fome.
O Ministério Público Federal recomenda que o Ministério da Justiça e o Depen encontrem formas de reduzir significativamente o desperdício de alimentos na unidade prisional federal de Mossoró, analisando qual das refeições é fonte de maior desperdício por parte dos presos e suprimindo, no percentual adequado, parte do objeto do contrato de fornecimento de alimentos (que já inclui uma cláusula prevendo a supressão de até 25% do valor inicial).
A recomendação do MPF, contudo, alerta que as reduções não podem vir a prejudicar o direito à alimentação adequada dos presos, mas sim buscar “o necessário equilíbrio entre o contratado e o que deve ser consumido, não se cogitando de qualquer perda de qualidade na alimentação fornecida”.
Reaproveitamento – Além de combater os desperdícios, o MPF requer do Depen a elaboração de projeto que preveja alguma forma de utilização dos alimentos não consumidos, levando em conta recomendações da FAO, como as de proceder o reaproveitamento ou, quando isso não for possível, promover a reciclagem.
Após notificados, o Ministério da Justiça e o Depen terão 60 dias para adotar as medidas necessárias e comprovar as ações, através do envio da documentação à Procuradoria da República no Município de Mossoró.
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