Polícia

PF faz busca e apreensão no apartamento Jaques Wagner

A Polícia Federal cumpre na manhã desta segunda-feira (26) mandados de busca e apreensão no apartamento do ex-governador da Bahia e possível candidato à Presidência pelo PT, Jaques Wagner.

As buscas estão sendo feitas no âmbito da Operação “Cartão Vermelho”, que investiga supostas irregularidades nos serviços de demolição, reconstrução e gestão do estádio da Fonte Nova para a Copa do Mundo de futebol de 2014.

O ex-governador da Bahia Jaques Wagner – Ricardo Botelho – 29.ago.2016/Brazil Photo Press/Folhapress

Sete endereços estão sendo alvo de buscas, que foram autorizadas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, para obtenção de provas complementares do desvios de dinheiro público. Um deles é o apartamento de Wagner, no Corredor da Vitória.

Segundo a Polícia Federal, o inquérito policial apurou a existência de irregularidades como fraude em licitação, superfaturamento, desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro.

As investigações da PF apontam que a licitação que resultou na parceria público-privada para construção e gestão do estádio teria sido direcionada para beneficiar o consórcio Fonte Nova Participações, parceria entre OAS e Odebrecht.

A obra, segundo laudo pericial, teria sido superfaturada em pelo menos R$ 450 milhões, em valores corrigidos. Parte dos recursos teriam sido destinados ao financiamento de campanhas eleitorais.

Procuradas, as assessorias do ex-governador Jaques Wagner e da Fonte Nova Participações ainda não se posicionaram sobre a operação da PF.

Folha de SP

Opinião dos leitores

  1. E esse bandido também foi diretor da Petrobras e está envolvido em muita corrupçao que houve por lá. Cadeia em todos esses bandidos.

    1. Dificilmente. A ORCRIM está sendo desbaratada e caminha para a quase extinção nas próximas eleições.

  2. Quando da vinda da Copa de 2014 para o Brasil, se falava muito no famoso " Legado da Copa". O tempo passou e ninguém sabia qual legado ficou. Hoje com o andar da carruagem todos nos sabemos, o legado deixado foi, um só:
    AUMENTO DA CORRUPÇÃO NO BRASIL. Todas as obras dos estádios foram
    superfaturadas e o dinheiro distribuído aos partidos como PT,PMDB etc…..

    1. O legado da copa em Natal, é aquele barraco de zinco no cruzamento da São José com a Capitão-Mor Gouveia, que desde 2013 só faz atrapalhar o trânsito.

    2. BG
      Por onde anda o Ministério público Federal e estadual, OAB, etc que não ajuizaram ainda uma ação contra o Alcaide Natalense que poe em risco a vida de motoristas e pedestres neste local (São José com Cap. Mor Gouveia), uma vergonha o descaso. Essa copa foi uma praga para o Brasil e seu povo que vai pagar durante décadas o ROUBO feito do dinheiro público, que faltou e falta para SAÚDE, EDUCAÇÃO e SEGURANÇA.

    1. KKKKKK. Concordo que é "GÓPI". Mais um petralha sendo encurralado. Vai sobrar alguém?

  3. Como senão bastasse o vexame do 7 gols. Temos que mostrar ao mundo que temos os piores oportunistas que se aproveitam do povo e das obras para lucrar mais um pouco. Sem falar nos deuses financeiros. Os magistradros ganham bem e pra julgar um processo pode demorar até 10 anos. Muitos pobres morre e não vê sua causa julgada. Já a maldita audiência de Custódia é ligeira demais. ?

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Polícia

PF faz busca e apreensão na casa de assessor do Ministério dos Transportes

A Polícia Federal cumpriu nesta quinta-feira mandado de busca e apreensão na casa do assessor especial do Ministério dos Transportes Edson Giroto (PR) em Campo Grande (MS).

Procurada, a assessoria de imprensa da pasta informou que Giroto pediu afastamento do cargo nesta quinta (9) para “tratar de assuntos particulares”.

A medida faz parte da Operação Lama Asfáltica, deflagrada esta manhã, de combate a um esquema de desvio de recursos, fraude em licitações e superfaturamento de contratos na capital do Mato Grosso do Sul.

De acordo com a PF, foram descobertas “vultuosas doações de campanha à candidatura de um dos suspeitos”. A polícia não informou, porém, quem foi o beneficiário das contribuições.

A operação está sendo feita em conjunto com a CGU (Controladoria-geral da União), o Ministério Público Federal e a Receita Federal. Os investigadores estimam que o prejuízo causado pela esquema é de cerca de R$ 11 milhões.

Ao todo, estão sendo cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e quatro ordens de afastamento de servidores estaduais.

Segundo a PF, empresas especializadas em pavimentação e construção de vias, além de limpeza e coleta de lixo, subornavam servidores, fraudavam licitações e superfaturavam contratos com a administração pública.

As investigações, iniciadas em 2013, identificaram diversas irregularidades em obras executadas por essas empresas.

GIROTO

Giroto foi nomeado assessor especial do ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, em março deste ano. Antes, ele havia sido deputado federal, entre 2011 e 2014.

Giroto também comandou a secretaria estadual de Obras Públicas e Trasportes em duas ocasiões, ambas durante o governo de André Puccinelli (PMDB): de 2007 a 2010 e, depois, entre 2013 e 2014.

OUTRO LADO

A assessoria de imprensa do Ministério dos Transportes informou apenas que o ministrou tomou conhecimento da operação e que Giroto se afastou de suas funções.

O governo do Estado do Mato Grosso do Sul divulgou uma nota oficial, esclarecendo que os mandados cumpridos nesta quinta referem-se a um inquérito policial de 2014 e que, portanto, dizem respeito à gestão anterior.

Leia a íntegra do comunicado oficial:

“O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul esclarece, acerca das operações realizadas hoje (09), pela Polícia Federal, Receita Federal e Controladoria Geral da União, os seguintes pontos:

1) Os mandados de busca e apreensão expedidos no último dia 02 se referem a inquérito policial relativo ao ano de 2014, portanto, à gestão anterior, não tendo relação com o atual Governo;

2) A diligência realizada na sede da Secretaria de Infraestrutura, onde também funciona a Agesul, contou com a colaboração do Governo, que está totalmente à disposição para apoiar a Polícia Federal, a Justiça e os demais órgãos envolvidos;

3) Os funcionários investigados foram suspensos de suas funções por ordem judicial e o Governo vai tomar todas as providências administrativas cabíveis para averiguar os fatos e garantir a lisura de todos os procedimentos realizados pelo órgão;

4) Por fim, o Governo do Estado vai acompanhar a evolução das apurações, reafirmando seu compromisso com o esclarecimento dos fatos e a transparência das informações.”

Folha Press

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