Judiciário

Inquérito contra Serra é arquivado: ‘Prescrito’

A ministra Rosa Weber, durante julgamento do STF – Jorge William/Agência O Globo/01-03-2018

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira o arquivamento de um inquérito que investigava o senador José Serra (PSDB-SP). A decisão atendeu a um pedido feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que considerou que o caso está prescrito.

A investigação era baseada na delação premiada de Joesley Batista e de outros executivos da J&F, e apurava se Serra deixou de declarar à Justiça Eleitoral parte das doações recebidas para abastecer a campanha à Presidência da República de 2010.

Entretanto, Raquel Dodge afirmou que o prazo de prescrição para o crime é de seis anos, ou seja, já está esgotado. A procuradora-geral ressaltou que o crime já estava prescrito desde o pedido de abertura do inquérito, feito em agosto de 2017 pelo seu antecessor no cargo, Rodrigo Janot.

“Por evidente, não há como prosseguir com a investigação. Ante o exposto, manifesto-me pelo arquivamento do presente inquérito”, escreveu Raquel Dodge.

Na delação, Joesley disse que, a pedido de Serra, foram transferidos R$ 20 milhões à campanha. Desse total, apenas R$ 13 milhões teriam sido declarados oficialmente à Justiça Eleitoral. O restante teria sido repassado, por meio de emissão de notas pela empresa LRC Eventos e para uma empresa de pesquisa.

Na época, o senador divulgou nota para negar as acusações.

“O senador José Serra reitera que todas as suas campanhas eleitorais foram conduzidas dentro da lei, com as finanças sob responsabilidade do partido. E sem nunca oferecer nenhuma contrapartida por doações eleitorais”.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
    PANELEIROS DE PLANTÃO?
    ONDE ESTARÃO?
    PATOS EMBANDEIRADOS…
    ONDE ESTÁ A CORRUPÇÃO?

  2. E ainda tem um bocado de babacas que frequentam este blog e vem falar em Justiça. Justiça neste País de bananas só serve para uns. Aliás, e como serve.

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Diversos

Prêmio de R$ 23 milhões da Mega-Sena não retirado está prescrito, diz Caixa

O prêmio de R$ 23 milhões da Mega-Sena, sorteado em 10 de junho, cujo ganhador não apareceu até agora para retirar, está prescrito, segundo informou o gerente nacional de Loterias de Caixa, Edilson Carrogi. “O prêmio está prescrito.”

As seis dezenas sorteadas na ocasião foram: 01 – 08 – 17 – 44 – 46 – 53. A lei determina que o vencedor do concurso retire o dinheiro em até 90 dias. Em função das greves dos bancos, que terminou na última sexta-feira (11), a Caixa permitiu ao ganhador que retirasse a bolada na segunda-feira (14), mas ele não apareceu.

Segundo Carrogi, há uma norma da Caixa que prevê esta situação, mas determina que, nos casos de greve, o prêmio seja retirado imediatamente após o fim da paralisação, sem especificar o prazo. Como o ganhador dos R$ 23 milhões não apareceu, o prêmio não será mais entregue.

“Ele teria que retirar no dia útil seguinte [à greve], que foi o dia 15. Se ele se apresentasse até o final do dia 15 com o bilhete, retiraria o prêmio. Se ele aparecer agora, pela Caixa não retira. Caso eventualmente haja uma ordem judicial, aí a Caixa vai entregar”, afirmou o gerente.

Com a ausência do ganhador, os R$ 23 milhões irão para o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), programa do Ministério da Educação destinado a financiar cursos de graduação em educação superior.

Desde que a notícia de que o ganhador da Mega-Sena de R$ 23 milhões, sorteada em 10 de julho deste ano, não apareceu para retirar o prêmio, vários apostadores apareceram na lotérica Big Sorte, na praça Barão do Rio Branco, centro de Ponta Grossa (114 km de Curitiba), e tentaram retirar a bolada, conforme conta a gerente do estabelecimento, Valquiria Kubisch, 30. “Já vieram umas dez pessoas tentando se passar pelo ganhador.”

UOL

Opinião dos leitores

  1. Eu lembro que, quando foi criado a Loteria Esportiva, tinhamos que colocar o nome e endereço do jogador. Não se perdia prêmio para a CEF. Acho que se fosse obrigado a colocar o CPF, não haveria perdas para o apostador e haveria mais TRANSPARÊNCIA, sobre os ganhadores, não levantando suspeitas sobre estes jogos. Lembro que, no início, era muito comum haver mais de um ganhador dividindo o prêmio. Hoje, apesar o número de jogadores ser muito maior, poucos jogos saem para mais de uma pessoa. ESTRANHO.

  2. Alô Banco Central e Polícia Federal, em tempo de tanta busca de transparência e fim da impunidade , não ter o CPF no jogo legal parece que beneficia a alguém… Quem será? O Governo que além dos altos impostos, ainda fica com os casos perdidos? Ou a quem quer lavar dinheiro comprando jogos ganhos?

  3. Todos os jogos da CAIXA deveriam ter o CPF do apostador, alem de evitar a venda do bilhete premiado (para os politicos esquentarem dinheiro), a Receita Federal tambem controlaria quem joga fortunas nas apostas (com muitas possibilidades de ganhar e consequentemente esquentar o dinheiro), alem de como num caso deste localizar o ganhador. Fica aqui a sugestao!

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