Esporte

Natação – Olimpíadas de Tóquio: único com chance de pódio, Bruno Fratus avança à semi dos 50m livre que acontece na noite desta sexta

Foto: Jonne Roriz/COB/Direitos reservados

O brasileiro Bruno Fratus disputará logo mais à noite a semifinal dos 50m livre da nataçõ na Olimpíada de Tóquio (Japão). O velocista chegou em primeiro lugar na série oito das eliminatórias ao completar a prova em 21s67, o quarto melhor tempo geral, no Centro Aquático de Tóquio. Em sua terceira Olimpíada, Fratus, de 32 anos, é o último representante da natação brasileira com chance de medalhas em Tóquio. A semifinal está programada para começar às 23h11 (horário de Brasília). Os oito melhores disputarão a final neste sábado (31), às 22h30.

O norte-americano Caeleb Dressel fez o melhor tempo nas eliminatórias, cravando 21s32, seguido pelo francês Florent Manaudou (21s65). O recorde olímpico na prova dos 50m livre continua com o brasileiro César Cielo: o velocista conseguiu a marca histórica nos Jogos de Pequim (China) em 2008.

Feminino – 50m livre

A pernambucana Etiene Medeiros, de 30 anos, deu adeus à disputa dos dos 50m livre feminino em Tóquio.. A atleta completou em oito lugar a décima e última série disputada nesta manhã, com o tempo de 25s42, e não se classificou às semifinais.

“Estar aqui está sendo um desafio enorme, de 2 anos pra cá tem sido muito difícil ,mas estou feliz de estar aqui. Eu tinha uma meta de entrar nessa prova sorrindo e eu entrei sorrindo. Estou feliz de estar aqui com uma equipe muito boa”, disse Etiene Medeiros em depoimento ao site do Comitê Olimpico do Brasil (COB).

1.500m livre masculino

A manhã de hoje (30) também não foi boa para Guilherme Costa, de 23 anos, também conhecido pelo apelido de Cachorrão, que encerrou a sua participação em Tóquio. Ele não se classificou para a final dos 1.500m livre. O atleta fez o sexto melhor tempo (15min01s18) da bateria quatro, mas não o suficiente para avançar. Na última quarta (28), Cachorrão chegou em oitavo lugar na final dos 800m livre.

4 x 100m meddley masculino

O país também está fora da final do revezamento 4 x 100 meddley masculino. Embora tenham cravado tempo suficiente na bateria nesta manhã, o quarteto formado por Guilherme Guido, Felipe Lima, Vinicius Lanza e Marcelo Chierighini acabou desclassificado por queimar uma das transições (do nado costas para o nado peito) com Felipe Lima. A infração por 0s08 tirou o país da disputa.

Os brasileiros fecharam a série quatro em 2min32.29, mesmo tempo da equipe norte-americana, que garantiria a vaga na final com a oitava colocação geral.

Agência Brasil

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Esporte

FOTOS: Quênia domina pódio na 95ª Corrida de São Silvestre, com ultrapassagem espetacular no masculino

Foto: Marcos Ribolli/GloboEsporte.com

Uma ultrapassagem espetacular nos metros finais da prova masculina marcou a 95ª Corrida de São Silvestre, nesta terça-feira, em São Paulo. O estreante de Uganda, Jacob Kiplimo, liderava a prova na reta final e estava seguro de que terminaria campeão, quando foi surpreendido pelo queniano Kibiwott Kandie. Numa arrancada inesperada, Kandie cruzou na frente com o tempo de 42min59s, quebrando o recorde da prova e deixando Kiplimo para trás. O recorde era de Paul Tergat, de 1995, de 43min12s.

Os dois atletas africanos disputaram as primeiras posições durante toda a prova, alternando a liderança. O jovem estreante na São Silvestre, de 19 anos, o ugandense Kiplimo mostrava segurança e por diversos trechos se distanciava do segundo colocado, o queniano Kandie. Nos metros finais, quando se aproximava da faixa de campeão, o ugandense foi ultrapassado após a arrancada surpreendente de Kandie. Com a diferença de apenas um segundo, Jacob Kiplimo terminou em segundo, com 43m00s.

O pódio africano foi completado por Titus Ekiru, do Quênia, com 43m54s. O brasileiro Daniel Ferreira do Nascimento terminou a prova em décimo primeiro, com o tempo de 46min32s, com a melhor colocação para o Brasil.

Na prova feminina, Brigid Kosgei, do Quênia, atual recordista mundial da maratona, confirmou o favoritismo e dominou a prova do início ao fim. A estreante da São Silvestre correu todo o percurso sozinha e chegou muito próximo do recorde da prova, de 2016, com o tempo de 48m56s. O recorde de 48m35s pertence a Jemina Sumgong, também queniana.

Kosgei, de 25 anos, obteve a melhor marca feminina da história das maratonas ao completar os 42,195km em 2h14min04s na Maratona de Chicago, em Outubro. A marca anterior durava 16 anos (da britânica Paula Radcliffe – 2h15m25s).

Foto: Marcos Ribolli/GloboEsporte.com

O segundo e terceiro lugares ficaram com Sheila Chelangat, do Quênia, e Tisadk Nigus , da Etiópia. A brasileira mais bem colocada foi Graziela Zarri, terminando a prova em 11º com 54min56s.

Confira todos os resultados abaixo:

Masculino:

1º Kibiwott Kandie (Quênia) – 42s59s
2º Jacob Kiplimo (Uganda) – 43m00s
3º Titus Ekiru (Quênia) – 43m54s

Feminino:

1º Brigid Kosgei (Quênia) – 48m56s
2º Sheila Chelangat (Quênia) – 50m10s
3º Tisadk Nigus (Etiópia) – 50m12s

Globo Esporte

Opinião dos leitores

  1. Isso vai mudar.
    Na era petista que matou nossos atletas de fome (alimentação desemprego saude segurança moradia educação) e essas prioridades nessa era deram lugar a corrupção a roubalheira a escalada da violência.
    Governo novo vida nova e só notícias boad a todo instante.
    Que deus proteja nosso presidente JMB.

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