Esporte

Paralimpíadas: Sob a liderança do potiguar Romário, Brasil domina a China e conquista ouro inédito no goalball em Tóquio

Brasil, do potiguar Romário, conquista o ouro inédito no goalball — Foto: Lisi Niesner/Reuters

O ouro, enfim, está em mãos brasileiras. Nesta sexta-feira, o Brasil ignorou qualquer pressão para fincar os pés pela primeira vez no topo paralímpico. Em uma atuação perfeita, bateu a China por 7 a 2 e garantiu o título nos Jogos de Tóquio. Leomon e Parazinho, três vezes cada, e Romário lideraram a seleção à vitória e à medalha de ouro nas Paralimpíadas.

O Brasil deixa o Japão com uma campanha quase perfeita. Foram seis vitórias e apenas uma derrota. Dono de dois títulos mundiais, a seleção, enfim, chega à medalha que faltava. O ouro, então, se junta à prata de Londres 2012 e ao bronze do Rio 2016 na galeria de conquistas do time brasileiro.

Foto: Alê Cabral/ CPB

Vitória incontestável

O Brasil quase abriu o placar logo no início. Parazinho arremessou forte, a defesa chinesa fez a primeira defesa, mas a bola ia entrando quando Yang conseguiu salvar em cima da linha. Mas foi um início equilibrado. Os chineses também pressionavam, com uma boa variação de arremessos. A seis minutos do fim do primeiro tempo, uma nova chance para os brasileiros, com Lai salvando de novo em cima da linha.

A China ainda teve uma boa chance logo depois, mas foi o Brasil quem abriu a contagem. Romário, em um belo arremesso, marcou 1 a 0 a pouco mais de dois minutos para o fim do primeiro tempo. Dava tempo para mais. Parazinho ampliou com um arremesso pelo meio, abrindo 2 a 0 na reta final da parcial.

Na volta à quadra, não demorou para que o Brasil ampliasse. Depois de uma penalidade chinesa, Leomon converteu e marcou 3 a 0. Os chineses responderam da mesma forma, diminuindo com Yang pouco depois. Mas, a pouco menos de dez minutos para o fim, Leomon ampliou em uma pancada, marcando 4 a 1.

Yang voltou a diminuir ao arremessar no canto do gol brasileiro. O time do Brasil sabia que não podia abrir espaço para a reação chinesa. Parazinho, então, soltou o braço e contou com o desvio na defesa chinesa para que a bola entrasse devagar: 5 a 2. Mais tarde, em nova penalidade, Leomon ampliou a conta para 6 a 2 e praticamente fincou o lugar do Brasil no topo paralímpico.

A China, então, foi para o desespero. Obrigou Parazinho a fazer duas boas defesas na reta final. O jogador brasileiro teve mais uma chance de ampliar, em nova penalidade, mas desperdiçou. Não fez tanta falta. A partir dali, a seleção manteve o ritmo e segurou os ataques chineses. O próprio Parazinho aumentou o placar e garantiu o ouro em Tóquio no fim: 7 a 2.

Com Globo Esporte

Opinião dos leitores

  1. Parabéns Brasil, parabéns Romário Marques, a quem tive o orgulho de conhecer em minha passagem de quatro anos, como Professor de Música do Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos,(IERC/RN).

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Esporte

Paralimpíadas de Tóquio: Potiguar Cecília Araújo é prata nos 50m livre S8

Foto:  Ale Cabral/CPB

Cecília Kethlen Araújo, natural do Rio Grande do Norte, conquistou, hoje, sua primeira medalha paralímpica da carreira. A brasileira levou a prata na final feminina dos 50m livre da classe S8 (a oitava entre as 10 para deficientes funcionais) nas Paralimpíadas de Tóquio.

Cecília terminou a prova com o tempo de 30s83, atrás da russa Viktoriia Ishchiulova, com 29s91. A italiana Xenia Francesca Palazzo levou o bronze (31s17).

A brasileira fez sua estreia em Jogos Paralímpicos no Rio, em 2016, e não subiu ao pódio. Em Tóquio, além dos 50m livre S8, ela disputou os 100m livre S9, mas não avançou à final.

UOL

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Esporte

PARALIMPÍADAS: Revezamento 4x50m é bronze na natação, com Joana Neves, 1ª medalhista potiguar em Tóquio

Foto: Alê Cabral/CPB

O Rio Grande do Norte viu seu primeiro representante subir ao pódio nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. A nadadora Joana Neves levou a medalha de bronze no revezamento 4x50m misto livre. A equipe foi formada, pela ordem, por Patrícia Pereira dos Santos, Daniel, Joana Neves e Talisson Glock. Depois das quatro passagens, ela bateu na placa com o tempo de 2min24s82. O ouro ficou com a China (2min15s49, novo recorde mundial) e a prata com a Itália (2min21s45).

O revezamento de 20 pontos compreende um somatório a partir das classes dos nadadores participantes. Por exemplo, Patrícia é da classe S4, Daniel da S5, Joana também da S5 e Talisson da S6. Unidos, eles somam 20 pontos.

O Brasil soma seis medalhas nos Jogos Paralímpicos, todas elas vindas na natação. Além dos três pódios com Daniel, Gabriel Bandeira levou o ouro nos 100m borboleta da classe S14, Gabriel Araújo foi prata nos 100 costas da classe S2 e Phelipe Rodrigues terminou em terceiro nos 50m livre da classe S10.

Com GE

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Esporte

Ostarine: Substância anabolizante em antidoping causa corte de Tandara das Olimpíadas

Foto: Valentyn Ogirenko/Reuters

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) divulgou nesta sexta-feira (6) que a jogadora de vôlei Tandara, 32, foi pega com a substância Ostarine em exame antidoping realizado no último dia 7 de julho, no Brasil.

A Ostarine, proibida em competição e fora dela, pertence à classe de agentes anabolizantes.

Isso a levou a ser cortada dos Jogos de Tóquio pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) horas após a entidade receber a informação sobre a suspensão provisória da atleta, também nesta sexta (6).

De acordo com a ABCD, órgão ligado ao governo federal, os procedimentos desse caso “seguiram todos os padrões internacionais estabelecidos pela Agência Mundial Antidopagem (Wada)”.

A coleta do material biológico da jogadora foi realizado fora de competição, no centro de treinamento do vôlei brasileiro em Saquarema (RJ). Na ocasião, todas as integrantes da seleção foram testadas.

“Ao receber, no dia 5 de agosto de 2021, o resultado do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), único credenciado pela Wada na América Latina, foi constatada a presença da substância Ostarine, que pelo Código Brasileiro Antidopagem implica na aplicação obrigatória de uma suspensão provisória da atleta”, informou a ABCD, que disse que o caso correrá em sigilo para proteger os direitos da atleta.

Por decisão do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Tandara foi cortada do grupo ainda nesta sexta e viajou de volta ao Brasil antes de a seleção derrotar com facilidade a Coreia do Sul nas semifinais e se garantir na final das Olimpíadas.

O aviso da ABCD chegou por email. O primeiro a ver foi Jorge Bichara, diretor de esportes do COB, por volta de 1h da manhã (do Japão). A mensagem não continha nenhuma informação sobre qual substância teria provocado a suspensão.

A primeira reação foi chamar outros membros da entidade para pensar o que seria feito, enquanto as jogadoras dormiam. Dirigentes do COB relataram estranhamento pelo fato de o resultado ter sido enviado na véspera do jogo mais importante para a seleção feminina desde a final em Londres-2012.

Junto com a comissão técnica comandada por José Roberto Guimarães, foi decidido que o melhor seria evitar o contato de Tandara com as demais jogadoras, para evitar comoção.

Segundo pessoas que participaram das conversas em Tóquio, a atleta alegou ter feito um tratamento para regular a menstruação com uma substância que é um estimulante da produção de testosterona. Não há informações até o momento do nome do medicamento.

Folha de São Paulo

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Esporte

OLIMPÍADAS: Brasil tem cinco grandes chances de ouro e precisa de quatro para recorde

Foto: Toru Hanai/Getty Images

Com o recorde de medalhas já igualado, 19 no total, o objetivo agora do Brasil no quadro geral é superar os sete ouros obtidos na Rio 2016. Até o momento são quatro, e o país tem cinco grandes chances de título: vôlei feminino, Beatriz Ferreira e Hebert Conceição (boxe), Isaquias Queiroz (canoagem) e futebol masculino. Ainda há chances, correndo por fora, no hipismo e na marcha atlética.

São cinco chances reais de medalhas de ouro. Quando se tem cinco boas chances de ouro, é muito difícil conseguir conquistar todas. Imagino que o país conquiste mais dois ou três, e ao menos iguale o recorde. Passar o recorde é algo muito difícil, mas é claro que é possível.

Beatriz Ferreira é favorita ao ouro na categoria até 60kg. Venceu suas três lutas até agora e a final é contra a irlandesa Kellie Harrington. Bia foi campeã mundial em 2019, um torneio que Kellie não esteve presente. Em 2018, título mundial d Harrington, quando Beatriz caiu nas oitavas de final.

O vôlei feminino, que chegou como candidato ao pódio, mas considerado um patamar abaixo de Sérvia, EUA, China e Itália, embalou e está com boas chances de ouro. A semifinal, na teoria, é mais tranquila, contra a Coreia. A hipotética decisão seria contra EUA ou Sérvia.

O futebol masculino faz a final contra a Espanha, país que trouxe seis jogadores que estavam na Eurocopa. É um jogo equilibrado, o Brasil passou com mais facilidade pelos rivais até a decisão, mas o elenco da Espanha, no papel, é melhor.

Mordido após o quarto lugar na prova de duplas, Isaquias tem alguns grandes rivais pelo ouro na prova do C1 1000m. Isaquias Queiroz é o atual campeão mundial, Sebastian Brendell o atual bicampeão olímpico, Conrad-Robin Scheibner, campeão da Copa do Mundo, além de dois cubanos e do tcheco Marin Fuksa.

Hebert Conceição, da categoria até 75kg, chegou como candidato ao pódio, venceu três lutas importantes e vai tentar o ouro. Irá enfrentar o ucraniano Oleksandr Khyzhniak, que tem um currículo melhor que o do brasileiro, mas Hebert lutou claramente melhor nesta Olimpíadas.

No hipismo, torneio por equipes, e Erica Sena, da marcha atlética, são candidatos ao pódio, e podem, por que não, ganhar um ouro. Mas estão no grupo dos que podem surpreender para levar a dourada.

Globo Esporte

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Esporte

VÍDEOS: Treinos em terreno baldio com direito a mato e entulhos viralizam, e brasileiro Darlan Romani ganha carinho após 4ª lugar nas Olimpíadas no arremesso de peso

Quarto lugar na final do arremesso de peso das Olimpíadas 2020, Darlan Romani não conseguiu medalha em Tóquio, mas ganhou o coração do brasileiro. O atleta de 30 anos vem sendo bombardeado de mensagens de apoio e carinho, sobretudo depois que viralizaram imagens dos seus treinos em um terreno baldio.

Em março do ano passado, no início da pandemia, Darlan precisou improvisar diante das restrições impostas em Bragança Paulista, onde mora – ele é atleta do Pinheiros. Ele pediu para um pedreiro preparar um local de concreto num terreno baldio ao lado de sua casa para que pudesse treinar.

Na ocasião, ele compartilhou um vídeo nas redes sociais em que mostrava a preparação do local do treino.

– A gente é consciente, coronavírus… Estamos organizando um lugarzinho para poder treinar aqui do lado de casa, vamos dar uma limpada no terreno aqui para poder começar as atividades. Treinar em casa. Valeu, forte abraço a todos – disse na época.

Nas imagens que voltaram a viralizar depois da participação do brasileiro nas Olimpíadas, dá para ver ele praticando o arremesso em meio a entulho, montes de areia e muito mato.

E não foi só isso que atrapalhou o ciclo olímpico de Darlan Romani: ele também ficou sem treinador por conta da pandemia. Justo Navarro Despaigne, seu técnico, viajou para Cuba e não conseguiu voltar por causa das restrições sanitárias. De longe, ele publicou um recado nas redes sociais ao brasileiro.

– Parabéns, campeão. Orgulhoso de ser seu treinador. Só nós sabemos que, por tudo o que aconteceu, aquele quarto lugar vale ouro – escreveu o técnico cubano.

Esposa de Darlan, Sara Romani se juntou à corrente de carinho com uma publicação em que mostrou a ligação que fez com o marido momentos antes da prova: “Esse sorriso que você merece sorrir, te espero, meu campeão!”.

Com Globo Esporte

Opinião dos leitores

  1. Se os empresários brasileiros tivessem vergonha na cara, o país seria o número 1 em medalhas. Mas são tão burros que ia atletas daqui estampa empresas de fora.

    1. O que os empresários tem com isso? Isso é culpa do estado brasileiro que não se move! O energúmeno falso patriota que está no poder nada faz pelos atletas!

    2. Vc sabia que a maioria dos medalhistas olímpicos brasileiros são militares?

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Esporte

COISA DE FILME – (FOTOS): Da piscina de lona do quintal de casa comprada por causa de pandemia em período de lockdown ao ouro olímpico aos 18 anos em Tóquio

FOTOS: SIMON RICHARDS/ARQUIVO PESSOAL/GETTY IMAGES

Não faz nem 18 meses que, preocupado com seu treinamento para a Olimpíada de Tóquio, em plena quarentena por causa do coronavírus, o nadador britânico Matthew Richards decidiu comprar uma piscina de lona para treinar no quintal de casa.

Por isso, não é difícil imaginar a emoção dos seus pais quando, na quarta (28), ele ganhou medalha de ouro na prova de modalidade livre por equipes nos 200 metros, quase quebrando o recorde mundial.

Ele e seu companheiro de equipe Calum Jarvis se tornaram os primeiros galeses a vencer uma competição olímpica desde 1912. “Estamos muito felizes por ele, pela equipe… É um momento surreal”, disse Amanda, mãe de Richards.

Ele contou que sofreu muito assistindo a prova e que foi um alívio quando tudo terminou. “Eu já tive quartas-feiras piores”, brincou Simon, pai do nadador.

Richards tem 18 anos e sua participação nessa prova, junto com Duncan Scott, James Guy e o duas vezes campeão olímpico Tome Dean, foi sua estreia numa Olimpíada.

Jardim olímpico

O pai de Richards destaca que o período de lockdown no Reino Unido foi “realmente difícil” para seu filho, porque as piscinas ficaram fechadas e ele não pode treinar. “A ideia de não saber quando poderia voltar à água foi um problema real para ele.”

Após ver pela internet que um nadador holandês de águas abertas havia comprado uma piscina de lona, Simon e Amanda decidiram fazer o mesmo para o filho.

A piscina que compraram tinha três metros de largura, cinco de comprimento e um metro de profundidade, e foi instalada no jardim dos fundos da casa.

“Ajustamos umas cordas elásticas na parede da garagem e ele ficava ali, nadando por horas e horas, na sua roupa de neoprene, para não perder o contato com a água”, disse o pai do jovem nadador.

“Isso o ajudou psicologicamente”, acrescenta a mãe de Richards.

Orgulho do País de Gales

Richards nasceu na cidade de Worcester e vive em Bath, na Inglaterra, mas está registrado como galês porque o pai dele nasceu em Cardiff, capital do País de Gales.

BBC

 

Opinião dos leitores

  1. Ai vem os brasileiro “ahh agente não ganha por falta de verba se tivesse picina aquecida com agua do himalaia agente era ouro”, falta de verba publica é importante, mas não o principal pra ganhar. ta ai o exemplo

  2. Exemplo de superação.
    Não precisou de cotas, nem tampouco roubar um celular pra tirar uma onda ou roubar pra se divertir e tomar uma cerveja no bar, como defende o larápio de nove dedos, apedeuta do caetés PE.

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Esporte

Confira a programação dos brasileiros na Olimpíada de Tóquio entre a noite desta terça e madrugada de quarta

Foto: Reprodução
O vôlei de quadra e praia é um dos maiores destaques do Brasil na Olimpíada entre esta terça e quarta feira.

Confira a programação dos brasileiros na Olimpíada de Tóquio entre a noite desta terça-feira e a madrugada de quarta-feira.

18h30 – Decatlo Masculino – Salto em altura – Felipe dos Santos

18h30 – Maratona Aquática – Ana Marcela Cunha

21h16 – Decatlo Masculino – 100m – Felipe dos Santos

21h38 – Decatlo Masculino – 400m – Felipe dos Santos

21h55 – Decatlo Masculino – Salto em distância – Felipe dos Santos

22h – Vôlei de praia masculino – Quartas de final – Alison e Alvaro Filho x Letônia

23h40 – Decatlo Masculino – Arremesso de peso – Felipe dos Santos

3h – Saltos Ornamentais – Ingrid Oliveira

3h33 – Vela feminina – Medal Race – Ana Barbachan e Fernanda Oliveira

9h30 – Vôlei de quadra feminino – Quartas de final – Brasil x Rússia

O Tempo

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Esporte

Brasileiro Darlan Romani vai à final do arremesso de peso em Tóquio

Foto: Andrej Isakovic/AFP

O brasileiro Darlan Romani disputará a final olímpica do arremesso do peso pela segunda vez. Na disputa qualificatória realizada nesta terça-feira (3), ele conseguiu a marca de 21,31m em sua segunda tentativa — para obter a classificação automática, era necessário alcançar os 21,20m.

“Demos um passo para a final olímpica. Estou dando 200% aqui. A vaga veio no segundo arremesso. Dia 5, vamos assistir. Estamos em busca de um sonho, como o Alison fez. O que depender de mim, vou fazer 200%”, afirmou Darlan. Seu arremesso aconteceu pouco minutos depois de Alison dos Santos subir ao pódio para receber a medalha de bronze nos 400m com barreiras.

O segundo a se classificar e avançar junto com o brasileiro foi Mostafa Amr Hassan, do Egito. Ele fez 21.23 metros e está garantido na final. Após a classificação dos dois, Tomas Walsh fez o melhor arremesso da bateria e se classificou em primeiro com uma tentativa de 21.49 metros.

UOL

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Esporte

Olimpíadas de Tóquio: Alison dos Santos, de apenas 21 anos, conquista bronze nos 400m com barreiras; “puto”, Abner Teixeira consegue mais uma medalha para o boxe brasileiro

Fotos: Lucy Nicholson/Reuters/REUTERS/Aleksandra Szmigiel

A dancinha começou já na pista de aquecimento, quando ele deslizou o dedo pela tela do celular e mandou a primeira da sua sequência de músicas da playlist “Olympic Games”, escolhida com todo amor e carinho antes da viagem para as Olimpíadas de Tóquio.

Prosseguiu na antessala dos atletas, onde eles ficam nos minutos antes da prova. Na hora da apresentação, Alison Brendom dos Santos, o Piu, de 21 anos, entrou com confiança, apontou para os céus e pediu proteção.

A combinação de descontração e foco surtiu efeito. Piu disputou a decisão dos 400m com barreiras no Estádio Olímpico de Tóquio sob forte sol e uma temperatura de 31ºC (sensação de 38ºC) com autoridade. E o resultado foi histórico. Com a marca de 46s72, novo recorde sul-americano, ele levou a medalha de bronze. O ouro ficou om o norueguês Karsten Warholm, com novo recorde mundial (45s94). A prata acabou com o norte-americano Rai Benjamin (46s17).

Foi a primeira medalha brasileira no atletismo nas Olimpíadas de Tóquio e a 18ª da modalidade em todos os tempos – a primeira veio há 69 anos, com o ouro do lendário Adhemar Ferreira da Silva no salto triplo em Helsinque 1952.

Antes da decisão pelas medalhas, Alison já havia quebrado seis vezes o recorde continental da prova em um espaço de pouco mais de três meses. A sequência incrível o deixou mais próximos dos dois expoentes da prova: o norueguês Karsten Warholm, bicampeão mundial e atual recordista mundial (46s70), e o norte-americano Rai Benjamin, dono da terceira melhor marca de todos os tempos (46s83).

Nascido em São Joaquim da Barra, interior de São Paulo, o corredor chama a atenção à primeira vista por carregar consigo uma grande cicatriz na cabeça e outras um pouco menores no peito e no braço esquerdo. As marcas são o resultado de um acidente doméstico com uma panela de óleo quente aos 10 meses de idade.

“Puto”, brasileiro Abner Teixeira conquista bronze no boxe

Abner Teixeira acerta golpe em Julio La Cruz na semifinal: ele é bronze no boxe nas Olimpíadas de Tóquio — Foto: Wander Roberto/COB

A medalha é bem-vinda, mas Abner Teixeira não quis fazer média. Depois de perder na semifinal olímpica para o cubano Julio La Cruz, o peso pesado brasileiro foi “sincerão” ao comentar a derrota, mesmo sabendo que o bronze estava garantido, já que no boxe não há disputa de terceiro lugar.

– Isso vai ficar chato de dizer na TV, mas ‘tô’ p*** né? Ninguém gosta de perder, especialmente eu, odeio perder. Trabalho para não acontecer isso. Mas pelo fato de ser medalhista, fico feliz, era o que tinha me proposto a fazer. É a realização de um sonho, de querer estar aqui, participar de uma Olimpíada e não só isso, ganhar uma medalha – afirmou o paulista ao SporTV.

O lutador de Santo Amaro-SP admitiu que não conseguiu impor seu melhor jogo. Ele creditou o cubano, tetracampeão mundial e medalha de ouro olímpico na Rio 2016, por implementar melhor sua estratégia e não permitir que ele jogasse na sua distância preferida.

– Ele soube usar a experiência dele bem. Eu estava me sentindo muito bem para essa luta, não tem desculpa, nem lesão, nada. Trabalhei da melhor forma possível, a luta ficou um pouco agarrada, acho que foi a estratégia dele, não estava conseguindo boxear. Ele acabou parando comigo na curta, não estava esperando. Mas mesmo sem esperar, eu estava pronto, fiz o que consegui fazer. Tentei explodir, acertar o corpo dele, minar o gás dele, mas ele acabou sendo melhor.

Mal saiu do ringue, Abner já vira a chave para outros dois compromissos ainda em 2021. E também já está de olho em Paris 2024.

– Mês que vem tenho o Campeonato Mundial Militar na Rússia. Saindo daqui, vou iniciar diretamente meus treinamentos para o campeonato. E depois desse campeonato, em outubro, eu tenho o Campeonato Mundial de Boxe, em Belgrado, que é minha outra meta, ser campeão mundial de boxe. Vamos atrás dessa outra meta. (…) Paris vai ser melhor, tenho certeza.

Abner levou a quarta medalha de bronze do boxe brasileiro na história dos Jogos Olímpicos: além dele, Servílio de Oliveira (Cidade do México 1968) e Adriana Araújo e Yamaguchi Falcão (Londres 2012) também conquistaram esta medalha. A seleção brasileira tem ainda mais duas medalhas garantidas em Tóquio, com Hebert Conceição e Bia Ferreira, já classificados às semifinais em suas categorias.

Com Globo Esporte

 

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Esporte

Vôlei: Brasil vence Quênia e pega o Comitê Russo nas quartas em Tóquio

Foto: © Valentyn Ogirenko/Reuters/Direitos Reservados

Invicta na Olimpíada, a seleção brasileira de vôlei feminino venceu nesta segunda-feira (2) o Quênia por 3 sets a 0, com parciais de 25/10, 25/16 e 25/8. A partida foi realizada na Arena de Ariake, na capital Tóquio. Com o triunfo, as brasileiras encerraram a fase de grupos na primeira posição do Grupo A e, consequentemente, avançaram às quartas de final.

Na próxima fase, as brasileiras vão enfrentar o Comitê Olímpico Russo na quarta-feira (4), em horário a ser definido.

A vitória das brasileiras contra as quenianas aconteceu sem sustos. Logo no início do jogo, o Brasil já abriu cinco pontos de vantagem (7 a 2). Na sequência, a distância ficou ainda maior, com o placar de 13 a 4. A superioridade das brasileiras foi até o final do set, que encerrou com 25 a 10 no marcador.

No segundo set, o Brasil manteve o ritmo, entretanto a seleção do Quênia chegou a ficar na frente do placar (2 a 1). Mas foi por pouco tempo, já que as comandadas pelo técnico José Roberto Guimarães viraram a partida e abriram vantagem de sete pontos (16 a 9). A segunda parcial encerrou com vitória de 25 a 16.

O terceiro e último set foi decidido com vantagem ainda maior em relação aos dois primeiros. O Brasil rapidamente conseguiu diferença elástica no marcador (11 a 3). Daí em diante, as brasileiras continuaram aumentando a vantagem, encerrando o jogo em 25 a 8.

Agência Brasil

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Esporte

Natação – Olimpíadas de Tóquio: único com chance de pódio, Bruno Fratus avança à semi dos 50m livre que acontece na noite desta sexta

Foto: Jonne Roriz/COB/Direitos reservados

O brasileiro Bruno Fratus disputará logo mais à noite a semifinal dos 50m livre da nataçõ na Olimpíada de Tóquio (Japão). O velocista chegou em primeiro lugar na série oito das eliminatórias ao completar a prova em 21s67, o quarto melhor tempo geral, no Centro Aquático de Tóquio. Em sua terceira Olimpíada, Fratus, de 32 anos, é o último representante da natação brasileira com chance de medalhas em Tóquio. A semifinal está programada para começar às 23h11 (horário de Brasília). Os oito melhores disputarão a final neste sábado (31), às 22h30.

O norte-americano Caeleb Dressel fez o melhor tempo nas eliminatórias, cravando 21s32, seguido pelo francês Florent Manaudou (21s65). O recorde olímpico na prova dos 50m livre continua com o brasileiro César Cielo: o velocista conseguiu a marca histórica nos Jogos de Pequim (China) em 2008.

Feminino – 50m livre

A pernambucana Etiene Medeiros, de 30 anos, deu adeus à disputa dos dos 50m livre feminino em Tóquio.. A atleta completou em oito lugar a décima e última série disputada nesta manhã, com o tempo de 25s42, e não se classificou às semifinais.

“Estar aqui está sendo um desafio enorme, de 2 anos pra cá tem sido muito difícil ,mas estou feliz de estar aqui. Eu tinha uma meta de entrar nessa prova sorrindo e eu entrei sorrindo. Estou feliz de estar aqui com uma equipe muito boa”, disse Etiene Medeiros em depoimento ao site do Comitê Olimpico do Brasil (COB).

1.500m livre masculino

A manhã de hoje (30) também não foi boa para Guilherme Costa, de 23 anos, também conhecido pelo apelido de Cachorrão, que encerrou a sua participação em Tóquio. Ele não se classificou para a final dos 1.500m livre. O atleta fez o sexto melhor tempo (15min01s18) da bateria quatro, mas não o suficiente para avançar. Na última quarta (28), Cachorrão chegou em oitavo lugar na final dos 800m livre.

4 x 100m meddley masculino

O país também está fora da final do revezamento 4 x 100 meddley masculino. Embora tenham cravado tempo suficiente na bateria nesta manhã, o quarteto formado por Guilherme Guido, Felipe Lima, Vinicius Lanza e Marcelo Chierighini acabou desclassificado por queimar uma das transições (do nado costas para o nado peito) com Felipe Lima. A infração por 0s08 tirou o país da disputa.

Os brasileiros fecharam a série quatro em 2min32.29, mesmo tempo da equipe norte-americana, que garantiria a vaga na final com a oitava colocação geral.

Agência Brasil

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Diversos

Medalha de ouro em Tóquio no tiro esportivo, iraniano é acusado de fazer parte de grupo terrorista

Foto: Ann Wang / REUTERS

Uma grande polêmica foi levantada após Javad Foroughi conquistar a medalha de ouro no Tiro Esportivo, na pistola de ar de 10m. De acordo com o grupo United for Navid, que cobra ações imediatas do Comitê Olímpico Internacional (COI), o iraniano é “membro atual e antigo” da Força Quds do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica, designado como organização terrorista.

O United for Navid foi criado após a execução do lutador iraniano Navid Afkari, e vem pedindo frequentemente punições ao Irã por conta de violações aos direitos humanos e à Carta Olímpica. Em sua acusação, o grupo pede à Comissão de Ética do COI que inicie uma investigação imediata, ou então será “cúmplice na promoção do terrorismo e de crimes contra a humanidade”.

No comunicado divulgado, o United for Navid ainda exige que, enquanto a investigação esteja em curso, todos os prêmios e medalhas conquistados por Javad Foroughi sejam suspensos. O Irã vem enfrentando pressão diante do COI por continuar se recusando a permitir que seus atletas enfrentem israelenses em competições.

– Conceder uma medalha de ouro olímpica a um membro de uma organização terrorista é uma afronta terrível aos atletas e aos ideais olímpicos e deixa uma marca negra no COI – disse o grupo.

Vale lembrar que, em abril, a Federação Internacional de Judô baniu o Irã por um período de quatro anos depois que o país instruiu Saeid Mollaei a evitar enfrentar um adversário de Israel no Campeonato Mundial de 2019. Até aqui, foi a única entidade a punir o Irã diante da postura polêmica adotada há um bom tempo. O COi ainda não se manifestou sobre o caso.

Globo Esporte

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Esporte

Futebol masculino: Brasil vence Arábia Saudita e vai às quartas nas Olimpíadas

 (Foto: AYAKA NAITO / AFP)

O Brasil venceu, nesta quarta-feira (28), a Arábia Saudita por 3 a 1 e confirmou sua classificação para a próxima fase no torneio de futebol masculino das Olimpíadas 2020. Dessa forma, o futebol do país estará representado duplamente nas quartas de final olímpicas, já que a seleção de futebol feminino também se classificou, na terça-feira (27).

A vitória do time masculino, que garantiu seu lugar nas quartas, veio com gols de Matheus Cunha e Richarlison, duas vezes. A outra vaga do grupo D ficou com a Costa do Marfim, que, em um confronto direto pela vaga contra a Alemanha, conseguiu o empate em 1×1.

Foi o confronto mais tenso do grupo, já que o Brasil encontrou uma seleção saudita já eliminada e pouco capaz de deixar uma última imagem muito positiva – o que não significa que a vitória foi fácil.

O Brasil, afinal, foi superior ao longo da partida, mas, se contra a Costa do Marfim a queda de ritmo e a pouca velocidade dos movimentos ofensivos estão relacionadas ao jogador expulso precocemente, o mesmo não se pode dizer no duelo de hoje. A engrenagem não funcionou como contra os alemães.

Claudinho foi o destaque do setor ofensivo. Malcom entrou na vaga de Antony após o intervalo, em substituição que serviu de alerta para o driblador atacante do Ajax, disperso na partida. O gol da vitória só saiu aos 31 minutos, e por alguns instantes quem liderou o grupo foi a Costa do Marfim, que abriu o placar contra a Alemanha aos 22 – e tomou o empate aos 33.

Nos acréscimos, Richarlison ampliou a contagem após jogada de Malcom e passe de Reinier, outro que entrou no segundo tempo. O pombo, assim, assumiu a artilharia do torneio olímpico, com 5 gols, contra 4 do francês Gignac, o vice.

Brasil e Costa do Marfim jogarão com os classificados do Grupo C (Espanha, Argentina ou Austrália), cujos jogos começam às 8h desta quarta. O time de André Jardine, porém, já tem data e hora para voltar a campo: sábado (31), às 7h (horário de Brasília), no mesmo estádio de hoje, em Saitama – o famoso palco da semifinal da Copa do Mundo de 2002 entre Brasil e Turquia.

Eliminado das Olimpíadas nas quartas de final em 2000 (por Camarões) e 2008 (pela Argentina), o Brasil de 2021 parece bem resolvido com o jeito de jogar, mesmo quando o resultado demora para aparecer. Em um mata-mata, terá o desafio de manter o estilo e aumentar a eficiência de seu futebol.

Muito diferente de 2016

Na campanha do ouro olímpico de 2016, a terceira rodada serviu para causar outro efeito no time brasileiro. Após 180 minutos de 0x0 contra as fracas África do Sul e Iraque, apenas ganhar da Dinamarca não era suficiente. Era preciso mostrar bom futebol. E o Brasil venceu por 4×0, sacudindo o astral para a fase final.

Nela, superou a Colômbia em um jogo violento, Honduras em uma jornada tranquila e, claro, a Alemanha em uma icônica final. O encontro com a Arábia Saudita em solo japonês, desta vez, não teve, nem de perto, o mesmo apelo. Mas algumas tendências se reforçaram.

E são tendências ofensivas. Privilegiam e dão liberdade para Claudinho, que atua pelas pontas ou pelo centro do gramado, sempre com papel criativo. Tentam explorar laterais agressivos no ataque como Arana e Dani Alves, ainda que não seja uma campanha ótima de nenhum deles. E sustenta o ataque na versatilidade e força física de Richarlison, este sim, o principal jogador desta exitosa primeira fase.

Para um Brasil que não recuou em nenhum momento contra a Alemanha, mesmo com o 3×2 no placar, e tampouco reforçou a defesa após ter um volante expulso contra a Costa do Marfim, parece haver um padrão nas escolhas de Jardine.

A grande festa do grupo é dos elefantes marfinenses. A decepção é alemã. O Brasil cumpriu o seu papel, com margem para melhorar a campanha daqui para frente – e chega às quartas de final sem lesionados nem suspensões a cumprir.

Com CNN Brasil

 

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Esporte

Michelle Bolsonaro irá a Tóquio com ministra Damares Alves representar país nos Jogos Paralímpicos

Foto: Instagram/Reprodução

Serão duas mulheres as representantes oficiais do governo brasileiro na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, marcada para 24 de agosto: Michelle Bolsonaro e a ministra Damares Alves.

Lauro Jardim – O Globo

Opinião dos leitores

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Esporte

Olimpíada de Tóquio: finais do surfe são antecipadas para evitar tufão; potiguar Ítalo Ferreira e Medina já competem nesta segunda-feira pelas quartas de final a partir de 19h30

Foto: LISI NIESNER / REUTERS

As finais do surfe na Olimpíada de Tóquio serão antecipadas em um dia para evitar um tufão que atingirá a costa do Japão. A previsão do tempo afetará o calendário das provas, de disputa do ouro e do bronze, programadas para ocorrer a partir da manhã do dia 27 no país asiático (noite desta segunda e madrugada de terça no Brasil).

O fenômeno meteorológico, que deve mudar o tempo e o mar, mexeu na programação da terça (27), que envolvia apenas as disputas das quartas e semifinais. Com a alteração, a final será realizada na sequência. A mudança no calendário foi confirmada pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) nesta manhã.

Os representantes brasileiros Gabriel Medina e Italo Ferreira vão disputar as quartas de final por volta de 19h30 desta segunda (horário de Brasília). Se passarem, vão à semifinal por volta de 23h40. A final será disputada depois das 2h da manhã de terça.

Já no feminino, as ondas não ajudaram tanto. Ainda assim, a brasileira Silvana Lima também se garantiu nas quartas, enquanto Tatiana Weston-Webb foi derrotada por Amuro Tsuzuki, do Japão, e deu adeus à Olimpíada.

O Globo

 

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