Economia

Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, política de preços da Petrobras não deve mudar

Por interino

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia – Pedro Ladeira/Folhapress

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), disse nesta sexta-feira (1) que Pedro Parente tinha “credibilidade” e que a saída dele do comando da Petrobras não deve trazer mudanças na política de preços da empresa.

“Não deve haver mudança e sim o governo usar os impostos regulatórios para compensar aumento no preço do petróleo”, afirmou à Folha nesta sexta (1º). Para ele, Parente “tem muita credibilidade e estava fazendo um ótimo trabalho”.

Maia, no entanto, já havia defendido no início da paralisação de caminhoneiros que a política de preços de combustíveis da Petrobras precisava passar por ajustes para evitar aumentos diários e sucessivos em períodos de alta acentuada do petróleo.

O presidente da Petrobras pediu demissão na manhã desta sexta (1º), em reunião com o presidente Michel Temer. Parente estava na empresa desde junho de 2016. ​

Para o pré-candidato ao Planalto pelo PSDB, Geraldo Alckmin, a saída de Parente não pode “desperdiçar o trabalho de recuperação da Petrobrás”.

“Com a saída de Pedro Parente, o importante nesse momento é não desperdiçar o trabalho de recuperação da Petrobras. Precisamos definir uma política de preços de combustíveis que, preservando a empresa, proteja os consumidores”, afirmou via Twitter.

Ele vinha sendo criticado pela insistência com a política de preços dos combustíveis implantada durante sua gestão, que levou a aumentos que culminaram com a paralisação dos caminhoneiros.

A demissão também gerou reação de representantes da esquerda.

“Não basta trocar o entreguista Pedro Parente na presidência da Petrobras. Tem de mudar sua política de preços para os combustíveis e a ofensiva privatista na empresa e na entrega do pré-sal. Tem de recuperar a Petrobrás para o Brasil e para os brasileiros”, disse a senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também pela rede social.

“Pedro Parente, ministro do apagão elétrico do PSDB e ministro do apagão de combustível de Temer, não aguentou a pressão. E caiu fora do governo golpista”, disse o senador Humberto Costa (PT).

No Twitter, pré-candidata à Presidência Manuela D’Ávila (PCdoB) disse que a “pressão popular botou Parente para fora”. “Agora é mudar esse governo pra Petrobras voltar a estar a serviço do povo”, disse.

“A desastrosa política de preços da Petrobras e a privatização branca causaram um estrago que o povo brasileiro está sentindo no bolso”, afirmou Guilherme Boulos, pré-candidato pelo PSOL, para que Parente “já vai tarde”.

Em fato relevante, a Petrobras informou que um presidente interino será escolhido pelo conselho de administração da companhia nesta sexta. Disse ainda que não haverá mudanças na diretoria.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Esse deve ser acionista, quer dizer que o certo é fuder o povo pra fazer o preço das ações subirem né? Palhaço. A rigor. O Pedro Parente foi trabalhar na sádia perdigão, será que ele vai dolarizar o preço do GALETO ou vai vender como é hoje? Se for no dólar o preço do frango vai subir todos os dias como sobe gasolina.

  2. Como não mudar a politica de preços da Petrobrás cara pálida? Num está vendo que o assalariado e a sociedade em geral aguenta essa política de aumento abusivo dos combustíveis. O Brasil é um país rico demais pra abrir mão de suas riquezas para atender os acionistas da Petrobras. Se preciso for, quebre todos esses contratos unilateral e fraudulento que roubam todas nossas riquezas. O Brasil tem que atender e servir aos brasileiros. Não aos acionistas da bolsa de Wall Street.

  3. Sabe da história, " não é no meu". Ou seja se o problema não lhe atinge, pode ferrar quem quiser. Obtuso, acho que não, canalha seria melhor.

  4. Idiota obtuso!!!!
    Errou a conta do buraco de 3 para 13!!!!
    Depois quis acabar com imposto…
    Depois se lembrou q veste a fantasia de liberal…
    Agora é tarde.
    Papangu!!!!

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Economia

Temer afirma que pode reexaminar política de preços da Petrobras

Por interino

O presidente Michel Temer afirmou nessa terça-feira (29), durante entrevista à emissora oficial TV Brasil, que pode reexaminar a política de preços da Petrobras.

Na entrevista, Temer primeiro afirma não querer alterar a política da estatal. Em seguida, se refere à possibilidade de reexaminá-la. Mas a fala do presidente deixa dúvida se ele disse “não podemos reexaminá-la” ou “nós podemos reexaminá-la”. Consultada, a assessoria de comunicação do Palácio do Planalto informou que ele disse “nós”.

“Convenhamos, a Petrobras se recuperou ao longo destes dois anos. Estava em uma situação, digamos, economicamente desastrosa há muito tempo. Mas nós não queremos, digamos, alterar a política da Petrobras. Nós podemos reexaminá-la, mas com muito cuidado”, declarou o presidente na entrevista.

Os frequentes e até diários reajustes nos preços dos combustíveis, decorrentes dessa política, estiveram entre os principais fatores que motivaram a greve dos caminhoneiros. Desde julho do ano passado, a Petrobras promove os reajustes com base na variação do dólar e dos preços do petróleo no mercado internacional.

Tanto Temer quanto o presidente da Petrobras, Pedro Parente, vêm afirmando que a empresa tem autonomia para determinar os preços dos combustíveis, sem interferência do governo.

Mas, na quarta-feira da semana passada (23), após a deflagração da greve dos caminhoneiros, Parente anunciou uma redução de 10% no preço do diesel durante 15 dias como “uma medida de caráter excepcional”.

Segundo ele, essa decisão não representava mudança na política de preços da estatal nem tinha sido motivada por pressão do governo. Mesmo assim, no dia seguinte, o mercado reagiu negativamente, e o valor das ações da Petrobras caiu mais de 13%.

No domingo (27), em nova tentativa de dar fim à greve, o governo fez uma proposta aos caminhoneiros que incluía uma redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias. Para manter o subsídio durante esse período, vai usar recursos públicos a fim de compensar a Petrobras.

Nesta terça-feira, em teleconferência com investidores, Pedro Parente voltou a afirmar que a autonomia da empresa para determinar a política de preços estava mantida. “Está mantida, sim, independente da periodicidade, a nossa prerrogativa”, declarou.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Se Temer for um Presidente e homem
    E só baixar o estado de sítio e fechar o congresso e o Senado com o apoio das forças armada
    Isso não seria golpe e ele pode por ordem nesse país
    DIMINUIR
    Ministérios
    Deputados federais
    Senadores
    ONGs
    Etc etc etc
    E seria o salvador do Brasil
    Pense nisso Temer

  2. A política que recebeu o voto popular não foi essa de satisfazer a vontade dos acionistas das corporações da bolsa de valores de Walt Street dos EUA. O objetivo da política de Temer é atender os interesses das petrolíferas. A vinculação dos aumentos diários dos combustíveis ao aumento do dólar, atende ao "mercado". Mas o Governo fica contra a todos os assalariados. Teremos que intervir via movimento popular pra mudar essa lógica. Sem intervenção Militar. A democracia com todos os defeitos. Mas, foi nossa conquista que custou muito cara para de uma hora para outra jogar na lata do lixo. Vamos a luta.

  3. Olha estava aqui tendo uma constatação: PENSE NUM POVO QUE VOTA DE MAL A PIOR É A TURMA DO PT.
    Brinque não, será que vão conseguir TER 02 (DOIS) Presidentes AFASTADOS com 01 (UM) só voto? Afinal quem votou em Dilma, votou em Temer e quem votou em Temer, votou em Dilma.
    É demais!!

  4. Esta perdido!!
    Morrendo de medo de cair frente a enorme insatisfação popular! ( Mais um gestor que deixa muito a desejar, no tocante a competência)

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Diversos

Parente diz que política de preços da Petrobras será mantida

Por interino

Centro de Distribuição da Petrobras no SIA, Terminal Terrestre de Brasília, onde se armazena e distribui produtos da companhia para os postos de combustíveis do Distrito Federal. – Marcello Casal jr/Agência Brasil

Em teleconferência com analistas e investidores, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse hoje (29) que a política de preços da companhia será mantida e acrescentou que o governo federal entende a relevância de manter a equação econômica dessa política.

Em vigor desde o ano passado, a atual política de preços da Petrobras prevê reajustes dos combustíveis com maior frequência, inclusive diariamente, refletindo as variações do petróleo no mercado internacional e também a oscilação do dólar.

Parente informou que uma equipe da Petrobras, em conjunto com os ministérios da Fazenda, do Planejamento e de Minas e Energia, participa da elaboração das medidas provisórias e do decreto que tratarão de redução de impostos sobre o diesel, mas como ainda não estão concluídas não poderia dar mais detalhes, mas reafirmou que os conceitos da política de preços da empresa serão respeitados.

Segundo Parente, a proposta apresentada pela empresa na semana passada, de reduzir em 10% o preço do diesel por 15 dias, abriu caminho para as negociações com os caminhoneiros em paralisação e disse que, naquele momento, a empresa precisava ter coragem. “Tivemos a responsabilidade e a coragem de fazer reconhecendo o momento em que estávamos vivendo”, indicou.

Parente comentou ainda a greve de 72 horas que os petroleiros estão prometendo para começar amanhã (30), e disse que a empresa confia que os empregados entendam o momento atual. “Desejamos de fato que possamos passar por isso sem maiores consequência para a nossa empresa”.

O presidente da Petrobras mais uma vez fez a comparação da situação da Petrobras em tempos atuais com o que atravessava há alguns anos e apontou a redução do endividamento, atração de parceiros fortes. O executivo ressaltou ainda a redução de custos da empresa.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Até parece que o parente o dono da Petrobrás final das contas ele é quem manda no Temer.

  2. Solução: reduzir todos os salários de parlamentares ao mínimo e sem nenhuma regalia. Paguem suas próprias contas!

    1. Concordo plenamente com você mais até parece que eles vão fazer isso .

  3. " Governo Federal entende" pois não são eles que sentem o peso do combustivel caro no dia dia para o trabalhador.

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Diversos

Fecombustíveis responsabiliza política de preços da Petrobras e carga tributária por alta nos preços

A Fecombustíveis, que reúne os postos revendedores de todo país, afirmou, em nota, que os responsáveis pelas altas nos preços dos combustíveis são os aumentos dos impostos e a nova metodologia de reajustes de preços adotada pela Petrobras.

De acordo com a Fecombustveis, a cadeia de distribuição dos combustíveis é bastante complexa, desde a saída dos produtos das refinarias, passando pelas distribuidoras até chegar aos postos, envolvendo vários custos. Um exemplo de que esses custos influenciam no preço final do combustível, segundo a Fecombustíveis, é que no período de 1º de julho de 2017 a 29 de janeiro de 2018, o preço do etanol anidro, que é adicionado em 27% na gasolina, aumentou 36,84%, de acordo com dados do Cepea/Esalq.

Leia matéria completa de O Globo aqui

Opinião dos leitores

  1. Se a POLICA de preços dos combustíveis tivesse controlada, ou seja, sem aumentos abusivos estávamos tendo deflação

  2. Primeiro q só está sendo absorvido esses aumentos todos pq a inflação está baixa devido a recessão… O Q NÃO PODE É UMA EMPRESA Q DETÉM O MONOPÓLIO COMO A PETROBRAS DITAR OS PREÇOS DE UM PRODUTO EXTREMAMENTE IMPORTANTE PARA A ECONOMIA DO PAÍS.. . ORA, SE ISSO FOSSE COM QQR OUTRO PRODUTO JA TERIAM SIDO ABERTAS AS IMPORTAÇÕES PARA EVITAR AUMENTO DE PREÇOS, MAS OS PREÇOS NÃO ESTÃO SUBINDO AI O GOVERNO FICA A VONTADE PRA FAZER A POLÍTICA Q QUISER… ALÔ OPOSIÇÃO, ALÔ MINISTÉRIO PÚBLICO, ALÔ IMPRESSA ISENTA… DENUNCIEM ESSA ARBITRARIEDADE DESSA POLICA DE PREÇOS DA PETROBRÁS

  3. Quando começa esse jogo de empurra- empurra é por que sabem que alguém pisou na bola e estão querendo dividir a culpa.
    O aumento da alíquota dos combustíveis foi feito pra atingir a meta de gasto em 2017 de 157 bilhões. Porém o rombo foi de 125 bilhões ou seja exageraram no remédio e não sabem como fazer para explicar o aumento dos combustíveis.

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