Finanças

VÍDEO: Open banking dará mais chance de conseguir crédito a quem tem ‘nome sujo’; entenda

Foto: Reprodução/G1

Ter o “nome sujo”, no Brasil, é sinônimo de ser mau pagador. O consumidor assim classificado tem acesso restrito a crédito no mercado, ou seja, dificilmente consegue contratar um empréstimo, fazer uma compra parcelada ou adquirir um cartão de crédito. Todavia, especialistas apontam que a implementação do open banking tende a flexibilizar a situação dos inadimplentes. (VÍDEO AQUI).

Open banking é o novo sistema do Banco Central (Bacen) que permite o compartilhamento de dados bancários dos consumidores entre as instituições financeiras. É o próprio consumidor que define quais dados autoriza compartilhar, além de definir o prazo no qual essas informações ficarão disponíveis.

A restrição ao crédito não integra a lista de informações que podem ser compartilhadas no open banking. Isso porque os birôs de crédito, como são chamados os bancos de dados de “nomes sujos” no país, não fazem parte das instituições participantes do novo sistema.

“Só podem participar do open banking as instituições reguladas pelo Banco Central. Os birôs não são instituições financeiras, nem instituições de pagamento, por isso estão fora desse novo sistema”, explicou Leonardo Enrique, head de open banking da Serasa Experian, um dos principais bancos de dados de restrição ao crédito no Brasil.

Os birôs são alimentados por bancos e empresas dos mais variados segmentos que enviam a eles os dados dos clientes inadimplentes. O envio da informação de inadimplência faz com que o Cadastro de Pessoa Física (CPF) do consumidor seja negativado até que a dívida seja paga. Se o débito não for quitado, o registro é mantido pelo prazo de cinco anos.

O open banking não altera em nada o funcionamento dos birôs, incluindo o prazo de negativação do CPF inadimplente. Segundo Enrique, essa informação continuará sendo usada pelos bancos e instituições financeiras na hora de analisar a concessão de crédito ao consumidor.

O especialista da Serasa aponta, porém, que a transparência dada às informações bancárias por meio do open banking permitirá uma análise mais profunda da capacidade de pagamento da pessoa, ampliando as chances dela conseguir dinheiro emprestado no mercado.

“O open banking oferece mais uma camada de informações que as instituições financeiras vão ter para analisar aquele cliente. Ele traz a oportunidade de olhar a capacidade financeira da pessoa como um todo. Ela pode estar com o nome sujo, mas tem uma movimentação bancária satisfatória, por exemplo, para ter acesso àquele crédito que solicita”, apontou Enrique.

Rogério Cardozo, diretor executivo da Simplic – fintech norte-americana dedicada à concessão de empréstimos no Brasil desde 2014 – também aponta que o novo sistema do Bacen tende a permitir que os consumidores inadimplentes consigam crédito no mercado, seja por meio de um cartão de crédito com limite pré-aprovado ou, até mesmo, de um financiamento habitacional.

“Eu não vejo o open banking impactando negativamente a situação de quem nem nome sujo. Ao contrário, o que eu vejo é valor agregado com acesso às informações transacionais do consumidor, já que as instituições poderão consultar desde o extrato bancário à movimentação do cartão de crédito dele”, diz.

Cardozo enfatiza que “essa camada transacional vai permitir modelos mais aderentes por parte de quem oferta o crédito”. Ou seja, as instituições financeiras terão informações adicionais sobre a capacidade de pagamento de cada cliente e poderão, a partir delas, oferecer modalidades de crédito diferenciadas para cada perfil.

“Toda informação adicional sempre ajuda na tomada de decisão. Tem instituições que querem tomar mais riscos, outras que querem tomar menos. Então, com o open banking se consegue botar mais gente neste mercado de crédito”, destacou Cardozo.

‘Mapa da inadimplência’

Levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC) apontou que, em agosto, a inadimplência atingiu novo recorde no Brasil. Ao final do oitavo mês do ano, 72,9% das famílias possuíam alguma dívida. Trata-se do maior percentual é o maior desde 2010, quando teve início a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). O recorde anterior (71,4%) havia sido registrado em julho.

Já os dados mais recentes da Serasa Experian mostram que, até julho, cerca de 62,2 milhões de brasileiros estavam com o nome sujo, contingente que corresponde a aproximadamente 30% de toda a população do país, estimada em 213 milhões na última projeção divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento da Serasa, entre janeiro e abril a inadimplência aumentou em cerca de 2%, atingindo cerca de 63 milhões de brasileiros. Desde então esse número vem se reduzindo mensalmente, acumulando queda de 1,2% no período – entre junho e julho a variação foi de -0,46%. Já na comparação com julho do ano passado, houve queda de 2% no número de consumidores com o CPF negativado no país.

O “Mapa da Inadimplência” traçado pela Serasa em julho revela que:

as mulheres são maioria (50,1%) entre os brasileiros inadimplentes;

elas também são maioria (54%) entre aqueles que negociaram a dívida;

a maioria (35,5%) dos inadimplentes tem entre 26 e 40 anos de idade;

a 2ª maior proporção de inadimplentes (35,3%) tem entre 41 e 60 anos;

a maior parte das dívidas (29%) são com bancos ou cartões de crédito;

serviços básicos (água, luz e gás) representam 23,59% do total de dívidas;

a inadimplência no varejo (13,09%) aparece em terceiro lugar no ranking;

SP concentra o maior número de inadimplentes (14,75 milhões, 23,7% do total);

RJ aparece no 2º lugar do ranking, com 6,09 milhões, ou 9,6% do total;

MG ocupa a 3ª posição, com 5,76 milhões de inadimplentes, ou 9,2% do total;

BA (3,98 milhões ou 6,4%) e PR (3,24 milhões ou 5,2%) ocupam a 4ª e a 5ª posição;

Como limpar o nome

Quem tem o nome sujo só tem duas opões para regularizar a situação: pagar o que deve, ou esperar o prazo de prescrição da dívida, a partir do qual ela não pode mais ser cobrada – o que pode levar até 10 anos.

Para quitar a dívida, é preciso procurar diretamente a empresa a credora da dívida e tentar renegociar o pagamento. Muitas empresas oferecem facilidades para os inadimplentes regularizarem a situação, como o parcelamento do débito ou até a retirada de juros.

G1

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Esporte

Natação – Olimpíadas de Tóquio: único com chance de pódio, Bruno Fratus avança à semi dos 50m livre que acontece na noite desta sexta

Foto: Jonne Roriz/COB/Direitos reservados

O brasileiro Bruno Fratus disputará logo mais à noite a semifinal dos 50m livre da nataçõ na Olimpíada de Tóquio (Japão). O velocista chegou em primeiro lugar na série oito das eliminatórias ao completar a prova em 21s67, o quarto melhor tempo geral, no Centro Aquático de Tóquio. Em sua terceira Olimpíada, Fratus, de 32 anos, é o último representante da natação brasileira com chance de medalhas em Tóquio. A semifinal está programada para começar às 23h11 (horário de Brasília). Os oito melhores disputarão a final neste sábado (31), às 22h30.

O norte-americano Caeleb Dressel fez o melhor tempo nas eliminatórias, cravando 21s32, seguido pelo francês Florent Manaudou (21s65). O recorde olímpico na prova dos 50m livre continua com o brasileiro César Cielo: o velocista conseguiu a marca histórica nos Jogos de Pequim (China) em 2008.

Feminino – 50m livre

A pernambucana Etiene Medeiros, de 30 anos, deu adeus à disputa dos dos 50m livre feminino em Tóquio.. A atleta completou em oito lugar a décima e última série disputada nesta manhã, com o tempo de 25s42, e não se classificou às semifinais.

“Estar aqui está sendo um desafio enorme, de 2 anos pra cá tem sido muito difícil ,mas estou feliz de estar aqui. Eu tinha uma meta de entrar nessa prova sorrindo e eu entrei sorrindo. Estou feliz de estar aqui com uma equipe muito boa”, disse Etiene Medeiros em depoimento ao site do Comitê Olimpico do Brasil (COB).

1.500m livre masculino

A manhã de hoje (30) também não foi boa para Guilherme Costa, de 23 anos, também conhecido pelo apelido de Cachorrão, que encerrou a sua participação em Tóquio. Ele não se classificou para a final dos 1.500m livre. O atleta fez o sexto melhor tempo (15min01s18) da bateria quatro, mas não o suficiente para avançar. Na última quarta (28), Cachorrão chegou em oitavo lugar na final dos 800m livre.

4 x 100m meddley masculino

O país também está fora da final do revezamento 4 x 100 meddley masculino. Embora tenham cravado tempo suficiente na bateria nesta manhã, o quarteto formado por Guilherme Guido, Felipe Lima, Vinicius Lanza e Marcelo Chierighini acabou desclassificado por queimar uma das transições (do nado costas para o nado peito) com Felipe Lima. A infração por 0s08 tirou o país da disputa.

Os brasileiros fecharam a série quatro em 2min32.29, mesmo tempo da equipe norte-americana, que garantiria a vaga na final com a oitava colocação geral.

Agência Brasil

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Saúde

Nova terapia para câncer de próstata reduz em cerca de 40% chance de morte de pacientes com metástase, aponta estudo

Foto: Divulgação

A descoberta de uma nova terapia experimental reduziu em quase 40% as mortes de homens com câncer de próstata agressivo, em comparação a pacientes semelhantes que receberam apenas o tratamento padrão. O estudo, publicado no The New England Journal of Medicine, dá esperança aos pacientes com doença avançada, e abre portas para uma forma promissora de combate ao câncer.

A pesquisa foi pensada para retardar os impactos da doença para pessoas com câncer de próstata metastático, que ainda não possui cura definitiva, e acompanhou 831 pacientes em 10 países por um período médio de 20 meses. O resultado do estudo mostrou que os que receberam o tratamento experimental sobreviveram por uma média de 15,3 meses, em comparação com 11,3 meses para aqueles que tiveram apenas o tratamento padrão, o que representa uma redução de 38%. Além disso, seus tumores eram mais propensos a encolher, seus níveis de antígeno específico da próstata eram mais propensos a cair e o risco de progressão do câncer foi reduzido em 60%.

No Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), estimam-se 65.840 novos casos de câncer de próstata para cada ano do triênio 2020-2022. Isso significa dizer que, a cada 100 mil homens, cerca de 62,95 terão o risco de desenvolver a patologia. Atualmente, esse tipo de tumor é a segunda principal causa de morte entre pessoas do sexo masculino no país, atrás apenas do câncer de pulmão, e acomete principalmente homens com 65 anos ou mais.

A maioria dos tratamentos que prolongam a vida depende da supressão ou do bloqueio dos andrógenos, os hormônios masculinos que alimentam o câncer de próstata. A descoberta, porém, depende de uma molécula radioativa para atingir uma proteína encontrada na superfície das células do câncer de próstata, que retarda a chance de óbito.

“Isso é algo novo, pois você está direcionando a radiação diretamente para o câncer”, disse Karen Knudsen, presidente e executiva-chefe da American Cancer Society. “Você não está apenas destruindo as células cancerosas, você está bombardeando de forma inteligente o lugar que o tumor encontrou para viver”, complementa.

Como funciona o tratamento

O tratamento experimental, denominado lutécio-177-PSMA-617, combina um composto que tem como alvo uma proteína na superfície das células cancerosas da próstata, chamada antígeno de membrana específico da próstata, ou PSMA, com uma partícula radioativa que ataca as células.

A proteína PSMA, que pode ser detectada por exames de imagem, está quase exclusivamente nas células do câncer de próstata e, portanto, o tratamento causa menos danos ao tecido circundante, segundo o Dr. Oliver Sartor, co-investigador principal do estudo e diretor médico do Tulane Cancer Center em Nova Orleans, nos Estados Unidos.

Embora a proteína não seja onipresente nos tumores de próstata, ela é encontrada em mais de 80% dos casos. Entre os pacientes selecionados para o estudo, 87% eram PSMA-positivos. Apenas os homens positivos para o marcador foram incluídos no estudo. Além disso, o estudo envolveu homens com uma forma de câncer de próstata metastático chamado câncer de próstata resistente à castração. Todos os pacientes tinham doença que progrediu apesar dos tratamentos com quimioterapia e terapia hormonal para suprimir e bloquear os andrógenos.

“Esses pacientes receberam basicamente todas as terapias disponíveis”, disse ele. “Este é o primeiro medicamento direcionado ao tumor que realmente resulta em um benefício de sobrevida geral entre pacientes pré-tratados de forma incrivelmente intensa”, conclui Dr. Oliver Sartor.

No entanto, o estudo teve algumas limitações. Devido às dificuldades de conduzir um estudo duplo-cego com um tratamento radioativo, o teste foi aberto: tanto os pacientes quanto os médicos sabiam se estavam ou não recebendo o tratamento. Isso causou alguns problemas no início, pois os pacientes que ficaram desapontados com sua designação se retiraram do estudo.

O Globo

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Saúde

Análise do Ministério da Saúde: testes rápidos importados da China tem 75% de chance de erro nos resultados negativos para o novo coronavírus

Os testes rápidos importados da China tem 75% de chance de erro nos resultados negativos para o novo coronavírus.

A análise foi feita pelo Ministério da Saúde.

Numa epidemia, o maior perigo é o falso-negativo: aquele que testou negativo e que, na verdade, é positivo. Porque ele, em vez de se isolar, contamina involuntariamente os outros.

Por esse motivo, nenhum país do mundo se baseia nos testes rápidos para determinar quem está contaminado e quem não está.

Luiz Henrique Mandetta sabe disso.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Duvido! Mas enfim…Antagonista é porta-voz de tudo o que não presta aqui no Brasil Não sei como alguém ainda tem coragem de se "orientar" por esse lixo.

  2. Deixe pra lá então… se for pra adivinhar é 50% de chances de acerto no diagnóstico.

  3. Devem ser esses testes que a China usa para divulgar o seus dados.
    Tem quem acredite (tem que acredite até nos prodígios da mediicina cubana).

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Esporte

Restando oito rodadas, Flamengo tem 95% de chance de título do Brasileirão, e Palmeiras ainda tem 5%

Foto: Alexandre Cassiano / O Globo

A oito rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, o Flamengo se vê cada vez mais perto do título de 2019. Na liderança com 71 pontos, oito a mais que o vice-líder Palmeiras, o Rubro-Negro tem 95% de chance de ser campeão neste ano e conquistar o hepta do Brasileirão, segundo o matemático Tristão Garcia, do site “Infobola”.

O único que ainda tem alguma probabilidade de “tirar” essa conquista é o próprio Palmeiras, mas que aparece apenas com 5% de chance.

Já para classificação à Copa Libertadores de 2020, o Flamengo e o Palmeiras já estão com 99% de certeza que vão estar na competição, segundo o matemático.

O Santos, terceiro colocado, também está praticamente garantido, com 98% de chance. As outras vagas são disputadas por seis equipes e segue embolado.

O São Paulo aparece 54% de chance, seguido do Grêmio com 38%, o Internacional ainda tem 7%, o Corinthians apenas 3%, enquanto Goiás e Bahia estão com 1% cada.

Extra – O Globo

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Diversos

Filme pernambucano tem chances de ganhar o Oscar, afirmam especialistas norte-americanos

20131008230619246783uCineastas consagrados, como Wong Kar Wai (Hong Kong), Andrzej Wajda (Polônia), Paolo Sorrentino (Itália), Danis Tanovic (Bósnia-Herzegóvina), Thomas Vinterberg (Dinamarca) e Asghar Farhadi (Irã), estão entre os concorrentes do pernambucano Kleber Mendonça Filho, diretor de O som ao redor, na disputa por indicações ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. A lista completa com 76 países inscritos foi divulgada na segunda-feira pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. O número de candidatos é um recorde histórico.

Apenas cinco estarão entre os finalistas que serão revelados no dia 16 de janeiro, com transmissão ao vivo pela TV. Especulações sobre os favoritos já começaram a circular em sites, revistas e jornais. O som ao redor aparece em algumas das principais previsões. O site Indie Wire (EUA) divulgou um ranking dos melhores filmes e coloca o pernambucano em oitavo lugar entre os 76 indicados. “Essa categoria é notadamente difícil de prever”, assume o crítico Peter Knegt. Segundo ele, antecipar os cinco finalistas é “próximo do impossível”.

O crítico e escritor norte-americano Steve Pond, considerado um dos principais prognosticadores do Oscar em Hollywood, também menciona O som ao redor entre os dez filmes com mais chances de aparecer entre os indicados.

A caça, um dos que mais aparecem nas listas de favoritos, está atualmente em cartaz no Recife. O filme dinamarquês venceu três prêmios no Festival de Cannes em 2013. O diretor é Thomas Vinterberg, revelado ao mundo em 1998 com Festa de família na época do movimento Dogma. O som ao redor também voltou aos cinemas depois que foi escolhido como candidato oficial do Brasil.

Clique aqui para ver os horários de O Som ao Redor, A Caça e outros filmes em cartaz nos cinemas do Recife

Outro forte concorrente é O passado (Irã), de Asghar Farhadi, diretor do vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2012, A separação. O Oriente Médio também tem grandes chances com Wadjda, primeiro filme da Arábia Saudita dirigido por uma mulher.

A França concorre com Renoir, de Gilles Bourdos, já exibido nos cinemas do Recife. A Argentina, que ganhou o Oscar com O segredo dos seus olhos (2009), desta vez indicou Wakolda (The german doctor é o título em inglês), de Lucía Puenzo, sobre uma família que conviveu com o médico Josef Mengele sem saber que ele era nazista. Fimes do Chile (Gloria), Itália (La grande bellezza), Austrália (The rocket), Canadá (Gabrielle) e Israel (Bethlehem) são os outros que mais aparecem nas especulações.

Quatro produções brasileiras já foram indicadas ao Oscar de Filme Estrangeiro: O pagador de promessas (1963), O quatrilho (1994), O que é isso, companheiro? (1998) e Central do Brasil (1999). Além deles, Cidade de Deus (2004), O beijo da Mulher Aranha (1986), Lixo extraordinário (2011) e o curta Uma história de futebol (2004) já receberam indicações em outras categorias. O pernambucano Cinema, aspirinas e urubus foi o representante do Brasil em 2005, mas não ficou entre os cinco finalistas.

Diário de Pernambuco

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Comportamento

Cinco maneiras de conseguir um emprego para o qual você não foi aprovado anteriormente

Uma segunda chance numa empresa que já te recusou. Todo mundo já precisou tentar mais uma vez. Veja como na matéria abaixo:

O mundo está cheio de segundas chances, se nós vamos atrás delas. Há os atletas que voltam a competir nos Jogos Olímpicos e têm sua segunda chance de ganhar uma medalha de ouro. Há uma lista de empresas, da General Motors à Yahoo, que estiveram à beira da falência e tiveram uma segunda chance de sucesso. E os que procuram emprego precisam superar seu medo e tentar novamente, mesmo que tenham dado com a cara na porta da empresa, quando sentem que a organização cabe como uma luva para suas habilidades.

“Nós nunca sabemos os reais motivos pelos quais fomos rejeitados para um trabalho”, diz Annie Stevens, sócia-gerente da ClearRock, uma empresa de outplacement e coaching executivo, em Boston. “Nunca é demais voltar a participar de um processo de seleção”, diz ela, desde que você não tenha cometido um erro notório na sua primeira vez, e enquanto você não perceber claramente que há um problema relacionado à sua adaptação na cultura corporativa da companhia.

Aqui estão cinco maneiras de se criar uma segunda chance numa empresa que já te rejeitou, mas onde você gostaria, muito, de trabalhar:

1. Supere a rejeição. Deixe de lado qualquer amargura, decepção ou constrangimento. Isso pode ser mais fácil se você esperar três ou quatro meses antes de se candidatar novamente, diz Stevens. Certifique-se de ter recuperado sua confiança e de que você está disposto a ser transparente sobre a sua nova tentativa.

2. Seja mais estratégico. Isso significa mais pesquisa e uso melhor da rede de contatos construída na primeira tentativa. Saiba mais sobre a empresa, a dinâmica do departamento, e encontre alguém para recomendar você para o novo trabalho. “Tire partido de sua rede de relacionamentos para ingressar na empresa”, recomenda Stevens.

3. Mostre seu progresso. Se você não conseguir o emprego por causa de uma lacuna em suas qualificações, mostre como você passou seis meses se aprimorando para preencher essa lacuna, diz Stevens. “Você transmite uma mensagem muito poderosa dessa forma”, acrescenta a consultora. Se o seu progresso está em uma área que é importante que o empregador, ligue os pontos e indique o seu contínuo interesse em fazer parte da equipe.

4. Fique em contato. “Muitos candidatos rejeitados vão embora como um cachorro chicoteado”, diz Susan Healthfield, do guia de recursos humanos About.com. Escolha um ou dois gerentes que você tenha se aproximado mais e escreva uma carta lembrando-lhes o que você poderia fazer para o departamento ou empresa. “Fique em contato. Lembre-os o quanto você se identifica com a companhia”, diz Heathfield. “Envie artigos ou outras informações úteis que você acha que eles podem ter interesse”.

5. Construa pontes. “Faça um networking intencional”, sugere a coach de carreiras Narayanan Sunitha, da OI Partners. Escreva uma carta parabenizando a pessoa que conseguiu o emprego para o qual você se candidatou e diga que você estaria disposto a ajudar. Ou, depois de alguns meses, procure “construir um relacionamento para o futuro”, perguntando a esse profissional que outras áreas da organização ele recomendaria como um bom investimento para sua carreira.

Ok, definitivamente é mais fácil falar que fazer. Mas, se realmente você quer uma chance, trabalhe isso. Pavimente o seu caminho com confiança e comunique claramente o seu valor.

Fonte: O Globo.com

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