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FOTO: Peça ‘Precisamos matar o presidente’ estreia em março

Foto: Divulgação

O grupo carioca Blabonga Cia Teatral irá explorar as possibilidades de encenação virtual para apresentar ao público, a partir do dia 06/03, com transmissão online através da plataforma Doity a peça “Precisamos matar o presidente”, do diretor e ator Davi Porto.

A trama é uma metalinguagem. Todo contexto é desenhado em uma reunião virtual de atores sob a supervisão do diretor, abordando assuntos atuais enquanto ensaiam o espetáculo. Toda autoral, peça tem na trilha sonora a voz de Emilia Cassiano com arranjos de Luis Carlos Barbieri.

O diretor Davi Porto conta um pouco de como surgiu a ideia: “O espetáculo assim como qualquer outra arte nasce de uma necessidade. Seja ela financeira, romântica ou existencial. A pandemia acabou unindo todas essas necessidades que juntas ultrapassaram toda a relutância que existia de levar o teatro para o mundo virtual. Somada a necessidade surgiu o descaso do governo atual, que ainda transformou cada artista em inimigo do estado. Eu acredito que na vida política tem muito aquela coisa de você repudiar as pessoas, de você discordar das pessoas. Isto é uma ordem natural, mas de repente tudo que restou foi o ódio. Entender esse ódio, esse sentimento e a relação com a vida dos artistas foi algo que me cativou. A ideia não é matar o presidente. A ideia não é matar ninguém. A ideia é transformar essa força, esse ódio, esse sentimento motriz em algo como o teatro”, conta Davi.

Há também uma homenagem ao ator e professor de teatro Cico Caseira, que nos deixou em 2017. Cico formou toda uma geração no Rio de Janeiro como Lúcio Mauro Filho, Débora Lamm e Álamo Facó, Gregorio Duvivier e todos os atores do elenco.

“Eu sempre busquei essa homenagem. Cico Caseira era um grande artista. Eu queria encontrar a melhor forma. Cico é um cara muito politizado. Um cara que estaria lutando para fazer arte. Lutando para transformar as pessoas com pensamento crítico e cada vez mais se distanciem destes vilões” diz o diretor.

Apesar de virtual o espetáculo tem texto brechtiano, ou seja, possui interatividade com o público e o estímulo à reflexão sobre questões sociais que estão em voga.

SERVIÇO:

Temporada: De 06 a 28 de março de 2021.

Sessões: Sábados, às 20:00h, e domingos, às 19:00h.

Ingressos: A partir de 20 reais. www.doity.com.br/precisamos

Duração aproximada: 75 minutos.

Classificação indicativa: 16 anos.

FICHA TÉCNICA:

Nome da Peça: Precisamos matar o presidente

Texto e Direção: Davi Porto

Elenco: Davi Porto, Dominique Castro, Felippe Fonseca, Isabele Riccart e Victor Grimoni

Produção: Davi Porto e Dominique Castro

Trilha sonora: Davi Porto (Letra e Música), Emilia Cassiano (Voz), Luis Carlos Barbieri (Arranjo e Violão) e Rafael Ermento (Masterização)

Assessoria de imprensa: [email protected]

Recepção: Lucas Lino

Arte gráfica: Guilherme Rezende, Luiza Ferrari e Vinicius Lemoine

Realização: Blabonga Cia. Teatral

Diário do Rio

https://diariodorio.com/peca-precisamos-matar-o-presidente-estreia-em-marco/

Opinião dos leitores

  1. Bom, por alguns comentários acima vejo que o retorno do autor esta satisfazendo a sua intenção, nem na política, nem na vida nos cabe desejar a morte de alguém. Essa peça é sem dúvida a caída de máscara dos que se dizem da esquerda. Uma coisa é certa a lei do retorno é implacável, hoje ou amanhã, colherão o que plantares. Uma coisa é certa nenhum desses comunistas enxerga mais o que esta acontecendo no mundo inteiro, tragédias uma atrás das outras. Países a um possa da GUERRA, e porque ganância no PODER.

  2. Não poderia ter pior título na atual conjectura!!! De péssimo e muito mau gosto!!!
    Que triste, cultura do ódio pooooode!!!

  3. O que não faz a abstinência do dinheiro público, na verdade milhões estão com presidente nessa empreitada e, literalmente, já vimos essa peça com o Adélio no papel principal, faltou os financiadores

  4. Não fico preocupado se a trama tem cunho político de esquerda, de direita, de centro, de cima ou de baixo. Só posso tecer comentário, com juízo de valor, depois que assistir a trama. Não sei muito o que se trata e o desfecho. Por conhecer a índole de amigos que farão parte da trilha sonora já é uma garantia da qualidade da peça. Abraço.

  5. parabéns aos autores….com certeza retrata o desejo de milhões de brasileiros .
    Apologia quem faz É o CANALHA DO BOLSORREIA…QUE VIVE MANDADO O POVO COMPRAR ARMAS….O TEMPO TA PASSANDO E AS PROMESSAS DESSE FACISTA SAO SO BLA..BLA..BLA…

  6. Duvido criar a mesma peça "Precisamos matar os ministros do STF, especialmente o presidente"

  7. Bolsonarista é uma criatura estranha. Reclama do "politicamente correto", diz que é "mimimi" quando alguém reclama do abuso da liberdade de expressão para propagar o ódio, mas se a arte acidamente envolver, indiretamente, o atual presidente (a peça não cita o nome do dito cujo, só o cargo) é choro demais. Em 1992 Gabriel "O Pensador" lançou a música "Tô Feliz – Matei o Presidente". Em 2017 fez a segunda versão com o mesmo nome. E aí? Mataram Collor ou Temer? É muito "mimimi", ou seria "mumumu".

  8. Um espetáculo com esse nome, nos tempos atuais, é apologia ao ódio e à violência. Tô fora! Não assisto nem que me paguem.

  9. Eu fico é rindo ,isso mostra o desespero e até onde chega o mal desse povo, vem 2022 pra eu vota de novo no bozo.

  10. A direita tem todo direito de fazer uma peça teatral que Toda ESQUERDA TEM QUE MORRER, seria justo tb e caso desse errado isso colocaria a culpa na esquerda que deu início com a peça. Assim ficaria mais justo e ver a peça teatral e colocar fogo no parquinho.

  11. Quando parte da esquerda é "arte". Parabéns aos envolvidos, cada vez mais brasileiros despertam suas aspirações conservadores graças a esses parasitas.

    1. Que isso cumpanheiro? Isso é liberdade de expressão.
      A esquerda tem todo direito de destilar seu ódio e acusar os outros disso.
      Se fosse uma peça, "temos que matar um ministro da justiça", também não identificava qual, se um ministro ativo ou inativo, mas sendo o tema lançado por pessoas alinhadas a direita, amanhã teriam a PF prendendo todos e sem direito a fiança. Alguma dúvida? Se tem é só ver o que foi feito com o jornalista Eustáquio e o Dep. Federal Daniel Silveira.
      Assim tem andado o Brasil… até quando?

  12. Tranquilo!!
    Não fala qual é o presidente.
    Pode ser até o do grupo deles.
    Só não Vale falar STF.
    Da cadeia até em deputados.
    O resto pode.

    1. A cultura do ódio e a arte do terrorismo precisa mesmo sobreviver?
      Nisso tem que ser aplicada a lei de segurança nacional. Cadeia a esses desordeiros sem direito a fiança como foi arbitrado ao jornalista Eustáquio e o Dep. Daniel Silveira. Tem que ser o mesmo peso e a mesma medida na justiça.

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